Quando acordei Black não estava mais do meu lado, me levantei com dificuldade e relembrei tudo o que aconteceu ontem.
" Eu tenho um irmão, um irmão gêmeo. Mas ele me odeia, com todas suas forças ele me odeia, mas não me vou dar por vencida, ele é a única pessoa que me resta de família, eu vou encina-lo a amar novamente".
Comecei a explorar um pouco a casa, minhas pernas ainda doíam por causa da queda, mas me apoiva mas nas paredes para tentar sustentar meu próprio corpo, encontrei um banheiro, havia uma brejeira cheia de água, retirei a blusa e percebi que estava com alguns curativos na barriga.
" Ele cuidou de mim? Talvez, mesmo que ele diga que me odeia, se preocupe comigo".
Dei um sorriso largo e sussurei:
- Meu caro irmão eu vou... - Fui interrompida quando a porta do banheiro foi aberta e uma figura com o corpo escultural apareceu. - O que ... AHHHHH SAÍA DAQUI- Peguei um pequena bacia e joguei nele.
Ele foi muito rápido, desviou da bacia e veio até mim, segurando meus braços acima da cabeça, ele apertou meu corpo contra o dele que estava completamente nu. Aquilo deu arrepios.
- Me solte. - Ordenei.
Ele deu um largo sorriso e disse.
- Não. - Me pegou no colo e entrou na banheira me colocando junto com ele. - Agora fique quieta, se não eu te inforco.
- Você é meu irmão, por que faz isso?
- Agora acredita que somos irmãos?
- Eu vi.
- Que bom.
- Você sofreu tudo aquilo.
- Na verdade, você só viu uma pequena parte do que realmente eu vivi. - Ele deu um sorriso de canto e jogou água na minha cabeça, estava fria.
Eu estava com muita vergonha, nem um homem havia me visto nua, e eu nunca havia visto um homem nu. Aquilo era constrangedor, eu estava realmente vermelha apesar de ser negra.
- Irmãzinha, eu trouxe umas roupas para você e algo que vai gostar. - Deu um sorriso brincalhão.
- O que trouxe? - Eu adorava presentes, amesmo ele tendo feito aquilo ontem, eu por algum motivo queria confiar nele e conhecer meu irmão. - É um presente?
- Não irei contar. - Disse molhando agora sua própria cabeça.
Eu estava sentada em cima de suas coxas e algo me cutucar em baixo.
- Tem algo me cutucando. - Questionei.
- É melhor você não saber.
- Por que? - Eu realmente sou muito curosa. Cutuquei seu braço e ele me olhou. - Por que você me beijou?
- Não gostou?
- Esse nao é o caso. - Eu estava de lado para ele, me virei e fiquei de frente, centimetros longe de sua boca que realmente estava muito sedutora, com aquele pequeno sorriso no canto. - Nós somos irmãos, isso é errado.
- Pouco me importo. - Em um movimento rápido ele beijou e eu sedi? Ele afastou a cabeça e gargalhou. - Pelo que vejo você também gostou.
- Eu não ...
- Vamos. - Ele me pegou no colo e me levou toda molhanda para o quarto, me jogou na cama sem nenhum cuidado e por alguns meros segundo olhou para mim. - Tome. - Me jogou um vestido do jeito que eu gostava, do jeito cigano, cheios de babados, com um lindo decote nas costas e de cores vermelho e preto.
- Ele é lindo. - Elogiei o vestido. - Você disse que tinha também algo para me dar, o que era?
- Isto. - Ele retirou uma boneca de porcelana tão delicada, seu rosto era branquinho e frágil, suas roupas feitas a mão de cores rosa e branco com laçinhos na ponta do vestido e de mangas, ela também tinha um chapeuzinho que cobria um pouco seu rosto, o chapéu era feito de pano da mesma cor que o vestido, um laçinho na parte de trás e seus cabelos eram lindos castanhos claros e grandes que chegavam até ao joelho.
- Obrigada, ela é linda, mas é familiar. Por quê?
- Você faz muitos porquês, não acha?
- Não, por quê?
- Se eu te responder, vai ficar calada?
- Vou. - dou um sorriso sastifeita.
- Essa boneca pertenceu a nossa avó, foi a única coisa que eu salvei do incêndio.
Lágrimas brotaram e eu lembrei da boneca que vivia no baú de minha mãe, era essa a boneca que eu mais queria quando tinha quatro anos.
- Essa boneca era da mamãe. - Disse entre os soluços.
- É sim. - Disse com um sorriso no cantinho da boca.
Eu saltei da cama e fui até Ele.
- Você sorriu? - Disse dando um sorriso largo.
- Não.
- Vamos lá, admita.
- Eu não sorri.
- Sorriu sim, deixe de mentir. - Disse pegando um travesseiro e arremedando nele, eu comecei a rir e cai em cima da cama.
Quando sei dei por, ele já estava em cima de mim, eu ainda não havia colocado o vestido, ele por contrário estava de calças e mostrando seu tórax e músculos definidos.
" Meu irmão realmente é lindo e ... Peraí no que eu estou pensando. Somos irmãos e ainda por cima gêmeos, eu apenas acho ele lindo, nao é nada de mais, porém pensar em outras coisas em relação a ele é um erro ou talvez não."
- Saia de cima de mim. - Pedi.
Ele se aproximou do meu rosto e simplismente me beijou e eu estava correspondendo.
" O que eu estou fazendo? Ele é ... é... é... isso é bom, eu não sinto tanto mais medo, ele pode até ser assustador, mas ao mesmo tempo é confortante".
Nos separamos por falta de ar e ele brincou com os meus cabeLos que estavam soltos e os levou até seu rosto e os cheirou.
- Nunca diga algo que você quer que aconteça, como por exemplo esse beijo.
- Saia de cima de mim. - Disse o empurrando com toda minha força, o fazendo finalmente se levantar.
- Eu só estou deixando esse momento para a noite, agora eu tenho um compromisso, vamos se arrume, você vai comigo.
- Por que mesmo?
- Porque eu quero, e não vou deixar você aqui.
- Tem medo deu fugir?
- Mesmo que queira não vai conseguir, mas não impedi exatamente pessoas entrarem aqui.
Não entendi muito bem o que ele quis dizer, eu apenas me vestir, tomamos café e depois saímos.
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