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História Nem sei mais quem sou. - Conhecendo


Escrita por: Hannabelle

Notas do Autor


Desculpe meus erros de ortografias.
E também por passar tanto tempo sem postar.
Mais esse capítulo é para compensar o tempo perdido.

Capítulo 6 - Conhecendo


Fanfic / Fanfiction Nem sei mais quem sou. - Conhecendo

Olhei para todo o salão de jantar e observei cada canto, perto da mesa havia uma laleira feita de pedras, na mesma parede cabeças de animais empalhados, do outro lado da sala havia um quadro pintado dele com uma moça de cabelos castanhos, olhos azuis que se parecia muito com ele.

- Venha até mim. - Eu o obedeci e fiquei na frente dele - Você está linda.

- Obrigado, você até que está... - Levantei uma sombracelha e lembrei do sangue de todas as moças inocentes que ele havia matado em sua camisa branca, horas atras - Está limpo.

- Não sou conhecido por ter paciência, então não me faça esperar muito. - Ele se levantou e ergueu meu rosto e me fez olhar naqueles azuis intensos. - Me arrumei especialmente para você, agora me obedeça sem questionamentos, se sente. - Ele puchou a cadeira para mim - Vamos jantar.

- Contanto que eu não seja seu jantar. - sussurrei.

Me sentei e olhei para a mesa a qual tinha um porco assado com uma maçã na boca, pães, frutas e duas jarras de vinho.

Minha barriga roncou, fazia mais mais de um dia que não me alimentava.

- Pode comer.

- Não estou com fome. - Menti.

- Não é isso que sua barriga diz.

Tentei mudar de assunto.

- Aquela moça que está no quadro ao seu lado, quem é?

- Está interessada na minha vida pessoal? - Ele começou a rir.

- Na verdade não, só estou curiosa. - disse dando de ombros.

- Tenha cuidado com sua curiosidade ela pode ser bem perigosa.

- Irá me responder ou não? - perguntei levantando uma sobrancelha. 

Ele riu e respondeu. 

- Ela é minha irmã mais nova, ela está... - Eu o intetrompi.

- Provalviomente morta, do jeito que você é amargo e frio.

Ele ficou serio por alguns seguntos, mas logo voltou a dar aqueles sorrisos malignos que me davam arrepios na espinha.

- Na verdade ela está bem viva, só não está presente neste momento. 

- E onde ela está?

- Coletando informações. - Ele pegou a taça de prata e  tomou um gole da bebida, e continuou - Nós dois somos bem parecidos.

Levantei uma sobrancelha e minha curiosidade falou mais alto.

- Ela é como você? - Engoli seco.

- Não. - Tomou outro gole.

Fico me perguntado como ela aguenta esse monstro ou será que ela é obrigada? Queria perguntar, mas temia sua resposta.

- Não vai comer mesmo? Não há nada estragado.

- Nada além de você, não é mesmo?

- BASTA. - Gritou e bateu com na mesa que despencou, causando um barulho enorme - Tentei ser bonzinho com você, mas voce é muito irritante.

- Queria saber quanto tempo iria manter essa posse de homem calmo. - Falei rindo.

- Você realmente está conseguindo me tirar do sério. -  Levantou-se e se aproximou de mim.

- Se acalme, pensei que gostava de brincar um pouco.

Ele parou e voltou para onde está sentado. Peguei uma maçã e dei uma mordida enorme, para mostra-lo que eu estava apenas brincando. Com o decorrer da noite, comecei a fazer algumas perguntas, enquanto ele me observa, respondendo algumas e bebendo seu vinho eu acho.

- O que é isso que está bebendo? - Eu iria me arrepender de ter perguntado.

- Quer experimentar? - Deu um sorriso de canto.

Ele estendeu a mão com a taça me entregando, peguei e observei o liquido escuro. 

- Isso não é sangue? - franzi a testa e olhei para ele.

Ele começou a gargalhar e respondeu:

- Não é sangue, apenas vinho. - Levantou uma sobrancelha como se estivesse me desafiando - Beba ele é muito bom.

Engoli seco nervosa e virei a taça com tudo e com  apenas um gole sequei a taça. Era doce e no final um pouco amargo, mas era delicioso. Eu não bebia, nem quando minha familia era viva, coloquei a mão na boca para esconder que estava lambendo onde havia ficado um pouco do vinho.

- Gostou? 

- Não sou gosto de bebidas, mas o vinho é realmente gostoso. 

Ele começou a observa as chamas da laleira e discretamente comecei a observa-lo, ele realmente tinha toda a postura de um Príncipe, como se comportava na mesa, as escolhas de palavras adequadas para se expressar ( tirando o fato de quando ele se irritava comigo deixando de lado o seu elegante Príncipe), comecei a rir do meu próprio comentário. 

- Acabou de me analisar? - Me assustei com a pergunta .

- Como? O que? - Ele havia me notado? Estava tão óbvio assim. - Na verdade estava só me perguntado se por trás dessa postura de Príncipe arrogante, ambicioso, sem controle e sua sede de sangue, há algum coração?

- O que acha?

- O que eu acho? Bem... - Me levantei a caminhei até a laleira - Que sim, todas as pessoas têm um coração, alguns tem a sorte de experimentar o que é o amor ou a felicidade.  Talvez você já tenha sido feliz ou ter amado alguém, mas acabou sendo magoado e virou esse monstro que é hoje. 

Ele deu uma gargalhada tão alta que ecoou na sala e disse:

- Você realmente acha isso de mim? - Ele se levantou e veio até mim, ergueu meu rosto com as pontas do dedos. - Você realmente é interessante.

- Como assim?

- Você acha que monstros, como você me chamou à manhã inteira tem coração ou sentimentos?

Ele me olhava como se fosse me devorar e isso estava me assustando, os azuis intensos de seus olhos foram tomando a por um vermelho sangue. Quando ele sorriu novamente as presas estavam à amostra, comecei a andar para trás e me bati na parede, ele me encurralou e chegou perto do meu ouvido e disse:

- Não fuja e nem grite - sussurrou e depois beijou meu pescoço e gravou seus dentes. Logo no começo doeu um pouco, mas depois não senti mais nada, nem meu corpo, minhas pernas estavam bambas e fraquejaram me fazendo cair, porém ele passou agorrou com um braço minha cintura e me sustentou.

Que sentimento era aquele que estava sentindo? 

Por que meu corpo estava tão quente?


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Qualquer crítica ao comentar.😘😘


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