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História Never Really Gone - Jogando o Jogo Dele


Escrita por: LStilinski

Notas do Autor


HEOO! Primeiramente como vocês estão? tudo certinho? espero que sim :)
segundamente DESCULPA PELO ATRASO deu tudo certo
terceiramente espero que gostem :)

Capítulo 29 - Jogando o Jogo Dele


Lydia acordou de manhã bem cedo. Tentou sair da cama com cuidado para não acordar Stiles, mas o rapaz logo percebeu quando ela não estava mais ao seu lado. Murmurou alguma coisa incompreensível e virou o rosto para a garota, tentando abrir os olhos pesados.

- Hm?

- Volte a dormir – ela murmurou, calçando os sapatos. Aproximou-se dele e deu um beijo leve em seus lábios. – Volto mais tarde, ok?

Stiles assentiu, já voltando a fechar os olhos. Lydia sorriu, admirando o seu rosto antes de pegar suas coisas e sair de mansinho.

Horas depois, o rapaz acordou do que parecia ser um sonho estranho, mas definitivamente maravilhoso. O perfume dela ainda estava ali, nas cobertas e em suas roupas, e ele ainda podia sentir os toques da garota, ainda podia sentir o beijo dela. Stiles abriu um sorriso bobo. Será que um dia acordaria e teria certeza de que não era um sonho? Ele esperava que não.

O sorriso acabou durando o dia inteiro. Ele não se importava se parecia animado demais para trocar o curativo, ou receber seus remédios. O dia estava lindo, e tudo estava dando certo. Stiles e Lydia estavam namorando de verdade. E daí se o curativo incomodava e as pílulas o deixassem enjoado? Nada podia tirar aquele sorriso bobo do seu rosto.

Na hora do almoço, Stiles recebeu uma chamada de vídeo de Scott.

- Heoo! – ele exclamou, sorrindo ao vê-los juntos em uma mesa no refeitório. De repente, a imagem perdeu o foco e a tela ficou escura quando Scott derrubou o celular sem querer. Stiles pode ouvir as meninas reclamando até que Scott voltou a pegar o celular e o posicionou de volta para onde estava. – Vamos evitar isso, Scott.

- Desculpe, meus dedos estão gordurosos – disse ele.

- Isso me lembra que você precisa me trazer hambúrguer e fritas assim que puder – disse Stiles. – E antes que alguém pergunte “você pode comer essas coisas?” vou dizer logo que eu provavelmente posso e preciso.

Scott riu.

- Certo, cara.

- Como foi hoje na delegacia? – ele perguntou, sabendo que o amigo e Allison tinham ido depor naquela manhã. A morena deu de ombros.

- Só falamos tudo que sabíamos, o cara anotou tudo e nos liberou – disse ela. – Acho que conseguimos deixar uma impressão bem ruim de Theo.

- Não é uma tarefa muito difícil – comentou Lydia. Stiles olhou para ela e sorriu novamente.

- Ei, Lydia contou a novidade? – ele perguntou. Trocaram olhares, sorrindo um para o outro enquanto Scott e Allison olhavam para os dois sem saber o que estava acontecendo.

 

- O que? O que foi?

- Nós estamos namorando – anunciou Lydia.

- AI MEU DEUS – gritou Allison, jogando os braços ao redor da amiga e a abraçando com força. A ruiva ria enquanto a outra as balançava para os lados, soltando um gritinho agudo de animação.

- Wow, cara, é sério!? – perguntou Scott com um sorriso largo no rosto.

- Bem sério. Como um ataque cardíaco – respondeu Stiles. – Ou como sua namorada tentando matar a minha.

- Desculpe! – disse Allison soltando Lydia, mas mantendo um braço ao redor dela. – Estou tão feliz por vocês dois!

- Definitivamente precisamos comemorar isso – disse Scott. – Qual a coisa mais legal que podemos fazer em um hospital?

- A cafeteria é muito boa – disse Lydia.

- E pode trazer aqueles hambúrgueres que você prometeu – disse Stiles. – E algumas cervejas se puder.

- Não, não posso. Fique feliz com os hambúrgueres.

- Eu não queria dizer nada, mas sinto que é minha obrigação – disse Lydia. – Mas você acabou que fazer uma cirurgia no fígado, que produz a bile para digestão, então precisa seguir uma dieta balanceada e refeições pequenas por um tempo.

O rapaz suspirou.

- Eu ficaria chateado porque realmente queria uma comida com um pouco de sabor para variar, mas você é tão inteligente que eu nem me importo. Eu amo seu cérebro – disse ele, fazendo-a corar.

Xxxx

Stiles sempre achou que não era possível ficar feliz em um lugar estranho como o hospital, não depois de todos os momentos horríveis que aconteceram naquele prédio. Por ironia do destino, o tempo que precisou ficar em observação lá, que prometia ser uma experiência bem desagradável, acabou sendo uma das melhores coisas que já o aconteceu; ele nunca imaginou que começaria a namorar a garota dos seus sonhos justamente no lugar que mais detestava.

Talvez hospitais não fossem apenas cenário de cenas tristes, afinal.

Andando pelos corredores pálidos usando pijama e meias, acompanhado pelos seus melhores amigos, com uma mão segurando um copo quente do seu café preferido e a outra segurando a de Lydia, o rapaz sorria como se não tivesse preocupações – que, diferente dos outros estudantes do último ano, envolviam uma tentativa de assassinato. Stiles olhou para a linda ruiva ao seu lado, e quando ela sorriu, ele soube que compartilhavam o mesmo pensamento.

A paz sumiu no momento que entraram no quarto e encontraram o Xerife os esperando. O ver a expressão no rosto do seu pai, o rapaz imediatamente soube que alguma merda tinha acontecido. Claro que tinha.

- O que aconteceu? – Stiles perguntou, aproximando-se.

Noah olhou para os quatro jovens antes de soltar um suspiro cansado.

- Theo negou tudo – disse ele. – Disse que nunca ameaçou Stiles e que não tinha motivos para tentar matá-lo. A única coisa que ele confirmou foi ter tido um relacionamento com Lydia, mas negou tê-la obrigado a ficar com ele e até disse que ela estava inventando isso tudo porque ele terminou com ela.

Todos ficaram em silêncio, absorvendo a notícia. Lydia e Stiles se entreolharam. Ele tinha os lábios pressionados numa linha fina e uma expressão derrotada. Embora desapontada, ela apertou o braço dele, silenciosamente dizendo que daria tudo certo.

- Filho da puta – disse Allison, quebrando o silêncio.

- Nossos depoimentos não serviram de nada? – perguntou Scott, indignado. – Como ele pode simplesmente negar tudo e sair andando?

- Os depoimentos de você serviriam se tivéssemos mais provas. Theo tem um álibi para a noite do crime, um cara chamado Derek Hale. Ela já deu seu depoimento e as histórias batem. E sem testemunhas oculares... – O Xerife balançou a cabeça. – Não há nada que impeça Theo de sair andando.

Stiles passou as mãos pelo rosto, dando as costas para eles e andando pelo quarto. Scott colocou o braço ao redor da namorada, puxando-a para perto. Lydia sentou na beirada da cama, inspirando profundamente e soltando o ar pela boca, tentando manter seus nervos sob controle para poder pensar direito.

Theo havia negado tudo, como ela sabia que aconteceria. Mas se ele arrumou um álibi bom o suficiente para enganar a polícia, talvez o ataque tivesse sido mais bem planejado do que ela imaginava. Quem ajudaria a encobrir uma tentativa de assassinato? Alguém igual ou pior que Theo, com certeza.

- Esse álibi – disse ela. – Alguém sabe quem é?

 - Esse nome não me é estranho - disse Allison, franzindo a testa.

 - Ele era capitão do time de lacrosse - esclareceu Scott. - Se formou há dois anos.

 - Não foi ele quem recebeu uma bolsa na faculdade e ia se tornar uma grande estrela e ficar super famoso e sei lá, dominar o mundo? - Stiles bufou. - Bom trabalho, Derek Hale.

Lydia franziu os lábios. Qual seria a relação entre Theo e Derek? Não deviam ser apenas conhecidos, se Theo o convenceu a fazer aquilo.

Noah olhou para o celular e soltou outro suspiro cansado. Se a garota estava frustrada com o rumo que as coisas estavam tomando, nem podia imaginar como o homem se sentia, vendo-se obrigado a deixar o rapaz que tentara matar seu próprio filho sair impune.

- Olha, crianças, vou precisar em embora agora. – Ele guardou o celular no bolso e olhou para eles. – Não façam nenhuma besteira ok?

- Tchau, pai – disse Stiles, e eles se abraçaram. Depois Noah segurou os ombros do filho e o olhou nos olhos.

- Não faça nenhuma besteira – ele repetiu. Um sorriso brincou nos lábios do rapaz, mas ele procurou usar uma expressão séria ao assentir. O Xerife acenou para os outros e saiu do quarto.

- Ok, vamos descobrir onde esse Derek mora – disse Stiles, pegando seu notebook e sentando com cuidado na cama, apoiando suas costas nos travesseiros.

- Acha que podemos fazê-lo falar? – perguntou Scott, arrastando uma cadeira para o lado da cama.

- Levem algum presente para ele, sei lá. Esse cara não parece ser muito inteligente.

- Espera um minutinho – interrompeu Allison. – Vocês querem mesmo interrogar esse cara? Stiles, seu pai disse para não fazer besteira, e esse plano não me parece muito inteligente.

- Ah não, ele me deu carta branca.

- Han?

- Quando ele me disse para não fazer besteira, na verdade ele estava me dando permissão para fazer besteira.

- Não me diga.

- É verdade. Coisa de pai e filho. Achei o endereço.

Lydia sentia algo a incomodando, como uma coceira que não conseguia localizar. Algo não estava certo, e seu cérebro já corria para juntar as peças e tentar entender.

Cada decisão que tomavam parecia previamente arquitetada, como se seguissem um plano desconhecido. Eram atores em uma peça, seguindo seus roteiros e se apresentando para apenas um espectador. Theo estava brincando com eles. Ele tinha sido ousado o suficiente para planejar não apenas o ataque, mas também o desenrolar daquela história.

- Merda – ela murmurou, sorrindo incrédula. Os três olharam para ela.

- Que foi? – perguntou Stiles.

A faca tinha atingido Stiles na região do fígado, um órgão relativamente fácil de reparar e que se regenera até o tamanho normal em questão de semanas. Se Theo realmente tivesse a intenção de matar Stiles, miraria em regiões mais complicadas, como o peito ou o pescoço. O ataque aconteceu a alguns metros da casa da garota, perto o suficiente para que uma pessoa, mesmo que sagrando bastante, conseguisse no mínimo tocar a campainha. Talvez ele tivesse escolhido aquela noite pelo fato de Monica estar em casa, o que com certeza aumentou as chances de Stiles chegar com vida ao hospital. E Theo sabia que seria o primeiro suspeito e que diriam tudo que sabiam para incriminá-lo, e provavelmente ensaiou sua cara se inocente. Com um álibi para a noite do crime e sem provas que ele tinha o cometido, Theo poderia assisti-lo correr em círculos, desesperados. E aproveitaria o show que havia criado.

- Mas que filho da puta desgraçado.

- Okay, Lydia? – Allison se aproximou, olhando para a amiga com as sobrancelhas erguidas. – O que está passando em sua cabeça?

- Theo – ela respondeu. Imaginou o rosto dele, rindo como se ela fosse um cachorrinho fazendo truques. – Ele sabia de tudo que ia acontecer, e de tudo que iríamos fazer. O plano dele não era apenas o ataque, mas também todo que aconteceria em seguida. Está tudo arquitetado. Todo passo que damos é esperado. Estamos jogando o jogo dele.

A morena franziu a testa.

- Como você...? – perguntou. Lydia explicou tudo que havia pensado, sem conseguir controlar a rapidez em que as palavras saiam da sua boca.

- Theo quer provar que estava certo quando disse que podia se livrar de qualquer coisa – ela continuou. – Ele não está tentando nos fazer sair procurando por outro suspeito, muito pelo contrário. Ele sabe que nós sabemos que foi ele. Tudo isso não passa de um presente para o ego dele.

- Nós devíamos fazer algo inesperado – disse Scott. – Algo que ele não esteja esperando.

- Exatamente.

- Então talvez não devêssemos visitar esse cara – disse Allison. – Theo já deve ter criado toda uma história, e se Derek mentiu para a polícia, não vai ter problemas em mentir para nós. Podemos fazer uma pesquisa sobre ele primeiro.

Lydia mordeu o lábio.

- Precisamos saber o que há entre os dois. E qual história contaram.

Xxxx

- Achei fotos com os dois, postadas alguns anos atrás, mas eles não parecem melhores amigos – disse Stiles, descendo a página no notebook com uma mão enquanto segurava o celular no ouvido com a outra. – Sabe, estou até gostando desse trabalho de espionagem. É o melhor passa tempo para pacientes em observação.

Lydia sorriu enquanto andava pelo corredor no colégio. Stiles tinha ficado encarregado de juntar o máximo de informações sobre Derek e Theo, para que pudessem entender a ligação entre os dois. Os dois freqüentavam as mesmas festas e tinham alguns amigos em comum, mas não pareciam ser mais que conhecidos.

- Hum. Não lembrava que Derek tinha namorado Erika Reyes.

- Quem?

- Erika Reyes. Ela desapareceu há uns dois anos. A polícia a procurou por meses, mas nunca a encontraram viva ou morta.

- Ah sim, vi nos jornais. Não lembrava que ela estudava aqui.

- Meu pai me disse que foi um dos casos mais estranhos na história de Beacon Hills. A cidade ficou de luto por muito tempo. Estou lendo uma postagem de Derek da época em que ela desapareceu. – Stiles ficou em silêncio por uns segundos, e Lydia quase podia ouvir sua cabeça funcionando. – Hum.

- Que foi?

- Eu só... – O rapaz não terminou a frase, mas de repente começou a falar mais rápido, animado. – Te ligo mais tarde, ok? Acho que encontrei alguma coisa.

- Ok – disse ela, e desligou. Encontrou Allison e Malia perto do seu armário, e pela posição defensiva e raiva estampada no rosto da loira, supôs que ela acabasse de saber de Theo.

- Que filho da puta desgraçado – rosnou ela.

- Dissemos a mesma coisa – disse Lydia, abrindo seu armário.

- Falou com Stiles? – perguntou Allison.

- Sim. Parece que ele encontrou algo que podemos usar contra Theo.

- Sempre podemos usar um carro contra Theo. Ou nossos punhos, se não se importar em se sujar – disse Malia. – Meu deus, esse cara sempre trouxe o pior de mim.

O sinal tocou e as três se separaram para classes diferentes. Lydia entrou na sala e sentou em seu lugar de sempre, no centro. Tirava o caderno e o estojo da bolsa quando o arrepio a fez levantar a cabeça. Viu Theo entrar na sala com passos tranquilos, quase como se andasse em câmera lenta, e se aproximar dela. Lydia sentia seu sangue pulsar em seus ouvidos. Enterrou as unhas nas palmas das mãos e tentou respirar fundo enquanto ele vinha em sua direção, olhando nos seus olhos e dando aquele sorriso que ela odiava. Theo colocou suas coisas sobre a mesa atrás da garota, e ao se inclinar para sentar, murmurou em seu ouvido:

- Precisamos conversar, ruivinha.

Lydia trincou os dentes, olhando para o quadro com intensidade. A aula foi perdida, porque estar perto daquele rapaz a impedia de pensar direito. Tinha feito um trabalho muito bom em ignorá-lo durante os últimos dias, e Theo também mantinha distância. O que mudou?

Quando o sinal tocou, Lydia levantou da cadeira e saiu da sala antes de todo mundo, tentando botar o máximo possível de distância entre os dois, mas não deu certo. Theo acabou a alcançando e a encurralando contra os armários.

- Vamos bater um papo, Lydia.

- Theo, me deixa ir – ela mandou, falhando ao tentar empurrá-lo.

- Ah, não. Temos assuntos importantes para tratar – disse ele. – Como o fato de você ter ido até a polícia me acusar de tentar matar seu namorado. Esse é o tipo de coisa que te impede de entrar em uma boa universidade, sabia?

Lydia bufou.

- Eu não ligo para o seu futuro. E, á propósito, essa máscara de bom moço que está usando fica péssima em você.

Theo fingiu uma cara de ofendido.

- Não combina com os meus olhos?

- Vai se foder.

Ele riu.

- Ah, Lydia. Você devia ser mais legal comigo. Sabe, aquela acusação me fez muito mal. Manchou minha imagem, me abalou emocionalmente. Eu devia fazer você pagar por isso.

- É mesmo? – disse ela, erguendo uma sobrancelha. – Quer que eu peça desculpas? Ou quer me processar?

- Eu definitivamente ganharia o processo – disse ele, depois sorriu. – E ganharia muita coisa.

- Então vá em frente, seu porco. Me processe. Fique com o meu dinheiro, eu não me importo. Mas saiba que eu estou atrás de você. Não vou descansar até que pague pelo o que fez.

- Você vai cansar, Lydia. – Theo aproximou seu rosto. – Meu plano é perfeito.

- Vou provar que não é – ela insistiu, sem desviar o olhar. Ele suspirou.

- Devia ter ficado comigo quando pôde. Eu estava te esperando. Mas sua chance de voltar atrás se esgotou depois daquele show que seu amiguinho fez, agora é tarde. Está feito. Você causou tudo isso. E um dia você vai se arrepender de não ter me escolhido. Vai se perguntar se valeu a pena ficar com aquele otário...

Em um acesso de raiva, Lydia o empurrou para longe e, antes que pensasse no que fazia, plantou seu punho no rosto dele com toda sua força, fazendo-o cair. Por um instante, todos os sons ao seu redor foram reduzidos a um zunido em seu ouvido, e ela estava paralisada, seus olhos arregalados focados em Theo no chão, pressionando a mão contra o nariz. E ela pensava que finalmente, finalmente conseguiu realizar o desejo de bater nele. Uma queimação subindo pelo seu braço a fez voltar para a realidade.

- Aaai – ela gemeu, aninhando contra o peito a mão que agora doía intensamente. Olhou assustada para as pessoas que se aproximavam, sem acreditar no que tinha acabado de fazer.

- Lydia! – Ela ouviu a voz de Scott. Ele correu até onde estavam, olhou para Theo que segurava o nariz que sangrava, depois para a garota aninhando a mão machucada. – Não tô acreditando.

- Eu... – ela tentou se explicar, mas não soube como. Um professor veio marchando até eles com uma expressão séria e irritada no rosto.

- O que está acontecendo aqui? – perguntou Sr. Banner.

- Essa puta me deu um soco, foi o que aconteceu! – respondeu Theo, apontando para Lydia.

- Ei! – repreendeu Scott.

- Olha como fala, Reaken – disse o professor. Ele se virou para Lydia e a olhou com desapontamento. – Vocês dois, me sigam. O resto, para a aula.

O círculo que havia se formado for de dispersando, até que só restaram Sr. Banner, Theo, Lydia e Scott.

- Para a aula, McCall.

- Vou com Lydia – disse ele, envolvendo os ombros da garota com o braço. Sr. Banner estreitou os olhos para ele mas deixou o garoto ir junto. Lydia ficou grata pelo apoio; ainda estava atordoada.

A visita a sala do diretor foi péssima. A ruiva não queria explicar toda a situação entre ela e Theo, então apenas disse que estavam tendo uma discussão e que ela acabou perdendo o controle. Pediu desculpas repetidas vezes. Levaria uma suspensão se não fosse a aluna perfeita que era, então teve que aceitar a advertência calada. Sentia-se péssima. Acabara de dar a Theo mais um papel de vítima para que ele pudesse esfregar em sua cara.

Lydia foi liberada, já que precisava ir ao pronto-socorro por causa da sua mão. Scott mandou uma mensagem para Allison e a levou para o hospital.

- Você é minha heroína – disse Scott, olhando admirado para o raio-X da mão da garota, que mostrava a fratura no punho.

- Bom saber – ironizou Lydia, fazendo uma careta de dor. Minutos depois, tinha remédios para dor em sua bolsa e um gesso novinho em folha cobrindo sua mão. Tomou uma das pílulas para aliviar a queimação e suspirou. Seu celular tocou e ela viu o nome de Stiles na tela.

- Oi, está na aula? – perguntou ele.

- Ahn, não. Na verdade estou no hospital – ela respondeu. – Fraturei o punho. Longa história.

- O que?! O que aconteceu? – ele quase gritou. Scott soltou uma gargalhada e quando Lydia fez cara feia para ele, perguntou silenciosamente “Ele está pirando, não está?”

- Te conto depois – disse ela. – O que você descobriu?

A ruiva achou que ele fosse insistir para que ela contasse como tinha ido parar ali, mas ela mesma esqueceu-se de tudo quando ele falou:

- Acho que Derek e Theo estão envolvidos no sumiço de Erika Reyes.


Notas Finais


Essa história ta ficando uma loucuraaa kkkkkkkk eu n acredito que to escrevendo uma fic de misterio/policial/investigação ou sei lá mas to adorando?


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