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História Never Let Me Go - We're in love.


Escrita por: julyg

Notas do Autor


Hi guys, I'm back
Gente OBRIGAAAAAAAADO por todos os comentários e favoritos, I LOVE YOOOOUUUU ♡♡♡♡
Boa leitura, nos vemos lá em baixo

NAS NOTAS FINAIS TEM UM AVISO, LEIAM ♡

Capítulo 9 - We're in love.


Fanfic / Fanfiction Never Let Me Go - We're in love.

Elena POV:

Cheguei em casa um pouco mais tarde do que de costume. Passei um tempo com Damon, pois sei que ele precisava de mim. Desde que comecei a trabalhar na mansão Salvatore eu já ouvi algumas brigas de Giuseppe com o filho, porém nenhuma ao nível da de hoje. Mesmo não assumindo para mim, Damon ficou magoado, era possível ver em seus olhos,que antes eram tão azuis, mas hoje estavam num tom escuro. Vê-lo triste estranhamente também me deixou triste, eu me senti no dever de ajuda-lo, de estar ao lado dele e assim eu fiz. Eu sempre soube que detrás daquela faixada de arrogante existia um Damon melhor, ele se tornou especial para mim. Cada olhar, cada toque, cada sorriso que ele me dá faz as famosas borboletas no estômago surgirem dentro de mim.

Meu celular vibrou em meu bolso, peguei o mesmo e vi que era uma mensagem de Damon. Um sorriso bobo brotou em meus lábios ao ver a mensagem.

Mensagem on:

"Está muito ocupada?"

"Não, acabei de chegar em casa."

"Ótimo, porque eu quero te levar em um lugar."

"Agora? Eu estou cansada, Damon."

"Sim agora! Eu prometo que você não vai se arrepender, Elena Gilbert.

"Tudo bem. Preciso estar bem vestida?"

"Não será preciso. ;)"

"Certo. :)"

"Passo aí ás 20:00hrs."

"Ok."

Mensagem off.

Uma pontinha de curiosidade apareceu em mim. Onde será que ele quer me levar? Deixei o celular — o qual comprei recentemente — em cima da minha cama e fui tomar banho. Eu e Damon sempre nos divertimos quando saímos juntos e sempre vamos para lugares que ele escolhe. Não que eu esteja reclamando dos locais para onde vamos, até porque todos são sempre lindos. No entanto eu também quero leva-lo para um lugar que seja de minha escolha, mas nada parece ser a altura de Damon Salvatore. Entretanto esse final de semana será o aniversário de Jeremy e ele fará uma pequena festa entre amigos. Eu irei convidar Damon, só espero que ele aceite.

Terminei meu banho e saí do banheiro enrolando-me em uma toalha. Procurei uma roupa e vesti uma calça jeans azul escuro, uma blusa regata preta com alça de renda e um tênis preto e branco. Deixei meu cabelo solto e decidi não fazer maquiagem. O interfone tocou e o porteiro anunciou que Damon chegara, peguei meu casaco, minha bolsa e minhas chaves e saí do apartamento trancando a porta. Quando cheguei no térreo eu vi Damon no lado de fora. Ele estava encostado em seu carro com os braços cruzados contra seu peitoral coberto pela camisa azul erguida até o meio dos braços, sua calça jeans preta combinava com o sapato de mesma cor. Caminhei até ele e Damon sorriu para mim como cumprimento e eu fiz o mesmo.

— Você está linda, Gilbert. - falou abrindo a porta do carro para mim.

— Nessa roupa? - eu disse rindo.

— Elena, você fica linda de todos os jeitos. - Damon disse e eu sorri sentindo minhas bochechas ruborizadas.

— Obrigada, você também não está de se jogar fora Salvatore. - falei colocando e sinto e ele fez o mesmo.

— Eu sei. - ele se gabou e deu partida no carro.

— Para onde vamos? - perguntei curiosa.

— É surpresa, você saberá quando chegar.

— Espero que não esteja me sequestrado. - brinquei e Damon riu.

— Não seria uma má ideia. - disse olhando para mim sorrindo e percebi que em seu sorriso tinha um pouco de malícia.

Eu não entendia o bom humor de Damon, pois até á algumas horas atrás ele havia tido uma briga feia com Giuseppe. Entretanto ele está agora rindo e fazendo surpresas.

— Achei que você ainda estivesse mal pela briga com seu pai. - falei depois de alguns minutos de silêncio.

— Eu estava, mas percebi que não vale a pena ficar mal por ele - Damon disse olhando para a estrada em sua frente.

— Quero te fazer um convite. - eu disse mudando de assunto - Daqui á dois dias será o aniversário do Jeremy, ele irá fazer uma festa pequena e eu adoraria que você fosse.

— Como penetra? - ele riu.

— Como meu convidado.

— Está bem, eu vou. - disse ele sorrindo.

Mais alguns minutos de silêncio e então Damon parou o carro e ambos saímos do mesmo. O cheiro da água salgada invadiu minhas narinas e eu tirei meus sapatos para caminhar melhor pela areia da praia, Damon fez o mesmo que eu e me guiou com uma mão em minhas costas. O vento gélido batia em meus cabelos deixando-os revoltos, Damon sentou-se na areia gesticulando para que eu sentasse ao seu lado e assim eu fiz.

— Por que me trouxe aqui? - falei olhando para meus pés onde a água fria batia de leve.

— Eu queria te mostrar meu lugar preferido, longe de todas as brigas naquela mansão. - disse ele.

— É um lugar lindo. - sorri para ele.

— É sim.

— Passei tanto tempo sem vir a praia, perdi tudo isso. - falei me referindo ao barulho do mar.

— Por que?

— Quando meus pais morreram eu passei um ano sem ir a praia. Todas as vezes que eu pensava em ir tinha medo daquele pesadelo acontecer de novo. - eu disse encarando o mar a minha frente.

— Se você não se sentir bem nós podemos ir embora. - falou parecendo preocupado.

— Não precisa, está tudo bem. Já se passaram quatro anos.

— Você nunca me falou sobre o acidente. - disse com cautela.

— Os pontos mais importantes você já sabe, eu falei na minha entrevista. - eu disse olhando-o. - Mas o que você não sabe é como eu me senti.

— Me conte. - ele disse olhando nos meus olhos.

— Tudo bem. - respirei fundo olhando novamente para o mar - Como você já deve saber, eu estava no carro junto com meus pais e Jeremy. Nós estávamos voltando de uma festa na qual eu levara Jeremy. A estrada estava escorregadia por causa da neve e sem que eu percebesse o carro já estava caindo da ponte. Eu não conseguia respirar direito e tudo que eu pensava era em tirar Jer de dentro da água, quando consegui me soltar do sinto eu fiz o mesmo com ele. Meu pai ordenou em gesto que eu tirasse Jeremy de lá enquanto ele tentava fazer o mesmo com a minha mãe. Eu não sabia que aquela seria a última vez que eu os veria e que aquele era o último olhar do meu pai. Quando levei meu irmão até a margem eu os esperei. Meus olhos insistiam em fechar pelo cansaço mas eu me recusava a fazê-lo. Eu esperei pelo que pareceu uma eternidade mas eles não voltaram. - suspirei - Quando acordei estava em um hospital e os médicos disseram que meus pais não sobreviveram. Meu mundo desabou naquele momento e eu não tinha mais chão. A dor no meu peito era horrível e eu me culpei pela morte deles, pois se eu não tivesse insistido em levar Jeremy para aquela maldita festa eles estariam aqui comigo e eu e meu irmão ainda teríamos nossa família. Depois que Jeremy fez dezenove anos ele foi morar sozinho e eu me mudei para meu apartamento. Nenhum de nós queríamos ficar na casa onde morávamos antes, mas nós não a vendemos pois lá está todas as lembranças da nossa família.

— Você não pode se culpar pelo acidente, Elena. Você não tem culpa se o destino quis assim. - Damon segurou minha mão e eu olhei para ele.

— Obrigado por me ouvir. Eu me senti sozinha por tanto tempo. - abracei Damon e enterrei meu rosto na curva do seu pescoço.

— Sabe qual o real motivo para eu te trazer aqui? - disse ele me afastando devagar e eu franzi o cenho balançando a cabeça negativamente - Eu preciso te falar uma coisa.

— Que coisa? - questionei e percebi que Damon ficou tenso.

— Durante esse último mês eu pude perceber o quão você está se tornando especial para mim. Você me faz bem, você me faz sorrir. Quando você está comigo eu sinto que não preciso de mais nada e quando estamos longe um do outro eu anseio por sua presença. Eu nunca havia sentido isso por ninguém até você aparecer. Hoje eu pude perceber o quanto sua presença é importante, pois por mais que eu estivesse magoado ter você ali fez aquela mágoa diminuir. - Damon segurou com as duas mãos em meu rosto e me olhou nos olhos - Elena Gilbert, eu estou apa...

— Damon, não. - eu disse interrompendo-o.

— O quê? - ele disse sem entender.

— Você não pode dizer isso. - segurei em suas mãos afastando-as do meu rosto.

— Por que não, Elena? - ele disse parecendo irritado - Você não sente o mesmo? Você não sente isso? - ele pegou minha mão e levou até seu peito onde eu pude sentir seu coração bater acelerado.

— Eu também sinto isso, Damon. Mas nós não podemos dizer, não podemos ser mais do que amigos. - olhei em seus olhos que estavam escuros como mais cedo. Estavam tristes.

— Por que não? - repetiu irritado.

— Você sabe o que Giuseppe e Lilian iriam achar disso? Eles poderiam até me demitir. Damon, eu não quero te perder, não quero ter que ficar longe de você. - falei triste.

Damon colocou suas mãos em meu rosto novamente e me encarou. Seu olhar queimava em meu rosto, ele me encarava sem parar, seus olhos azuis não deixavam os meus. Ele aproximou seu rosto do meu e, assim como naquele dia na festa de Enzo, senti sua respiração se chocar com a minha.

— Damon... - tentei o impedir mas ele colocou o dedo indicador em meus lábios me impedindo de continuar a falar.

Quando achei que ele fosse colar seus lábios nos meus, Damon depositou um beijo na minha testa. Fechei os olhos ao sentir seus lábios em contato com a minha pele e abri logo em seguida.

— Acho melhor a gente ir. - Damon se levantou e esticou sua mão para me ajudar a levantar.

Levantei com a ajuda de Damon e voltamos para o carro. O caminho de volta para minha casa foi em silêncio, as vezes eu olhava para Damon enqunto ele dirigia e seu rosto não expressava reação nenhuma, ele apenas encarava a estrada. Alguns minutos depois, o que pareceu uma eternidade, Damon parou o carro na frente do meu prédio.

— Até amanhã Damon. - tirei o cinto de segurança e me inclinei dando um beijo na bochecha dele.

— Até amanhã Elena. - ele sorriu fraco.

Sai do carro e observei Damon ir embora. Adentrei no elevador do prédio e logo já estava no meu andar. Entrei no meu apartamento indo direto para meu quarto e jogando-me na cama. Ouvir Damon dizer tudo aquilo foi como uma explosão de felicidade, pois eu também sinto tudo que ele dissera. No entanto eu sei que se meus patrões, os pais dele, descobrissem eles poderiam me demitir. Não estou preocupada com o emprego mas sim na possibilidade de ficar longe de Damon, isso eu não suportaria. Se ficar perto dele significa que devemos ser apenas amigos, então eu o faria, mesmo indo contra os meus sentimentos. Giuseppe e Lilian enlouqueceriam se soubessem o que estamos sentindo um pelo outro.

Se soubessem que estamos apaixonados.


Notas Finais


Comentem o que acharam do capítulo ♡♡
Como vocês podem ver, esse cap foi só delena, espero que não se incomodem ashuashua
Vamos ao aviso: eu estou pensando seriamente em fazer um capítulo bônus klaroline, para vocês entenderem melhor a história deles e logo logo sairá. O que vocês acham sobre isso, amores?
Bjs e até o próximo capítulo ♡


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