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História Never Let Me Go - Apologize


Escrita por: julyg

Notas do Autor


Olá! Como vocês estão? Pois é, sou eu mesma. Quanto tempo, não é? Eu senti a falta de vocês. De verdade. Eu sei que faz meses que não posto nada, nem um aviso sequer. Me desculpem por isso. Ao contrário do que vocês (provavelmente) imaginam, eu não tenho um bom motivo para o meu "sumiço". Quer dizer, eu tive bloqueio criativo, porém não tentei escrever mais nada semanas depois do último capítulo postado. Eu simplesmente havia decidido parar a fic. No entanto, relendo a história e os comentários, percebi que vocês sentem falta da fic (ou, pelo menos, sentiam, pela data dos comentários).
E eu também sinto falta de escrever essa história. Não seria justo com vocês deixa-la incompleta.

Enfim. Aqui está mais um capítulo. Não prometo minha volta definitiva, mas prometo que me esforçarei para continuar aqui, com vocês. <3

Beijos e (que saudade de falar/digitar isso) BOA LEITURA. <3 <3

P.S.: Gente, eu não sei o que aconteceu com esse aplicativo durante o tempo em que estive ausente, mas agora é horrível editar o capítulo por aqui. Então, desculpa qualquer erro.

Capítulo 22 - Apologize


Fanfic / Fanfiction Never Let Me Go - Apologize

Eu te daria outra chance, eu cairia. Eu levaria um tiro por você. Preciso de você assim como um coração precisa bater, mas isso não é nenhuma novidade [...]

Apologize - Boyce Avenue (cover)


Elena.

O barulho frenético do meu celular tocando Big Girls Cry me avisa que já é manhã. Assim como tem sido todos os dias durante essa última semana, levanto da cama contragosto e vou até o banheiro, contando as horas para voltar para o meu colchão novamente.

Meus dias já não são mas os mesmos depois do acontecimento com Damon. Eu tenho tentado afastar as lembranças daquela manhã, impedindo que meu coração fique ainda mais ferido. Eu tenho evitado vê-lo esses dias, tem sido difícil levando em consideração que trabalho na casa dele. Toda vez que vejo Damon, meu coração se despedaça mais um pouquinho. Cada vez que ele me olha, suas íris azuis transmitem mensagens silenciosas que apenas eu sou capaz de compreender: assim como eu, ele sente a minha falta.

A ausência dele é como uma ferida que não cicatriza.

Eu sei, tudo isso poderia acabar se eu o tivesse perdoado. Durante a semana, Damon tentou se explicar e, diferentemente da primeira vez, eu o ouvi. Segundo Damon, ele não lembrava direito do que havia acontecido na noite anterior àquela manhã devastadora. Tudo que ele recorda é de chegar na mansão acompanhado de Rebekah, após encontra-la em uma festa, entrar no quarto e fim. Nada além disso.

Depois que toda a raiva cessou, eu dei espaço para um lado meu cujo acredita que devo considerar a possibilidade de perdoa-lo, pois eu bem sei que nossa separação só causará mais dor. Para falar a verdade, eu já não sei mais como isso tudo vai acabar. Eu tento enxergar um futuro no qual Damon não faça parte da minha vida e parece uma loucura.

Então por que você não o perdoa de vez? A voz do meu coração sussurra em meu ouvido.

Se aquelas malditas lembranças não viessem me tormentar todos os dias... 

Terminei meu banho, me vesti e segui para minha rotina diária. 

 ***

— Bom dia, Elena. – Josy disse quando eu apareci na cozinha depois de guardar minhas coisas no meu armário. Ela tinha um sorriso genuíno nos lábios, mas em seus olhos eu pude enxergar a preocupação.

Josy é como uma mãe para Damon e, evidentemente, ela ficou preocupada em como as coisas ficariam após minha briga com Damon. Nos primeiros dois dias, Josy pedia para que eu perdoasse o seu filho de coração, porém aparentemente ela compreendeu que não é tão fácil assim. Josy, assim como Bonnie, gritaram com Damon depois que ficaram sabendo de tudo. Depois delas, foi a vez de Caroline. Mas aquilo não mudaria o rumo das coisas, então elas decidiram não interferir.

— Bom dia, Josy. – retribuí seu sorriso. 

— Como estão as coisas, querida? – ela disse enquanto colocava a louça do café na pia. Suspirei aliviada ao imaginar que toda a família Salvatore já havia saído para trabalhar. Inclusive ele.

Pensei sobre a pergunta de Josy. Definitivamente as coisas não estão nada bem. A dor de ter sido enganada fora substituída pela falta que sinto de Damon. O que é ainda pior.

Josy caminha até onde estou parada e segura minhas mãos quando solto um suspiro cansado. Seus olhos negros me fitam com atenção e seus lábios se curvam em um sorriso reconfortante.

— Oh, minha querida. Eu posso imaginar o quanto seu coração está confuso. Afinal, você ainda o ama, apesar de tudo. E, querida, eu conheço o Damon desde quando ele era um garotinho, então posso afirmar que ele também não está bem. Você o transformou em um homem melhor. Sinceramente, eu ainda tenho minhas dúvidas sobre toda essa história. Não estou tentando justificar ou defender o que aconteceu. Só acho que ele te ama demais para te machucar. – senti uma lágrima salgada escorregar pela minha bochecha – As coisas vão se acertar, você vai ver.

Sorri para a mulher parada na minha frente e envolvi meus braços ao redor do corpo dela, em um abraço carinhoso. Infelizmente, diferente de Josy, eu não tenho tanta certeza assim sobre o rumo dessa história.

— Obrigada.

Josy apenas afagou meus cabelos e sussurrou um "de nada, querida". Eu estava me sentindo como uma criança frágil nos braços acolhedores da mãe.

As horas se passaram lentamente pelo resto do dia. No fim, às 18:00hrs eu já havia terminado tudo – um pouco mais tarde do que o comum – e me despedido de todos os meus amigos e colegas. Lilian e Giuseppe ainda não haviam chegado do trabalho, o que é um alívio já que depois do meu término com Damon, Lilian voltou a ser a mesma de antes e tem me empurrado qualquer serviço a mais. 

Enquanto atravessava o jardim da mansão, vi o carro preto familiar parado no meio fio. É o carro de Damon. Ele provavelmente deve ter chegado do escritório. Apressei o passo afim de não encontra-lo, não quero ter que olhar para ele e lembrar da cena dele deitado na cama seminu com Rebekah, também seminua. Enquanto eu tomava distância, eu o ouvi me chamar. O som da voz de Damon fez minha pele arrepiar e as borboletas bateram asas na minha barriga. Hesitei por um instante, mas acabei virando para o encontrar caminhando na minha direção com um pequeno sorriso nos lábios.

— Hey. – Damon me saudou. Os olhos azuis brilhantes dele me encaravam com admiração.

Ele colocou as mãos nos bolsos da calça social preta, uma ótima combinação para a camisa social branca de botões e sapatos escuros.

— Oi. – falei em um fio de voz.

Como fui boba em achar que sentiria raiva em olha-lo. Vê-lo novamente só fazia meu peito se encher de saudade e minhas pernas quase amolecerem enquanto ele sorri pra mim.

— Acabei de chegar do escritório. Eu te procurei lá dentro, mas a Josy disse que você havia acabado de sair. – ele me olhou sério e cauteloso – Será que podemos conversar? 

Engoli em seco.

— Nós já conversamos tudo que tínhamos para conversar. – meu tom saiu ríspido.

Damon passou uma mão no cabelo e suspirou.

— Elena, por favor, me perdoe. Eu... Eu não aguento mais um dia sequer longe de você. Essa semana foi a pior da minha vida. Nada tem sido a mesma coisa. O mundo simplesmente perdeu o sentido no momento em que você disse que tudo estava acabado. – ele deu um passo pra frente, ficando mais próximo de mim. – Eu te amo, Elena. – uma de suas mãos viajou até a lateral do meu rosto e eu fechei os olhos brevemente, olhando-o novamente quando continuou – Eu não posso viver sem você, porque você é minha vida.

Com a mão livre, ele fez o mesmo trajeto que a outra. Seus olhos não abandonaram os meus nem por um segundo. Eu estava perdida naquele céu azul brilhante. Senti as lágrimas escorrerem, resultados de tudo que ele havia dito.

Droga! Por que tudo tem que ser tão difícil? Por que meu coração não pode simplesmente tomar uma decisão?

O crepúsculo já dava lugar ao escuro da noite. O soprar do vento era o único barulho audível enquanto estávamos parados no jardim da mansão. Alguns instantes haviam se passado e nossos olhares continuavam perdidos um no outro.

— Diz alguma coisa. – ele pede após o meu silêncio.

— O que eu poderia dizer que você já não saiba? – toquei suas mãos no meu rosto – Eu também te amo, Damon. E eu ainda acredito no seu amor. – seus olhos brilharam ainda mais – Essa semana também têm sido difícil para mim. Quando as lembranças daquela manhã me atingem são como balas. Meu coração dói ao te imaginar com outra mulher. Mas o que mais me machuca é não ter você como antes. – lentamente, afastei seu toque na minha pele e as mãos dele caíram nas laterais do seu corpo. – Eu não sei se consigo te perdoar.

Uma tristeza instantânea se apossou das feições de Damon. Posso jurar que seus olhos perderam o brilho natural, para o das lágrimas. Ele me encarava como se estivesse perdido, sem rumo nenhum e suas íris procuravam nas minhas um caminho.

Mais uma vez, o aperto no meu peito se fez presente. Uma voz no meu interior minha alertava que aquele poderia ser o fim. O fim de tudo que fomos e poderíamos ser. Mas nunca seria o fim do meu amor por Damon, disso eu tenho certeza.

Eu não sei o que fazer, meu coração grita que preciso esquecer tudo e me deixar ser conduzida por ele. Mas por outro lado, minha consciência me alerta de que isso é perigoso demais. Então, eu deixei que Damon decidisse.

Permaneci no mesmo lugar, o fitando afim de que ele pudesse compreender minha confusão sentimental. Vamos, Damon. Faça alguma coisa! Eu esperava que ele conseguisse entender que eu estava em uma corda bamba e que apenas ele poderia me guiar para não cair. Uma lágrima escorreu pelo rosto dele, seguida de outra. Seus afirmaram que ele não faria nada.

É isso.

É o fim.

Ele está machucado demais para ver o que minhas mensagens silenciosas querem dizer. Enxuguei meus olhos e respirei fundo, pronta para ir embora. Ajeitei a alça da bolsa no meu ombro e endireitei minha postura. Virei dando as costas para Damon.

Não, Elena! Você não pode deixar a felicidade escorrer pelos seus dedos sem fazer nada.

Eu posso me arrepender, mas só saberei se tentar.

Virei-me subitamente e enlacei o pescoço de Damon com meus braços, afundando meu rosto na curva do seu pescoço. Seu cheiro inebriante penetrou nas minhas narinas e aqueceu meu coração. Eu poderia ficar ali para sempre.

— Por favor, me diga que tudo passou de um engano. – supliquei, a voz abafada pelo abraço.

Os braços de Damon apertaram minha cintura, como se ele tivesse medo que eu fugisse.

— Elena... – suspirou.

Segurei seu rosto nas minhas mãos e olhei em seus olhos, como se quisesse enxergar sua alma. Damon fez o mesmo.

— Você pode me prometer isso? Mesmo que você não lembre de nada, você pode me dizer que me ama o bastante para ter a certeza de que aquela cena não passou de um engano? – as palavras saíram em um fôlego só enquanto meu coração batia freneticamente.

— Eu te prometo...

Não esperei que ele terminasse de falar e selei nossos lábios com um beijo, eliminando qualquer resquício de dúvida que eu tinha. O calor da boca dele me fez sentir-se em casa. Meu coração se encheu de ternura e eu o amei mais um pouco.

Como eu poderia imaginar que meu dia acabaria tão bem? No final das contas, Josy estava certa.

— Eu amo você. – sussurrou contra meus lábios e deixou um beijo na minha testa.

 — Eu amo você, Damon Salvatore. – ele riu e me beijou de novo, me fazendo esquecer de qualquer compromisso que eu tivesse. A

Afinal o que mais poderia ser importante do que ter minha vida em meus braços novamente?


Notas Finais


Espero o comentário de vocês, babys.

Beijinhos 💜


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