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História Never Let Me Go - You lied to me.


Escrita por: julyg

Notas do Autor


Hello, anjos. Cá estou eu novamente. Senti a falta de voceeess <3
Então, quero agradecer por todos os favoritos e comentários, do qual me fizeram não desistir da história. Fico imensamente grata a todos por tudo. Adoro vocês <3

Boa leitura. Sorry pelos erros.

p.s.: Preparem os lencinhos, lá vem um decisivo capítulo.

Capítulo 21 - You lied to me.


Fanfic / Fanfiction Never Let Me Go - You lied to me.

Você é o único que eu desejo poder esquecer. O único que eu adoraria não perdoar. E apesar de você partir meu coração, você é o único.

Broken-Hearted Girl – Beyoncé.

Elena.

 4 meses depois...

 Minha vida está uma correria.

Desde que voltei para a faculdade à dois meses atrás, está cada vez mais difícil conseguir algum tempo livre. Minhas férias não duraram muito tempo, como eu já imaginava. Foram só alguns dias de folga, na verdade. Depois que retornei para a mansão Salvatore, tudo ficou ainda mais corrido.

O dia todo eu passo trabalhando e quando a noite chega, tenho que voltar correndo para meu apartamento, me trocar e ir para a faculdade. É evidente que quando chego em casa no final dá noite, estou morta de cansada. Tem sido assim todos os dias, mas não posso reclamar, trata-se do meu futuro.

Com toda essa correria do dia-a-dia, acabo não tendo tanto tempo disponível para sair com meus amigos ou Damon. A última vez que visitei Caroline ela estava radiante com sua barriga de cinco meses. Agora ela provavelmente está com sete. Obviamente meu namorado e eu nos vemos frequentemente durante a semana, levando em conta que trabalho na casa dele. Entretanto não temos tempo suficiente juntos, pois Damon continua com seu trabalho no escritório de advocacia. Lembro-me bem da reação do Sr. e Sra. Salvatore ao saber disso.

— Você o que? — Lilian indagou, incrédula.

— Eu vou trabalhar, Lilian. É tão surpreendente assim? — Damon diz ríspido.

— Vindo de você, com certeza. — Giuseppe finalmente se pronuncia.

— Vocês tem noção do quanto estão exagerando? 

Mesmo estando de costas, posso imaginar Damon revirando os olhos nesse momento.

— Eu achei que você iria trabalhar comigo e com seu pai nos negócios da família. — diz Lily em um quase sussurro.

Giuseppe gargalhou, mesmo sem nenhum graça.

— É claro que ele não vai. — fala olhando para a esposa e depois se vira para Damon — Não vê? Ele não se cansa de agir como um adolescente rebelde, mesmo tendo vinte e cinco anos.

O silêncio predomina e posso ouvir a respiração pesada de Damon. Ele está irritado.

— Quer saber? Que se dane! — e ouço a porta de saída ser fechada rudemente.

Depois do ocorrido com os pais, Damon decidiu que não voltaria com o assunto. Eu acho uma boa ideia, é doloroso para mim ver como ele fica inquieto quando discute com os pais, mesmo que não queira demonstrar isso. 

— Hoje é o aniversário da Beatrice e nós vamos comemorar no bar. — diz Rose desviando-me dos meus pensamentos — Você vem? — ela fecha a porta do seu armário e olha para mim, esperando uma resposta.

— Infelizmente não. Tenho que ir pra faculdade. — sorri desanimada e Rose assentiu.

— Tudo bem. — lançou-me seu sorriso doce — Nos vemos amanhã.

— Até. — sorri.

Saí do quarto dos funcionários depois de guardar meu uniforme. A cozinha está silenciosa quando passo por ela e saio da mansão, porém paro diante de um homem de terno preto e gravata vermelha. Damon. Ele está maravilhosamente lindo.

— Olá. — digo com um sorriso. Essa é a primeira vez que nos vemos durante dois dias.

Me inclino para beijar seus lábios, mas Damon apenas dá um beijo rápido na minha bochecha.

— Estou com pressa. — explica quando o fito intrigada — Preciso voltar para o escritório, só vim pegar algumas coisas e já estou de saída.

Dito isso, ele entra na mansão deixando um beijo na minha testa.

O que diabos foi isso? Penso comigo mesma. Por que ele está tão estranho?

Caminho até o ponto de táxi, tentando encontrar um motivo para estar sentindo Damon tão distante.*

***

Mais uma noite de aula se encerrou, tudo que eu preciso é da minha cama. Caminho para fora do prédio da faculdade. Está uma noite agradável em Nova Iorque, com um vento frio e aconchegante. Há um táxi perto do prédio, corro desajeitadamente com meus livros para conseguir pega-lo, porém alguém é mais rápido que eu.

— Ótimo. — digo com um suspiro frustrado.

Minutos se passam, não sei exatamente quantos e mais nenhum táxi apareceu. A noite já não está mas agradável como antes, o vento é gélido me fazendo ajustar mais meu casaco contra meu corpo.

Um carro preto, com vidros escuros, para na minha frente. Sinto meus dedos congelarem. O vidro do carro é abaixado lentamente.

— Elena. — diz Matt sorrindo.

— Matt. — solto um suspiro de alívio — O que faz aqui? 

— Eu estava na casa de um amigo. — dá de ombros e me olha apertar o casaco quando uma corrente fria passa por mim — Quer uma carona?

Sorrio com sua gentileza.

— Seria ótimo.

Dou a volta e abro a porta do passageiro quando ouço uma voz inconfundível me chamar.

— Elena! — Damon diz, a voz impaciente.

Não posso deixar de sorrir ao vê-lo. 

— Damon, não sabia que você viria...

— O que está fazendo? — ele me interrompe irritado. Arqueio as sobrancelhas, surpresa com seu tom.

— Indo para casa. — digo o óbvio.  Matt aguarda dentro do carro. Os olhos de Damon vão até meu amigo.

— Com ele? — questiona. 

O que está havendo com Damon?

— Você pode esperar um minuto? — pergunto a Matt e ele acena que sim com a cabeça.

Empurro Damon para trás com uma mão, meu olhar poderia mata-lo se fosse possível.

— O que está havendo com você? — falo exasperada.

— Elena, você pode não perceber, mas eu vejo o modo como ele te olha e não é um olhar de amigo. — Damon diz um pouco alto demais. Tenho quase certeza que Matt ouviu.

— Você está ficando maluco, Damon. Matt e eu somos e sempre seremos amigos. — enfatizo.

— Então por que estavam indo para sua casa? — ele quase grita e eu arregalo um pouco meus olhos, não acreditando no que ele acabou de dizer. 

— Você está me ofendendo, Damon! — grito dando-lhe um empurrão, mas ele quase não de mexe.

Damon parece perceber a gravidade do que ele acabou de dizer e sua expressão ameniza. Mas eu estou totalmente irritada com ele.

— Elena, me desculpe. Eu ando muito ocupado com o trabalho e isso está me deixando estressado.

— Você não precisava me ofender desse jeito, Damon. — digo ríspida — Eu sei que não nos vemos com a mesma frequência de antes, mas você realmente acha que isso é um motivo pra desconfiar de mim?

Olhei em seus olhos azuis que eu tanto amo e aguardei uma resposta. No entanto, para minha surpresa, ela não veio.

— Não preciso ouvir mais nada. — digo me virando, mas Damon segura o meu braço.

— Elena... Solto meu braço e vejo seus olhos com desalento. Minha vontade era abraça-lo e dizer que tudo vai ficar bem, mas estou com raiva de mais para o fazer.

Meus pés caminham de volta para o carro e eu entro fechando a porta do passageiro. A janela está meio aberta e observo Damon chutar o próprio carro quando Matt dá partida.

— Está tudo bem? — Matt pergunta desviando seus olhos da estrada por um breve segundo para olhar nos meus olhos.

Suspiro.

— Não sei.

***

Hoje é sexta-feira.

Quase uma semana se passou e eu não falo com Damon. Não que seja uma escolha nossa, mas nossos horários não permitem que nos vejamos. Além do mais, ambos precisamos pensar sobre a última briga que tivemos. Posso dizer com certeza que toda a raiva passou assim que coloquei meus pés no meu apartamento.

Releio a última mensagem que trocamos, na terça-feira.

Você está bem?  E.

Não sei exatamente, mas vou ficar. Prometo.  D.

E depois disso não tivemos mais nenhum contato. Guardo meu celular no bolso do uniforme levo os materiais de limpeza até o andar de cima onde fica os quartos.

Giro a maçaneta da porta do quarto de Damon e me surpreendi por estar destrancada, ele geralmente a tranca. Entro no quarto e meu coração erra uma batida ao ver a cama. Damon está deitado de barriga para baixo com o lençol cobrindo seu corpo apartir da cintura até os pés. E ao seu lado está uma loira, apenas de lingerie, com a mão espalmada nas costas de Damon.

Não. Não, não, não. Ele não fez isso.

Meus olhos são invadidos por lágrimas. Levo minha mão até minha boca para evitar que um grito de dor escape.

— Por que Damon? Por que fez isso comigo? — falei no que achei ser um sussurro, porém foi audível para Damon.

Ele levantou a cabeça e me olhou, seus olhos sonolentos sorriram junto de seus lábios ao me ver. Entretanto ficou sério ao lembrar da mulher ao seu lado. Eu não havia reparado que estava apoiada na porta com uma mão no peito.

— Elena, eu posso explicar. — Damon diz rapidamente levantando da cama.

Ele está apenas de boxe. Em um movimento rápido Damon veste uma bermuda que estava no chão.

— Não precisa de explicação, Damon. Eu entendo o que houve aqui. — minha voz está falhada — Como você foi capaz de fazer isso comigo? — gritei e a loira acordou.

Rebekah.

— Rebekah? — indaguei.

— Ops, acho que fomos descobertos. — ela diz sentando calmamente na cama.

— Cala a boca, Rebekah. — Damon diz e ela levanta as mãos em rendição. 

— Eu... Vou embora daqui. — digo, mas meus pés não me obedecem. Permaneço congelada.

— Elena, me deixa te explicar. — Damon caminha na minha direção e estica a mão para alcançar as minhas.

— Não chega perto de mim! — finalmente saio do meu estado de choque puxando minhas mãos das dele— Eu não sou idiota, Damon. Eu sei perfeitamente o que a aconteceu. Na nossa primeira briga mais séria, você dorme com a primeira mulher que aparece na sua frente!?  

— Não me ofenda, querida Elena. A traída aqui é você.

— Rebekah diz com um sorriso sínico nos lábios. Eu poderia mata-la aqui mesmo.

Pego o balde com a água que usaria para limpar o quarto e ando pisando forte até onde ela está. Viro o recipiente e despejo toda a água nela.

— Você é louca! — exclama.

— Vá se ferrar. — viro-me para sair do quarto. Fecho a porta com toda a força que me restou.

As familiares lágrimas queimam meus olhos e eu permito que elas caíam. Uma dor no meu peito se mostra presente, é insuportável, como um buraco sendo aberto.

Desço as escadas e ouço passos atrás de mim. Agora não, Damon.

— Elena. — me chama, mas eu não paro — Você poderia me ouvir, por favor? — seu tom é de súplica.

— Você mentiu para mim, Damon. — falo virando para ele e fitando seus olhos. — Mentiu quando disse que estava apaixonado por mim, mentiu quando disse que me amava.

Meus olhos estão embaçados pelas lágrimas.

— Eu não menti, Elena. — diz com os olhos marejados.

— Você acabou de provar o contrário. — levo minhas mãos até meus cabelos em um gesto de nervosismo — Que droga, Damon! Eu estava tão feliz. Eu te amava tanto. — suspiro limpando as lágrimas — Eu te amo tanto. 

— Eu também te amo Elena. Acredite em mim. — ele vem ao meu encontro e dessa vez não sou capaz de afasta-lo. — Eu. Te. Amo. — diz pausadamente levantando meu queixo para encontrar meus olhos.

Deus, como eu o amo. Eu sou capaz de tomar um tiro por Damon e lá no fundo eu sei que ele também o faria. Mesmo assim, não posso fingir que nada aconteceu. Eu não consigo. A dor no meu peito é prova disso.

— Acabou, Damon. — digo de vez, as lágrimas​ já não estão caindo mais. D

Damon me olha surpreso. Meu lindo céu azul agora está escuro, triste. Ele permanece com a mão no meu rosto e uma lágrima desce do seu olho direito.

Tiro suas mãos do meu rosto e saio da sala deixando o meu grande amor para trás.  


Notas Finais


Nada a declarar.

Espero os comentários de vocês.


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