1. Spirit Fanfics >
  2. Never Really Gone >
  3. Tinha Que Deixar as Coisas Mais Difíceis

História Never Really Gone - Tinha Que Deixar as Coisas Mais Difíceis


Escrita por: LStilinski

Notas do Autor


PRIMEIRAMENTE JÁ VIRAM O TRAILER DE AMERICAN ASSASSIN?????? pq se não viram parem o que estão fazendo e vão assistir agora. Se já viram vamos falar sobre isso por tudo que é mais sagrado. Que acha que não sobreviver?

Capítulo 24 - Tinha Que Deixar as Coisas Mais Difíceis


Lydia não entendia o que estava acontecendo com Stiles. De uma hora para outra, ele passou a agir como uma pessoa que ela não conhecia.

Stiles fez com que o treinador Finstock se arrependesse de não ter o colocado no time antes.  E a forma com que o rapaz fora recebido tanto pelos colegas de time quanto pelos torcedores apenas fez com que sua performance no campo melhorasse. No começo, Lydia chegou a pensar que a mudança de atitude tivesse algo a ver com sua nova posição na cadeia social do Beacon Hills High School. Stiles passou a andar com um outro grupo, o dos capitães e pessoas mais populares do colégio. Passou a ser convidado para todas as festas, tinha seu nome chamado enquanto andava pelo corredor.

Ele e Scott continuavam melhores amigos, inseparáveis. Mas, enquanto um fugia dos holofotes e agradecia pela atenção, embora a recusasse, o outro a aceitava tudo que lhe era oferecido. Era claro que Stiles estava manter seus velhos amigos por perto, mas era inevitável que ele acabasse se afastando um pouco. Nem sempre juntava-se a eles no almoço, nem sempre podia sentar para passar o tempo. Allison e Scott sentiam isso, mas estavam gratos que o rapaz não tinha simplesmente sumido e os trocado por novos amigos.

Mas para Lydia era diferente. Stiles estava sumindo para ela. Ele não olhava nos olhos, a tratava com frases curtas e respostas monossilábicas. Não a tocava mais, não chegava perto. A garota chegou a se perguntar mil vezes se havia feito algo errado, o ofendido de alguma forma. Se perguntou também se era daquela forma que ela agia quando estava envolvida com Theo; se fosse, conseguia entender claramente como os amigos perceberam que algo estava acontecendo. Porque de uma hora para outra, Stiles não era o mesmo. Talvez a resposta mais plausível fosse que ele tinha sido abduzido e substituído por uma cópia mal feita. Aquilo vinha acontecendo há algumas semanas. Mesmo vendo-o no colégio todos os dias, e tendo aulas juntas, Lydia passou a sentir falta de Stiles. O que era estranho, porque ele estava bem ali, mas agindo como se ela não estivesse. Ou como não quisesse que ela estivesse.

X

Stiles passava o tempo que podia na biblioteca. Entre treinos intensos e eventos sociais, ele ainda tinha que manter boas notas para poder se manter no time. Scott, que além também querer continuar jogando, almejava uma vaga em uma boa universidade para cursar veterinária, sempre o acompanhava nas sessões de estudo.

Uma morena alta andou até a mesa onde estavam, interrompendo a concentração dos dois. Inclinou-se sobre o ombro de Stiles, sussurrou algo no ouvido do rapaz e deu-lhe um beijo demorado na bochecha, deslizando um pedaço de papel dobrado para a mão dele. A garota se ergueu e foi andando calmamente para a saída da biblioteca, rebolando os quadris largos. Parou apenas para dar uma piscadela para o rapaz que ela sabia que ainda a observava antes de sair.

Depois que ela sumiu de vista, Stiles passou a mão pelo rosto, sentindo seu pescoço esquentar. Scott assistiu a cena inteira com uma sobrancelha erguida.
- Veronica Mendez, hun? - Stiles grunhiu, deitando a cabeça no braço e ganhando uma gargalhada do amigo. – Vocês estão...?

Stiles reclinou-se na cadeira.

- Não. Sim. – Ele olhou para o papel dobrado em sua mão e deu um sorrisinho. – Definitivamente talvez.

Scott assentiu, olhando para o amigo com uma expressão divertida.

- Quantos telefones você recebe por dia? – perguntou. – Se sua meta é ter todas as garotas do último ano em sua agenda, acho que vai conseguir bem rápido.

Stiles inclinou-se sobre a mesa, olhos arregalados com o que parecia ser uma mistura de animação e pânico.

- É insano – disse ele. – Juro que tenho falado com mais garotas nas últimas semanas do que em toda minha vida.

- Não só falado, obviamente. – Stiles riu e maneou a cabeça.

- Todas amam Stiles.

Scott fez uma careta.

- Não comece a falar de si mesmo na terceira palavra. Vamos acabar com o estereótipo do jogador burro. Se bem que agora você é um estereótipo ambulante.

O rapaz abriu a boca para se defender, mas logo a fechou, dando de ombros.

- É, você tem razão – disse ele. – Mas eu realmente não ligo. Líderes de torcida não dão a mínima para os caras no banco. Nunca fui tão desejável.

- Sim, mas você devia ir com calma, cara. Não precisa ficar com todas ao mesmo tempo.

Stiles deu de ombros novamente.

- Não me importo – repetiu.

- Não se... Ok. Você perdeu o controle – disse Scott, apontando para ele. – Se preocupa em pelo menos saber o nome delas? Ligou para a garota daquele dia?

- Qual garota de que dia?

- Da semana passada. Uma morena, alta... – Stiles continuava a olhar para ele sem saber de quem o rapaz falava. – Você acordou na cama dela.

- Ooh, sim! Ashley! – exclamou, depois franziu a testa. – Não, Ashley é loira. Acho que você está falando da Alice. Eu não liguei para nenhuma das duas, de qualquer forma.

- Você já acordou na cama das duas?!

- Ei, eu estava bêbado em ambas as ocasiões – defendeu-se.

- E você bêbado tem sido algo cada vez mais frequente – disse Scott. - Já acordou em quantas camas que não eram a sua?

- Só em duas! Quem você pensa que eu sou?

Scott sorriu de leve e deu de ombros. Stiles não perceberia a ironia naquela pergunta; agia de forma tão diferente que ficava difícil respondê-la.

Ele passou a treinar como se sua vida dependesse daquilo. Greenberg ainda não tinha se recuperado do braço quebrado, mas mesmo se tivesse, não teria a chance de retomar sua vaga no time. Stiles dava tudo que tinha em campo, esforçava-se de uma forma que Scott nunca tinha visto. Sentia orgulho do amigo, que provava constantemente que merecia seu lugar entre os titulares. Sua agilidade era impressionante, seu esforço, ainda mais.

O fato de ele estar se tornando um grande jogador de lacrosse teria apenas melhorado o Stiles que conheciam e amavam. Mas aí veio a popularidade, as festas, o álcool e as mulheres. Stiles não recusava um convite e aproveitava ao máximo; ficar bêbado virou um costume, e não apenas nos fins de semana. Ficava com várias garotas, curtia seu tempo com elas depois se afastava sem olhar para trás. Para quem conhecia o garoto desajeitado, que falava demais quando estava nervoso, principalmente quando se tratava de garotas, aquela era uma mudança e tanto.

Scott tentava não sair do seu lado. Sabia o que levou o amigo a decidir tocar sua vida de forma tão diferente. Era claro que o rapaz tentava se manter ocupado, obrigando-se a se focar em qualquer coisa que não fosse Lydia. Entre o cansaço dos treinos, da leveza vinda do álcool, dos toques quentes de outra garota, e das sessões intensas de estudos, sobrava pouco tempo para pensar no romance mal-sucedido.

- Não me olhe assim – repreendeu Stiles. – Duvido que se você não estivesse com Allison não se divertiria com as líderes de torcida.

Scott pensou por uns segundos.

- Provavelmente sim – disse. – Por isso, não vou te julgar. Só me pergunto se está funcionando.

O outro rapaz olhou para o amigo, trincando os dentes. Não precisava perguntar do que ele estava falando. A verdade era que ele não tinha esquecido Lydia. Era difícil quando ele ainda procurava detalhes do rosto dela em outras garotas – seu nariz pequeno e redondo, seus lábios cheios, seus olhos grandes e verdes, até as pequenas sardas, -  quando sempre que beijava alguém lembrava da sensação de ter os lábios dela contra os seus, de respirar o mesmo ar que ela. Era difícil, mas ele tentava. Não permitia que sua mente vagasse e a encontrasse em algum canto. Não permitia que seus olhos admirassem sua beleza, nem que sua boca dissesse algo que não deveria.

Stiles respirou fundo e enterrou o rosto em suas mãos. Sentia uma pontada de desespero toda vez que pensava que nunca conseguiria se livrar do que sentia Lydia. Na maior parte do tempo, nem sabia direito o que estava fazendo; queria apenas sentir-se livre daquele peso. Lacrosse ajudava, bebida ajudava, garotas ajudavam. Nada resolvia.

- Não faz diferença – disse, deixando as mãos caírem na mesa. – Não sei mais o que posso fazer. Estou tentando, Scott.

- Eu sei, cara. Mas talvez... – Sua fala foi interrompida pelo sinal. Stiles levantou-se rapidamente e colocou os livros e cadernos de volta na mochila, ansioso para terminar aquela conversar.

- Falo com você depois – disse, e foi andando para a porta da biblioteca. Scott suspirou e reclinou-se na cadeira. Desejava encontrar uma forma de ajudar o amigo em um daqueles livros.

Xxxx

Lydia não sabia o que sentia, nem conseguia desviar os olhos. Não muito distante de onde ela estava, Stiles se encontrava inclinado nos armários enquanto falava com uma loira alta. A garota mantinha pouco espaço entre seus corpos, e tinha uma mão no braço dele. Lydia não precisava ser uma gênia para deduzir o tipo de conversa que estavam tendo.

A pele de Lydia formigava, numa estranha sensação de que seu sangue esquentava em suas veias. Seus punhos se cerraram ao seu lado e ela sentiu uma súbita pontada de raiva em seu peito. Seu cérebro parecia não querer aceitar a cena dos dois, o que a deixou paralisada onde estava. Percebeu, um pouco confusa, que queria que a loira se afastasse. Queria fazê-la se afastar. Quem era ela, afinal?

 - Estranho, né? - disse uma voz bem ao seu lado, fazendo-a pular. A ruiva não tinha visto Malia se aproximar e ficar em pé bem ao seu lado, também olhando para os dois. - Eu nunca imaginei que ele fizesse o estilo pegador.

 - É, hum... - Lydia piscou e pigarreou ainda um pouco atordoada. - Eu também não.

 - O engraçado é que ele demorou séculos para chegar em mim. Na verdade, eu tive que chegar nele. - Malia cruzou os braços e estreitou os olhos. - Com quem ele aprendeu a ser tão rápido?

Lydia abriu a boca enquanto seus olhos iam rapidamente da garota ao seu lado para os dois, mas não sabia o que dizer. O simples fato de Malia estar ali casualmente falando com ela já a pegou de surpresa.

 - Eu, ahn, imagino que dever difícil para você? - Ela não tinha a intenção de fazer uma pergunta, mas imaginou que aquela seria a coisa certa a dizer. A loira deu de ombros.

 

- Me incomoda um pouco, mas não vou ser hipócrita. Também andei me divertindo com alguns caras, se é que me entende. – Lydia sugou os lábios e assentiu, desviando os olhos.

 

- É difícil para você? – perguntou Malia. A ruiva franziu a testa e olhou para a garota, que a observava atentamente.

 

- Por que seria? – ela rebateu a pergunta. Malia bufou e voltou seus olhos para Stiles e loira, que agora saíam andando, ele com a mão na base das costas dela.

 

- Não te incomoda nem um pouco? – Ela se inclinou para a ruiva, que mantinha os olhos nos dois que sumiam no corredor. – Nem um pouquinho?

 

A verdade era que, sim, aquilo a incomodava e muito. Lydia não conseguia evitar sentir uma pontada de inveja daquela garota desconhecida que recebia toda a atenção que ela não recebia mais do seu melhor amigo. Stiles era seu melhor amigo, por que não conversava com ela? Por que ele se aproximava de todas aquelas garotas enquanto só fazia se afastar mais dela? Lydia sabia que era ridículo sequer pensar que elas estavam o roubando dela, mas era isso que parecia estar acontecendo. Ela se sentia trocada.

 

- Me incomoda, sim – respondeu, depois suspirou. – É estranho.
 

- Só te incomoda porque é estranho? – Lydia olhou para Malia com suspeita. Por que estava fazendo aquelas perguntas? Ela não estava aberta a publicar tudo que sentia naquele momento, pelo menos não para alguém que ela achava que a odiava até alguns minutos atrás.

 

- Sim, Malia, por que está perguntando? – questionou. A loira deu de ombros com um sorriso brincando nos seus lábios.

 

- Por nada – disse ela. – Só achava que você era mais esperta que isso.

 

- Como... – a ruiva começou a perguntar, mas Malia não a esperou terminar e saiu andando pelo corredor. Lydia fechou a boca e bufou de raiva. Fechou seu armário com um pouco mais de força do que necessário e girou em seus calcanhares, andando com passos largos até sua sala de aula.

 

A ruiva tinha esquecido que Stiles estava em sua próxima aula, por isso se assustou quando ele entrou na sala, quase vinte minutos atrasado. Seus cabelos estavam mais bagunçados que antes e sua camisa, mais amassada. Ele e a loira definitivamente tinham ido atrás de mais privacidade depois que saíram. Lydia respirou fundo, seu punho se fechando em cima da mesa. Não queria imaginar o que os dois fizeram quando ficaram sozinhos. Sentia raiva, de Stiles e da loira, tanta raiva que precisou lutar contra si mesma para não se virar e gritar com ele.

 

Stiles sentou no fundo da sala, na cadeira mais distante de Lydia. Detestava as aulas que tinham juntos; ainda não conseguia evitar encaram a parte de trás da cabeça ruiva da garota. Eram os únicos momentos em que ele realmente olhava para ela, e ele ainda adorava vê-la usar toda a inteligência que ele sabia que ela armazenava em sua mente brilhante. Stiles achava que qualquer pessoa que não admirasse o quão genial Lydia era não passava de um idiota. Toda vez que ela levantava sua mão pequena no ar ele se preparava para ouvir sua voz citar equações complicadas e usar termos científicos, o que era ao mesmo tempo fascinante e extremamente atraente.

 

E lá estava ele pensando nela novamente. O rapaz gemeu e apoiou sua cabeça na mesa. O que faltava fazer para poder esquecê-la de vez?

 

Xxxx

 

Sábados eram dias sagrados desde que estavam na pré-escola. Mas, no ensino médio, ele recebe um significado completamente diferente de quando eram crianças. Os estudantes se reuniam na Casa do Lago para comemorar um jogo, um aniversário, ou apenas iam todos sem um motivo além do quererem se afastar das preocupações diárias.

 

Stiles já era frequentador fiel da Casa. Aquele espaço foi palco dos seus melhores e piores momentos durantes as últimas semanas, ambos resultados das bebidas sempre presentes. Naquele sábado, os estudantes comemoravam o fim de uma série de provas puxadas, por isso o local estava mais cheio que de costume.

 

O rapaz avistou Scott se aproximando e acenou com o braço. Atrás dele, vinha Allison e Lydia. Stiles reparou no vestido florido de mangas longas que a ruiva usava que acaba um pouco acima dos seus joelhos, expondo suas pernas, e virou a cerveja cheia que tinha em sua mão, bebendo-a em poucos goles. Lydia nunca ia para a Casa, por que estava ali? O que Scott estava fazendo?

 

Stiles abaixou-se para pegar outra garrafa. Aquela seria uma noite longa

 

Ele bebia numa velocidade ridícula. Em poucas horas, enquanto todos ainda estavam sóbrios, Stiles já sentia sua cabeça rodar e seus braços e pernas ficarem pesados. Mantinha-se afastado de onde Lydia estava sentada com Allison e algumas outras pessoas. Mas, quando ela aparecia em seu campo de visão, sentia vontade de ir até ela e abraçá-la. Queria ouvir sua risada, ou simplesmente ficar perto dela. E então sentia raiva de si mesmo por querer tais coisas. Não conseguia ficar com nenhuma garota sabendo que ela estava ali, e tudo que podia fazer era beber.

 

Lydia nem queria ter ido para a Casa. Allison teve que se esforçar bastante para convencê-la a sair um pouco de casa, libertar-se um pouco das horas que passava estudando para as provas. Mas, no momento em que viu Stiles, soube que deveria ter ficado em seu quarto. Ele a ignorou deliberadamente até que ela lhe disse um foda-se silencioso e se afastou. Queria provar a si mesma que conseguia ficar no mesmo lugar que ele sem se magoar com a forma que ele a tratava.

 

Levantou-se para pegar algumas cervejas, mas tinha dado apenas alguns passos de onde estava antes de ouvir alguém dizer seu nome.

 

- Lydia Martin! – A ruiva virou-se e se deparou com um Stiles bêbado, parado a alguns metros de distância.  – Por que você veio?

 

Lydia o encarou com olhos arregalados, confusa.

 

- Ahn...

 

- Você tinha que deixar as coisas mais difíceis. - A voz dele estava embargada e ele parecia estar tendo um pouco de dificuldade em ficar em pé. – Você tinha que... Eu tô tentando, tá? Tô tentando pra caralho.

 

- Stiles... – Ela deu um passo em sua direção, mas ele recuou. Lydia não entendia o que estava acontecendo, mas ele parecia estar falando de algo importante e ela queria ajudá-lo. – Vamos pegar um pouco de água.

 

- Eu não quero... porra de água nenhuma – disse ele, se afastando mais. O volume de sua voz chamava a atenção do pessoal a sua volta, e logo todos pararam para prestar atenção. – Eu queria você! Mas acha que eu quero ser apaixonado por você para sempre?

 

Lydia arquejou. Sua mente ficou completamente vazia de palavras. O silêncio ali era tão grande que seria possível ouvir um alfinete caindo.

 

A ruiva nunca se sentiu tão confusa e perdida. Stiles, apaixonado por ela? Não fazia o menor sentido. Ela teria percebido... Mas podia ver mágoa nos olhos dele, por isso soube que não era apenas conversa de bêbado. Stiles estava falando a verdade, algo que ele nunca diria sóbrio. O mundo parecia ter virado um pouco, deixando-a atordoada.

 

Stiles riu amargamente e apontou para ela.

 

- Olha só a sua cara de surpresa! – ele riu de novo. – Você não tinha percebido mesmo, hein? TODO mundo percebia, menos a gênia Lydia Martin. E eu, idiota idiota idiota... Correndo atrás de você que nem um...

 

- Stiles. – Scott apareceu e segurou o braço do rapaz, que logo se desvencilhou do aperto.

 

- Não! Eu já devia ter me livrado disso há muito tempo. Ela precisa... saber. – Stiles passou a língua pelos lábios e fixou seus olhos na ruiva, paralisada. – Pois é, Lydia Martin, eu era... Não, eu sou. Eu sou apaixonado por você. Sempre fui. E dói muito, sabia? Dói pra porra gostar de você. Eu deixava doer... o que mais eu podia fazer? Mas não se preocupe eu... Eu estou cuidando disso, ok? Não precisa se... preocupar. Eu vou... fazer alguma coisa e... Sei lá. Te deixar ir.

 

- Stiles, vamos – insistiu Scott, e dessa vez Stiles o escutou e saiu andando. Scott lançou o olhar preocupado para Lydia antes de ir atrás do amigo. Lydia também teria ido se não estivesse grudada no chão, perdida no silêncio que se fez e nas palavras ditas por ele. 


Notas Finais


Uh, Stiles, uh-uh


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...