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História Never Really Gone - Preferia Vê-la Sorrindo


Escrita por: LStilinski

Notas do Autor


OI GENTE :)
Não tenho muito pra falar aqui hehehe só queria agradecer de novo os comentários e favoritos <3 Amei escrever essa capítulo, espero que gostem :)

comentários sobre o ep lá embaixo

p.s.: VOCÊS VIRAM QUE TOCOU A MÚSICA QUE EU COLOQUEI NA PLAYLIST NO EP DA SEMANA? EU QUASE GRITO

Capítulo 12 - Preferia Vê-la Sorrindo


Fanfic / Fanfiction Never Really Gone - Preferia Vê-la Sorrindo

Estava na pista de dança com Allison quando percebeu a agitação na festa, mas decidiu ignorar o que quer que houvesse acontecido. Não demorou muito até que as duas ficassem sabendo da briga; encararam-se, chocadas, e saíram a procura dos amigos. Encontraram Malia e Scott na área da piscina, ambos tão confusos quanto as garotas.

- Não consigo achar Stiles em lugar algum – disse Scott. – Ele deve ter ido embora.

- Mas o que aconteceu? – perguntou Allison.

- Theo está dizendo que Stiles simplesmente o atacou – respondeu Malia, digitando furiosamente em seu celular. – Eu não acredito em uma palavra que aquele lixo diz.

- Se fosse mentira, ele não teria fugido – murmurou Lydia, esticando o pescoço, tentando avistar Theo. Malia tirou os olhos do celular e os fixaram, irritados, na ruiva. – Desculpe Malia, mas não faz sentido!

- Você acredita mesmo que Stiles...

- Eu acredito no que estou vendo – cortou Lydia, enfrentando a loira.

- Ei – intrometeu-se Scott, antes que as duas começassem a discutir. – Ainda não sabemos o que aconteceu, não vamos chegar a conclusões.

- Que seja. Eu já volto – disse, deixando os amigos atravessando a área da piscina.

A ruiva não tinha dificuldades em aceitar que Stiles tinha realmente atacado Theo sem motivo. Ele o detestava, provavelmente já estava querendo causar aquela briga há muito tempo. Lydia sentiu raiva de Stiles. Por que ele não podia deixar seu relacionamento com Theo em paz? Ela não precisava dele cuidando dela; não era mais criança.

Finalmente encontrou Theo. Ele estava deitado em uma das espreguiçadeiras, pressionando uma toalha contra o nariz, que sangrava. Lydia sentiu seu coração se apertando enquanto se aproximava.

- Theo – disse ela, sentando-se junto ás pernas dele. Ele levantou a cabeça e abriu o olho que não estava tão machucado.

- Ah, é você – disse ele, voltando a reclinar a cabeça. – Veio trazer lembranças do seu amiguinho?

- O que? Não, claro que não... – Lydia franziu a testa, olhando para seu rosto machucado com preocupação. – Theo, o que aconteceu?

- O covarde me atacou – respondeu ele, tirando a toalha do nariz. – Pode perguntar a qualquer um. Eu estava cuidando da minha vida quando ele veio cambaleando em minha direção, bêbado. Eu mal tive tempo de me defender.

Lydia sentiu sua raiva crescer. Stiles havia definitivamente passado dos limites. Ele não era a mesma pessoa de anos atrás; bêbado, agindo como um idiota, procurando briga. Aquele Stiles, que ela não estava certa se conhecia, levaria uma bronca épica.

- Theo, eu sinto muito – disse ela. – Nunca pensei que Stiles fosse fazer uma coisa dessas...

- Ah, não precisa se desculpar – disse ele, voltando a fechar os olhos. – Vai ter troco.

A ruiva piscou, olhando para ele sem entender.

- Como... Como assim?

- Eu podia prestar queixa na polícia, mas não vou – explicou. – Seu amiguinho vai pagar, e eu vou me certificar de que ele se arrependa do que fez.

De olhos arregalados, Lydia se perguntou como ele podia fazer tal ameaça com uma expressão tão calma. Era difícil defendê-lo enquanto Theo falava de vingança. Tinha medo de perguntar o que ele tinha em mente, tinha medo de não conseguir impedi-lo. Lydia abriu a boca para dizer algo, mas foi interrompida por uma garota morena que se aproximou deles.

- Theo – disse a garota, ajoelhando no chão ao lado dele e lhe entregando um copo. – Trouxe sua bebida.

- Valeu – disse ele, pegando o copo e bebendo todo o conteúdo de uma vez.

- Como está se sentindo? – perguntou a garota, erguendo a mão para acariciar os cabelos dele. Lydia assistiu à cena boquiaberta e sem reação. Aquela garota não era uma desconhecida, não para ele. Ela era Lydia; outra Lydia.

Theo deu de ombros, ajeitando-se na espreguiçadeira.

- Poderia estar melhor, mas vou ficar bem.

- Eu posso fazer você se sentir melhor – disse ela, sedutoramente, aproximando-se. Lydia sentiu vontade de vomitar; levantou-se em um pulo, seus olhos queimando com lágrimas de raiva.

- Ok, isso é... – ela disse, apontando para os dois sem saber ao certo o que dizer. – Como você... Seu desgraçado...

- Theo, quem é essa? – perguntou a garota, como se acabasse de ter notado a presença da ruiva. Lydia sentiu seu sangue ferver; tomou os copos das mãos das pessoas mais próximas e despejou todo o conteúdo nos dois. A morena gritou, levantando-se e estupidamente tentando limpar seu vestido. Theo urrou de dor enquanto o álcool queimava suas feridas. Lydia quase se sentiu mal por machucá-lo daquela forma. Quase.

- Você é um porco, Theo. Um filho da puta nojento. Eu tenho pena de você – cuspiu a ruiva. Virou-se para a morena, que os observava estupefata. – E você, quer uma dica? Fode ele e vai embora. Ele só serve para isso.

Lydia virou-se e saiu dali o mais rápido que pode. Voltou para dentro da casa e foi empurrando as pessoas para fora do seu caminho, lutando contra as lágrimas que ainda queimavam, até conseguir chegar do lado de fora. Allison estava ali, e foi até ela no momento em que a viram.

- Eu já estava te ligando... – começou a dizer, mas percebeu o estado da amiga e interrompeu-se. – O que aconteceu?

- Theo... Ah, não quero falar sobre isso – a ruiva respondeu rapidamente. – Preciso ir para casa.

- Scott foi com Malia – ela disse, ainda a olhando com preocupação. – Vamos chamar um taxi.

Lydia assentiu e foi andando. Sabia que acabaria conversando com Allison sobre o que aconteceu, mas naquele momento ela precisava ficar sozinha.

Conseguiram um taxi e entraram nele. A viagem foi silenciosa, a morena respeitou o pedido da amiga, que estava claramente chateada demais para falar. Pararam na casa de Lydia primeiro, ela pagou a corrida, despediu-se de Allison e saiu do carro.

Sua tia estava de plantão no hospital naquela noite, portanto a casa estava silenciosa. Lydia trancou a porta da frente e subiu para seu quarto. Chutou os sapatos para fora dos pés, deixou a bolsa em cima da escrivaninha e jogou-se na cama.

Poucas vezes em sua vida Lydia quis poder voltar no tempo como naquele dia.


Sentia-se uma idiota. Uma grande, completa idiota. Devia ter escutado os amigos, devia ter percebido que seu plano não daria certo. Envolver-se com uma pessoa como Theo, sabendo que ele era exatamente seu tipo? Péssima, péssima ideia. Cair em suas mentiras mesmo depois dos avisos dos amigos? Lydia nunca se sentiu tão burra.

Ela não planejava começar a gostar de Theo. Falava sério quando disse que não estava procurando um namorado, que o que eles tinham era apenas atração física. Devia saber que todos os relacionamentos que tivera funcionavam da mesma forma: eram basicamente físicos, ambos os lados unidos apenas pelo desejo carnal, nada mais. Lydia não era apaixonada pelos seus antigos “namorados”; na verdade, nunca havia se apaixonado. Sentimentos como esse não eram envolvidos no relacionamento, por isso eles eram tão voláteis, acabam e começavam com facilidade.

Theo a desejava; isso ficava claro pelo jeito que ele a olhava e a tocava. Ele a dava a atenção que ela queria, fazia com que ela se sentisse poderosa, o objeto dos sonhos dele. A atração era irresistível, a fagulha queimava sempre que estavam juntos. Lydia deveria ter visto onde estava indo. Caminhou voluntariamente para a armadilha, jogou contra si mesma. Lydia percebeu tarde demais a besteira que estava fazendo.

O fato de Theo estar com mais de uma garota ao mesmo tempo não a machucava; não era a primeira vez que descobria uma traição. Aquilo não a afetava tanto quanto antes. O que mais a entristecia foi ter ficado imediatamente contra Stiles ao ouvir Theo. Estava cega, acusando-o sem pensar duas vezes.

Stiles estava defendendo-a. Cuidando dela, como fazia quando eram pequenos. Protegendo-a mesmo quando ela dizia ter tudo sob controle. Stiles, seu melhor amigo, sua salvação nos momentos mais difíceis. Lydia tinha sorte de tê-lo por perto, embora nunca reconhecesse isso. Agora, afogando-se em arrependimento e vergonha, ela se deu conta de que nunca encontrara alguém como ele, e não encontraria se o perdesse. Mesmo que a raiva momentânea que sentira dele não houvesse atravessado os limites da sua própria cabeça, ela precisava pedir desculpas. Precisava se livrar da culpa de ter sequer pensado que ele não tinha a melhor das intenções.

Lydia levantou-se e foi tomar banho. Secou-se e vestiu roupas folgadas e confortáveis. Pegou seu celular na bolsa e mandou uma mensagem para Stiles, perguntando se ele estava bem. Esperou ansiosamente por uma resposta enquanto preparava um sanduíche na cozinha, mandou outras mensagens enquanto comia e enquanto deitava em sua cama. Aceitou que ele não responderia e deixou o celular de lado. Vê-lo seria a primeira coisa que faria na manhã seguinte.

Xxxx

- Malia! Malia espera! – gritou Stiles, indo atrás da namorada, que andava em passos largos até a porta da frente. Ela abriu a porta sem dizer uma palavra, e continuou andando até seu carro. – Malia, a gente ainda precisa conversar!

- Depois, Stiles. – Foi tudo que ela disse ao entrar no veículo. Stiles observou seu carro se distanciar na rua. Correu a mão pelo rosto, respirando fundo, e voltou para dentro da casa. Subiu as escadas lentamente, desejando não chegar ao quarto. Ele não precisava de outra bronca, não queria mais lidar com as consequências. Sabia que tinha feito merda, já havia colocado seu namoro em risco. O que mais faltava acontecer?

Sozinha no quarto, Lydia sentou-se na beira da cama, mexendo nervosamente na barra da blusa larga que usava. Sabia muito bem o motivo da briga entre Malia e Stiles; sabia, e era sua culpa. Tudo que havia acontecido na noite anterior era sua culpa. Ela mordeu o lábio, sentindo as lágrimas ameaçando chegar aos seus olhos. E se ele não a perdoasse? O que ela faria?

Stiles entrou no quarto, e Lydia levantou-se em um pulo. Ele parecia cansado e derrotado. Ergueu os braços e os deixou cair, como se a desse permissão de atacá-lo. Lydia não conseguia tirar os olhos do seu rosto machucado; seu rosto, tão bonito, manchado com cores que ela havia ajudado a pintar. As lágrimas vieram e ela nem se deu o trabalho de segurá-las. A dor que ele sentia era culpa dela. Como ela pôde ter feito isso com ele?

 O garoto foi pego de surpresa pelo choro dela. Ela não estava irritada; parecia estar triste, e isso era inesperado. Stiles atravessou o quarto em passadas rápidas e a tomou nos braços sem hesitar. Lydia o abraçou com força pela cintura e enterrou o rosto em seu peito, chorando mais. Ele acariciou seus cabelos, sem saber ao certo o que fazer. Poucas vezes havia visto Lydia naquele estado, e aquilo o incomodava. Não gostava de vê-la chorar.

A ruiva se acalmou mais, seu choro reduzido a soluços, mas nenhum dos dois quebrou o abraço.

- Me desculpe me desculpe, me desculpe... – ela dizia entre soluços. Stiles franziu a testa; por que ela estava se desculpando? – É tudo culpa minha, me desculpe...

- Ei, ei... – ele murmurou, afastando-se a levando para a cama e sentando-se ao seu lado. – Por que está dizendo isso?

- P-porque é verdade – disse ela, limpando os olhos com as mãos. – Eu d-devia ter escutado v-vocês, eu fui muito b-burra...

- Não, Lydia... Ei, olhe para mim – disse ele, delicadamente. Ela levantou os olhos para ele, e ele a deu um pequeno sorriso. – Nada disso é sua culpa. Você não precisa ser tão dura consigo mesma.

- Você sabia que ele estava me traindo, não foi? Você viu. – Stiles suspirou e balançou a cabeça.

- Eu vi, na festa.

- Foi por isso que aconteceu a briga?

- Bem, sim – ele respondeu. – Por isso que a culpa não é sua. Eu agi como um idiota, não deveria ter ido para cima de Theo. O cara é duas vezes o meu tamanho.

- Mas vocês haviam me avisado sobre ele, e eu sabia muito bem o tipo de homem que ele é. Eu sinceramente não sei o que estava esperando... – Ela riu, amargurada. – Eu nunca aprendo.

- Então que a noite passada vire uma lição para nós – disse ele. – Você encerra sua carreira com Theos e eu encerro a minha como Vingador.

A garota soltou uma gargalhada.

- Se te faz se sentir melhor, ele estava bem pior que você.

- Ser um Vingador não é para qualquer um, Lydia – ele disse, com uma expressão séria. – Minha carreira foi curta, mas efetiva.

Lydia riu com mais força, e ele a acompanhou. Nem parecia que, poucos minutos antes, ela estava se acabando de chorar em seu peito. Parecia ser impossível que sentimentos ruins sobrevivessem quando ela estava perto dele.

Ela ergueu a mão e a colocou em sua bochecha, acariciando levemente o machucado na maçã do seu rosto. Stiles parou de rir, seu coração acelerando com o toque inesperado. Os olhos verdes da garota passeavam pelo rosto dele, e seu sorrindo foi sumindo aos poucos.

- Sinto muito – disse ela. Seus olhos se encontraram e Stiles, que tinha toda sua atenção voltada para o lindo rosto da ruiva, piscou.

- Está tudo bem – disse ele, sorrindo de leve. – Eu também sinto muito. Quer dizer, não que eu sinta muita dor. Dói um pouco, mas dá pra agüentar... O que eu quero dizer é que sinto muito pelo que Theo fez com você.

Lydia riu, balançando a cabeça.

- Eu entendi o que você quis dizer.

- Ele é um idiota. Não, eu sou um idiota, ele é uma espécie completamente diferente... algo radioativo. Ou alienígena. Nada que valha a pena estudar. Perigoso para as crianças. E adultos.

Stiles parou de falar, algo que ele fazia até demais quando estava nervoso, enquanto Lydia ria das bobagens que saiam da sua boca. Ele preferia vê-la rindo, gostava do jeito que seus olhos brilhavam e das covinhas em suas bochechas. Lydia não usava maquiagem, seu cabelo estava preso em um coque bagunçado, e ela estava linda.

- Bom, agora eu preciso ir – disse ela, levantando-se. – Deixei algumas matérias acumuladas me esperando.

- Duvido muito, mas ok – disse ele, também deixando a cama. Lydia pendurou a bolsa no ombro e os dois saíram do quarto. Ao chegar na porta da frente, ela se virou para Stiles.

- Fico feliz que está bem – disse ela.

- Ah, eu estou sempre bem – brincou ele. A ruiva sorriu e aproximou-se, passando os braços pelo pescoço dele, apoiando-se nas pontas dos pés. Mas uma vez, o coração do garoto acelerou-se, como não havia acontecido na primeira vez que se abraçaram naquele dia. Desta vez, ele estava ciente do cheiro doce que seus cabelos alaranjados tinham, o mesmo que quando era criança... Stiles interrompeu aquela linha de pensamento. Prestava atenção no cheiro do seu cabelo quando era criança porque ele... Bem, ele prestava atenção em tudo nela. Mas agora ele não fazia mais isso

Pode parar com isso, ele disse a si mesmo.

Lydia se afastou, e ele rapidamente botou um sorriso no rosto.

- Te vejo depois – disse ela, abrindo a porta. Ele concordou com a cabeça, sem poder confiar em sua voz. Ela acenou e saiu andando, já que sua tia não morava muito longe dali.

Stiles fechou a porta e encostou a testa na madeira. Pensou em Malia, em quanto a amava. Em quanto queria consertar as coisas entre eles. E perguntou-se se seria possível que o fantasma do que sentia quando era criança ainda estava vivo, de alguma forma. E como fazê-lo desaparecer para sempre.

 

 

 

 


Notas Finais


Teen Wolf nunca me deixou tão deprimida e feliz. Sério, foi uma fucking obra de arte. EU SABIA QUE SÓ IA FUNCIONAR COM LYDIA, MEU DEUS DO CEU EU SABIAAA
EU JURAVA QUE ELA IA FALAR QUE QUANDO ELES SE BEIJARAM ELA PERCEBEU QUE ESTAVA APAIXONADA POR ELE, MAS O QUE ELA DISSE FOI TÃO BOM QUANTO AAAAAA EU TO ME TREMENDO TODA NÃO TENHO FORÇAS PARA ISSO
TAVA COM UMA SAUDADE DA PORRA DE STILES, FOI TÃO BOM VER FLASHBACKS DA SERIE EU NEM CONSEGUIA PISCAR
É isso galera, até a próxima.


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