História Nem tudo é perfeito - Baixinha

Laurenzo Povs

Sai do meu carro, já fechando ele, fui andando com a Vero do meu lado, e ainda tinha atenção da maioria, “ qual é? Eles tem não nada melhor do que ficar olhando o meu rosto? As gatinhas, eu entendo mas e os garotos? É tudo gay?” saio do meu pensamento, quando vejo uma Ferrari vermelha, mas deixo isso pra lá afinal preciso achar a diretoria, vejo um menina baixinha perto de mim.

Laurenzo – Hey

Pelo jeito tirei ela do mundo da lua, pois ela me olhou com os olhos arregalados e com a mão no peito.

_____- Meu Deus, nunca mais faça isso, pelo amor de Deus.

Laurenzo – Me desculpe, é que sou novato e não sei aonde fica a diretoria.

Me desculpei, pois nem sei da onde tirei coragem de falar com ela assim logo de cara.

______- Tudo bem, me chamo Ally, e vocês?

Vocês? Acho que ela está vend... é mesmo a Vero ainda ta do meu lado mas parece que essa dai também ta no mundo da lua.

Laurenzo – Me chamo Laurenzo mas pode me chamar de Enzo, e essa do meu lado é veronica.

Digo dando um tapa na nuca de Vero, que me olha sem entender. Só pode ser anta mesmo. Aponto com a cabeça na direção da baixinha que está na nossa frente.

Vero – Olá baixinha, me chamo Veronica mas pode me chamar de Vero.

Ally dá uma risadinha, olhando na mesma direção de Vero

Ally – Ok, vamos, vou mostrar onde fica a diretoria.

Começamos a andar mas sento falta de alguém, olho pra trás e vejo a Vero, parada no mesmo lugar, volto bufando e puxando sua orelha.

Laurenzo – Oh desgraça, anda com a gente.

Ally vendo tudo fica rindo da situação e da Vero, enquanto a mesma ta bufando e esfregando a orelha puxada por mim minutos atrás. Andamos mais alguns minutos e paramos em uma porta com uma plaquinha escrita: diretoria

Ally – Bom, acho que paramos aqui nossa caminhada.

Laurenzo – Obrigado mesmo Ally.

Digo dando um abraço e um beijo na sua bochecha corada, ela corresponde o abraço corada e surpresa com o meu ato.

Ally – De nada, nós vemos por ai, tchau.

Diz sumindo das nossas vistas, olho pra porta e bato... lógico na Vero pois essa não tirava atenção do celular.

Vero – Ai, por que me bateu se não fiz nada?

Pergunta emburrada

Laurenzo – Foi por isso mesmo fia, presta atenção aqui pelo menos até nós chegar na sala.

Vero – Ok bruto...  Não posso nem ser mais feliz

Falou e resmungou a última parte. Reviro os olhos pro drama dela

Vero – Sei que sou bonita mas vai ficar me olhando ao invés de bater na porta?

Respira fundo Enzo, respira, expira e não pira. Olho a porta de novo e bato, segundos depois um “entre” saiu de lá dentro.

______ - Vocês devem ser os alunos novos correto?

Laurenzo – Sim

______ - Bom sou o diretor Simon. Por favor sentem, temos muito que conversar.

Dito aqui, já reviro os olhos junto com a Vero e me preparando pra ouvir regras e mais regras...