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História Never let me go - O beijo


Escrita por: Tae-Tae-san

Notas do Autor


HOJE VAI TER, JÃO
Eu decidi fazer um cap um pouco mais longo, então desculpa :p

Capítulo 10 - O beijo


Fanfic / Fanfiction Never let me go - O beijo

Ao chegar na casa do Buba, ele me levou até o seu quarto, o que me fez corar um pouco, embora eu soubesse que ele apenas iria me entregar um terno.
Será que vai acontecer realmente só isso?
Nossa, tava demorando pra aparecer um desses pensamentos, hein?
ÓBVIO QUE VAI!
-Hum...você tem o mesmo tamanho que eu?- Perguntou abrindo o guarda-roupas, e tirando-me dos pensamentos.
-Eu sou mais alto que você- Respondi ruborizado- Então é um pouco maior.
Ele sorri discretamente e seleciona um terno dentro do armário, me entregando com um sorriso aberto.
-Prova- Disse desfazendo o sorriso com dificuldade. -Lá no meu banheiro.
Ele engole seco, como se estivesse segurando-se de algo, mas eu ignorei.
Enfim, peguei a vestimenta que me foi entregue, mas ainda não sabia onde era o banheiro.
-E onde ele fica?
-Alí no final do meu quarto- Respondeu apontando- Como ele não é bagunçado, dá pra ver perfeitamente.
-Isso era pra servir como uma indireta pra mim?- Perguntei desconfiado.
-Você está com dúvidas?- Perguntou rindo.
-Não, nenhuma- Respondi rindo também.
Me afastei do Gumball e parti para seu banheiro, onde eu poderia provar aquela roupa idiota.
Eu odiava coisas apertadas e formosas assim, mas eu gostei de me ver no espelho com aquele terno.
Por último, aproveitei a situação sem o campo do Gumball por perto, e cheirei a mangá, deliciando-me com aquele aroma doce que me lembrava o Buba.
Porém, decidi parar de cheirar e mostrar a Buba como eu fiquei com aquele terno, para ver se realmente estava bom ou não.
Mas havia um problema:
Eu não sabia amarrar a gravata.
Sai do banheiro, respirei fundo e me aproximei dele, sendo observado por aqueles olhos- Que estavam quase brilhando-.
Quando cheguei perto dele, ele mais uma vez engoliu em seco, mas conseguiu olhar para os meus olhos.
-Você não fez a gravata- Comentou pegando-a na gola e amarrando-a- Por quê?
Com isso, ele nos aproximou um pouco, fazendo-me corar.
-Eu nunca tinha vestido um terno na vida, o que você queria?- Perguntei engolindo em seco.
Ele deixou soltar uma risada, mas parou-a ao perceber que estava mais próximo do meu rosto do que deveria.
-Então...é só você tirar esse terno e guardar para amanhã- Disse assentindo para sí mesmo e se afastando um pouco- Vai lá.
Concordei com a cabeça e dei a volta, voltando para o banheiro. Sem perceber, minhas bochechas coraram e uma batida no meu coração hesitou.
Por que eu fiquei assim?
Ora! Por que você o am...
Eu realmente preciso parar de pensar no Buba.
Enfim, retirei a vestimenta formal e voltei com a minha normal, pendurando aquela roupa de príncipe metido a besta no meu braço.
Sai do banheiro meio desconfortável, tentando -Em vão- não perguntar corado:
-Você tem alguma sacola? Para eu guarda-lo, sabe?
Ele assentiu com a cabeça e entregou-me uma que estava aos seus pés.
-Aqui. -Disse entregando- Então...até amanhã- Se despediu brevemente guiando-me para a saída do seu quarto.
-Até...- Respondi um tanto ofegante.
Abri a porta com as mãos um pouco trêmulas e sai daquela casa.
AGH! MAS O QUE FOI AQUILO?
Melhor eu dormir e descansar um pouco a minha cabeça. Eu preciso relaxar um pouco.
Ao finalmente encostar meu corpo na cama, deixei o terno de lado e respirei fundo, para enfim adormecer.
Eu estava tão confortável...em um lugar quente e agradável, com um aroma de tirar o fôlego, me deixando quase sem ar.
Eu olhava ao redor, tentando entender onde eu estava.
O lugar estava completamente escuro, apenas dificultando minha visão do local onde eu estava.
De repente, sinto braços -Dois, especificamente- puxando-me para trás, me deixando meio tonto.
-Você...precisa amarrar isso aqui direito- Disse uma voz atrás de mim, em um tom sexy e sedoso- Deixa que eu te ajudo.
Acordei ofegante e assustado. Quem era aquela pessoa? O que ela iria fazer comigo e...
EU PRECISO IR PRA ESCOLA!
Peguei a sacola que estava do meu lado e corri em direção a cozinha, pegando uma maçã qualquer. Eu iria sair de casa com sucesso, se não fosse por um fato:
Simone me parou.
-Pra onde você vai?- Pergunta ríspida.
-ESCOLA!- Grito desesperado- Eu tô atrasado!
-Hoje só tem escola á noite por causa de uma festa de inauguração, vai dormir garoto- Ordenou autoritária.
DORMIR EU NÃO VOU NÃO.
-Tá...eu vou- Falei obediente.
O dia passou-se com tranquilidade, ainda mais porque eu fiquei o dia todo relaxando e jogando alguns jogos no meu quarto.
Porém, nem tudo que é bom dura pouco.
A noite chegou, e imediatamente eu peguei o terno do lado da minha cama, correndo para o banheiro para eu vesti-lo o mais rápido possível.
Assim que o vesti, tentei sair de casa, mas novamente fui detido.
-Deixa eu ajeitar essa gravata- Pediu Simone parando-me.
-Tá...- Permiti ansioso.
Por algum motivo, eu queria ver Gumball o mais rápido possível.
Depois que ela finalmente terminou de amarrar a merda da gravata, eu saí correndo para a escola, completamente ansioso e energético. Ao chegar, tive que controlar minhas emoções o mais rápido possível.
Entrei dentro da escola e segui para o ginásio, onde eu encontraria a festa de inauguração.
-Mas, professor!- Pediu Buba, fazendo-me andar alguns passos para trás- Eles "abençoaram" a bebida.
-O problema não é meu!- Defendeu-se o professor saindo de raiva.
-Professor...- Ele queria continuar, e pelo jeito, o outro parou para escuta-lo.
Os olhos do Gumball se encontraram com os meus por alguns segundos, então sem nem olhar para o professor, ele disse decidido:
-Eu acho que uma bebida alcoólica não faz mal.
O educador nem se importou e foi embora, enquanto o Buba se aproximava de mim sorrindo.
-Você chegou!- Ele comentou alegre- Quer uma bebida?
Eu ri com o convite, mas assenti a cabeça.
Eu nunca estive tão feliz em vê-lo. Eu quero bei...
-Vamos- Respondi rápido para cortar minha linha de raciocínio.
Ele sorriu abertamente e me guiou até o lugar onde estavam as bebidas, colocando uma para mim dentro de um copo.
-Eu preciso ir ao banheiro. Já volto- Falou saindo apressado.
O observei saindo, e comecei a pensar na minima possibilidade de uma dança com ele.
Dessa vez, eu nem me importei com a minha linha de raciocínio.
-Hum...Marshool?- Perguntou Fionna um tanto tímida.
-Ah, Oi Fionna!- Cumprimentei olhando para ela com empolgação.
-Fp não veio...- Comentou triste.
-É mesmo?- Perguntei vendo de longe o Buba conversando com alguém da nossa turma.
-Sim...então...- Ela queria um pouco de atenção, mas eu estava ignorando esse pedido.
Ela iria continuar, mas me beliscou para receber a atenção que queria.
-Quer dançar comigo? Todos vão começar a dançar agora.
-Er...eu...- Sempre esperei por esse momento, mas eu realmente não a queria mais.
-Ele já tem par- Fala Gumball puxando o meu braço e me levando para a pista de dança, olhando feio e desdenhoso para a Fionna, que parecia confusa.
-Buba...- Comecei igualmente confuso- Por que fez isso?
Ele sorriu e, quando finalmente chegamos lá, pôs a mão no meu quadril.
-Sabe dançar, né?
-Não- Respondi rindo.
Ele me olhou com os olhos brilhantes, mas riu um pouco corado.
-Dois para frente, dois para trás.
-Hum...e o que eu faço com essa mão?- Perguntei apontando com a cabeça para a que estava vaga.
-Deixa que eu cuido dela- Disse entrelaçando seus dedos nos meus.- E você põe a outra no meu quadril.
Obedeci feliz, fazendo exatamente o que foi me mandado.
-Agora faça o que eu vou fazer-  Ordenou me levando no pelo ritmo da música.
-Aproveita. Essa vai ser a única vez que irei fazer o que você manda.
-Ah, estou aproveitando muito bem.
Nós dançamos muito, mas após o fôlego nos faltar, Buba me levou para fora da escola, nos jardins que ficavam atrás da mesma.
Sentados em um banco, pude perceber que ambos estavam um pouco suados e sorridentes, como dois idiotas.
-Ei Gumball...- Chamei-o contente- Você dança muito bem.
-É, eu sei- Concordou rindo.
Ele aproximava-se de mim, para cada vez mais perto, observando meus lábios com algum tipo de desejo.
-Gumball...- O que ele estava fazendo?
Suas bochechas coraram e ele se afastou do meu rosto, enfim percebido o que estava fazendo.
-Desculpa- Pediu olhando para baixo, já um pouco distante de mim.
-Não me peça desculpa, idiota- Reclamei puxando seu rosto para o meu.
E foi alí, atrás da escola, que eu finalmente consegui beija-lo como eu havia ansiado.


Notas Finais


Oiii ^^/
E aí? Gostaram?
Desculpa pela qualidade da escrita, é q eu tô cm dor de cabeça :p


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