História Nem sei mais quem sou. - Meu monstro.

Tentei gritar, tentei correr, tentei me agir mas pelo contrário meu corpo não respondia nada, corpos jogados por todos os lados, sangue pintavam as paredes que antes eram brancas, cabeças arrancadas, corpos escartejados fazia-se presentes assim com as flores que entravam pela porta aberta misturando seu cheiro com esse odor.

Eu queria vomitar, mas o que? Não havia feito nenhuma refeição durante aquela manhã, mas mesmo que tivesse não iria conseguir mover meu corpo que estava mobilizado. Ele se levantou e veio até mim.

- Quanto tempo irmãzinha.

- Por que fez isso? - Disse chorando, o medo estava tomando conta de mim.

- A culpa é sua, por ter me provocado.

Finamente retomei o controle do meu corpo e deu-lhe um tapa.

- Você não deve agir assim..- fiz uma pausa por causa do choro. - Eu acredito que não é um monstro, que apesar de se comporta e agir assim, apenas precise de mim para lhe mudar.

- Ótima idéia.

Não consegui responder ele simplismente me agarrou e me empresou na parede me beijando, meu corpo não lutava contra, sua boca suja por sangue agora se misturava com minha saliva, ele me ergueu e meu corpo se moveu só? Isso mesmo ele estava controlando meu corpo, não sei  como Mas está, aquilo não poderia ocorrer éramos irmão.

Ele me deitou em uma cama com toda brutalidade me fazendo bater com a cabeça na parede, o que fez o cortar, ele subiu em cima de mim e lambeu meu sangue.

- Deveria imaginar que esse seria o gosto dele.

Não consegui protestar ja que sua boca estava grudada na minha, eu inutilmente tentava afasta- lo com os poucos movimentos que conseguia fazer, ele começou a desabotoar meu vestido e retirava as peças lentamente, seus beijos chegaram até meu pescoço onde o mordeu com força o fazendo sangrar.

- Ele assim, é melhor. - Ele disse dando um sorriso de canto.

- Do... - Ele me calou com sua boca.

Ele rasgou o resto do meu vestido me fazendo gritar, se afastou de mim e me olhou como se fosse me devorar, aquilo realmente estava assustando.

- Por favor irmão, pare. - Ele agarrou meus braços acima de minha cabeça com uma mão e a outra começou a arranhar a lateral do meu corpo. - Isso está doendo, por favor pare. - Eu já estava chorando e desesperada, os arranhões eram profundos agora estavam sangrando em grande quantidade, meu corpo ardia e eu sentia meu corpo reagir como se estivesse fechando as feridas deixadas.

Olhei para o lado e fechei meus olhos, acreditando que ele não iria me machucar mais, que não iria fazer isto, abri novamente meus olhos e o olhei, não podia ser meu irmão, não aquele, o medo, o desespero, o pavor tomou meu corpo.

Tentei gritar mais ele me amordarçou e me ameaçou:

- Se você gritar, sua garganta não irá mais ficar no mesmo lugar, irmãzinha.