Acordei com a porta abrindo, me encoli no canto e prendi minha respiração para que ele não me nota-se. Ele entrou no quarto e tirou a manta e começou a abrir a camisa, com a pouca claridade da vela conseguir vê um sua aparência, ele era muito branco, alto, cabelos escuros, tinha um corpo forte sem feridas ou arranhões para um guerreiro, ele virou e ficou olhando para a vela que ficava perto de uma cama enorme, mesmo estando escuro eu vi seus olhos eram um azul intenso e profundos com uma tristeza neles que eu nao conseguia descrever.
Ele parou de olhar a para a vela e olhou diretamente para mim. Eu sabia que ele havia me encontrado.
- Não perca seu tempo se escondendo de mim é inútil.
- Não estou me escondendo - me levantei e ajeitei meu vestido.
- Venha aqui. - fez um sinal com dedo para me aproximar.
- E se eu não for? Vai me matar como fez com as outras?
- Eu não havia prometido nada a você, sobre poupar á vida delas. - ele olhou para o lado e franziu a testa - O sangue delas era horrível.
Queria ter ficado calada, sabia que ia me arrepender profundamente de perguntar, mas minha curiosidade falou mais alto.
- O que é você?
Ele me olhou com aqueles azuis intensos e sorriu de canto.
- O que eu sou? Um monstro como você mesma diz? - começou a se aproximar - Eu minha cara, sou um Príncipe, mas não qualquer Príncipe. Sou o Príncipe das Trevas, herdeiro das sombras e um dos maiores bruxos já visto por todo esse século.
Fiquei confusa e comecei a tentar encaixar os fatos, ele se alimentava de sangue. Ele se aproximou tanto de mim que senti sua fraca respiração e tentei afasta-lo, mas ao toca-lo senti sua pele fria, como se estivesse morto.
Mesmo com a pouca distância que nós separava eu o enfrentei.
- O que exatamente quer de mim? - levantei uma sombracelha.
- Boa pergunta, mais para ser direto, eu quero você.
- Como assim?
- Eu procuro poder, algo que você têm demais.
- Ou seja?
- Você se tornará minha propriedade.
- Acha que eu sou um objeto para ser usada? - Ele me fez esquecer até do medo que estava sentindo dele, pelo simples fato de achar que pode fazer tudo um objeto sem significado. - Acha mesmo que vou me entregar para você? Um monstro como você deveria estar morto. - Levantei a mão para lhe dar um tapa mais não obtive sucesso, ele era muito mais forte que eu.
Ele começou a gargalhar e disse:
- Você é corajosa, o que me deixou ainda mais interessado em você. Tudo muito fácil e chato. E mesmo que não queira ser minha, irá ser, pois quem manda sou eu.
Ele me beijou com tanta força, tentei recuar e me afastar mas ele tentou continuar o beijo e acabei batendo minha cabeça na parede, ele me agarrou e me levantou ainda com aquela boca imunda na minha e eu o arranhei mas parece que nem lhe encomodou. E me jogou a cama, tentei sair e correr, mais ele foi mais rápido, me segurou e me amarrou na cama, subindo em cima de mim. Eu sabia que iria acontecer se não escapasse dali.
Ele começou a beijar, cheira e lamber meu pescoço, quando senti pressas penetrando meu pescoço eu gritei e dor, pedi para que parasse mas ele aprofundou mais os dentes. Ele se sentou em cima de mim e com olhos fechados disse:
- Seu sangue é diferente, ele é doce e viciante.
Ele foi para o outro lado do meu pescoço e mordeu e eu comecei a gritar e sem sucesso tentavá me desamarar.
O que vai acontecer comigo?
Ele vai me matar deste jeito.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.