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História Nem sei mais quem sou. - Agradando?


Escrita por: Hannabelle

Notas do Autor


Desculpe gente por demorar a postar.
Estou meio que tendo um bloqueio e consigo criar esses tempos quando estou quase dormindo 😂😂😂 obrigado por lerem.

Capítulo 9 - Agradando?


Fanfic / Fanfiction Nem sei mais quem sou. - Agradando?

Me espantei com partidas leves na porta. "Acho que acabei cochilando na banheira", olhei para minhas mãos que estavam engilhadas. 

- Senhora, o Mestre está perguntando se você está bem? Já se passaram três horas.

 - O quê? Quanto tempo eu fiquei aqui?- perguntei espantada. 

 - Três horas, senhora. - Eu já irei sair. Ela entrou dentro do banheiro, me deu uma toalha e saiu. A toalha era Branca, com bordados dourados e cheirava a hortelã. Era bom o cheiro, acabei me lembrando dele, balance minha cabeça para retirar aqueles pensamentos. Sai de dentro do banheiro e havia duas empregadas me esperando, uma alta, cabelos pretos e olhos verdes com um vestido branco de rendas e a outra um pouco mais baixa, dos cabelos loiros que segurava um espartilho que achei desnecessário, ja que minha cintura era bem fina. Fiz uma pequena confusão por causa do espartilho, ele apertava muito e elas não queriam me ver respirando, irritada peguei o espartilho e lancei pela janela, convencendo-às de que nao iria vestir nem um espartilho. Me ajudaram a colocar o vestido e a pentear meus cabelos.

 - A senhora esta linda. - disse a empregada mais baixa. 

- Não precisa me chamar de senhora, eu tenho nome e essas formalides comigo não é necessário. - disse um pouco ignorante.

 - Mais a senhora nao é noiva do ... 

Não deixei ela completar a frase, apenas gritei:

 - NÃO, NÃO É NÃO. NUNCA DESISTIREI DE SAIR DESTA PRISÃO, ELE NÃO SABE COM QUEM ESTÁ MEXENDO. -

 Então me mostre. - Era ele, encostado na porta com uma roupa diferente que eu havia visto à três horas atrás. Estava com uma camisa branca de mangas aperta até seu tórax, uma calça preta froxa sustentada por um sinto e calçava botas de couro.

 - Senhor. - disse as duas empregadas se curvando.

 - Venha quero lhe mostrar algo. - Não. - Prefere ficar no meu quarto? 

- Para onde vai me levar? Para o calabouço novamente? - Disse sarcasticamente, dando um sorriso de canto. 

- Se prefere ir para lá, mando os guardas lhe escoltarem até lá. Pelo menos assim você tenta fugir. Ele saiu e as empregadas ficaram me olhando. A mais baixa disse:

 - Como a senhora consegui? 

 - Shiiii - disse a mais alta.

 - Consigo o que?

 - Calma Ester, ela não é como eles. - Não sabemos. - Disse Ester.

 - Podem se apresentar para mim? - perguntei.

 - Claro. - Disse a mais baixa com um sorriso no rosto. - Meu nome é Rosalinda. - Fez uma pequena referência e eu fiz mesmo. 

- O meu é Estefânia. - Repetiu o mesmo ato da Rosalinda.

 - Me chamo Angelina, mais podem me chamar de Angel. 

- Bem - olhei para ela e sabia que iria me chamar de senhora, mas me enganei. - Angel, acho melhor ir com ele. Nunca vi ele de bom humor, então melhor não mudar. 

- E ele sabe o que significa essa palavra? - Dei um risadinha.

 - Por favor, ele pode ficar com raiva. Não entendi muito bem o motivo delas estarem me pedindo para ir junto com ele, mais decidi ir. Não queria ficar infurnada dentro daquele quarto, muito menos atrapalhar as moças. Quando sai do quarto ele estava encostado na parede conversando com a irmã dele. Ao me aproximar ela me lançou um olhar maligno e saiu, deixando-Me sozinha com ele.

 - O que ela tem? - Perguntei.

 - Nada demais. Ela só é muito mimada. - me olhou e se desencostou da parede, aproximando de mim. - Que bom que decidiu me ouvir.

 - Na verdade só estou entediada. É não Quero ficar naquele quarto. Prefiro um lugar que tenha uma janela, na qual eu possa pular. Ele soltou uma gargalhada horripilante que fez arrepiar inteira. 

- Como você é ingênua. Gosto disso, deixa tudo mais interessante. Mas venha quero lhe mostrar algo. Ele saiu e eu o acompanhei sem falar nada, descemos as escadas, que levava a um grande salão de baile. Entramos em uma sala de jantar que dava para fazer uma casa de cinco compartimentos e por fim paramos em uma porta no fim do corredor. Ele abriu a porta e me deu passagem para entrar.

 - Mas onde eu ... - As palavras foram arrancadas da minha boca. Eu estava na mIor blibioteca do mundo, era enorme, com tantos e tantos livros.

A blibioteca tinha a estrutura espiral era dívida em duas partes, uma escada com formato espiral que levava ao compartimento de cima era feito de ouro, as prateleiras tanto em cima como em baixo estavam cheias de livros, havia uma mesinha na parte de baixo com duas cadeiras brancas de ferro,na frente na parede uma laleira com um tapete felpudo, cor vinho com desenhos de ursos, talhados a mão com fios prateados, uma poltrona grande e preta do lado esquerdo do tapete, outra poltrona um pouco menor que a anterior azul. Olhei para cima e percebi que havia uma escrivania feita de madeira Branca com detalhes de espinhos e um brasão, provavelmente da família dele, olhei para o teto que havia um lustre feito de cristais brilhantes e algumas velas acessa, uma janela de vidro e madeira perto da escada que levava a uma sacada.

 - Pode ficar aqui se quiser. Balacei a cabeça em negação. - Não gosta de ler?

 - Na verdade gosto e de escrever. Mais não sei o que tem aqui, pode ser maravilhoso cada história que esses livros devem conter. Mais não irei me deixar enganar.

 - Enganar? - ele levantou uma sombracelha. 

- Você esta tentando me agradar. E isso não irá mudar o fato que estou sendo feita prisioneira. 

 - Por um lado está certa, quero sim lhe agradar,e tirar o tédio que como você mesma mencionou mais cedo com as empregadas.- Como ele poderia ter ouvido aquilo, estava muito longe do quarto conversando com a irmã dele. "Talvez em um desses livros posso encontrar algo a respeito dessa família", pensei. 

- Estava escutando atrás das portas? Pensei que Príncipes não fizessem isto. - Andei em direção à laleira e toquei no pequeno desenho de anjos talhados nas pedras.

 - Tecnicamente a porta estava aberta. E você fala muito alto, não tinha como não ouvir.

 - Esta me chamando de escandalosa? 

- Estou apenas vendo alguns fatos.

 - É mesmo? - olhei para ele dei uma pequena risasinha. - Eu sou escandalosa, chata, arrogante, indelicada, sem paciência, mal educada, intipatica e irrito as pessoas rápido. - Toda essa descrição estava errado, uma parte pelo menos. 

- Tudo pode ser consertado com o tempo. 

- Me deixa ir embora. Você não precisa de mim. - implorei novamente, mesmo sabendo a resposta que iria me dar. 

- Como já disse - ele pareceu irritado e levantou a voz - E não quero mais voltar a repetir que você que é minha. 

 - Eu não sou propriedade de ninguém.

 - Pois acustumesse a ser.

 - Eu nunca, serei sua. Nem que me obrigue, vou lutar por mim, pela minha vida e minha liberdade, eu irei com certeza fugir daqui.

 - Não irei precisar fazer muita coisa, você vai acabar sendo por completo minha por vontade própria. "Como ele conseguia ser tao convencido?", perguntei a mim mesma nos pensamentos. - Mandarei uma empregada para você não se matar ao pular aquela janela. 

 Andei até a janela e á abri, um vento frio tomou meu corpo. Andei até o parapeito da sacada e vi que era realmente muito alto, o castelo era construído em uma montanha e havia um rio em baixo. Engoli seco, "não quero morrer mas se não houvesse outra opção, essa não seria a pior" pensei. 

- Vou chamar Rosalinda e Estefânia, para lhe fazer companhia.

 - Não precisa se preocupar, se eu estiver acompanhada ou não. - disse ironicamente. 

- Claro que não me importo, só quero me certificar que estará - ele parou e pensou, colocando a mão queixo. - Segura. Comecei a rir e disse: 

 - Aqui? Segura? - Coloquei a mão na barriga. - O mais seguro é longe daqui. Até um ninho de cobras é melhor. Ele suspirou e não ligou para meu comentário.

 - Irei chama-las. Fique aqui, quietinha e não faça besteiras até eu voltar. 

- Você não manda em mim. Ele me deixou sozinha por apenas míseros cinco minutos, voltando com elas. 

- Fiquem com ela, até eu acabar com minhas negociações e vir pega-la. 

- Negociações ou destruições? Rosalinda arregalou os olhos e me fitou.

 - Entenderam? - ele deu a ordem. 

 - Sim, mestre. - disse as duas ao mesmo tempo.

Ele saiu, deixando apenas nos três naquela enorme e linda blibioteca.

 - Acho que é a primeira mulher. - Rosalinda balançou a cabeça. - A primeira pessoa a falar com ele deste jeito. 

- Assim como?

 - Você ainda não entendeu? Você enfrenta ele sem medo. - disse Estefânia.

 - A irmã dele não fala assim com ele?

 - Não. - Disse as duas juntas. Me sentei no tapete e elas ficaram em pé me olhando.

 Gostei mais de Rosalinda que era mais legal, enquanto Estefânia era mais emburrada ou não gostava de mim. Mas pelo menos tinha alguém para conversa, mas ainda estava alerta elas poderiam muito bem ser apenas fantoches dele, para tentar me manipular ou saber as coisa de mim.



Notas Finais


Espero que tenham gostado..
Ate semana que vem novamente.
😍😘😘


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