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História Never Gonna Leave This Bed - Onze.


Escrita por: Inverns e Salzman

Notas do Autor


Olá, leitores! Voltamos! E mais rápido do que esperavam, eu imagino.
Este capítulo foi feito com muito amor e entusiasmo! Nós realmente esperamos que vocês gostem.
Boa leitura!

Capítulo 11 - Onze.


Sasuke abriu a porta do quarto num rompante quando ouviu a discussão que vinha de dentro dele e por pouco não fora atingido na cabeça por uma caneca que de sorte era de plástico. O corpo que estava há dois metros de distância do seu se desfez em água para não ser atingido e logo voltou a sua forma física normal, os dentes afiados de Suigetsu se abriram num sorriso travesso ao ouvir o resmungo da garota de cabelos vermelhos deitada na cama que havia jogado o objeto em si.

— Boa pontaria, Karin! — O garoto de cabelos esbranquiçados piscou para ela enquanto ainda mantinha o sorriso no rosto. — Quase acertou o Sasuke também.
— Cale a boca, baiacu dos infernos! — Karin grunhiu e cruzou os braços abaixo dos seios. — Desculpe Sasuke.
Sasuke bufou e finalmente atravessou o quarto, colocando as sacolas da pequena compra que havia feito na mercearia antes de ir visitar a velha companheira do time Taka.

Ver Suigetsu e Karin trocando farpas lembrava de seu passado, pelos menos da parte divertida.

— Ora, por que você só pede desculpas pra ele? —  O albino se sentou na beira da cama de casal, fazendo um bico infantil para ela. — Sua chata.
— Trouxe dangos, Karin. — O Uchiha cortou a discussão boba de ambos e apontou com o queixo para uma das sacolas.

— Obrigado. — Ela olhou na direção em que ele havia apontado com o queixo e deu um sorriso ameno. — Mas eu não estou com fome.

— Por que você fala toda educadinha e meiguinha com o Sasuke hein, sua cara de tomate? — Suigetsu fechou a cara e Sasuke revirou os olhos, entediado. — Quando eu falei pra você comer e ainda quis colocar Missoshiro na sua boca, você me bateu e ainda quis jogar a pobre caneca em mim!

— Eu odeio sopa de missô, seu incompetente... — Karin voltou a se deitar na cama e quando a coberta havia descido um pouco de seus ombros, Sasuke notou que ela estava emagrecendo cada vez mais, mesmo com o tratamento dele, de Juugo que estava em viagem e Suigetsu. — E vou achar outra coisa pra jogar em você se continuar com essa cara, seu paspalho. — Ao perceber o olhar de Sasuke em sua pele descoberta, puxou a manta para se cobrir.

— É a única cara que tenho, little cherry.

— Tenho dó de você.

— Pra que tudo isso? Não é mais fácil ambos assumirem seus sentimentos? — O Uchiha cortou a discussão com uma voz sugestiva, olhando para o rosto de um e de outro. — Tsc.

O rosto de Karin adquiriu um tom tão avermelhado quanto seus cabelos.

O de Suigetsu também não estava diferente do dela.

Sasuke não pode conter um sorriso de canto ao ver o rubor de ambos.

— V-você nunca abre a boca pra nada e quando abre é para falar isso? Me poupe, Sasuke! — Assim como Karin o Hozuki cruzou os braços e revirou os olhos violeta. — A única coisa que assumo sentir é... Argh, nada!

— O-ora! Não diga asneiras, Sasuke — Karin desviou o  rosto dos olhares de ambos, ajeitando o óculos no rosto. — Nossa, me bateu uma fome!  — Ela esticou o corpo pequeno para pegar a sacola que estava com os dangos no criado mudo ao seu lado. — Muita fome!

— Há dois minutos atrás você disse que não estava com fome. — Suigetsu arqueou a sobrancelhas, confuso. — Me dá um! — Esticou o corpo para pegar um dos bolinhos.

— Cale a boca e coma. — A Uzumaki estendeu o outro espete de bolinhos até ele e mordeu o seu. — Idiota.

Sasuke não pode segurar o sorriso de canto que surgiu em seus lábios de novo ao assistir a cena.

Era divertido ver que no meio de todas aquelas farpas trocadas, havia amizade e que, por mais que não admitissem nem mortos, algo a mais também existia.

...

— Sakura, você deveria considerar a possibilidade. Nós temos um amplo hospital, você vai ter muito trabalho lá —  suplicou.

— Por favor, Gaara, não vamos continuar com essa discussão, sabemos que não nos levará a lugar algum.

Após alguns meses de namoro firme, o Kazekage começou a se mostrar impaciente, queria sua parceira cada vez mais perto dele e a princípio ela o acompanhou até Suna muitas vezes, mas aquilo era demais.

O rapaz levou tudo muito a serio e num curto espaço de tempo, exigindo então que Sakura se mudasse para a vila da Areia.

Ela simplesmente não conseguia acompanhar o ritmo dele, mas também, como poderia? Não se esquecera do seu primeiro amor, como poderia se mudar para morar com outro homem?

Talvez um dos seus maiores defeitos fosse esse: não pensava no futuro. Afinal, o que ela esperava? Que ficassem namorando o resto da vida? Era óbvio que um dia ele faria essa cobrança. Mas não esperava que fosse tão cedo.

— Você não me leva a sério né? Eu estou começando a achar que estou sendo feito de bobo. — Gaara se derramou em cima do sofá.

— Ninguém está sendo feito de bobo, não fale assim. Eu só preciso que entenda o quanto Konoha é importante pra mim. Aqui é o meu lar, amor. — Ela pousou uma das mãos na perna do rapaz.

— Suna também pode ser, se você permitir. Eu realmente quero ir adiante com a nossa história, Sakura, mas não posso continuar suportando essa distância – ele falou em tom baixo — Sabe o quanto é ruim dormir sem você? Ou o quanto fico preocupado em te deixar aqui, sem a minha proteção?

— Você sabe muito bem que eu estou cercada de pessoas queridas, não tem motivos para se preocupar com isso. — Ela bagunçou os fios ruivos num gesto de carinho.

— Sim, sei que está rodeada de pessoas que gostam de você, e talvez seja isso que mais me incomoda.

Ela o olhou com ar de indignação.

— Qual é, Gaara... Vai querer me prender em uma jaula agora?

— Eu não me importaria, se ficasse dentro com você. — ele tentou rir, mas de seu semblante não escapava um único sorriso — E você sabe de quem estou falando.

— Hm? — sua testa se enrugou, numa expressão confusa.

— Ele ainda não foi embora por quê?

Ela nem ao menos conseguiu fingir que não sabia a quem ele estava se referindo.

— Oras, aqui é a casa dele, o que ele faria perdido no mundo? — disse com a voz seca.

— A mesma coisa que fez nos últimos anos enquanto esteve fora. — o rapaz respondeu com tanta simplicidade, que por um momento Sakura quis pedir que usasse essa praticidade para resolver o problema deles.

E a solução era deixar tudo como estava, cada um em seu canto.

— Bom, a nós só resta respeitar a escolha dele de permanecer aqui. — Ela respondeu tentando encerrar o assunto.

— Tem razão, mas eu realmente acho que você poderia vir comigo. — Ele pegou em suas mãos — Olha, podemos vir aqui sempre que quiser, as duas vilas estão em uma forte aliança.  E se for comigo, nós poderíamos até nos casar, ter filhos! Huh?

 

Filhos? O quê? Só tinham 2 meses de namoro e ele já pensava em filhos?

 

Sakura não entendia o por que ficara tão assustada, afinal ela sempre sonhara em ouvir aquilo.

Mas não vindo dele.

 

Antes de ser abandonada, ela gostava de sentar na varanda e imaginar como seria seu futuro com o homem que amava e também com sua profissão. Fazia planos de como seria seu consultório, sua rotina e a família que pretendia formar. Esperava ter um casal, e sentia seu coração acelerar imaginando duas crianças correndo pela casa, desorganizando tudo que encontrassem pela frente. Ela até conseguia se ver chegando em casa e sendo abraçada pelos filhos para, em seguida, receber um beijo do marido. Arrumaria a  casa enquanto ele a ajudava com o jantar, e então desfrutariam do resto da noite juntos, unidos como uma família deveria ser.

Mas ela não conseguia encaixar a imagem de Gaara na mesma cena.

Maldito Uchiha!

 

— Sakura? — O rapaz pousou a mão em seu ombro esquerdo, vendo-a voltar à realidade.

— Ah, oi — Ela sorriu meio sem jeito.

—E então?

— E então o quê?

— Você aceita ou não, oras?! Onde está com a cabeça, mulher?

— Me desculpe... Eu... Bom, acredito que você está apressado demais... É melhor nos conhecermos mais, mal começamos a namorar e...

— Você quer ficar perto dele, ne? — Interrompeu-a.

— Por quê tanto quer falar do Sasuke? Caramba! Já não dei provas o suficiente pra te mostrar que eu estou tentando esquecê-lo? — Ela começou a alterar o tom da voz.

— Está vendo? Você acabou de admitir, está  tentando. Não o esqueceu. — Disse num tom irritado e em seguida soltou um longo suspiro — Eu quero que você arrume suas coisas agora e venha comigo.

— Oi? O que você acabou de dizer? — Ela perguntou, incrédula.

— É isso mesmo que você ouviu, Sakura. — Ela a fitou com um olhar sério — É pra pegar suas coisas agora, quanto mais rápido formos, melhor. Eu vou fazer você esquecer aquele bastardo, por bem ou por mal.

— Você enlouqueceu? Quem você pensa que é para falar assim comigo? — ela começou a elevar o tom da voz.

— Você é a minha mulher, vai fazer o que eu estou mandando, agora. — sua expressão, de repente, demonstrou tranquilidade, mas suas palavras exalavam autoridade.

Sakura suspirou pesadamente. Nunca fora tratada daquela forma, e sua maneira independente de levar a vida não aceitava uma situação daquelas. Teria um dono agora? Depois de todo trabalho árduo, depois de todo treinamento pesado, depois de ter conquistado a liberdade como mulher, cederia às correntes de um homem arrogante e possessivo?

Não mesmo.

— Nem vou comentar sobre esse seu comportamento, certo? — Ela caminhou até o sofá e se sentou.

— Não  é para comentar nada, é só para fazer suas malas. — Ele espalmou a testa, com um ar cansado. — Tudo bem, eu mesmo faço isso. — Subiu as escadas apressadamente.

Sakura levantou-se num pulo, e correu para o andar de cima. Chegando lá, Gaara já havia encontrado sua grande mala de cor marrom. Sem cuidado, ele pegava as roupas de dentro do armário e as jogava dentro do bagageiro, de maneira decidida.

— Pode parar, agora. — disse num tom sério.

— Amor, vai ficar tudo bem... — ele foi até a garota em passos leves, e beijou sua testa — eu sei que serão mudanças repentinas e que tudo pode parecer pesado num primeiro momento, mas com o  tempo você vai se acostumar, sim? — voltou a fazer a mala.

— Eu mandei parar! — gritou.

Gaara então parou o que estava fazendo e  passou a fitá-la com o semblante sério.

— Eu não  vou com você — sussurrou.

— E eu não vou aceitar que me desafie dessa forma. Quero você comigo, e a nossa vida juntos começa hoje.

— Você realmente acha que eu vou fazer tudo o que te der vontade? — ela abria os braços num gesto de indignação. — Você tem a obrigação de me respeitar!

— Mas eu te respeito... Só acho que...

— Respeita decidindo o que eu devo fazer? Jogando minhas roupas na mala e dando ordens de como devo agir? Eu não aceito esse tipo de atitude, Gaara!

— Sakura, eu não me importaria de vir morar com você, mas sabe que eu não posso. Minha posição dentro de Suna não permite — ele se aproximou na tentativa de abraçá-la, mas ela recuou.

— Nós não estamos prontos pra isso. — disse com a cabeça baixa.

— Amor, você não pode dizer que não está pronta se não tentar. Vamos comigo e eu prometo que farei de tudo para se sentir mais confortável.

— Gaara, eu não posso. Eu realmente não posso. Me desculpe...

— Sakura, olhe em meus olhos. — ele firmou as mãos no maxilar da garota, trazendo o rosto dela de encontro ao seu — Você realmente não quer? Eu não sei o que vai ser de nós dois se eu for embora.

Sakura inspirou fundo, e as orbes esmeraldas trocaram um olhar decisivo. Ela não tinha certeza do que fazer, mas sabia que não podia ir embora da vila.

Ainda mais agora, que um certo alguém estava de volta.

— Eu acho que você deve ir — tirou as mãos do rapaz de seu rosto.

Ele não conseguiu esconder a surpresa em seu rosto, e num olhar profundo, expressou todo seu desapontamento diante daquela resposta.

Contudo, não teve tempo de responder pois a campainha no andar de baixo tocou.

— Já volto. — Sakura suspirou pesadamente e se dirigiu até a porta.

— Já vou indo. — Gaara passou por ela entre as escadas, irritadiço. — Depois nos falamos.

Como alcançou a porta primeiro, ele a abriu e o ANBU à   sua frente fez uma reverência educada ao Kazekage, que limitou-se apenas a dar um aceno de cabeça e olhar uma última vez para Sakura. Passou pelo ANBU e seguiu caminho.

— Haruno Sakura, perdoe-me se interrompi algo. — Ela deu de ombros para o ANBU prosseguir. — Mas nanadaime hokage está em seu consultório com a esposa e precisa vêla urgentemente.

— Hai, estou indo pra lá!

Ela fechou a porta assim que o homem mascarado deu-lhe as costas e procurou apenas por um casaco.

Afinal, o que era de tão urgente?

...

— Naruto, Hinata! O que houve? — Sakura abriu a porta do consultório às pressas, vendo Naruto encostado próximo a janela e sua esposa sentada na cadeira com as mãos no colo.

— Sakura-chan, desculpe incomodar assim do nada... Mas Hinata está tendo náuseas toda hora e eu estou preocupado, dattebayo! — Naruto coçou a nuca e sorriu.

— Eu até achava que não era nada demais, mas qualquer coisa já embrulha meu estômago, Sakura... — A médica não soube porque diabos Hinata corou ao dizer aquilo, mas assentiu a cabeça para que continuasse. — Será que é? — Os olhos perolados de Hinata brilharam em expectativa.

— Ne, será que é o quê? — Naruto arregalou os olhos e Hinata corou ainda mais.

Sakura riu.

— Certo, certo... — Sakura respondeu entre risos. — Hinata, vamos fazer alguns exames?

— S-sim... — Ela respondeu, levantando-se da cadeira e olhando para o marido que a ajudava. — Não se preocupe, Naruto-kun.

— Hinata, tenho que voltar ao escritório mas passo para te buscar, sim?

— Hai.

— Sakura-chan, cuide da Hinata! — Ele beijou os lábios da esposa e beijou a testa da amiga e antiga companheira de time.

Após fazerem os exames e esperarem pacientemente pelos resultados enquanto conversavam, a ninja médica finalmente apareceu com os resultados em mãos.

Ela já desconfiava do que se tratava, mas quando viu o resultado teve a certeza.

Deu o papel do exame para Hinata que voltou a se sentar e o pegou de imediato, ansiosa. Sorriu ao ver os grandes olhos perolados da amiga se arregalarem ao ler o conteúdo.

Positivo.

Hinata estava grávida.

Seu primeiro filho.

— K-Kami! Finalmente! — Hinata ainda olhava fixamente para o papel, as mãos trêmulas e um sorriso de orelha a orelha em seu rosto. — Eu vou ser mãe!

— Sim, vai! — Sakura se levantou de sua cadeira e deu a volta pela mesa, abraçando desajeitadamente a amiga que ainda parecia em êxtase pela notícia. — Fico tão feliz por vocês, Hinata... Por você e pelo Nar...

— FELIZ PELO QUE, SAKURA-CHAN?! — O Nanadaime Hokage disse com o tom alto e alegre como sempre após abrir a porta do consultório. — Hinata, por que está chorando e dando risada? — Ele juntou as sobrancelhas claras, ajoelhando-se e acariciando o rosto da esposa. — O que foi, Hina-chan?

— N-Naruto-kun... E-eu estou grávida!

— NANI?! — Naruto arregalou os olhos azuis pela surpresa, levantando-se e olhando para as duas kunoichis na sala. — Grávida?! — Perguntou olhando diretamente para Sakura que assentiu com a cabeça, sorrindo. — Eu vou ser pai!

— Eu vou ser mãe!

— Eu vou ser pai!

Sakura sorriu, não contendo as lágrimas de felicidade ao ver a cara de espanto e alegria de ambos novos papais.

— SAKURA-CHAN! EU VOU SER PAI! DÁ PRA ACREDITAR?

— Sim, você vai!

...

A kunoichi de cabelos róseos suspirou quando sentiu uma gota de água pingar bem na ponta de seu nariz afilado.

Ótimo.

Estava voltando para casa depois do dia longo que teve. A notícia de que seu melhor amigo iria ser pai havia alegrado seu dia.

Mas não totalmente.

A briga com Gaara e as dúvidas que tinha em seu coração não a impediam de chorar. Ela poderia seguir o mesmo caminho que o melhor amigo estava seguindo. Poderia se casar com o kazekage de Suna, que mesmo com todos os defeitos a amava, e assim formar uma família, ter uma vida calma...

Mas não, isso não entrava em sua cabeça.

Não se via tendo uma família se não fosse com o homem que sempre amou desde o dia que o viu pela primeira vez.

Por toda luta dela e de Naruto para tirá-lo da escuridão.

Se não fosse com ele, não seria com ninguém, pois ninguém ocuparia seu lugar por mais que ela mesma lutasse com isso agora.

Os laços que tinham eram inquebráveis.

Seu corpo se eriçou ao sentir o tecido grosso envolver suas costas e sua cabeça, virou o corpo para trás, os olhos arregalados como a boa kunoichi que era, em alerta.

— Sakura.

Sobressaltou-se ao reconhecer o dono daquela voz.

Era ele.

— S-Sasuke-kun?

O olho vermelho pelo sharingan se destacava mais pela noite escura, não diferente do outro olho lilás com espirais. Os cabelos negros pingavam pela chuva, alguns fios grudados sobre a testa.

— Vai pegar um resfriado.

Ela não respondeu. Simplesmente não conseguia.

Sakura acompanhou, com o olhar, o movimento que a mão dele fazia, chegando até a parte da capa dele que estava em seu corpo. Ele apertando o fecho, sem tirar os olhos dos dela.

Um clarão no céu seguido de um barulho alto a tirou de seu transe.

Ela nem havia se dado conta de como a chuva havia aumentado

— Venha.

Sasuke levou a mão até o pulso fino de Sakura e o envolveu, puxando-a para fugirem da chuva que agora caia forte.

Reagindo aos seus instintos mais desconexos, ela o seguiu sem objeções, mesmo sabendo que não deveria. Seu corpo tremia não só pela chuva e pelo vento, mas também ao se dar conta do que estava fazendo, mas ela não iria recuar agora. Sabia que não devia seguir seu coração traiçoeiro, mas decididamente não podia recuar.

E não queria recuar nesse momento.Queria segui-lo.

Mas para onde estavam indo afinal de contas?

 


Notas Finais


Eu não sei vocês, mas eu, Tsuki, fiquei super empolgada com a aproximação dos dois.
Queremos agradecer pelos comentários no último capítulo, isso é muito importante para nós, por isso, não deixem de se manifestar :D
Quero agradecer, também, a quem me recebeu super bem como coautora, fiquei feliz demais <3
Até a próxima!


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