Como assim era filha de um anjo? E ainda para piorar minha vida, sou filha de anjo expulso dos céus, se a igrejá se quer descobrir ou desconfiar disto eles iram me caçar e me enforcar, acusando-me de bruxaria.
Mamãe onde a senhora estava com a cabeça para ter filhos com Ele? Talvez isso explique esses acontecimentos e tudo que acontece ao meu redor.
Os dias foram se passando até que sai do hospital, Benedict estava na porta me esperando com várias sacolas.
- O que tem nessas sacolas?
- Alguns vestidos.
- São para Você? - Comecei a rir e cruzei os braços.
- Rá, rá, rá, não, são para você.
- Para mim? - peguei uma das sacolas para dar uma espiadinha, ele tinha um bom gosto para cores e estilos. - Eles são lindos, mas se eu chegar com essas roupas, meu irmão irá querer lhe arrancar a cabeça.
- Na verdade, você passará a morar comigo, seu irmão nunca se importou e nao sera agora que irá.
- Nós somos a única familia um do outro.
- Por causa dele você estava aqui.- apontou para o Hospital.
- Eu irei mudar meu irmão, tenho esperança que irei.
- Se acredita nisto, então eu lhe levo até a casa dele.
Entramos em uma carruagem e ele me levou até a casa do meu irmão, quando ela parou apenas agradeçi e desci, mas antes de entrar na casa Benedict segurou meu braço e disse:
- Se precisar de mim basta gritar meu nome e dizer do que precisa. - Eu apenas concordei com a cabeça e entrei na casa.
Antes de fechar a porta, fiquei olhando a carruagem se afastar, talvez fosse a última vez que o visse.
Depois que passei pelo corredor de entrada e abri a porta que dá ligação a sala principal para convidados, fiquei em choque, não conseguia me mover, meu estômago estava de cabeça para baixo, meus olhos cheios de lágrimas, me curvei para frente e comecei a vomitar tudo que havia comido só no café da manhã.
Meu irmão estava sentado em uma poltrona, segurando uma taça, sem camisa, seus olhos estavam vermelhos e havia um rosto como o de cobra, havia marcas pelo seu corpo, estava esbojando um sorriso sarcástico que mostrava seus dentes brancos e suas presas enormes, ao seu redor havia rosas, provavelmente do Jardim que ficava logo a frente, a porta que dá passagem ao lindo Jardim que meu irmão tanto observava cheios de rosas brancos estava aperta, mas o ar de rosas que sempre inundava aquela sala não havia mais apenas....
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