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História Never let me go - A volta para casa


Escrita por: Tae-Tae-san

Notas do Autor


Oi, Oi💜 Adivinha quem já tem todos os caps preparados pra começar a lançar diariamente?
Eu mesma XD
Eu escrevi até o cap 40, mas acabei esquecendo de pedir a opinião de vcs 😅
Até q cap vcs querem q essa fic vá?

Capítulo 31 - A volta para casa


Fanfic / Fanfiction Never let me go - A volta para casa

{Marshall}

Hoje era o dia que voltaríamos pra casa, já que o verão estava por míseras semanas para acabar.

Devo admitir que irei sentir falta dos dias desse acampamento, afinal, foram ótimos ao lado do meu namorado.

EMBORA, tudo tenha seu lado negativo.

No caso, os meus foram 2, CMO e Jake.

Eles são as pessoas mais irritantes que eu já conheci em toda a minha vida. E embora Gumball não admitisse, eu sei que ele concordava comigo.

Quando enfim consegui arrumar a minha mala, esperei por Gumball do lado de fora do nosso quarto.

Era uma manhã nublada e fria, por isso estava com um moletom quentinho no corpo.

Os campistas passeavam por aí, alguns indo para o café da manhã, e os outros já se preparando para a viajem, entrando dentro do ônibus.

Os pássaros cantavam ao fundo, e a grama estava um verde claro, quase pálido, talvez devido a temperatura do local.

As nuvens estavam efoaçantes e levemente cinzas, aumentando ainda mais a espectativa de uma chuva posteriormente.

Cmo era tão chamativa que eu conseguia ver sua empolgação daqui, e não vou mentir, um arrepio subiu na minha nuca ao vê-la se aproximar.

-Maxol!- Chamou ela gritando, aproximando seus passos cada vez mais de mim.

-Marshall- A corrigi, mordendo o lábio para não soltar um palavrão.

Ela me encarou boba e foi até o meu lado, se encostando na parede como eu havia feito até agora.

-Empolgado?- Perguntou ajeitando a pequena maleta nos braços.

Tá brincando que ela trouxe só isso?

-Nem tanto- Admiti suspirando.

Ela ia começar novamente a conversar, mas o som da porta sendo aberta interrompeu sua fala.

Gumball estava, pela primeira vez na vida, com os cabelos bagunçados e com um rosto carregando uma expressão de sono.

É, eu devia tê-lo deixado dormir mais cedo ontem.

Ele não parecia zangado, mas ao me ver conversando com cmo, começou a aumentar os passos para o ônibus.

Ri com a cena e me despedi da garota, começando a segui-lo.

-Bom dia pra você também- Brinquei, quando finalmente consegui ficar do seu lado.

-Dormiu bem?- Perguntou bocejando.

-Até que sim- O Respondi calmo, colocando a minha mão livre no bolso da calça- E você?

-Idém.

Era pedir muito pra ele não usar esse tipo de palavra? Quem sabe um “também", mas pessoas espertas gostam de usar esse tipo de palavra.

Gumball era um pouco estranho.

Então eu acho que sinto atração por coisas estranhas.

Quando chegamos ao ônibus, guardamos nossas malas nos devidos lugares e procuramos os nossos, tomando cuidado pra não tropeçar no caminho devido ao tráfico de pessoas.

Como Gumball não queria ficar perto da janela devido ao calor que faria mais tarde, tive de ficar no lugar perto da mesma.

Não demorou sequer dois segundos que ele havia sentado na poltrona para ele dormir.

Ele era um ótimo mentiroso.

Será que não conseguiu dormir ontem?

Bem provável.

Passei meu braço pela a sua cintura e o trouxe mais para perto de mim, para que pudesse por sua cabeça em meu ombro, já que era muito mais confortável.

Ouvi um leve mumuxo por parte dele, mas não consegui entender se era bom ou ruim.

Ele não seria capaz de me xingar dormindo...

Ou era?

Encostei minha cabeça na sua e suspirei cansado.

Ele conseguia ser tão fofo dormindo.

Sabe aquela vontade de guardar a pessoa em um potinho? Era a que eu tinha toda vez que me encontrava com ele.

Só não sabia se isso era saudável ou normal.

Tomara que seja.

Os campistas foram pouco a pouco chegando, mas só partimos quando o ônibus estava lotado -Como no dia que viemos- e Marceline ter verificado todos os passageiros com afinco.

Estaria mentindo se dissesse que ela não era uma boa monitora.

Enfim, o motorista começou a pisar no acelerador, e assim que senti o movimento que já estávamos, acabei dormindo também.

Só queria poder dizer uma coisa:

As minhas costas não gostaram daquela viagem.

Eu acordava de vez em quando para verificar se Gumball ainda estava dormindo ou se estava confortável, e visto que sim todas as vezes, retornava ao sono logo depois.

Eu também acordei para pegar o lanche que estava sendo distribuído, mas acabei nem comendo.

O que foi que deu na cabeça de Gumball ontem à noite?

Ele estava dormindo mais que eu.

E olha que isso era difícil.

Eu muitas vezes o queria acordar, só de brincadeira, mas era impossível incomodar essa paz que ele só tinha enquanto estava dormindo.

Por muito tempo da viajem, eu fiz o mesmo, mas ao final tive de acorda-lo para podermos ir pra casa.

-Gumball, acorda- Pedi o cutucando, o fazendo resmungar em reprovação- Nós já chegamos.

-Hum...- Murmurou empurrando meu dedo.

-Se você não acordar, eu te dou um chute na bunda.

Com o comentário, um sorriso contido surgiu em seu rosto, e finalmente, ele abriu os olhos com um brilho brincalhão.

-Não vai não- Disse me dando um soco sem força no meu braço.

Nós dois rimos e nos levantamos, pegando nossas malas e descendo do ônibus juntos.

Tirei o saco de batatas chips do meu bolso, a da hora do lanche que eu guardei para ele, e dei-a em sua mão.

-O que é isso?

-Da hora que estavam dando comida- Expliquei, coçando meu olho esquerdo e bocejando- Você tava começando a babar no meu ombro, então guardei isso pra ti.

Com as bochechas rubras, ele pegou com a mão livre e sorriu de lado.

-Eu ainda tô com sono- Reclamou, sem conseguir omitir suas gargalhadas ao ver minha expressão surpresa.

-Você dormiu a viagem inteira!

Ele riu e me deu um selinho, se despedindo logo depois para ir até a sua casa.

Como uma criatura dessa ainda fica com sono depois de ter dormido tanto?

Minhas costas estavam aos cacos, e isso só fez de incetivo para eu começar a fazer o mesmo que ele, ir dormir.

Caminhei até a porta de casa e bati na mesma, recebendo um abraço acolhedor por parte de Simone, que parecia ter ficado feliz pela minha chegada, mas preocupada por eu ter chegado tarde do acampamento.

Embora ela sempre reclamasse comigo, daria uma ótima mãe, e eu sabia que bem no fundo ela me amava.

Só não admitia.

Ela é tipo o Gumball de cu doce.

Quer dizer, ela me ama como filho.

Ainda bem.

Simone deu um leve selar em minha testa e me deixou entrar, informando que arrumou o meu quarto, e portanto, não era pra bagunça-lo novamente.

Soltei uma gargalhada baixa e Caminhei até ele, colando a mala na porta e suspirando antes de entrar.

Que saudade que eu tava desse meu fim de mundo.

Abri a porta e recebi um abraço cheio de baba de Finn, que parecia com mais saudades que a própria Simone.

Por amor a minha vida, verifiquei se estava tudo limpo, já que o cachorro -Que é pior que eu no quesito bagunça- ficou por lá anteriormente.

Suspirei aliviado ao ver que sim e entrei finalmente no meu quarto.

Eu estava desacustumado com aquela visão.

Os livros empilhados, não continha nem sequer uma roupa em cima da cama e não tinha sinais de pelo ou merda de cachorro -O que era irritantemente constante-.

Respirei fundo e fechei a porta atrás de mim, para poder dormir logo de uma vez.

Tirei a minha calça jeans e Caminhei até a minha cama.

Assim que deitei na mesma, senti as minhas costas agradecerem pelo conforto, e sono não demorou para chegar.


Notas Finais


Gostaram?
Só digo uma coisa:
Me identifico muito com o Gumball em viagens 😂😂😂
Então, quantos caps vcs querem que seja?
Tô pensando até em segunda temporada, mas nada anda se eu não pedir a opinião de vcs
Kissus com paçoca😘


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