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História Nem Tudo é o Que Parece - Capítulo 3


Escrita por: Purpurina_chan

Notas do Autor


SOCORROOOO.
CHEGUEI GALERO. TO VIVÍSSIMA.








SÓ PRA AVISAR QUE EU ACABEI DE TERMINAR ESSE CAPÍTULO, E SÓ DEI UMA OLHADA ASSIM PRA VE SE NÃO TINHA NENHUM ERRO MUITO HORROROSO. TA?

ENTÃO DESDE JÁ ME DESCULPEM PELO.

Capítulo 3 - Capítulo 3


Mais tarde naquele dia, Sehun se despediu do amigo, dizendo que sairia com Luhan em uma festa na casa de um amigo rico do mesmo, e com toda certeza o mais alto não poderia deixar de ir.

E estando sozinho, Baekhyun começara a pensar na criança que agora estava gerando, claro que queria ter filhos, mas não imaginara que seria tão cedo e que não se dava nenhum pouco bem com o outro pai,se sentia perdido, não sabia o que faria dali em diante e aquilo o agoniava, até porque o loiro sempre foi daqueles que planejava todo o seu dia, cada coisa que iria fazer, cada passo seu era anotado na sua agenda, sempre preparado para o seu dia que na maioria das vezes sabia como terminaria, mas naquele momento era diferente, sua vida mudaria e a partir dali, ele não saberia como o dia terminaria ou até mesmo como começaria, porque uma criança era sempre uma caixinha de surpresas.

Baekhyun sempre se imaginou casado e depois com filhos, mesmo ele sendo todo daquele jeito meio certinho, queria sim estar casado, tendo alguém do seu lado lhe amando e lhe cuidando, mas parece que não foi aquilo que o destino planejou para si. Se via totalmente sozinho com um recém nascido chorando mais que o próprio bebê por não saber o que fazer direito ou como lidar, sem ajuda do seu parceiro. E abortar o pequeno ser em seu ventre estava fora de cogitação, morreria de remorso e culpa se o fizesse, e até que ter um bebezinho para cuidar e depois vê-lo crescer lindamente não era de todo mal.

O loiro começara a se sentir ansioso ao pensar que teria que começar a ver as coisas para o bebê, procurar um obstetra, reformar seu pequeno ateliê em um perfeito quarto de bebê e comprar roupinhas. De repente uma forte vontade de chorar se apoderou de si junto com uma ponta de desespero, aquilo era demais para si, daqui a pouco sua barriga iria começar a crescer e ele não daria conta de tudo sozinho. Naquele momento, o Byun só queria o colo quente e confortável de sua querida mãe, mas aquilo seria um pouco difícil já que a mesma morava em outro país, e lembrar-se da matriarca, percebeu que teria que ter uma longa conversa ela, para dar a notícia. Aumentando mais ainda a vontade de chorar, e sem nem lutar deixou as lágrimas grossas caírem sobre suas bochechas redondinhas, se encolhendo no sofá sentindo-se mais ainda sozinho naquela casa enorme, quando ouvira seu celular apitar lhe avisando de uma nova mensagem.

Poste Orelhudo: Poderemos almoçar amanhã, você quer escolher o lugar?

Esquecera totalmente do encontro com o mais alto, estava  imerso em seus pensamentos e desesperos que nem passou na sua cabeça o que deveria fazer quanto ao outro pai de seu filho.

Baekhyun: Por mim tanto faz contanto que eu coma :)

Respondeu simplista, sem nenhuma vontade de sair de casa. Em seguida o mais velho pedira seu endereço e dizendo que passaria para o buscar, e Baekhyun contra a gosto passou o endereço da sua casa, não querendo que Chanyeol soubesse onde morava.

Depois daquilo, o Byun resolvera esquecer por um momento que estava grávido e resolveu ir em uma loja de conveniência para comprar algo para se alimentar e caminhar um pouco pela vizinhança.

 

                                                                        ♦♦♦

 

Dado momento, imerso em seus pensamentos, Baekhyun parara no meio do caminho sentindo-se cansado, ele percebera que não fazia a mínima idéia de onde estava,e ao pensar aquilo, seu coração começara a bater forte, sua respiração ficara agitada e um soluço preso a garganta, pronto para sair e fazer as lágrimas inundarem seus olhos e em seguida seu rosto.

Pensara em pegar um taxi mas a rua em que se encontrava estava totalmente deserta, logo então pensou em chamar seu amigo mas lembrou-se que este nem em casa estava,com isso seu desespero aumentou mais ainda, não tinha muitos amigos e não tinha idéia de como sair de lá. Seus pés literalmente travaram e seu medo era maior do que tudo, e sair correndo dali era algo impossível naquele momento.

E como se uma lâmpada tivesse acendido, lembrou-se de Park Chanyeol e mesmo que não quisesse baixar seu orgulho, estava apavorado demais para que pensassem em tais coisas.

Baekhyun: Estou perdido, me ajuda!

Rapidamente pegou seu celular e mandara a mensagem, quase que não enxergando nada por conta das lágrimas que não paravam mais de cair. Se sentia como uma criança chorona. E no mesmo instante fora prontamente respondido.

Poste Orelhudo: Como assim perdido? Onde você está?

Baekhyun: Eu fui caminhar e quando me dei por conta, percebi que não estava reconhecendo esse bairro. Por favor, vem logo! Estou com medo.

O loiro ouvira vozes e aquilo o apavorou mais ainda, o que faria agora? Olhou para os lados e viu um pequeno vão entre dois prédios e apressadamente se escondeu ali, decidido que só sairia dali quando Chanyeol chegasse.

Poste Orelhudo: Pelo menos você pode me dizer o que você enxerga ao redor?

Baekhyun: Tem uma praça e em frente uma sorveteria toda pintada de azul. É só isso que consigo enxergar.

Poste Orelhudo: Estou chegando. Fique onde está.

Aquilo o Park nem precisava lhe dizer porque dali o menor não sairia.

Sem demorar nem trinta minutos o ruivo já estava ligando para saber onde o outro estava, que o mesmo já havia chegado no local. Baekhyun se surpreendera com a rapidez dele, saindo em seguida do seu esconderijo e avistando o carro luxuoso do mais alto em frente a sorveteria.

 — Como você veio parar aqui? Quase me mata com aquela mensagem. — O ruivo disse, meio contido, mas avaliando o menor de cima a baixo para ver se o mesmo estava bem e confirmar se não havia se machucado.

—E-eu comecei a andar e quando me dei conta, já não sabia mais onde me encontrava. — Respondeu envergonhado, já querendo chorar novamente, mas não daria ao luxo de se rebaixar ainda mais em frente ao outro.

—Sorte sua que conheço esse bairro, mas de noite ele é um pouco perigoso, ainda bem que você está bem. — O ruivo disse, vendo o menor se conter para não chorar, todo encolhidinho.

 

                                                                        ♦♦♦

 

—Obrigado por me buscar e me trazer até em casa. — Assim que o ruivo estacionou o carro na calçada, o menor já saía as pressas, morrendo de vergonha de ter o chamado.

—Espera! Não vai nem me convidar para entrar? — Chanyeol perguntou sugestivo, com um sorriso pervertido bem descaradamente, segurando o braço do menor.  E o loiro só pôde pensar o quanto o mais alto era cara de pau de insinuar algo.

—Não. — Foi seco, logo em seguida saindo do aperto da mão grande do outro e fechando a porta do carro com tamanha força que pensou que havia quebrado a mesma.

Seguiu em frente indo para sua casa e deixando um Chanyeol com uma cara de tacho desacreditado do ato do menor.

 

Baekhyun queria morrer. Sentiu suas bochechas esquentarem pelo fiasco que fizera mais cedo. Havia se deitado e parado para pensar no que aconteceu e isso só fez com que se sentisse a pessoa mais idiota do mundo. Tinha certeza que naquele momento o idiota do Chanyeol estaria rindo de si. Mas ele não tinha culpa, né? Havia se perdido e não conhecia aquele lugar, e para o ajudar nenhuma alma viva bondosa para lhe oferecer ajuda apareceu. Tivera que recorrer a alguém conhecido para lhe tirar de lá, só não imaginou que esse alguém seria o pai de seu filho.

Mas já havia passado, não adiantaria ficar pensando nisso agora. Estava quase dormindo quando se lembrou que no dia seguinte iria almoçar com o orelhudo e como mágica seu sono fora para o espaço.  Havia decidido que aquilo que ocorreu naquela noite nunca tinha acontecido, com medo de Chanyeol debochar de si.

 

                                                                        ♦♦♦

 

Baekhyun acordara cedo, cedo até demais para o seu gosto, mas ele não podia negar que a culpa disso era por estar nervoso demais com aquele tal almoço que aceitara ir com o mais velho. Deveria ter dito não, com certeza. A onde estava com a cabeça de dizer sim para ele?

Ah sim, Oh Sehun. Sehun sempre sabia como persuadir seu amigo, e agora lá estava ele, quase morrendo de ansiosidade e nervoso com esse maldito almoço. Mais tarde teria uma séria conversinha com Sehun.

Baekhyun checou seu celular para ver se Chanyeol não havia mandado uma mensagem dizendo que não podia se encontrar consigo, mas tudo que viu fora um belo de um nada. Soltou um resmungo em reprovação e se levantando em direção ao banheiro para tomar um relaxante banho.

Quando terminou foi direto para o quarto novamente procurar alguma roupa para aquele almoço. Dizendo a si mesmo que não precisava se arrumar muito porque não iria ser um encontro ou algo do tipo. Não mesmo. Eles só iriam almoçar como amigos e conversar coisas banais. Nada demais. Era isso que repetia mil vezes na cabeça.

Mesmo que procurasse, não achava nada que o agradava, quase chorando em frustração quando achou sua calça favorita e a mesma quase não entrou em si. Estava começando a aparecer os sinais de que um bebê habitava na sua barriga. O que faria?

Mas depois de muito custo, sua linda calça preta com alguns rasgos nas coxas e joelhos entrou, quase o esmagando de tão apertada que a mesma estava, mas não ligando muito para tal. Em seguida procurou uma blusa que ficasse um pouco folgada em si para que ninguém percebesse que estava ficando “cheinho” por conta da gravidez.

Olhou em seu celular e viu uma mensagem do ruivo dizendo que chegava em quinze minutos e o loiro sentiu seu coração bater rápido, não porque iria ver Chanyeol ou coisa do tipo, claro que não, mas sim porque não estava totalmente pronto e teria que correr para se arrumar logo.

 

Alguns minutos depois ouviu uma buzina e saiu meio atrapalhado, meio envergonhado por não se sentir muito confortável com aquela roupa que estava usando. Aquela calça estava o matando! E agora era tarde demais para voltar para dentro de casa e trocá-la.

—Para onde nós vamos? — Perguntou já devidamente sentado no banco do passageiro, vendo Chanyeol dar meia volta e seguindo a estrada.

—Eu estava pensando em ir naquele restaurante lá perto da faculdade, mas se você estiver algum outro lugar em mente é só dizer. — O ruivo lhe dirigiu um sorriso gigante, mostrando quase todos os seus dentes e estranhamente o menor achara aquilo muito sedutor, mas espantando qualquer pensamento estranho daquele tipo em seguida.

— Não tenho, não. Podemos ir lá mesmo. Adoro aquele lugar. — Baekhyun disse, devolvendo o sorriso. Realmente adorava aquele lugar. Lá eles serviam de tudo, de hambúrgueres a pratos refinados. Era um lugar diferente, mas muito bom. E desde que o menor havia engravidado, mesmo sem saber, começara a freqüentar aquele Paraíso, como denominara.

 

                                                                        ♦♦♦

—O que vai querer? — Chanyeol perguntou com o menu em mãos. Vendo o que poderia pedir, mas eram tantas opções que ele estava duvida no que pedir, tentado a pedir todos.

—É muito difícil escolher! Amo e odeio vim aqui por esses motivos. — Disse rindo do próprio comentário. Ele sempre fora uma pessoa indecisa e aquilo com certeza era seu pesadelo, escolher o que comer.

—Para beber, vou querer esse vinho aqui. —O ruivo apontou no cardápio o vinho escolhido para o garçom que estava em pé aguardando pacientemente o pedido de ambos ali sentados. Baekhyun engoliu em seco, ele não podia beber mais álcool. O que diria para o outro? Começou a suar frio. Droga! Queria sair correndo dali, mas o Park iria pensar que havia enlouquecido e iria o achar estranho. Por isso ficou sentadinho ali com os olhos vidrados no cardápio, vendo o que iria pedir.

—O primeiro prato eu vou querer batata frita com bastante queijo. O segundo, frango frito e o   terceiro um Parmentier de Canard, por favor. — O Byun já sentia água na boca ao se imaginar comendo tudo aquilo. Nossa senhora! Ele iria virar um bola, mas naquele momento pouco aquilo importava, queria apenas comer. —Ah, e um suco de melancia para beber. — Sorriu simpático para o homem, entregando o cardápio para o mesmo. Chanyeol apenas o olhou, estava surpreso. Não sabia que o menor comia tanto assim, mas agora ele sabia como o mesmo fazia para ter aquelas coxas e bunda daquele tamanho. Toda aquela comida descia tudo para lá. Chanyeol apenas pediu o mesmo, vendo em seguida o garçom ir embora e depois voltou seu olhar para o menor, que parecia estar com os pensamentos longe dali.

—Então, não irá beber um vinho comigo? — Chamou sua atenção, observando suas ações e vendo ali uma pontada de nervosismo, mas não sabia o porquê. Apenas havia o perguntado se não iria beber consigo, nada demais.

—Na-não bebo mais. — Desviou dos olhos observadores de Chanyeol. Olhando para qualquer outro ponto que não fosse o ruivo em sua frente.

—Ah, sei. — Disse, meio desconfiado do outro. Aquilo era estranho, mas não iria aprofundar muito naquele assunto.

—Qual sua idade, Baekhyun? — E novamente aquele olhar profundo e intenso se passou presente no ruivo. Fazendo o citado tremer na cadeira, se sentia completamente nu sobe aquele olhar, não agüentando mais nenhum momento encarar o rosto bonito do mais velho desviou novamente, olhando para suas mãos suadas em cima de suas coxas.

—Vi-vinte e dois,e você— Lhe respondeu mas sem coragem de o olhar. Ouvindo apenas um som de surpresa que outra fizera.

—Pensei que fosse um pouco mais velho. — Sorriu para timidez do Byun, totalmente diferente do Byun daquela noite. — Eu tenho vinte e cinco. — Viu o loiro levantar a cabeça e lhe olhar surpreso.  —Ah, qual é. Nem sou tão velho assim. — Riu, se aproximando do menor.

—Claro que não. Mas pensei que,sei lá, você tivesse a mesa idade que eu. — Encolheu os ombros. Queria ir embora de lá. Estava se sentindo mais do que desconfortável. Queria poder se deitar no seu quarto e não sair de lá nunca mais. Pensar que estava frente a frente com o pai do seu filho, e o mesmo estar alheio a tudo aquilo estava o deixando muito nervoso. Estava sentido que a qualquer momento sua boca o trairia e lhe dissesse ali mesmo, como se fosse uma coisa super normal. Mas não era. E o Byun não queria que o mais alto soubesse agora, ou nunca. Estava confuso.

—Você está bem? — Perguntou. Imaginando que o mais novo estava começando a se arrepender de estar ali consigo. E ele iria entender se tivesse, tinha uma certa culpa ali, nunca que deveria ter tratado o menor como o tratou alguns meses atrás, mas só foi perceber isso quando fora pra cama com ele, ambos totalmente alcoolizados, e para ajudar o outro nem se lembrava.

—Tô com fome! — Gritara, logo percebendo o que havia dito, sentindo suas bochechas ficarem quentes. —Que-quero dizer, estou bem, só estou com fome. — Chanyeol riu da forma desajeitada de falar do Byun. Se divertindo com o jeito fofo que ele estava se mostrando ser.

Baekhyun, mais uma vez quis morrer. Ele era muito burro, santo Deus! Praticamente gritara para todos que estavam no restaurante ouvir. Mas foi involuntário, melhor do que dizer que estava grávido. Tentou se consolar com aquele pensamento. Um arrepio subiu da ponta do seu dedão do pé aos seus cabelos ao imaginar dizendo que estava esperando um filho de Park Chanyeol.

Sendo salvo pelas suas batatas fritas, Baekhyun se sentiu muito grato ao moço que lhe havia trazido, assim não precisava mais prolongar naquele assunto com o Park.

— Você cursa moda,por que Baek? —Corou, ao apelido que o outro havia lhe chamado. Comeu mais um batata antes de responder.

— Porque eu gosto. Não é óbvio? Desde pequeno fui fascinado em desenhar e costurar roupas. Minhas primas iam na minha casa e eu sempre aproveitava para desenhar roupas para suas bonecas. Era divertido. — Sorriu ao lembrar-se das roupas que fazia com os panos velhos de sua mãe.  E Chanyeol sentiu seu coração palpitar ao se ver hipnotizado por aquele sorriso quadrado e bonito do mais novo.

O silêncio se fez presente novamente, apenas o som de Baekhyun fazendo a cada batata que comia. Ele não podia fazer nada, oras. Aquelas batatas com o queijo derretido por cima estava uma delícia, que o só o que podia fazer era aquele sons em total aprovação pelo gosto.

 

Terminando o primeiro prato, logo em seguida chegou o frango frito. Desde que colocou os olhos no menu, um desejo absurdo de comê-las se apossou em si e agora lá estavam elas, prontas para serem devoradas.

— Você não ficou satisfeito com aquelas batatas, Byun? — Perguntou o mais velho, já sentindo-se cheio, mas pelo visto era só ele mesmo.

—Eu só estou começando Park. — Levantou uma das sobrancelhas, mostrando-se desafiante para o outro, que apenas arremangou sua camisa social aceitando o desafio do menor. Ele havia entendido muito bem o que loiro queria. E Park adorava um desafio.

 

Faltava apenas um ultimo frango quando Baekhyun sentiu o botão da sua calça saltar bem na testa do ruivo, e o menor queria apenas abrir um buraco bem do seu lado e não sair nunca mais de lá.

—Meu Deus! Me desculpa. Ai que vergonha. — Tampou seus olhos com as duas mãos, totalmente envergonhado. Ele com certeza era muito azarado, que horror!

—Está tudo bem. Não machucou. Pega aí,vai. — Estendeu sua mão para que o menor pegasse de volta o botão da sua calça e Baekhyun tirou suas mãos do rosto pegando o objeto e notando uma marca vermelhinha bem no meio da testa do ruivo.

—Sério? — E o orelhudo apenas concordou, encarando-o por alguns segundos até começarem a rir do ocorrido e o menor se sentiu menos envergonhado vendo que Chanyeol não iria o zoar ou algo do tipo.

—Mas você ainda quer continuar comendo? — Depois do ataque de riso cessar, o Park lhe perguntou. O loiro o olhou incrédulo. Ele ainda perguntava?!

—Claro que sim! Que pergunta... — Acabou soltando. Esperando seu ultimo prato chegar. 

Depois de ter dito, Chanyeol não falara mais nada, deixando um Byun absorto em seus pensamentos, totalmente arrasado por ter estragado sua calça predileta. Maldita seja as gordurinhas a mais. Realmente não deveria ter a colocado, mas era teimoso. A calça já era apertada quando havia comprado, e agora que estava com um pequeno ser humano sendo gerado em seu ventre, havia piorado a situação, mas nunca passou pela sua cabeça que o botão da mesma iria estourar e lhe fazendo passar vergonha, bem na frente do pai do seu filho!

Quando seu Parmentier de Canard chegou,o  loiro sentiu-se babar com o cheiro delicioso que desprendia do prato. Se havia algo que Baekhyun adorava, isso era comer, com certeza! Tinha algo mais prazeroso que isso? Tinha, mas o mesmo achou melhor ignorar e só aproveitar o sabor maravilhoso que era aquela comida.

E Chanyeol se via encarando aquela pequena criatura comendo com a cara mais satisfeita do que nunca. Ele era tão lindo! Que fora impossível o olhar a cada garfada e vê seus olhinhos se fecharem e um sorriso sem mostrar os dentes aparecer. Aquilo estava sendo demais para o seu fraco coração.

—Está bom? — Perguntou, vendo o menor sair de seu próprio mundinho e o olhar inocentemente, apenas concordando com a cabeça e voltando a se concentrar no sabor do prato. Chanyeol não iria mais comer, mesmo que o cheiro realmente estivesse o tentando, mas ele não agüentava mais e estava muito ocupado vendo cada expressão se formar no belo rosto do menor.

                                                                        ♦♦♦

Depois de comerem, Chanyeol e Baekhyun conversaram mais um pouco, e como não podia faltar, o menor pediu um donut com recheio de morango com cobertura de chocolate, matando sua vontade enorme de comer algum doce. Logo depois deu uma pequena discutida com o mais velho porque ele queria pagar todos os gastos, e o Byun não queria deixar. Óbvio que não. Ele sabia que tudo o que havia comido ia sair bem caro, mas o ruivo não ligava, até porque dinheiro era o que não ia fazer falta na sua conta bancária e o que era pagar a conta sozinho, certo? Então Baekhyun desistiu de lutar e deixou o outro pagar.

—Muito obrigado pelo almoço, Ore-, quer dizer, Chanyeol. — Quase que sua boca fala merda, mas deu para concertar antes que o outro notasse, e o baixinho já estava sentindo suas bochechas corarem novamente. Percebendo que isso estava acontecendo muito frequentemente enquanto estava na presença do ruivo orelhudo.

—Então quer dizer que você gostou? — Sentiu uma pontada de felicidade, abrindo um sorriso bonito em direção ao menor.

—Sim, quem não gosta de comer,né? — Desconversou. Claro que havia gostado, mas nunca que iria admitir isso em voz alta.

E Chanyeol broxou, não literalmente, mas havia ficado um pouco decepcionado pela fala do menor, e fora impossível o mesmo não notar a decepção no rosto do ruivo. Mas assim era melhor, quem sabe ele desistisse de si. Não seria bom os dois se aproximarem mais do que o normal, e aquilo estava ficando muito perigoso para o seu coração agüentar.

—Pois é. Então... Até a próxima, Byun. — Opa. Haveria uma próxima? Baekhyun não sabia se iria aceitar. Não podia aceitar.

Ignorando totalmente o mais alto, o loiro saiu de seu carro sussurrando um “tchau” e foi quase correndo para a sua casa.

E a primeira coisa que fez quando entrou dentro de sua casa, foi tirar aquela calça horrorosa que já estava quase o matando de tão apertada que estava. Mas também, havia comido que nem um condenado, deixando suas pobres coxas mais amassadas na calça.

Baekhyun: Hunnie, acabei de chegar em casa, depois do almoço junto com o poste orelhudo. Se quiser passar aqui em casa pra saber como foi. Estarei te esperando <3

Assim que se despiu totalmente ficando só de cueca deitado no sofá, pegou seu celular e mandou uma mensagem para o seu melhor amigo que ainda não havia lhe dado sinal de vida depois da tal festa de ontem a noite.

Edifício: Adorei passar esse tempo com você. Aceita ir jantar comigo, qualquer dia desses?

Seu coração acelerou quando leu a mensagem. E agora? Aceitaria ou não?

                                                   


Notas Finais


MAIS UMA VEZ ME DESCULPEM SE TIVER ALGUM ERRO GROTESCO.

BJO NA BOCA LINDA DE VCS <3


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