História Never Be Alone - What? I love you

 2 ANOS DEPOIS

LOLA P.O.V

Dois anos se passaram, Clhoe e Shawn se casaram, Julia e Matthew compraram um apartamento de luxo para eles, Megan e Cameron estão para casar, Soph e Carter estão namorando ainda para ver se a coisa vai realmente dar certo pois eles tiveram uma briga feia a um tempo atrás, meu irmão e a Madison estão na casa ainda com os meninos que se mudaram pra ca, Nash arrumou uma namorada, estou muito amiga do Hayes pois ele finalmente aceitou o fato de eu estar noiva do Taylor e estamos morando em uma casa com a Megan, Cameron, Carter, Soph, Clhoe e Shawn

- Lola, você tem certeza que quer fazer isso? - Taylor me perguntou enquanto eu descia as escadas

- Taylor, é o meu pai, eu tenho que fazer isso, me diz, se fosse o seu pai que estivesse internado, você não iria querer vê-lo? - perguntei

- Toma cuidado ok?

- Relaxa, eu prometo que vou voltar inteira - disse e selei nossos lábios - agora eu tenho que ir se não vou perder o voo, diz pra todo mundo que eu deixei um abraço

- Ok. Lola - Taylor me chamou de volta

- O que?

- Eu te amo

- Eu também te amo - disse e sai de casa, entrei no táxi e ele deu partida indo para o aeroporto

(...)

Cheguei no aeroporto na última chamada para o voo, fiz o que eu tinha que fazer e entrei no avião, estava sentada mexendo no celular quando noto que haviam algumas mensagens no meu celular

"Lola, quando você chegar acho que vou estar na casa da Fran, então me manda mensagem e eu vou te buscar" - Luiza

"Hey Lola, faz tempo que não te vejo, o que acha de sentarmos para tomar uma cerveja e conversarmos?" - Maloley

"Lola, por favor me informe de tudo que acontecer com o papai" - Jack Gilinsky

"Sua puta, foi embora sem se despedir, vai ver só o tamanho da surra que você vai levar quando chegar, faça boa viagem" - Megan

"Filha, estou no hospital, você só vai poder entrar pra ver seu pai as 19:30" - Mãe

Li todas e então respondi

"Relaxa qualquer coisa eu pego um táxi"- para Luiza

"Acho ótimo Nate, mas no momento estou no Brasil, quando eu voltar te ligo e marcamos" - para Maloley

"Ok Jack, vou te avisar de tudo" - para Jack Gilinsky

"Ta Megan, você não rela nem em uma mosca quem dera em mim" - para Megan

"Ok mãe, assim da pra passear um pouco pela cidade" - para Mãe

Depois que respondi todas as mensagens guardei o celular na bolsa e me acomodei na poltrona....

(...)

Cheguei no Brasil e desci do avião, mais uma vez fiz tudo que tinha que fazer e chamei um táxi, fui para casa e encontrei minha mãe na porta já saindo

- Mãe espera - disse saindo do carro, ela sorriu em me ver, abriu a porta e joguei minhas malas dentro de casa ficando apenas com a minha mochila, é eu não uso bolsa, não curto

- Vamos filha já são sete e quinze - Mãe

- Vamos - disse saindo de casa e entrando no carro

- Então como foi a viagem?

- Foi tudo bem, a mesma coisa de sempre

- Seu irmão não veio.. mais uma vez...

- Mãe, você sabe que o Jack tem muito receio do papai, e você sabe que ele não quer ver o papai nunca mais depois dele ter me batido pela última vez

- Eu entendo a parte dele mas ele é o pai de vocês... ele podia ter vindo ver seu pai pela última vez

- Mãe, para, o papai não vai morrer, como está o fígado dele?

- Pior do que você imagina, todas aquelas bebidas durante tantos anos

- É...

- E essa aliança de noivado ein - minha mãe disse me cutucando de lado

- É, estou noiva mãe, sua menininha cresceu

- E como vai a faculdade de publicidade?

- Vai ótima, falar nisso já estou "exercendo" a profissão na parte de fotografia depois te mostro - disse fazendo aspas com os dedos

- Que bom filha, e quando pretendem se casar?

- Talvez no final desse ano, acho que precisamos olhar a condição financeira primeiro

- É verdade - minha mãe disse parando o carro no estacionamento do hospital - está pronta pra ver seu pai?

- Estou - disse com cabeça baixa, saímos do carro e caminhamos até a recepção, pegamos os crachás de visita e subimos algumas escadas que dava com um corredor e um elevador, entramos no mesmo e fomos até o quinto andar, saímos do evelador e demos de cara com o corredor de quartos, ali estava eu, anos atrás correndo até o quarto do meu avô, ja perdendo a consciência e dizendo adeus ao mundo, meu irmão me pega e me leva de volta enquanto esperneio e grito querendo ir pro quarto, minha mãe é retirada a força de dentro do quarto, médicos e médicos correndo para tentar trazer meu avô de volta mas nada adiantou, meu pai sai do quarto e minha mãe chora horrores enquanto Jack tenta me dizer alguma coisa, era como se tudo estivesse acontecendo novamente, uma lágrima escorre pelo meu rosto e estremeço um pouco o corpo

- Lola... - minha mãe me chama

- Eu não posso fazer isso mãe, eu não posso entrar naquele quarto, eu não posso, não consigo - disse secando as lágrimas

- Lola seja forte, você consegue pois é o seu pai, eu não cuidei de você a vida toda mas eu te ensinei a ser forte e te ensinei a ser mulher então levanta essa cabeça seca essas lágrimas e entra naquele quarto - minha mãe disse brava pra mim, enxuguei as lágrimas e continuei caminhando, minha mãe abre a porta do quarto e la está ele, deitado na cama cheio de agulhas e aparelhos

- Oi pai