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História Never Say Never - Freaking Me Out


Escrita por: Drix_xx

Capítulo 16 - Freaking Me Out


POV Elena

Chego do tal teste doida pra contar pra minha irmã, mas, como ela ainda demora, vou tomar um banho mesmo. O telefone toca, antes de entrar no chuveiro. As memórias voltam. Será que vai ser isso toda vez?

Atendo logo, ainda sinto minhas pernas tremerem e o coração acelerar toda vez que isso acontece. Ouço uma voz alegre do outro lado. Stefan. O Bonzinho. Hum, ele quer jantar aqui hoje, eu nem pensei em nada. Mas digo pra vir, acho que uma massa resolve.

Vou fazer o jantar, depois tomo banho. Penso em mandar uma mensagem pra Kath avisando que hoje temos visita, mas, ouço a chave na porta. Visto uma roupa qualquer e vou pra sala.

- Olá! Teremos visita pro jantar hoje! Seu irmão ligou. Marquei com ele 8:30, pra dar tempo de fazer algo decente, porque cheguei quase agora.

- Opa, que notícia boa! - Damon responde.

- Vocês se viram hoje, docinho? - Kath pergunta me dando um beijo na bochecha.

Começo a contar tudo enquanto vou pegando as coisas pra fazer o jantar. Ela ouve atenta e surpresa, e vai me ajudando com algumas coisas. Damon tira o terno e vem ajudar também, eu acho o máximo que ele sempre participa das atividades sem reclamar. Logo que termino e ponho no forno, decido tomar banho, e eles também. Não passa muito tempo, Stefan é anunciado na portaria, Kath libera pra ele subir. A campainha toca.

- Deixa que eu atendo. - aviso, passando por ela. Estou curiosa pra conhecer o tão falado irmão de Damon. Quando abro a porta, a surpresa não é nada agradável.

Stefan é exatamente o mesmo Stefan que eu conheço. Ele levanta a cabeça e fecha a cara quando me vê.

- Só pode ser brincadeira! - ele diz.

- O que diabos você tá fazendo aqui? - pergunto irritada.

- Elena, que modos são esses? Entra Stefan. Desculpa a má educação da minha irmã. - Kath diz, o abraçando e eu fico com mais raiva. - Meu Deus, você está enorme. E lindo! Tomou fermento? E quando tirou o aparelho? - esse diálogo me enjoa. Tudo que ele fala parece um grunhido e só o que quero é vomitar em cima dele.

Ele reclama que tenho tratado ele mal, e ela me questiona, como se fosse um absurdo.

- Como assim?

- Lembra o carinha abusado que falou uma gracinha pra mim, nas primeiras horas? - respondo e aponto pra ele.

- Eu? Você só pode estar me confundindo com alguém, eu não dirigi uma palavra pra você, até você gritar comigo de novo na hora do almoço. - ah claro, o clássico movimento machista de desvalorizar a palavra da mulher.

- Você foi grosseiro e abusivo!

- Eu não fui nada disso, você está realmente me confundindo. - ele responde sem alterar a voz o que me deixa mais irritada. Tento me acalmar pra falar no mesmo tom. Damon chega perguntando.

- Que gritaria é essa aqui?

- Esse seu irmão foi o sujeito que eu falei, no primeiro dia. - respondo falando mais baixo.

- Stefan? Sério? - ele fala, espantado, se aproximando do irmão.

- Ah, agora vai ficar todo mundo contra mim, é isso? - me irrito. Minha irmã tenta me acalmar.

- Querida, não foi um mal entendido? Você pode ter se enganado...

- Kath, eu ouvi muito bem. Todas as palavras. Ele chegou no meu ouvido e falou baixaria. Quando eu me virei, ele tava sorrindo como se não tivesse nada demais. - eu não esqueço disso, eu me senti muito mal por isso.

- Me ouve! Eu jamais faria isso. Vocês me conhecem, quando que eu desrespeitei uma garota? Ou melhor, quando eu desrespeitei alguém? - Ele me responde, Katherine e Damon concordam, e eu me descontrolo de novo.

- Pelo visto, as pessoas mudam, e no seu caso pra pior. Você me chamou de gostosa e falou da minha bunda! - Grito e sinto meu rosto queimar.

- Eeeeeu?!?! Eu não falo assim nem com a minha namorada. E ela é mesmo gostosa. - Vejo Damon concordando com a cabeça.

- Damon! - Katherine chama atenção dele.

- Desculpe, ela é mesmo linda. Elena, o que você ouviu afinal? Conta pra gente o que aconteceu.

Respiro fundo, isso me incomoda só de lembrar. Decido contar os detalhes desse dia.

- Acabou a primeira aula e eu fui pegar a grade que deixei no armário pra ver qual era a próxima. Ele chegou por trás falando que eu tenho a bunda gostosa. Nunca esqueci isso. - vejo ele olhando com cara de incrédulo e meu sangue ferve, mas, tento manter a calma e continuo. - Eu fingi que não ouvi, e continuei pegando minhas coisas, e aí, ele continuou falando. Eu fechei a porta do armário furiosa, olhando pra ele, com aquela cara cínica...

- E me chamou de cretino! Eu não troquei uma palavra contigo. Quando eu abri a boca pra dar bom dia, você me xingou e foi embora, me chamando de babaca.

- Stefan, espera, deixa ela falar. - Damon interrompe. Gostei disso, pela primeira vez, alguém do meu lado.

- Ele disse pra eu encontrar ele depois da aula. - Lembrei exatamente a frase. - “me encontra depois atrás da arquibancada” foi o que ele disse.

- Opa, eu disse isso! - ele responde sorrindo e apontando o indicador na minha direção.

- Aí, tá vendo! - abro os braços apontando, satisfeita.

- Mas não foi pra você não, eu tava no telefone com a Rebekah. - ele olha pra Damon e Kath, explicando. - Fiquei 3 meses longe, tava com saudade. É onde a gente se encontra... - ele pausa - Ah, péra, tinha um cara na frente do meu armário, eu expulsei ele de lá quando cheguei e... Hum. - ele para, sorrindo. Meu ódio quase me cega. Não tô acreditando que ele vai jogar a culpa em qualquer um pra não admitir que fez merda.

- Quê? - questiono. - Você nem tava com celular na mão, vai colocar a culpa em outro pra passar de bonzinho pro teu irmão e minha irmã? Seu canalha! - não me aguento. Tudo que vem a seguir parece um borrão, porque estou cega e surda de ódio.

Ele mostra um troço estranho que diz que estava usando, e continua com a cara de debochado.

- Por que você não disse nada? Ficou só olhando com essa cara de cínico? - digo ainda inflamada. A resposta dele se defendendo continua me irritando.

Me mexo, furiosa, mantenho os braços cruzados no corpo, e bato o pé firme no chão. Não acredito nessa desculpa esfarrapada. Só o que tô vendo agora é que as pessoas que mais confio não estão me apoiando nem acreditando no que digo.

- Eu não vou jantar com ele. Divirtam-se vocês! - desabafo e dou as costas, indo pro meu quarto.

POV Stefan

Subi depois que me anunciaram. Quando a porta do elevador estava se fechando, alguém pediu pra segurar. Ela entra. O anjo que sonhei outro dia.

- Eu conheço você! - ela diz sorrindo. Meu corpo treme.

- Dos meus sonhos? - respondo automático. E vejo a merda que falei. Ela dá um sorrisinho gracioso.

- Não, você é o cara misterioso da foto que tiraram.

- Meu Deus, você é a bailarina que eu dancei bêbado! Que vergonha! - ela ri de novo, e parece ser o som mais maravilhoso que eu já ouvi.

- Caroline, por favor. - ela estica a mão, e o elevador para no andar dela. Que droga.

- Stefan. - respondo rápido.

- Muito prazer, Stefan. Qualquer dia a gente esbarra. - ela sai e vou acompanhando o caminhar. Parece flutuar. A porta fecha e o perfume continua me embriagando. Chego no andar do meu irmão ainda extasiado.

Toco a campainha. E espero, parado, olhando o tapete divertido que Katherine escolheu, escrito “bem vindo se tiver vinho, senão, vá buscar” Acho graça, é muito a cara dela. Quando a porta abre ainda estou sorrindo mas, assim que levanto a cabeça, minha cara muda. Não pode ser! A irmã da Kath é a estressadinha.

Ela me recebe com grosseria, obviamente, nem esperava diferente. Kath aparece e chama atenção dela. Pelo menos alguém tem educação nessa família. Não nos vemos a tempos, ela me abraça, me chama de lindo e fico todo bobo. Ela é linda, meu irmão tem muita sorte de ter esbarrado nela. Me lembro do meu amorzinho platônico por ela e sinto meu rosto queimar.

Quando Damon a conheceu, eu era garoto, e quando ela apareceu, linda de cabelo solto, vestido esvoaçante, parecia uma visão. Meu coração disparou. E eu repetia na minha mente: Namorada do meu irmão. Me senti aquele moleque agora. Ela me pergunta do aparelho, respondo a provocação da esquentadinha primeiro, pra não dar pinta.

- Tudo bem, eu já estou acostumado. Tem sido assim há dias. - e sorrio mostrando os dentes – Tirei antes de ir pra Londres, minha primeira viagem sozinho, não ia com aquele troço, mesmo. - entrego a garrafa de vinho que eu trouxe, sabendo o que me esperava, e sorrio de novo. - Gostei do capacho. - pisco pra ela, que ri e pergunta pra irmã o motivo do tratamento.

Eu também estou querendo saber há tempos, e agora essa história vai se esclarecer. Ela diz que falei alguma coisa abusiva pra ela. Como se eu fosse esse tipo de cara, certeza que tá me confundindo. Tento manter a calma, afinal, imagino o que ela esteja sentindo. Respondo procurando não ser grosso, apesar de toda estupidez dela comigo.

Damon chega se impondo. Tinha até esquecido que vim aqui pra vê-lo. Ela aponta pra mim, me acusando de novo. Ele também não acredita e Kath sai em minha defesa. Pronto, se ela já me odiava, agora tem mais motivo ainda pra isso.

Ela diz que falei uma grosseria pra ela, e caralho, eu jamais faria isso. Meu sangue ferve, mas, mantenho a linha, falando baixo, tento me explicar. Ela continua me acusando. Que garota irritante! Quando que ela vai me dar o direito de defesa?

Ela dá um berro dizendo que chamei ela de gostosa e me descontrolo. Eu não falo assim nem com a Rebekah que me dá tesão, por que falaria assim com ela?!! Volto ao normal em segundos e vejo Damon concordando com a cabeça. Meu irmão acha minha namorada gostosa. ~risos~ É bom saber disso, já que sempre achei a dele maravilhosa.

Ele pede pra ela contar o que aconteceu. Ela dá detalhes de algo que eu não fiz. Me lembro que ela me xingou quando eu ia dar bom dia. Damon chama minha atenção, não gosto muito, mas, calo minha boca. O respeito que tenho por ele é maior que essa briguinha ridícula. Ela continua.

A minha ficha cai. Tinha um sujeito que nunca vi encostado no meu armário e tirei ele de lá quase na hora que ela bateu a porta, puta da vida. Certamente foi ele que falou a besteira. Tudo esclarecido agora. Ela me xinga de novo.

- Eu tô só colecionando insultos. - respondo e mostro o fone sem fio que costumo usar, que nem sei porque trouxe, já que o celular permanece desligado. - Eu estava com as mãos ocupadas pegando as minhas coisas no armário e usei isso. Não segurava o telefone, mas, estava falando, posso provar. - pego o aparelho pra mostrar as chamadas da semana passada.

- Não precisa, Stefan. Elena... - Kath tenta acalmá-la ainda, mas, ela ainda não acredita no que digo. Ela se sacode, mostrando claramente irritação. Damon e Kath tentam falar com ela, que parece irredutível.

Ela resolve que não vai jantar com a gente e sai, batendo o pé. Que garotinha mimada. Credo. Katherine olha ainda atordoada. E vai atrás, tentando resolver.

- Eu não fiz nada, eu juro. - digo pro meu irmão.

- Eu acredito. Ela tá passando por um período difícil. Mas, então vocês se conheceram, não sabia que ela é irmã da Kath? - ele me pergunta desconfiado. Eu achei parecida desde o início, mas, Kath é tão incrível, e doce, e gentil. Nunca imaginei que a irmã fosse isso.

- Eu achei parecida, mas ela não apresentou o nome Gilbert no colégio. Por isso, não achei que fosse.

- Elas são muito parecidas, as fotos da Kath nessa idade, são idênticas. - exceto que Kath parece uma pintura de tão linda e essa menina, sei lá, deve ser o olhar de ódio que ela me dá toda vez.

- Ainda bem que o temperamento é diferente. - zombo disfarçando e ele ri.

- Ei, vem cá, me dá um abraço! - Damon diz, me puxando pra perto. - Você tá enorme, quando foi que espichou desse jeito? E que braço é esse, tá malhando?

- Não, natação todo dia. Faz bem pra mente também. - respondo, e ele me leva até o sofá, pra sentar.

POV Elena

Entro no quarto, furiosa. Deito na cama tentando me acalmar por ter sido questionada. Katherine vem atrás e bate na porta.

- Querida, posso entrar?

- Entra. - respondo ainda incomodada. - Por que vocês estão acreditando nele? - não consigo suportar isso.

- Lena, docinho... Eu não conheço Stefan tanto quanto conheço você, mas, eu conheço o Damon, e eu sei que ele não foi criado dessa forma, sabe?! E, portanto, não acho que o irmão faria isso. O pai deles têm muitos defeitos, acho até que ele é um pouco machista, mas, nunca falou nada que ofendesse a honra de alguém. E Stefan é mesmo um doce de menino. Eu acho que é possível que ele esteja, sim, dizendo a verdade. E que você, no calor do momento, não tenha diferenciado as vozes dos rapazes.

Bufo e agarro meu travesseiro com raiva. - Kath, foi um começo horrível. Eu só quero um tico de paz. - respondo, enfiando a cara no travesseiro.

- Tudo bem, mas, você pode pelo menos pensar nisso? Porque, vou te contar aqui um segredinho, ele namora essa menina desde pré-adolescente, e nunca nem falou de outra menina que não seja ela.

Eu tô me lixando pra ele. E sei que isso não é verdade, hoje mesmo no almoço ele tava falando de alguém. Resmungo e me enterro ainda mais na cama. Kath sai, inconformada, mas respeita minha decisão. Pelo menos eu acho que sim.

POV Stefan

Estava conversando com meu irmão sobre o jogo de sábado quando Kath volta, com uma carinha triste e Damon questiona

- Não conseguiu nada?

- Não, ela crê que foi Stefan mesmo. Stef, querido, você poderia falar com ela, pedir desculpa...

- Eu não vou me desculpar por algo que não fiz, Kath. - não mesmo!

- Eu também acho que não deveria mesmo não. - Damon responde, e sacudo a cabeça concordando.

- Mas... - Katherine tenta novamente. - Você poderia falar com ela, se explicar.

- Me explicar de quê? Eu não fiz nada! - me mantenho firme.

- Bom, você também não foi gentil. - Ela retruca.

- Eu fui mais que isso. Mesmo ela virando a cara e me xingando, eu passei minhas anotações de história pra ela, a lista dos livros de literatura, emprestei meu livro pra ela terminar de ler, e ainda ajudei ela no sábado a se organizar pra acompanhar a turma.

- Você é o monitor? - Damon pergunta surpreso.

- Eu mesmo. Então, eu fui mais que legal. Eu poderia ser o babaca que ela tá dizendo, mas, não sou assim. - dou uma pausa e não aguento a cara de súplica que ela faz. - Por você, eu vou lá falar com ela, mas, não vou me desculpar não. Eu não fiz nada.

Vejo Katherine respirando aliviada e sorrindo, então, faço esse esforço. Sigo o pequeno corredor e bato na porta.

- Hey. Missão de paz. - Ela demora a responder, e bato de novo. - Alôôô... eu vou bater até você abrir. - ela abre e olha com ar de soberba. - Opa! Conheço essa cara. Posso entrar?

- Não!

- Tudo bem. Só vim dizer que eu entendo o que você tá sentindo, tá. Sinto muito por sua primeira semana ter sido esse inferno. Esses caras fazem isso o tempo todo, sabe?! Tiram foto das meninas e espalham por aí, é nojento. Eu odeio esse Marty, o cara que mora aqui. Ele é o babaca. Não eu. Se eu fosse esse babaca que você diz, eu não teria me virado hoje, pra você tirar o roupão, certo?! - espero ela responder, mas, ela só continua olhando, séria, então, prossigo - Eu realmente abri o armário no momento errado, e estava falando com a minha namorada. Você viu, ela não me dá um momento de paz, eu nem teria tempo pra outras meninas, nem se quisesse. A gente costuma se encontrar sempre na hora do almoço. Você ouviu o escândalo que ela fez hoje porque não apareci... - falei e me arrependi instantaneamente, eu queria esquecer esse assunto, não lembrar dele.. - Bom... é... todo mundo viu, você quase sentiu pena de mim. - lembro do que ela disse no telefone e sorrio sem jeito, passando a mão na nuca, tentando me acalmar.

Ela me olhava séria, e acaba sorrindo por isso, mas, logo esconde, voltando a ficar séria. Continuo a falar.

- Olha só, você não precisa ser minha amiga, nem gostar de mim. Mas tua irmã tá planejando esse jantar desde que você disse que ia passar o verão aqui. Não é justo com ela você ficar trancada no quarto. E o cheiro tá maravilhoso... Eu nunca vi a Kath cozinhando...

- Fui eu que cozinhei. Ela só faz congelado. - Ela responde, ainda séria.

- Jura?! Hum... não tá envenenado, né?! Melhor pedir uma pizza pra mim...

- Não, seu bestalhão. Eu não sabia que era você que eu tava esperando. Soubesse, tinha feito sopa de pedra.

- Hum... bestalhão é novo. Vou colocar aqui no mural de insultos. - finjo anotar algo num caderno imaginário.

Ela faz uma expressão de deboche, mas, sem abrir o sorriso. Olha séria, respira fundo e responde.

- Tá certo. Eu não preciso gostar de você, mas, posso ser educada, como meus pais ensinaram. Sai da minha frente.

- Nossa, muito educada. - não resisto.

- Não abusa, tá?! - ela responde e levanto os braços, saindo da frente e liberando a passagem.

- Desculpe, não vou repetir. - E finalmente consigo tirar ela do quarto. 



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