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História Nescau x Toddy - Hey, podemos conversar?


Escrita por: pleasebequiet

Notas do Autor


Minha demora se deve em sua maioria a falta de idéias (mentiras?)
Espero que gostem
Bjos da tia lica

Capítulo 3 - Hey, podemos conversar?


 

De todos os dias que eu precisei passar na lanchonete fedida perto  da faculdade aquele com certeza foi o mais longo já que ela olhava para mim com uma cara de quem comeu e não gostou, literalmente. As únicas que puxavam papo eram Ivy e Julia, que falavam sobre os planos que haviam feito a meses e que eu não estava sabendo de nada, enquanto eu e Lizzie apenas dávamos acenos de cabeça ou olhares. O assunto se estendeu até que finalmente Ivy resolveu fazer os pedidos.

-Vão querer o que? 

-Misto quente com batida de morango- Eu lizzie dissemos em uníssono.

Nós nos olhamos, por um momento era como se o acidente nunca tivesse acontecido, eu conseguia até ver que ela estava segurando o riso. Julia interveio antes que qualquer um dos dois pudesse fazer alguma coisa. 

-E eu quero pão de queijo com café.

-Oka então, me ajuda a pegar?- Ivy disse, se dirigindo a minha pessoa. Eu fiz que sim com a cabeça.

Eu levantei e olhei de relance para ver de Lizzie estava ao menos me notando mas ela já havia mergulhado em algum assunto sobre algas marinhas. Tudo isso apenas para me ignorar ou eu realmente não estava sabendo lidar com esse encontro? Decidi apenas me afastar da mesa, se eu tivesse algo para conversar com ela eu provavelmente já teria falado. Ivy percebeu que eu estava imerso de mais em meus pensamentos e me puxou para o caixa, ela ia me dar um sermão com certeza. Ela pediu a comida mais rápido do que era compreensível e o atendente a lançou um olhar d morte, mas voltou para pegar os pedidos assim mesmo.

Ela se virou com um olhar de e curiosidade.

-Você ainda gosta dela?

Bem no alvo, na ferida. O lugar onde eu não deixo ninguém tocar.

Eu tinha Duas Opções que eram formadas por

1- Dizer que eu não gostava mais dela e que eu só queria pedir perdão e me livrar do pensamento de que eu nem ao menos tentei diminuir a tensão entre nós.

Mas seria muito fácil mentir.

2- Dizer a verdade, falar da saudade que eu sentia, do jeito que e as vezes sonhava com ela e acordava feliz sem saber que nada tinha acontecido. Do quanto e ficava mal em saber que nós dois tínhamos escrito nossas histórias com outras pessoas e que ela era bem melhor que nisso.

Eu não estava nos meus melhores dias para responder aquela pergunta e tudo que passava na minha cabeça era em mentir e deixar as coisas como estão, talvez depois desse dia eu não teria mais que encontra-las e poderia voltar a minha vida normal e monótona. Seria bem mais fácil. Mas não era isso que eu queria.

-Sinto falta dela, e sim, eu ainda gosto dela. Mais do que eu gostaria. Mas até onde eu possa saber ela já pode ter arranjado um novo namorado, alguém bem melhor do que eu.

Eu olhe para traz e vi ela rindo com Julia, eu nunca mais tinha escutado aquela risada e ela me fazia sentir como se tudo estivesse certo e que ainda estávamos juntos, mas a vida não era bem assim e eu quis chorar, bem ali, onde tinha um monte de calouros como eu, já que a lanchonete realmente boa estava sempre cheia com os veteranos, normal. Talvez eu nunca tivesse pisado os pés lá pra saber se é verdade? Talvez. De repente vi que minha cabeça estava fugindo.

-Vem, vamos pegar a comida.

Eu queria fugir dali, as meninas conversavam felizes sobre assuntos que eu não sabia o que eram, mas que também não prestava muita atenção na hora. Eu fui tomado por uma onda de ansiedade que me fez pegar um livro qualquer dentro da bolsa e começar a ler, ao fundo eu ouvia risadas e sentia o cheiro horrível de salgados. Eu estava com a cabeça cheia e queria sair dali o mais rápido possível, mas eu podia? Não! Minha batida havia acabado e me misto quente estava pela metade. De repente Ivy se levantou e pediu para as meninas acompanharem ela ao banheiro, isso mesmo! TODAS ELAS. Eu ia deixar o dinheiro da conta e ia cair fora assim que elas entrassem no banheiro. Mas a vida sempre me dava surpresas, Lizzie continuou sentada.

- Não quero ir, o banheiro daqui fede, os funcionários daqui não o limpam faz mil anos! – e com esse comentário ela atraiu a atenção do “garçom” que estava limpando as mesas, e atraiu a minha risada, de repente ela sorriu. As meninas se olharam e saíram em direção ao banheiro. Eu abaixei a cabeça levando aquele momento de risadas pra dentro do meu baú mental. Eu coloquei a mão e cima da mesa pra pegar um pão de queijo, mas ela colocou a mão dela na minha, e eu levantei a cabeça, ela estava sorrindo.

- Hey...

Nós dois nos olhávamos sorrindo, parecia aquelas cenas de casal perfeito dos filmes que eu não gostava. Mas eu não queria parar aquilo.

-Eu posso conversar com você sem que você faça essa cara de que tem medo de mim?

Eu sorri. 

-Vamos tentar- eu estava realmente fazendo aquilo.

- Em que curso você está aqui? Conseguiu o seu sonho de ser advogado?

-Bom... Eu... Bem. ..

- Pode falar a verdade meu anjo.

Anjo.... 

Aquilo ecoou na minha cabeça. E quando eu ia responder

*abertura de Gravity Falls* 

Era o meu celular, ela riu.

- Ainda gosta disso?

Eu ri de novo, um sorriso que sumiu assim que vi quem era no visor do telefone. Eu atendi.

- Oi mãe.

Liz fez uma cara de quem estava com pena. 

Aquilo não ia dar em um final feliz.


Notas Finais


Humanos
Vocês vão sofrer
E vai ter especial de halloween
Já está escrito e pode ser que saia antes da dita festividade


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