História Nem sei mais quem sou. - Encontro

Acordei e estava em uma cela com outras garotas que aparentavam ter minha idade e  outras com um pouco mais velha. Eram todas lindas, e vendo o tipo de seus vestimento de algumas pareciam ser da nobreza.

Lembrei do havia acontecido antes e de como fui parar naquele lugar.

Três meses atrás...

Logo após a morte da minha família, comecei a vagar pelo mundo, como eu não tinha para onde ir. Durmia nas ruas dos vilarejos e cidades por onde passava.

Toda vez que eu dormia, naquele frio e sem nada para comer me lembrava da minha família que era composta por tantas mulheres lindas, homens românticos e crianças cheia de  energia. E sempre vou lembrar de minha mãe, uma mulher linda com cabelos pretos, olhos castanhos e morena, sempre esteve comigo e me ajudando. Quando caia no sono sempre tinha pesadelos o que me faziam gritar. E sempre acordava com todos do lugar estavam gritando, as ruas estavam tremendo e as algumas casas estavam em chamas. Mas depois que eu me acalmava tudo voltava ao normal.

Foi então que percebi depois de acontecer várias e várias vezes percebi que há causa de todo esse terremoto era eu. Desde de criança eu faço essas coisas, quando chorava muito alta ou ficava brava as coisas ao meu redor se quebravam. 

Começou a se espelhar que uma garota aparentando ter 16 anos, cabelos cacheados e baixa estava vagando por várias vilas e cidades trazendo pragas e maldições onde passava. Acabei sendo considerada uma bruxa e chamando atenção de um principe louco, que matava as pessoas por diversão. Fui envestigar quem era ele e me arrempedi profundamente, ele entrava em guerra com qualquer vila ou cidade e sempre saia vitorioso. Era famoso por colocar as cabeças dos guerreiros em estacas na frente de seu castelo. 

Ele começou a me procurar, mas sempre consegui ficar um passo na frente dele até esse dia.

Ele estava capturando moças de todas as idades e ver se alguma delas poderiam ser eu ou ter a mesma "maldiçao".

Fui arrancada dos meus pensamentos quando escutei um estrondo na porta onde eu estava encostada e as mulheres da sela gritando.

- Levem essas daqui - disse o guarda para outro.

Três deles entraram e saíram puxando as mulheres daquele lugar imundo e escuro. Quando meus olhos viram a claridade da fogo, começaram à arder. Quando um deles chegou perto de mim, me levantei e cai novamente, havia esquecido que tinha sido ferida. 

Mas o homem nem importou me levantou do mesmo jeito e me acorrento, me obrigando a levantar e suportar a dor que sentia. Uma das mulheres reparou o meu machucado e disse:

- Não está vendo que ela está machucada, mal consegue andar direito. Liberte ela e a nós eu imploro.

Os homens começaram a rir e a nos empurraran por aqueles corredores de pedra, subimos  escada e que me fez chorar de tanta dor que sentia. Passamos pelos cômodos daquele castelo tenebroso e as mulheres, principalmente as que pareciam ser da nobreza estavam começando a se desesperam.

Uma delas não aguentou e  começou a gritar e tentou fugir, que acabou sendo acertada com toda força na cabeça por um tipo escudo, de um dos homens que nos escoltava.

Olhei para cada canto tentando encontrar um saída, uma brecha qualquer suficiente para escapar. Mas não obteve sucesso. 

Quase todos os corredos eram vazios, sem quadros ou mobílias, eram apenas pedras, alguns dos corredores por onde passávamos haviam arranhões, o que me fez ficar com mais medo, quando chegamos em uma sala enorme com um trono e um homem que aparentava ter 37 anos, porém lindo e assustador.  

Ele fez um sinal para que um dos guardas, saiu nós arrastando pelas correntes, ferindo nossos pulsos.  Ao chegarmos perto do trono, um dos guardas pegou a uma moça loira, magra e lindíssima e a levou até aquele ele, que havia ficado de pé. Segurou no pescoço da moça e mordeu arranco a garganta dela fora. Aquilo me vez vomitar tudo o que eu não tinha em meu estômago .