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História Nem sei mais quem sou. - Quem é?


Escrita por: Hannabelle

Notas do Autor


Desculpe pela demora..
Estava tendo um bloqueio para fazer os próximos capítulos. 😢
Espero que gostem!!😄

Capítulo 11 - Quem é?


Fanfic / Fanfiction Nem sei mais quem sou. - Quem é?

Mesmo com todos aqueles trovões escutei passos no corredor, me encolhi entre a cama e o criado mudo, fiquei fungando e chorando baixinho. A porta abriu e o corredor estava pouco iluminado, porém o quarto estava totalmente escuro, era um homem pelo seu porte consegui distinguir com a pouca iluminação do corredor.

Ele se aproximou de mim e se abaixou ficando mais próximo e disse:

- Está tudo bem? - Aquela voz não era dele, não era o Edmund,  Quem era ele?

Não conseguia falar por causa do medo, deu outro trovão que iluminou o quarto me fazendo pular e derruba-lo no chão, ele apenas me abraçou e ficou fazendo cafuné na minha cabeça para me acalmar.

Eu não estava com medo dele, pelo contrário sentia algo diferente, algo familiar, ele tinha um cheiro tão bom, uma mistura de sabonete de rosas com terra. Eu não queria que aquilo acabasse, a cada trovão que dava ele me abraçava com mais força, eu fiquei ali até que a chuva parasse.

Senti ele me pagar no colo, depois que a chuva tinha cessado mais, me colocou na cama e deu um beijo na minha testa, andou para o outro lado da cama , abri um pouco os olhos para espiona-lo e tentar ver quem era. Ele chegou perto da janela e abriu uma parte fazendo revelar á tamanha beleza da Lua, ele a olhava atentamente até que percebeu que eu estava espiando-o, virou o rosto um pouco de lado mostrando aqueles verdes, a cor de seus olhos eram verdes, tão magnífico e perfeito, eu estava  impinotizada mas fechei os para fingir que dormir.

- Está muito frio, você pode ficar doente. - Ele fechou a janela e caminhou até a porta, mas antes de ir - Finalmente te encontrei.

Me levantei as presas e fui até o corredor se ainda o via, mas ele simplismente desapareceu. Voltei para meu quarto e me deitei, eu realmente estava mais calma.

"Quem era ele? Por que me senti tão a vontade?  Estou cansando de ter tantos por quês sem respostas".

Depois disto eu dormir tranquila, até que arrombarem minha porta.

- Desculpe-me - Era Rosalinda que estava no chão junto com os pães e frutas que estavam com um ótimo cheiro. - Atropecei - abriu um sorriso sem graça, enquanto  Estefânia brigava com ela e tentava não rir da amiga.

Esfreguei meus olhos e fui ajuda-la a se levantar, depois disto tomei um banho para ir tomar café da manhã.

- Onde estão todos? - Perguntei.

- Nosso mestre está conversando com a Princesa. - Respondeu Estefânia.

Apenas olhei, elas me ajudaram a me aprontar e sai para ir a biblioteca, comecei a lembrar do rapaz que havia entrado no meu quarto ontem, quando escutei.

- ELE ESTEVE AQUI, NÃO SEI COMO ELE ENTROU, MAS ESTEVE. - Ele estava gritando com sua irmã.

- Edmund Calma, como pode ter tanta certeza que ele esteve aqui? - perguntava calmamente.

- Eu simplismente sei.

- Edmundo você está ficando louco, até então por que ele iria entrar escondido se pode entrar como convidado.

Ele não respondeu, olhou na minha direção e disse:

- Não é muito ético escutar as conversas das pessoas.

- Não estou escutando conversa de ninguém. - Sai do canto da escada. - Bem eu não precisava já que você estava gritando- Desci o resto das escadas e segui meu caminho sem ligar para os dois.

Fui até a biblioteca pensando no que eles diziam.

"De quem será que eles falavam?" - pensei.

Cheguei a na biblioteca e estava muito curiosa para saber quem era aquele rapaz, então fui procurar respostas. Passaram horas e nada, nem um livro falava ou descrevia ele.

- Que decepção, existem vários tipos de nobres e nem um deles descreve quem eu quero - Sussurei.

Eu estava no andar de cima em uma pequena escrivania com pilhas de livros na minha frente, quando escuto a porta abrir, primeiramente penso que poderia ser Esfania e Rosalinda, mas quando olho entre os livros vejo ele.

Me assustei e no momento que levantei acabei derrubando dois livros, não queria fazer barulho, tentei pega-Los mas estavam fora do meu alcance quando eles simplismente pararam no ar. Ele olhou na minha direção e  para tentar impedi-lo de notar os livros voando sozinhos disse:

- Como achou está sala?

- Não sei.

- Quem é você? - olhei naqueles verdes que por algum motivo me traziam calma.

- Tem certeza que não sabe?

- Se eu soubesse, não perguntaria. - Ele abriu um sorriso, que era lindo.

- Bela biblioteca. É sua?

- Não!

Eu comecei a descer as escadas lentamente enquanto ele olhava em redor, enquanto eu tentava fazer os livros caírem.

- Me diga.- Fez sinal com a cabeça em direção aos livros - Por que estão flutuando?

- Ham? - " Ele havia notado?".

Os livros simplismente caíram no chão.

- Bem, estavam flutuando. - abriu um sorriso.

- Tinha percebido desde do início?

- Sim.

- Veio para cá por vontade própria?

- Acha que uma garota como eu, viria para um inferno deste?

- Bem.. - Ele me analisou dos pés á cabeça e sorriu - Não.

- Já tentou sair? - Ele começou a caminhar ate a janela.

- De todas as formas.

Saiu para a sacada e eu fui atrás.

- Tem certeza?

Ele estava em cima do para-peito da sacada.

- Você pode cair daí.

- Não se preocupe não morro tão facilmente assim.

- Não estou preocupada.

- Então por que está segurando sua saia com tanta força?

Olhei para minha mão e estava quase rasgando o vestido.

- Eu.. Não..  - Ele simplismente estava brincando lá em cima. - Como é seu Nome?

Ele me olhou e deu um sorriso de canto.

- Pode me chamar de irmão.

- Nome interessante. - Apenas sorrir do meu próprio comentário.

Ele me observou e depois simplismente pulou da sacada, havia uma cachoeira de frente para a sacada e embaixo o Rio percorria por baixo do Castelo.

Apenas corri até a beirada para ver se ainda o via, mas nem um sinal dele.

- SEU LOUCO! - Apenas gritei e por algum motivo queria chorar.

- Com quem está falando?

Me virei e o me assistustei com sua voz, acabei me desiquilibrando e quase ia caindo mas me apoiei na sacada para retomar o equilíbrio.

- Comigo mesma, não posso?

- E ainda me chama de louco.

- Mas você é.

Ele apenas não ligou para minha resposta.

- Venha.

- Para onde?

- Saberá.

- Mas...

- Cuidado com tantas perguntas, elas podem custar essa sua língua.

Apenas saiu caminhando até a porta.

- Seu grosso.

Fui atrás dele, essa minha curiosidade ainda vai me matar.

- Vai me contar aonde vamos?

Passamos pela sala do trono, depois da cozinha e saímos pelos fundos do Castelo.

- Ei.. - Ele simplismente se mantinha calado. - Realmente não vai me contar?

Senti minha cabeça doer e desmaiei.

Não sei bem o que aconteceu comigo, na verdade não lembro o motivo de ter desmaiado, era realmente estranho. Acordei com uma grande dor de cabeça, senti que estava em uma cama, me sentei e tentei acostumar meus olhos com a claridade da luz das velas espalhadas pelo local.

- Finalmente acordou. - Me assustei com sua voz, que estava mais rouca.

- O que aconteceu? - esfregue meus olhos e olhei em direção de onde a voz vinha,  me assustei pois seus olhos estavan vermelhos.

- Estou querendo descobrir.

- Inútil, pensei que soubesse de tudo. - Segurei meu pescoço para tentar achar algum marca.

- Não me provoque garota e não se preocupe não fiz nada enquanto estava inconsciente é mais divertido quando você está acordada.

Com os meus olhos acostumados com a claridade percebi que estava no quarto dele, me levantei da cama em direção a porta para ir ao "meu" quarto.

- Onde pensa que vai?

- Até aonde sei ganhei um quarto. - Não deixei ele responder, apenas sai do quarto o deixando sozinho.

"Meu" quarto estava escuro sem nenhuma vela e isso me deixava um pouco nervosa há que tinha medo de escuro, entrei e tentei achar onde ficava as velas.

- Se me lembro bem, as velas ficavam do lado da cama. - Sussurrei.

- Aqui. - Alguém estendeu a mão e me deu uma vela.

- Obrig... Ah...- meu grito foi abafado por uma mão, mãos masculina na verdade.

- Não precisa gritar, irmãzinha. - mordir sua mão e ele a retirou.

- O que está fazendo aqui?

- Fiquei preucupado com você.

- Pare de me chamar de irmãzinha, eu não tenho irmão.

- Quem te deu essa afirmação?

Senti ele se distanciar de mim e abrir a janela, a lua iluminou o quarto.

- Eu sei que tem medo do escuro.

- Eu não... - Ele fechou a janela e eu gritei dizendo para abri-la novamente.- Como você sabe?

- Apenas sei, agora Boa noite. - Ele ele veio até mim, pegou minha mão e depositou um beijo. - Pense bem em tudo e pense mais  ainda se quer ficar aqui mesmo, sua saída está na sua frente.

Ele foi até a janela e pulou, fui até lá e quando olhei para baixo ele simplismente tinha desaparecido. Olhei para a cachoeira um pouco distante da janela do quarto e fiquei admirando como estava linda com o reflexo da lua.

Talvez minha única saída seja essa, dei um Sorriso de canto e olhei para minha mão.

- Quem é Você? Por que sinto que te conheço? Por que me chama de irmã?

Deixei a janela aberta e me deitei na cama, dormir observando a lua.


Notas Finais


Quem será esse cara???
😉😉
Espero que tenham gostado!!❤❤


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