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História Never Forget You (HIATUS) - Chapter 11 - Unexpected Visit


Escrita por: Archie-sama

Notas do Autor


Heeey! Finalmente voltei, gente. Desculpem mais uma vez a demora, por favooor x.x Vida de pobre não é fácil. Triste, mas uma realidade.

Agradeço imensamente por todos os comentários, favoritos e principalmente pela paciência que vocês têm comigo. Sério, fico muito feliz por todo o amor e carinho que recebo mesmo não merecendo, vocês são demais ♥

Enfim, espero que curtam o capítulo~~

Capítulo 12 - Chapter 11 - Unexpected Visit


Fanfic / Fanfiction Never Forget You (HIATUS) - Chapter 11 - Unexpected Visit

Never Forget You 

By: Archie-sama

Chapter 11 — Unexpected Visit 

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Visita inesperada

 

Se alguém estiver chorando, lhe dê um abraço, é tudo que precisa

Se alguém estiver sorrindo, segure seus ombros, é tudo que precisa

Se alguém está caindo aos pedaços, segure-a firme, é tudo que precisa

Se alguém está se erguendo, ampare-a, é tudo que precisa

Todo mundo precisa de alguém

Todo mundo precisa de alguém

Dareka ga — Puffy AmiYumi 

 

 

Hiyori realmente estava decidida a cumprir o que dissera. Não podia e nem iria ficar sofrendo por algo que ainda nem havia acontecido; sofrer por antecipação era tolice. Mesmo que acontecesse aquilo que vinha temendo, estava resignada de que iria seguir em frente. 

Ela queria muito impedir que Yato se separasse dela, queria lutar contra aquele destino com todas as suas forças, mas não tinha poder para isso. Essa era a realidade. O que ela era além de uma humana intrometida e inútil? Nada. Tenjin, por mais sutil que pudesse ser, sempre lhe deixara isso claro. O pior de tudo era que ela jamais quisera atrapalhar... Somente queria permanecer ao lado dele. Yato. Não via problemas em tentar ajudar desde que estivesse com ele. No entanto, parecia ser a única a pensar dessa forma. 

O fato era que atrapalhava, sim, os assuntos que diziam respeito somente aos deuses. Porém, por mais que soubesse não ter nenhum atributo útil a eles, ficava feliz em poder participar de tudo. Sua mente estava constantemente ocupada com pensamentos sobre o deus e seu shinki, ficava muito preocupada com eles e poder acompanhar tudo a deixava mais aliviada. Também tinha aquelas — várias — vezes em que não conseguia se segurar e acabava interferindo nos problemas deles; era assim desde que conhecera Yatogami, salvando-o de um ônibus sem que realmente fosse preciso — o que só viera a descobrir depois (sentindo-se lesada por ter sido atropelada sem necessidade), entretanto não se arrependera, pois havia conhecido-o — e mais tarde de um Ayakashi sapo gigante. Nunca conseguia permanecer de fora. 

Ela era um problema. Por isso, por mais que não concordasse com o que Yato queria fazer, por mais que não quisesse esquecê-lo, iria apenas aceitar. Afinal, humanos são apenas isso: humanos. Cheios de falhas e imperfeições. 

Disposta a melhorar seu próprio humor, ela se pôs à frente da grande televisão na sala de vídeo, conectou o tablet a ela e passou a manhã inteira assistindo às diversas lutas que seu ídolo, Touno, já protagonizara. Era realmente divertido e a fazia relaxar; era com ele que ela aprendia alguns de seus golpes. Com a mente ocupada por algo que gostava, evitava ficar pensando em outras coisas que poderiam trazer-lhe sentimentos negativos. A sensação angustiante que sentia momentos atrás estava mais amena, também. Queria que continuasse assim. 

A dona Iki Sayuri estava visivelmente aliviada ao ver a filha finalmente sair daquele quarto e se animar com algo. Não achava que aquilo era o suficiente, no entanto. Sabia que assim que aquilo acabasse, Hiyori voltaria para o quarto e choraria o resto do dia inteiro, porque — era o que presumia — o que estava deixando-a daquele jeito era algo sério. Sua garota nunca se abalaria por coisas pequenas, disso tinha certeza. Por isso, às escondidas, a matriarca dera seu próprio jeito naquilo; havia feito uma pequena interferência que Hiyori não iria se importar quando soubesse. Além do mais, não tinha mencionado nada daquilo para seu marido. Iki Takamasa verdadeiramente se preocupava com a filha, todavia era um homem bastante ocupado, com várias coisas na cabeça. A mulher não queria deixá-lo alarmado, até porque ele não seria capaz de resolver o problema, visto que nem ela mesma sabia do que se tratava. Mesmo assim, considerava que ela, como mãe e mulher, poderia ser mais útil a Hiyori naquele momento de sensibilidade. 

— Hiyori-chan — chamou a filha suavemente, interrompendo os golpes que a garota lançava no ar enquanto assistia televisão —, a mamãe vai sair um pouco, você vai ficar bem sozinha? — perguntou numa falsa inocência. 

— Ah, okaa-san... — Hiyori corou ao ser pega no flagra agindo estranhamente e encarou a mãe, pigarreando e endireitando a coluna. — Vou ficar bem, não se preocupe. — Lançou-a um sorriso meigo. 

— Tudo bem, querida. Hoje é meu dia de folga do hospital, então vou sair com uma amiga. Quer que eu traga alguma coisa? — indagou a senhora Sayuri, aguardando a jovem pensar sobre o assunto. 

— Não, eu estou bem. — Respondeu a mais nova, voltando a sorrir. Mas a mãe sabia que ela não estava bem de verdade. 

— Certo, então já vou indo. — A mulher de madeixas marrons aproximou-se da filha e a abraçou, afagando seus cabelos carinhosamente. 

Hiyori fechou os olhos no mesmo instante, relaxando nos braços da mãe e retribuindo o aperto amoroso. Talvez fosse disso que ela estava precisando. Um abraço. Um simples abraço era o suficiente, por enquanto, para fazê-la se sentir melhor. Protegida. Amada. O amor era como uma faca de dois gumes; ao mesmo tempo em que era capaz de machucar, curava. 

— Cuide-se, Hiyori-chan. — A mais velha deu-lhe um beijo cálido na testa, afastando-se, sorrindo o mais confortante dos sorrisos e só indo embora após receber da garota a garantia de que iria se cuidar. 

Yosh', vamos para o próximo! — exclamou a moça, empolgada com os vídeos aos quais assistia. 

♥♥♥♥

Yatogami chegou a casa de Kofuku àquela tarde e pretendia ir direto para o banheiro tomar um banho e relaxar no ofurô, porque né, estava realmente horrível. Mas, claro, não fora capaz de fazer isso sem antes receber o enorme sermão que sua regalia o estava obrigando a escutar. 

— O que você tem na cabeça?! — Yukine continuava a repreendê-lo por sua negligência. — Desse jeito sabe quando é que você vai ficar rico? Nunca!! — bradou ele, taxativo. — Nós precisamos trabalhar e ganhar dinheiro! Mas como, se você fica por aí vagabundeando e quando finalmente ganha alguma coisa gasta com objetos inúteis?! Não sei mais o que fazer com você... — o moleque suspirou, massageando as têmporas e dissentindo com a cabeça. 

A verdade era que, apesar de bravo, estava aliviado por não sentir as emoções de Yato tão agitadas como estavam antes, e sua preocupação diminuiu ao ver que ele estava bem — embora precisasse de um banho urgentemente. 

— É isso que você vai fazer quando estiver com problemas? Correr e se esconder? Você realmente se acha um deus?!?! — Yukine continuava bramindo, super zangado. — Não dá para te entender... Quando alguém está em apuros você corre para ajudar; vive se metendo onde não é chamado e causando confusão! Mas quando diz respeito a si mesmo... Você foge? 

Yato ouvia tudo calado e de cabeça baixa; os braços cruzados e um bico de insatisfação nos lábios. Não ousaria responder, porque tinha certeza que o adolescente iria gritar ainda mais em seus ouvidos, e ele estava cansado demais para isso. Será que nem sofrer sozinho podia mais? Havia apenas tirado um tempo para pensar, não estava realmente fugindo. Que injustiça! 

"Ele é realmente infantil", pensava Yukine, revirando os olhos enquanto o analisava. 

Kofuku e Daikoku apenas observavam os dois de longe, ao passo que se entreolhavam e riam. 

— Acho que esses dois não mudam mesmo — cochichou a rosada, vendo Kuro continuar a caçoar de Yato e concordar consigo meneando a cabeça. 

Eles estavam descansando um pouco no intervalo do trabalho, ou seja, logo teriam que voltar, por isso a Binbougami se viu obrigada a interromper a discussão entre os amigos. 

— Yukki! Vamos voltar ao trabalho já, já. — Lembrou-o. O garoto fitou-a e suspirou novamente, anuindo e liberando o mestre do "castigo". 

O deus menor seguiu para o banheiro resmungando o quanto seu servo era um adolescente insensível e que deveria dar-lhe uma lição para ele largar de ser malcriado. 

— Garoto insolente — continuou a murmurar, despindo-se e começando a se banhar, evitando molhar o curativo no ombro, porém retirando o que estava sobre a bochecha. 

À medida que se lavava, ficou pensando nas palavras encorajadoras de Mayu. Agora que parava para refletir, estava mesmo precisando que alguém o fizesse cair na real. Tudo o que ela havia dito era a mais pura verdade, só não sabia se iria realmente seguir aquilo. Era o que tinha vontade de fazer, contudo se sentia confuso. Qual o preço que teria que pagar, e Hiyori mais ainda, para que pudessem desfrutar pelo menos de um tempo juntos? 

Apesar do apoio e incentivo de sua ex-regalia, sentia que precisava de uma luz a mais para finalmente convencê-lo, para que pudesse fazer o que queria sem ter que se sentir culpado depois. 

Ele entrou no ofurô de Kofuku e sentiu toda a tensão em seu corpo se esvair aos poucos, conforme relaxava na água quente e sentia sua respiração pesada normalizar. Continuou a pensar sobre aquelas coisas, até que, em algum momento, sua atenção desviara-se completamente para uma noite em especial. A noite em que beijara Hiyori. Sabia que seu rosto estava corando naquele instante — e não era só por causa da água quente — e ficou aliviado pelo fato de que ninguém poderia vê-lo dessa forma. Sim, estava envergonhado. Não era de seu feitio, mas estava. 

O que podia fazer? Hiyori tinha esse poder sobre ele. Era mesmo um idiota. Como pôde ter ido atrás dela para fazer uma coisa e no final ter feito outra completamente diferente? Havia perdido totalmente a cabeça. Como teve coragem de atacá-la daquela forma? 

Mas é que ela estava tão linda... E aquelas palavras foram tão cheias de carinho e... amor. Não conseguiu resistir. Ninguém nunca havia tratado-o daquela forma antes. Bem, havia Sakura... Sakura fora gentil com ele quando tudo o que ele conhecia era morte e sangue. Todavia era diferente da forma como se sentia com Hiyori... E ele não gostava de lembrar disso.

Com Hiyori tudo era distinto, era vivo e intenso. Foi isso o que sentiu quando ela o agraciou com palavras tão doces, por isso seu auto-controle se esvaiu completamente e tudo que queria era tê-la em seus braços. 

Havia sido um erro. Reconhecia isso, porém, reconhecia também que fora um erro que adoraria repetir. Poderia repreender-se quantas vezes fossem necessárias, mas o que estava sentindo dentro de si nunca iria mudar. 

Estava completamente apaixonado por Iki Hiyori, mas isso não era nenhuma novidade. Ela o deixava fora de órbita mesmo sendo tão inocente... Sentia-se culpado por ter ficado extremamente excitado no outro dia, em vez de ter se controlado. Só de lembrar daquilo seu coração já ficava agitado no peito. Queria tanto tocar Hiyori... Tanto que o sufocava. 

Estava obstinado a, ainda naquele dia, decidir se iria, de uma vez por todas, cortar os laços com Hiyori ou permanecer ao lado dela. 

♥♥♥♥

A garota estava almoçando quando alguém tocou a campainha de sua casa. Interrompendo a própria refeição e limpando a boca brevemente com um guardanapo, a morena levantou-se e seguiu para a porta de entrada. Surpreendeu-se imensamente ao deparar-se com suas duas melhores amigas, Tabata Aimi e Yamashita Akira, mais conhecidas como Ami e Yama. 

— Ami-chan, Yama-chan! — A Iki exclamou, as íris brilhando e um grande sorriso tomando conta de sua face. Sentia-se muito contente com a visita inesperada. 

Yo, Hiyori! — Yama cumprimentou-a sorridente e a abraçou; Ami fez a mesma coisa. Hiyori convidou-as para adentrar a casa e, após estarem devidamente acomodadas no sofá, cada uma com um copo de suco, começaram a conversar. 

— Como vocês estão? — indagou a anfitriã, realmente interessada na resposta. Afinal, sentia muita falta das amigas. 

— Ah, agora você quer saber? — Akira provocou-a, dando um sorriso maldoso e deixando-a sem graça. Era lógico que estava brincando, mas Hiyori nunca mais havia ido atrás delas, isso desde o encerramento do ensino médio. 

— Nós te ligamos tanto, Hiyori-chan, mas você nunca atendia. Chegamos até a pensar que tinha perdido o celular. — Afirmou Ami, fazendo a jovem sorrir amarelo. 

Gomenasai, min'na!! — Hiyori curvou-se várias vezes para as amigas, sentindo-se culpada por não ter-lhes dado a devida atenção nos últimos dois meses. — Eu realmente sinto muito... Estava com tantas coisas na cabeça... 

— Tudo bem, não precisa disso tudo! — Akira riu, batendo levemente nas costas de Hiyori. — Somos amigas, não somos? — piscou para ela, que assentia incontáveis vezes. Sim, eram amigas. Melhores amigas. 

— Nós estamos aqui agora, então é isso que importa. — Aimi segurou a mão da amiga e apertou, lançando-a um sorriso reconfortante.

Arigatou, min'na. — Iki sentiu seus olhos um pouco marejados e com o dedo secou uma lágrima prestes a cair, avançando para um abraço em grupo logo em seguida. Estava rodeada de pessoas compreensivas... Era tão bom. Sentia-se sortuda por isso. — Mas então... O que trouxe vocês aqui hoje? — questionou, curiosa. — Digo, além disso...

As duas moças se entreolharam e Aimi decidiu tomar a iniciativa de falar. 

— Ah, sua mãe nos ligou e contou que você estaria livre essa tarde. Então viemos. 

— Não viemos antes com medo de que pudéssemos atrapalhar seus estudos, Hiyori. — Yama coçou a nuca, meio sem jeito por não a ter visitado antes. Hiyori também se sentia da mesma forma, pois no final das contas também não fora até a casa das amigas, então estavam quites, por assim dizer. 

— Não se preocupem, está tudo bem. — Hiyori assegurou, sorrindo amigavelmente. "Mas o que minha mãe pretendia com isso...? Que estranho", no entanto, era isso o que pensava. Mas deixou essa questão de lado, focando apenas no quanto se sentia feliz pela vinda de suas amigas. 

— Então... que tal darmos uma volta no shopping? — questionou Ami, com as íris brilhando de entusiasmo. — Uma tarde de garotas! Podemos conversar mais enquanto fazemos compras. — Sugeriu, realmente torcendo para que as amigas aceitassem ir. Na verdade não era muito chegada à compras ou coisas do tipo, era mais de ficar em casa assim como Hiyori, mas hoje sentia que deveria fazer algo diferente, e estava ansiosa por isso. 

— Por mim tudo bem. — Akira também se empolgou, esperando apenas a resposta de Hiyori. 

— Claro, por que não? Já faz um tempo que não saio para me divertir — concordou a Iki, sentindo que sua tarde seria bastante agradável.

Antes de sair, porém, foi se arrumar e decidiu levar seu celular esquecido consigo, para o caso de seus pais a ligarem. Não imaginou que aquilo, na verdade, seria uma péssima ideia...

♥♥♥♥

As três amigas adentraram o grande shopping com sorrisos e olhos brilhantes. Não pelo lugar em si, mas pelo fato de que finalmente estavam saindo para passear em companhia umas das outras.

Yama era a amiga engraçada e franca, que fazia as outras rirem e as repreendia sempre que julgava indispensável; Ami era a inteligente e tímida, considerada a "consciência" do grupo, pois era ela que sempre chamava as amigas à razão, tentando fazer com que criassem juízo — afinal, Yama era bem desmiolada e Hiyori um tanto ingênua; uma tinha a mente criativa e adorava se aventurar, enquanto a outra enxergava bondade em todas as pessoas —, e Hiyori era o ombro amigo, bondosa e caridosa, tinha um instinto protetor inerente a ela. Estava ali para apoiar suas amigas em tudo quanto fosse necessário; para rir em dias felizes e também chorar quando tudo estivesse dando errado. Ami e Yama com certeza podiam contar com ela a todo momento. 

Juntas formavam um ótimo trio. Sentiam falta do colégio, quando podiam andar para lá e para cá sem tantas preocupações, saindo e visitando uma a casa da outra.

— Ok, primeiro iremos às compras. Depois podemos ir ao cinema e lanchar se estivermos com fome. O que acham? — Yama deu a ideia, pois estava louca para ver um filme de super-herói que estava em cartaz. Ela, assim como Hiyori, amava uma boa luta. 

As garotas simplesmente concordaram e entraram na primeira loja de roupas femininas que, ao analisarem as roupas expostas na vitrine, acharam interessante. E assim seguiram, visitando uma, duas, três lojas e comprando algumas peças de roupas que as agradavam. Não era sempre que podiam gastar dinheiro dessa forma, então estavam aproveitando, apesar de que, para elas, comer era a melhor parte.

Ao saírem da terceira loja, Ami afirmou estar com vontade de tomar um milk-shake e as três dirigiram-se até a praça de alimentação para que ela pudesse satisfazer seu desejo. Já haviam conversado sobre diversos assuntos enquanto passeavam, contudo, não sobre aquele assunto em especial, do qual Hiyori fazia questão de fugir — mas não por muito tempo. 

— Mas então, Hiyori, ficou sabendo que Ami está namorando? — Akira interpelou, olhando para Ami maliciosamente, fazendo com que a garota corasse e ajeitasse o óculos no rosto, desviando o olhar e tomando um gole de seu milk-shake como se nem tivesse ouvido o que a amiga disse. Agora as três estavam sentadas à uma das mesas presentes na praça de alimentação, jogando papo fora enquanto descansavam os braços do peso das sacolas que carregavam. 

— É sério, Ami-chan?! — Hiyori inquiriu, surpresa, encarando-a com uma pontada de desapontamento que tentou disfarçar, porém não conseguiu. Aimi a respondeu com um sorriso envergonhado e um aceno de cabeça. 

Então queria dizer que agora era a única sem nenhum compromisso...? Não que invejasse o compromisso em si, pelo contrário. Não havia motivos para desejar algo assim — já que a única pessoa por quem era apaixonada queria que a esquecesse —, só não gostava de se sentir deixada para trás. Queria poder acompanhar as amigas ombro a ombro. 

— Não precisa ficar com inveja, Hiyori. —  Zombou Yama, rindo da leve tristeza no rosto da Iki. Estava achando Hiyori particularmente tão abatida naquele dia... Contudo, não queria deixá-la desconfortável sobre isso, embora quisesse perguntar o porquê de o rosto dela estar meio inchado logo quando chegaram para visitá-la. — No fim das contas você tem o Koyama-san, não é mesmo? — ela voltou a rir, fazendo Hiyori escancarar os olhos e se avermelhar à menção do nome do rapaz. 

— Na verdade já faz algum tempo que não o vejo... — segredou a Iki, tímida. — Mas não estou com inveja, na verdade fico feliz por você, Ami-chan — abriu um sorriso bonito para a amiga, sendo verdadeira. — Só acho que estou ficando para trás. — Confessou, sorrindo agora um pouco sem graça. 

— Não acredito, Hiyori-chan! Quer dizer que você também andou evitando o Koyama-san?! — Ami deu voz às dúvidas que tanto ela quanto Yama tinham. A verdade era que nenhuma das duas prestou atenção no que Hiyori disse depois de "...já faz algum tempo que não o vejo". 

— O quê? — a jovem olhou de uma amiga para a outra, confusão tomando seu semblante. 

— Você não estava saindo com o Koyama-san, Hiyori? — Akira reformulou a pergunta. 

— Bem, sim... Quer dizer, não! Ah, eu não sei! — a morena colocou as mãos sobre a cabeça e a balançou, o rosto muito vermelho. 

Para sua sorte — ou azar — seu celular, que colocara sobre a mesa, começou a tocar, interrompendo os questionamentos das garotas por um momento. As três olharam curiosas para o ecrã do aparelho, que piscava, e imediatamente arregalaram os olhos, Ami e Yama entreolhando-se rapidamente de maneira suspeita. 

O raciocínio de Hiyori durou um segundo. Ela, prevendo o que as amigas estavam tramando, pulou em cima do celular sem pensar duas vezes, assim como Yama, e tudo parecia estar em câmera lenta. A Iki agarrou o celular com um sorriso vitorioso e o ergueu lentamente, para levá-lo até sua bolsa e guardá-lo, entretanto não obteve êxito, uma vez que perdeu o aparelho para Ami, que o usurpou de sua mão com extrema rapidez. 

As garotas a olharam malignamente, esboçando sorrisos maliciosos. 

O remetente da ligação? Koyama Souichirou. 

Hiyori estava literalmente ferrada.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, apesar de ter sido bem simples. A verdade é que esse capítulo era para ser grandão, mas como eu dei uma travada nele e tenho certeza de que não iria conseguir terminar por esses dias, achei melhor postar logo essa parte e deixar as tretas para os próximos, que já estou escrevendo e tenho certeza que vocês vão gostar *aquela carinha*

Enfim, não me matem AHSUAHSAUA Até mais ♥


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