História Nem sei mais quem sou. - Medo

Quando vi aquela cena, fiquei aterrorizada, queria fugir o mais rápido possível, mas para todos os lados que eu observava não encontrava nem uma saída, o que estava me deixando desesperada.

Ele foi chamando uma atrás da outra e repetindo o que fez com a primeira.

Quando finalmente achei uma abertura para escapar minha vez havia chegado. Tinha que sair dali de alguma forma, mas havia tantos guardas, um deles veio ao meu lado e disse:

- Meu senhor,  trago uma cigana com habilidades jamais vistas.

- Está é a mulher que estive procuranfo ? - perguntou o Príncipe, mas nao foi direcionada ao guarda e sim pafa mim, ele me olhava e analisava, levantou uma sobrancelha e deu um sorriso de canto aterrorizante mostrando suas presas. - Pensei que fosse mais bonita. - chutou os corpos das mulheres que estavam nos seus pés. - Me divirta bruxa.

Sua arrogância me enojava e mesmo estando com medo, decidi enfrenta-lo poderia ser minha única chance ou minha morte. 

- Quem é você para me chamar de bruxa, monstro? - A expressão dele primeiramente foi de espanto, mas depois passou a ter um sorriso como se estivesse se divertindo.

- Tenha cuidado, sua teimosia pode causar sua morte. - Começou a sorrir, nao era uma risada qualquer, era assustadora que arrepidou ate o ultimo fio de cabelo, tao alta que ecoava pela sala que me fezeram dar dois passos para trás. Mas não deixei me abala, agora que comecei irei terminar.

Coloquei um sorriso malicioso no rosto e disse: 

- E como você quer que eu lhe divirta? - me aproximei um pouco dele.

- Me mostre o que sabe fazer. 

Olhei para trás e vir ás cinco mulheres que estavam atrás de mim, às que sobraram de vinte e decidi lhe propor - Eu demonstro o que sei fazer, se liberta essas mulheres..

Ele franziu a testa, mas depois voltou a ter a expressão de antes e disse:

- Acho que você está precisando de uma motivação.

Fez um sinal com a mão para um dos guardas que estava ao seu lado, ele foi até a mulher de cabelos castanhos, saco sua espada e rasgou o pescoço dela. Eu gritei e ele disse:

- Se não me enfrenge irei matar todas na sua frente e saiba que a culpa foi sua, por tentar me enfrentar.

Aquelas palavras martelaram na minha cabeça. A culpa realmente seria minha, olhei para ele com nojo e uma fúria subia pelo meu corpo, me fazendo estremecer, como ele podia ser tão frio e amargo. Senti a mesma sensação de quando ficava com raiva, meu corpo queimava e eu sentia o chão que estava úmido evaporar, ele sorriu, sastifeito pelo que estava demonstrando, senti uma bancada forte em minha nuca, mesmo com a dor suportável consegui me meter em pé e dar uma última olhada para as mulheres que estavam vivas.

Pensei sinceramente que ele ia solta-las, enquanto um dos guardas me emburrava para fora da sala, antes de sair da sala me virei para ver o que iria acontecer e aquele homem desprezível arranco á cabeça uma por uma.

- NÃO,  VOCÊ DISSE QUE IRIA SOLTA-LAS SEU MONSTRO. - Gritei e as portas foram fechadas.

O guarda saiu me arrastando pelos corredorres ate chegarmos à um quarto sem janelas, apenas com a porta. O guarda me jogou no chão e disse:

- Fique aqui cigana, que nosso Mestre logo estará aqui para lhe mostrar o verdadeiro sentimento de desespero. - Ele sorriu.

Quando ele saiu, corri até a porta gritando por socorro. Estava desespareda, o que ele iria fazer comigo? Me matar? Me estrupar? Me tortura? Essas perguntas ficaram circulando na minha mente, comecei a chorar de medo, me dei por vencida a bancada que havia recebido antes, que agora estava pulsando e junto a dor terrível, me ajoelhei no canto escuro perto da porta e fechei meus olhos.