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História Never let me go - E lá estava você


Escrita por: Tae-Tae-san

Capítulo 6 - E lá estava você


Fanfic / Fanfiction Never let me go - E lá estava você

No dia seguinte, ao sair de casa, eu percebi quase melancólico que Gumball não havia saído, e ele geralmente chegava mais cedo que eu na escola. Então, por algum motivo, bati naquela porta um tanto desapontado.
E por que você está desapontado? Isso mesmo, porque você está...
Ele abriu a porta, tirando-me dos meus pensamentos e devaneios.
Sério, acho que um dia vou agradece-lo por interromper minha linha de raciocínio de cinco segundos atrás.
Seu rosto estava pálido, seu nariz estava um vermelho inchado e chamativo, assim como seus olhos, que estavam com poucas lágrimas acumuladas.
-Você...está bem?- Perguntei tentando não demonstrar preocupação.
Ele fungou, mas invés de me responder, ele tirou uma foto borrada de um pássaro em cima de uma árvore.
Eu peguei confuso, mas antes de indagar o motivo da foto, ele interrompeu-me com a explicação:
-Não conseguimos.
-COMO?- Gritei desesperado- Eu...vou tirar agora...Meu Deus, é pra hoje!
-Não, Marshool, é para amanhã...- Disse fracamente, com a voz quase nula- Agora...sai daqui, não tô com saco pra te aguentar hoje- E fechou a porta na minha cara, me deixando sozinho com uma foto ridícula.
Encarei a porta com um olhar frio, esperando por alguns segundos para ter certeza que ele não voltaria a abri-la, mas ela certamente não moveu-se um milímetro.
Suspirei tentando manter a calma, mesmo estando quase impossível.
Eu não vou conseguir passar o dia na escola com o Buba na casa dele passando mal.
Voltei com os passos apresados para casa, pegando alguns salgadinhos e enfiando na mochila, juntamente com o meu celular e câmera fotográfica.
Hum...o que mais eu posso levar para o Buba?
E por que eu tô fazendo isso por ele?
Olha, meu único pensamento sensato apareceu.
Hum...acho que umas barras de chocolate, talvez?
Como ele parecia gripado, decidi colocar alguns lenços de papel para ajuda-lo.
Enfiei algumas guloseimas e passatempos em uma mochila, atirei os livros escolares em cima da cama, e peguei-a com apenas um braço.
Primeiro, ao sair de casa, não fui direto à casa do Gumball, eu retirei a câmera fotográfica e procurei por pássaros na praça que ficava próxima.
Enfim, achei um beija-flor sobrevoando rosas que cheiravam tão bem que dava para sentir à quilômetros de distância.
Abaixei-me, e, com muita dificuldade, tirei a foto do beija-flor, apenas esperando a foto descer por baixo para eu ir em direção a casa do Buba.
Levantei-me um pouco preguiçoso e enfiei a câmera de volta na mochila, embora a foto ainda estivesse em minhas mãos.
Apreciei um pouco a foto que ainda estava um tanto desforme, pelo menos até chegar novamente naquela porta (que, na minha opinião, sempre pareceu afeminada).
Ele atendeu a porta rapidamente desta vez, porém, seu mal humor piorara.
-Er...desta vez eu não vim para te encher o saco- Prometi cuidadosamente- E...eu tirei a foto- Completei entregando-lhe- De um beija-flor.
Ele apanhou a foto e examinou-a com um sorriso contido no rosto, pelo menos até levar a conclusão:
-Pode entrar.
Ele saiu do meio para eu poder realizar o ato, e eu (pela primeira vez na vida) fiquei constrangido ao entrar em sua casa.
Tudo era colorido e organizado, como o próprio Gumball, o que me deixou inquieto.
E foi exatamente agora que eu percebi que essa era a minha primeira vez em sua casa, mesmo nos conhecendo há anos.
-Então, o que você trouxe?- Perguntou sentando-se no sofá azul que havia no meio da sala, me insinuando a fazer o mesmo.
Sentei ao seu lado e soltei um sorriso travesso.
-Você vai ver.
Ele sorriu de lado, realmente curioso quando eu abri a mochila.
Assim que a abri, ele apanhou um lenço para assoar o nariz, mas só percebeu todas as guloseimas depois de ter jogado o lenço no lixo.
-Quanta porcaria! Sabia que isso faz mal?- Reclamou pegando uma barra de chocolate branco- Eu te odeio.
Aproveitei e peguei um pirulito, sorrindo maliciosamente para ele.
-Você sabe que eu te odeio mais.
Ele ficou corado e imóvel por um tempo ao ver meu sorriso, mas depois tomou sua compostura.
-Você só deve estar brincando, ninguém te odeia mais que eu.
E no resto da tarde inteira, nós discutimos, assistimos filmes e comemos besteira até ficarmos fardos.
Sem perceber, à noite, acabei dormindo naquele sofá, com a cabeça em suas pernas, mas não ouviu-se uma sequer reclamação.
Minha pergunta era:
Por que eu fiz isso por ele?


Notas Finais


Oii, desculpem a demora ^^
Agora tem um cap fofo para vocês (pelo menos foi essa a intenção)
Kissus cm paçoca e obg pelos favoritos e comentários💜


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