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História Never Too Late - Snamione(SENDO REESCRITA) - " Oi mãe, trouxe visita!"


Escrita por: ROGUE1

Notas do Autor


Agora ai esta o último capitulo da semana :/
Meninas, qualquer coisa, vocês podem me procurar no twitter @GeovanaMercedes, pode mandar mensagem na DM ou até mesmo um twitt que eu respondo super de boa e sigo vcs tudo de volta <3 Tô respondendo perguntas e aceitando sugestões para a fic <3
Boa leitura!

Capítulo 6 - " Oi mãe, trouxe visita!"


"- O que meu professor predileto faz aqui parado na porta da minha mãe? – perguntou Nico."

***

“Hermione... E-eu não queria ter feito aquilo. Vamos recomeçar Hermione. Vamos voltar ao zero.” Essas palavras rondaram pela a cabeça de Hermione a madrugada inteira. Ela passou a noite deitada na sua cama, chorando, pensando nele, nas suas palavras, pensando nele e como ele parecia arrependido por tudo que aconteceu. Sua noite não foi uma das melhores e logo no dia seguinte ela mergulhou a cabeça em seu trabalho de organizar o Torneio de quadribol, mas era quase impossível, tudo lembrava Snape.

***

– O que meu professor predileto faz aqui parado na porta da minha mãe? – perguntou Nico.

Trocando o peso de um pé para o outro, Snape bufou nervoso. Nico era uma das poucas pessoas que conseguia tirar Snape do sério. Nenhum aluno tinha esse poder, nem mesmo os gêmeos Weasley tinham esse poder!

– Acho que isso não é da sua conta, senhor Granger. – disse Snape ríspido.

– Nossa! Alguém acordou na TPM! – zombou o garoto não deixando se abater pelo mau humor do professor. – Bom, já que você não vai falar o motivo da visita eu vou falar. – o pequeno Granger passou desfilando pelo professor e bateu na porta. – Vim visitar a mamãe.

– Que meigo senhor Granger. – disse Severo irônico. – Quantos anos você tem? Sete?

Nico já ia rebater as palavras de seu professor, mas ouviu a voz abafada de sua mãe atrás da porta.

– Entra!

Sem hesitar nenhum momento, Nico abriu a porta e empurrou Snape para dentro do escritório de sua mãe.

– Oi mãe, trouxe visita!

Hermione estava distraída olhando alguns papéis que estavam sob a mesa e rabiscando com a pena outros papéis. Quando largou os papéis para olhar a suposta visita ela ficou atônita.

– Snape? Mas o que diabos você faz aqui? – perguntou nervosa.

– Que isso mãe, isso é jeito de tratar a visita? – Nico espalmou a mão na coxa. – Professor, desculpe a ignorância da minha mãe e sinta-se à-vontade. Aceita um chá?

Snape deixou um sorrisinho de canto formar em seus lábios. Nico tinha um grau de inconveniência que nem Hermione conseguia controlar. Era divertidíssimo ver a morena tentando e falhando miseravelmente.

– Já chega, Nicollas Granger! – censurou Hermione. – Porque você trouxe o professor Snape pra cá?

– Eu não trouxe, ele que estava parado na frente da sua porta. – Nico deu de ombros. – Ele só pegou o bonde.

Hermione sentiu-se nervosa. O que diabos Snape fazia parado na sua porta? Deixando os ombros caírem em uma expressão cansada, Hermione se virou para Snape com um olhar mais cansativo.

– O que você quer?

– Eu preciso conversar com você. – respondeu Snape.

– Achei que o que conversamos ontem já havia ficado bem claro. – disse a morena deixando toda raiva e ódio que ela sentia transparecer em sua fala.

– Iiiiiih, cara eu não sei o que você falou, mas foi muito errado! – Nico caçoou e recebeu um olhar raivoso de sua mãe. – Entendi, eu vou ficar no seu quarto e quando vocês terminarem eu volto.

Vendo o seu filho entrando no seu quarto ela deixou o seu corpo cansado desabar na poltrona enquanto massageava as têmporas. Como Nico podia ser tão parecido com Snape?

– Ele não é nada parecido com você. Deve ser parecido com o pai. – falou Snape fazendo Hermione sair dos seus pensamentos.

Por um momento Hermione ponderou sobre o que falar, tentando encontrar algum vestígio de ironia em sua palavra, mas ela não encontrou.

– De fato, ele puxou o pai. – Hermione concordou e isso deixou Snape magoado de certo modo. – Mas você não veio aqui falar sobre o temperamento do meu filho, suponho.

– Não, vim aqui porque Dumbledore pediu. – respondeu Snape tentando esconder sua mágoa. – Ela quer que eu e você organizemos o Torneio de Quadribol juntos.

Hermione arregalou seus olhos. Dumbledore e suas ideias malucas! Ela não podia organizar um evento junto com Snape, não depois da conversa que eles tiveram e pelo resultado da mesma.

– Diga á Dumbledores que eu não preciso da sua ajuda para organizar o torneio. – disse Hermione ríspida. – Posso cuidar de tudo sozinha.

– Pare de besteira Hermione! – bufou Snape. – Somos colegas de trabalho, temos obrigações á cumprir e, acredite, eu já falei para Dumbledore que você não gostaria dessa ideia, mas não adiantou nada. Agora, só me diga com o que você precisa de ajuda e eu irei embora.

A morena mordeu os lábios e abaixou os olhos para os papéis que estavam na sua mesa. Ia ser extremamente difícil ter Snape ao seu lado cuidando do torneio, mas ele estava certo. Eles eram colegas de trabalho, deviam cumprir ordens acima de tudo.

Se dando por vencida, Hermione retirou alguns papéis da gaveta de sua mesa e entregou para Snape que analisou os papéis.

– Esses são os times que vão competir. Eu preciso que você determine que time vá enfrentar o outro, pois eu não tenho nenhum conhecimento sobre quadribol para determinar isso.

– Você deveria saber que o time do seu pretendente Krum é rival do seu segundo pretendente Weasley. – disse Snape irônico.

Hermione revirou os olhos. Ela sabia desde o início que Snape a trataria da mesma forma que ele a tratava na sua época de aluna, mas era um risco que ela tinha assumido quando aceitou o cargo para ficar perto de seu filho.

– Snape eu não sei de onde você tirou essa ideia de pretendente, mas eu realmente não tenho isso. – disse Hermione se levantando e abrindo a porta. – Se você continuar insistindo nessa ideia, não precisa fazer o esforço de trabalhar comigo.

Crispando os lábios, Snape caminhou até Hermione e balançou os papéis no ar.

– Não se preocupe professora Granger. – disse Snape em tom de pilheira. – Estarei batendo em sua porta na segunda, depois das aulas, vamos decidir algumas coisas e quem sabe conversar. – Ele aproximou seu rosto de Hermione como se fosse lhe dar um beijo e viu-a corar. – Uma boa tarde para você, professora Granger.

Com um sorriso irônico Snape saiu andando pelos corredores e andava lentamente com um ar de riso.

– Vá pro inferno, Snape. – disse ela ferina enquanto fechava a porta com um estrondo e entrava em seu quarto, se deparando com seu filho esparramado na cama com um livro de DCAT nas mãos que havia pegado de sua prateleira pessoal. – Você é mesmo um menininho enxerido!

Nico sorriu e fechou o livro enquanto olhava para mãe com curiosidade. Hermione já sabia que iria vim uma enxurrada de perguntas, mas o que veio a seguir a impressionou e ela sentiu medo. De repente a expressão facial de uma criança alegre assumiu uma feição de tristeza. Ela odiava ver seu menino, mas sabia que ele estava assim por ter alguma coisa o aborrecendo. Não aguentou ver o seu menino assim e o puxou para um abraço bem apertado que ele retribuiu.

– Mãe

– Fala querido, o que houve? – ela afagava seus cabelos negros.

– Mãe, tem uma coisa que eu queria te perguntar desde o início do ano letivo, mas eu não tive coragem. – a voz de Nico saiu abafada, pois se ajeitava encostando a cabeça sobre o colo da mãe. – Mãe, desculpa perguntar, eu sei que você não gosta que eu pergunte, mas meu pai era da...Sonserina?

Nico sentiu suas palavras saírem com tremor, mas conseguiu dizer o que queria e olhou para o rosto da mãe com preocupação. Hermione estava estática no lugar com os olhos arregalados, ela não sabia da onde ele havia tirado essa ideia de que seu pai era da Sonserina, mas o pior de tudo é que era verdade. O pavor que ela começou a sentir começou a se transformar em choro e logo ódio. Quem contou ao Nico sobre Snape? Quem sabia? Será que Nico havia tirado alguma coisa de Neville?

– Mãe, ele estudava com você? – Nico criou coragem e olhou para sua mãe. – Ele... ele não quis me assumir, é isso não é? Pode falar, eu vou entender!

– O que? Quem te falou isso querido? – perguntou Hermione assustada.

Nico se remexeu desconfortável e se lembrou

– Quando eu estava com o Chapéu-Seletor na cabeça ele me disse algo. – Nico hesitou. – Antes dele se enganar e quase me colocar na Sonserina ele disse que eu me parecia com o meu pai que era da Sonserina. – confessou. – Mãe, ele não me quis, eu sei que foi por isso.


Notas Finais


E ai lindonas?Gostaram? Até semana que vem!


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