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História Never too late - Dezessete


Escrita por: Lilly-chibi

Notas do Autor


Boa leitura

Capítulo 18 - Dezessete


Eu me sentia a pessoa mais gorda da face da Terra.

E não estava me importando nem um pouco.

Os meus saudáveis setenta quilos se foram e agora, juntamente com o peso do bebê, eu pesava assustadores oitenta e cinco quilos. O médico havia dito que era normal engordar muito, que eu até estava bem comparado a outras pessoas.

Mas, o que realmente me deixava feliz, é que a minha garotinha iria nascer em pouco tempo. E eu não poderia estar mais feliz.

Levantei-me da cama ainda com os olhos fechados. Eu estava com muito sono, mas naquele momento o meu celular tocava desesperadamente em algum canto do quarto e eu tinha que atender.

Achei o aparelho em cima de um criado-mudo e, sem olhar quem era, atendi.

-Alô… -Minha voz saiu arrastada e eu me esforcei para prestar atenção na pessoa do outro lado da linha.

-“Thomas?! Ainda estava dormindo?” -Sorri, ainda de olhos fechados.

-E o que eu posso fazer, Edward?! Ultimamente eu só sei comer e dormir. -Falei e ouvi sua risada do outro lado da linha.

-“São quase uma da tarde. Esqueceu do nosso encontro?” -Assim que ele terminou de falar, abri os olhos rapidamente me lembrando.

-Ah, minha nossa, eu já tinha esquecido mesmo. -Disse me levantando e indo até o guarda-roupa, escolhendo algumas peças.

-“Sabia que isso ia acontecer.” -Edward riu. “Mas não se preocupe, tenho uma hora a mais e dá tempo fazer tudo.”-Concluiu.

-Então eu te encontro no centro. Eu te amo. -Disse e logo nos despedimos.

Uma semana atrás, Edward havia me dito que precisávamos comprar as coisas para o bebê já que, devido a minha prisão, aquilo teve que ser adiado. A única coisa que tínhamos feito foi tirar a bagunça do quarto de hóspedes e pintá-lo dr lilás.

Eu já conseguia me imaginar colocando nossa filha pra dormir naquele cômodo. Mesmo ele estando vazio, eu conseguia visualizar todos os móveis e decorações em seus devidos lugares e era lindo.

Por hoje ser um dia mais tranquilo para Edward, ele deixou o horário de almoço para que fôssemos em busca das coisas para o bebê. E tínhamos que fazer tudo o mais depressa possível já que faltava um mês pro nascimento.

Joguei o celular, que ainda estava em minhas mãos, em cima da cama e fui rapidamente para o banheiro. Não demorei no banho e logo saí do cômodo já vestido e com os cabelos arrumados.

Peguei meu celular e já comecei a ligar para um táxi. Só esperava que o trânsito cooperasse comigo.






 

Por um milagre eu cheguei até cedo no centro da cidade.

Edward me aguardava em frente à uma loja de roupas e eu agradeci por não ter que esperar.

-Já comeu? -Edward perguntou assim que eu cheguei perto dele.

Entrelacei meus dedos aos dele e começamos a caminhar.

-Comi uma maçã, mas não estou com fome agora. -Falei e ele assentiu. -Vamos procurar o berço primeiro. -Ditei e ele assentiu.

Eu já havia pesquisado várias lojas boas pela internet para nos poupar tempo. A sorte é que estávamos perto de uma loja de móveis infantis.

Quando entramos na loja eu quase morri de tanta fofura. Como aquelas coisas, que antes me pareciam simples, agora pareciam as coisas mais lindas?!

Até uma simples cadeira me deixou bobo. Também, com aquela decoração de ursinhos, quem não ficaria.

Edward também teve seus ataques de fofura ao ver alguns móbiles e de cara já queria levar dois. Como eu já havia dito, Edward era um pouco extravagante e naquele momento nós não poderíamos exagerar.

-Só dois, Thom. -Falava manhoso e eu apenas ri, negando. -Ela não vai gostar de ver as mesmas coisas sempre que estiver no berço, temos que mudar. -Argumentou e eu deixei de olhar um aparador de banheira para encará-lo.

-Pensa, Ed. Eu estou desempregado, você tem que economizar seu salário pra pagar as contas e pra caso aconteça alguma emergência. Não podemos esbanjar dinheiro com essas coisas que vão durar no máximo dois meses. -Falei e ele bufou, assentindo.

Sorri de canto e me inclinei lhe dando um beijo na bochecha lhe causando um sorriso.

Finalmente voltamos nossa atenção para o que realmente importava. A escolha do berço.

Uma das atendentes veio até nós e nos mostrou vários tipos de berço com cores e estilos diferentes. Apesar de ser apenas uma estrutura de madeira, eu não poderia achar coisa mais linda.

Todo aquele mundo novo de coisinhas de bebês estava me deixando muito bobo. E, claro, Edward não estava muito diferente. Eu via seus olhos brilhando cada vez que ele via um pequeno par de sapatos ou um brinquedo diferente.

-Oh, Thomas! Esse é lindo. -Edward exclamou, apontando para um berço de cor branca.

-Esse é uma boa escolha. -A vendedora disse. -A cômoda do lado facilita muito o trabalho quando não estiverem juntos pra cuidar do bebê. -Ela disse e eu concordei enquanto analisava o berço.

A estrutura do berço, onde seria colocado o colchão, era totalmente branca. Já a cômoda do lado tinha um tom claro de lilás e algumas borboletas roxas desenhadas, realmente muito lindo.

-Ok, acho que vai ser esse mesmo. -Falei e a vendedora sorriu.

A moça nos entregou uma ficha, com o nome e o preço do berço, e nos encaminhou para a área dos caixas para efetuar o pagamento e fornecer nosso endereço.

O preço, apesar de ser um pouco demais na minha opinião, coube muito bem dentro do nosso orçamento. Tínhamos feito uma lista de compras alguns dias antes, com preços base para que não gastássemos demais.

-Perfeito! Só falta algumas roupas, colchão e o kit de berço. -Edward disse enquanto saíamos da loja.

-Então, vamos às compras. -Falei e puxei Edward pela mão para outra loja.




 

Depois de uma hora e meia andando de loja em loja, conseguimos comprar praticamente tudo para nossa pequena.

Eu confesso que parei em várias lojas apenas para admirar cada coisinha que era relacionado a bebês. Eram coisas tão pequenas e fofas que me davam uma sensação boa no peito.

Eu me sentia feliz.

 

-Hum. -Edward murmurou segurando seu bip. -Tenho que estar no hospital em vinte minutos. -Disse, voltando a guardar o aparelho no bolso.

-Ainda bem que conseguimos comprar tudo. -Falei, colocando uma garfada de comida na boca.

Estávamos em um restaurante no centro pois, com a caminhada, a bebê começou a se revirar tanto na minha barriga que chegou a machucar, o que significava que eu tinha que comer.

-Eu não vou poder te deixar em casa. -Edward voltou a falar e eu assenti sorrindo.

-Não se preocupe, tem um ponto de táxi aqui perto. -Disse e ele sorriu.

Voltamos a comer em silêncio e, assim que terminamos, paguei a conta e saímos em direção ao ponto de táxi.

Edward e eu estávamos cheios de sacolas com roupas, mamadeiras e kit’s de berço. Tudo o que eu consegui carregar eu estava levando, já o resto havia ficado nas lojas para serem entregues em casa no decorrer da semana.

Assim que um táxi parou, Edward fez sinal e o motorista desceu para nos ajudar a colocar tudo no porta-malas.

-Vejo você mais tarde. -Edward disse me dando um selinho assim que as compras estavam guardadas.

-Até. -Falei sorrindo e logo entrei no veículo.

Ditei o endereço para o motorista e me aconcheguei no banco de trás, sem me importar de colocar o cinto mesmo que aquela atitude fosse errada. O motivo para eu não estar me preocupando com a minha segurança -e a do bebê- era porque meu cérebro estava fervilhando de idéias.

Idéias para nosso aniversário de um ano de namoro.

Pensar naquilo fez um sorriso nascer em meus lábios. Mal podia esperar para chegar em casa.








 

Assim que o táxi parou em frente à casa, desci e com a ajuda do motorista coloquei todas as sacolas na sala de estar.

Paguei a corrida e entrei o fechei a porta antes mesmo do táxi sair do lugar. Tudo bem que faltavam algumas horas para Edward chegar, mas eu tinha que ter tempo para colocar tudo no lugar.

A primeira coisa que fiz foi levar todas as sacolas para o quarto do bebê, arrumaria tudo quando pelo menos o guarda-roupa chegasse.

Fui para a cozinha e tirei os ingredientes do jantar da geladeira, colocando tudo em cima da bancada para que ficasse mais acessível. Preparei tudo com calma, deixando a carne pra assar quando estivesse mais perto do horário dele chegar.

Quando terminei ali, fui para o quarto e mordi o lábio ao lembrar onde tinha escondido o presente que havia comprado a dois meses atrás. Naquela época meus movimentos ainda não estavam limitados e eu tive a ideia de esconder o embrulho embaixo da cama.

Suspirei e me ajoelhei perto da cama com cuidado para não me machucar. Apoiei uma mão no chão e a outra levei até embaixo da cama, tateando em busca do embrulho.

Quando finalmente achei não evitei suspirar aliviado. Me levantei e sentei na cama com o presente nas mãos.

Eu esperava do fundo do meu coração que ele gostasse. Edward as vezes era um pouco óbvio demais, e claro que eu perceberia todas as dicas dele conforme o nosso aniversário estava chegando.

Sorri me esticando até o criado-mudo e pegando minha agenda e uma caneta para escrever um pequeno bilhete. Quando terminei, coloquei o papel dobrado em cima do embrulho e os deixei em cima da cama.

Levantei da cama e resolvi que pelo menos teria que tirar um pouco do pó da casa. Por isso fui até a área de serviço e peguei uma vassoura.

Eu estava elétrico, mas era por puro nervosismo. Eu tinha certeza que Edward iria gostar, mas o que estava me deixando ansioso era o que eu sentiria ao ver a reação dele.

Depois de varrer o chão, ao ponto de não conseguir ver nenhum grão de pó ali, fui até a sala, mais precisamente até o aparelho de som. Edward amava música e ele tinha uma estante apenas para CDs e DVDs, por isso tratei de escolher o seu preferido e já colocar dentro do aparelho de som.

Olhei para o relógio da sala e vi que não tinha passado nem duas horas. Eu já tinha acabado de fazer tudo, o que me restava era tomar um banho e esperar Edward chegar.

Suspirei e levei uma mão até a barriga.

-Que tal um banho, filha?! -Sussurrei para a barriga e senti um leve ondular como resposta. Sorri e voltei para o quarto.









 

Depois de passar horas em frente à tevê, assistindo um programa qualquer, resolvi terminar o jantar.

Faltavam poucas horas para Edward chegar e era bom que tudo ficasse pronto na hora. Fiz tudo com calma e cuidado para não queimar e, quando finalmente desliguei o forno, escutei a porta da frente ser aberta.

Mordi o lábio em expectativa e depois de alguns segundos fui para a sala. Vi Edward fechando a porta e logo que ele se virou pude ver o mesmo segurando uma caixa de presente na mão e sorri mais abertamente.

-Oi. -Falei, parado próximo a um dos sofás. Edward levantou o olhar e sorriu logo depois.

-Oi. Achei que estava na cozinha, ia te fazer uma surpresa. -Falou me mostrando a caixa enquanto andava até mim, parando em minha frente.

-Eu estava mesmo, mas eu ouvi a porta. -Disse e sorrimos um para o outro.

-Pra você. - Me entregou a caixa. -Feliz primeiro ano de namoro. -Sua voz estava tão doce que me fez suspirar.

Cheguei mais perto dele e lhe dei um beijo demorado. Eu mal me lembrava da última vez que alguém havia sido tão carinhoso comigo.

Estar com Edward era a melhor coisa que podia me acontecer.

-Obrigado, mas só vou abrir depois do jantar. Lave as mãos. -Pedi e ele fez que sim, logo indo em direção ao banheiro.

Coloquei o presente em cima do sofá e fui para a cozinha. Tirei a carne do forno e coloquei em cima da bancada para começar a fatiar.

Eu estava levemente nervoso e ansioso. Aquele era um dia especial, tanto pra mim quanto pra Edward e eu só queria aproveitar cada minutinho daquela noite já que ele teria trabalho cedo no dia seguinte.

Era como se ele fosse o meu primeiro namorado, eu estava me sentindo um adolescente apaixonado quando meu coração acelerava só por lembrar do sorriso dele. Eu amaria se mais dias como esse se repetissem.

Terminei de cortar a carne e coloquei em um prato grande, levando-o até a mesa.

-Que cheiro bom. -Edward chegou na cozinha e eu sorri pra ele. Fiz sinal pra que ele se sentasse mas ele negou. -Eu vou servir você, senta. -Pediu, tomando um prato que estava em minhas mãos.

-Você deve estar cansado… -Comecei mas ele me interrompeu, puxando a cadeira e me fazendo sentar.

-Não se preocupe com isso. Essa noite eu vou te mimar muito. -Sussurou em meu ouvido e eu me senti arrepiar dos pés à cabeça.

Decidi não discutir mais e apenas fiquei o encarando enquanto ele colocava a comida em dois pratos e colocou um em minha frente. Ele logo se sentou ao meu lado e começamos a comer juntos.

Enquanto comíamos -e eu escutava elogios sobre a comida estar ótima-, pedi a Edward que contasse como foi o dia dele.

Edward adorava falar sobre o hospital e tudo o que acontecia quando ele estava lá. No começo do nosso relacionamento ele não falava muito pois achava que eu não iria gostar, mas como não gostar de ouvi-lo falar sobre o trabalho?! Qualquer coisa que ele fazia ou dizia me deixava mais bobo por ele.

-Vamos?! Quero ver se vai gostar do seu presente. -Edward disse se levantando da cadeira assim que terminamos de comer.

-Você está apressado demais, Ed. -Falei sorrindo e ele deu de ombros, o sorriso estampado no seu rosto era enorme.

Passamos pela sala para pegar a caixa que ele havia me entregado. Ela era até um pouco pesada, mas não tanto e eu cheguei a balançar ela pra tentar adivinhar o que tinha.

-Ah, não faça isso. Tem coisa aí que pode quebrar. -Falou com a voz mansa e eu sorri me desculpando.

Fomos para o quarto e, assim que entramos no cômodo, Edward correu até a cama onde eu tinha deixado o presente dele.

-Espero que goste. -Falei me sentando ao seu lado na cama e sentindo as bochechas corarem.

Eu estava mesmo envergonhado. Claro que não era a primeira vez que eu escolhia um presente para ocasiões como essa, mas agora tudo estava diferente. Era como se tudo em minha vida dependesse de Edward e seus sorrisos, o que não era tão ruim.

Edward sorriu ainda mais e pegou o bilhete em cima da tampa da caixa.

-“Espero que esse ano se multiplique e que possamos viver juntos pra sempre. Nós três. Amo você.” -Leu o bilhete e eu sorri ao ver seus olhos lacrimejando. -Eu também te amo. -Sua voz não passava de um sussurro e eu senti um aperto gostoso no peito.

Levei uma mão até o seu rosto e acariciei sua bochecha.

-Agora abra seu presente. -Disse e ele soltou um risinho antes de voltar a sua atenção para a caixa em seu colo.

Eu mordia o lábio inferior enquanto ele abria a caixa. De repente meu coração começou a se acelerar em expectativa. Meus eu tendo certeza que ele queria aquilo mesmo, não podia evitar ficar nervoso só com a mínima possibilidade dele não gostar.

Eu estava ficando louco por aquele homem, isso era um fato.

Assim que a caixa estava aberta, revelando o presente que eu havia comprado, olhei atentamente para o rosto de Edward. Seus olhos brilhavam, talvez por lágrimas, e o sorriso que ele deu eu nunca tinha visto em todo esse tempo.

Era a coisa mais linda que eu poderia ver.

-Como é que… -Não completou a frase. Ele levou suas mãos até a caixa, tirando de lá um exemplar do livro do autor que ele admirava. Custou muito para que eu conseguisse aquilo já que foi de uma edição especial, mas ainda bem que eu consegui, não queria imaginar não ver aquele sorriso no rosto dele.

-Fiquei com medo de não conseguir ele a tempo. Você gostou? -Perguntei sorrindo ele me encarou com a boca aberta.

-Eu estava louco por esse livro, Thom. Procurei por vários dias! Eu amo tanto você. -Disse se aproximando e me dando um beijo.

Sorri enquanto acariciava seu rosto. Era aquele jeito que eu gostava de vê-lo, sorrindo, com os olhos brilhando de tanta felicidade.

-Posso abrir o meu agora? -Perguntei quando nos afastamos e ele assentiu.

Desfiz o lacinho que prendia a tampa da caixa e a abri. Encontrei uma caixa menor ali dentro e ri, pegando-a e aproximando mais do meu rosto.

Quando abri a caixa, quase senti que meu queixo iria cair.

-I-isso… São verdadeiros? -Perguntei, minha voz quase se prendendo na garganta pela surpresa.

-Cada um. -Edward assentiu, sorrindo. -Eu queria te dar algo especial. -Falou e vi suas bochechas corarem.

Ainda surpreso, levei os dedos da mão direita até a pulseira fina tocando os pequenos diamante. Eu nunca tinha visto tantos diamantes juntos em toda a minha vida!

-Mas, Ed… Isso deve ter sido muito caro. -Eu o encarei perplexo e o mesmo riu.

-Nada que um cartão de crédito não resolva. Não se preocupe com isso, por favor. -Disse acariciando meu rosto e eu assenti, convencido. -Agora veja o segundo, é mais especial ainda. -O sorriso dele aumentou e eu acabei sorrindo também.

Fechei a caixinha que continha a pulseira de diamantes e voltei minha atenção para a caixa  maior. Peguei o outro conteúdo e sorri.

-Um álbum de fotos. -Sussurrei, passando a mão sobre os detalhes da capa. Eram tão perfeitos que pareciam de um álbum encomendado.

-Bem, esse é pra nós dois. Vamos encher ele com fotos de vários momentos. -Edward dizia enquanto eu abria o álbum e passava as folhas de plástico. -Começando por esse. -Ele tocou meu ombro, chamando minha atenção.

Assim que olhei pra ele, vi que o mesmo direcionava a câmera do celular para nós dois. Rindo, passei um braço por sua cintura enquanto ele rodeava meus ombros e me beijava a bochecha antes de tirar a foto.

-Ficou boa essa. -Falei olhando o resultado e ele assentiu. -Obrigado, Edward. Não só pelos presentes mas por ter aparecido em minha vida. -Sussurrei, sorrindo.

-Eu que preciso agradecer por me fazer o homem mais feliz desse mundo. -Disse e me deu um selinho. -Mas ainda não acabou.. -Sorriu sapeca enquanto tomava o álbum das minhas mãos.

-Não?! -Indaguei e o mesmo apenas negou sorrindo enquanto folheava o álbum.

Depois de alguns segundos ele parou em uma parte que continha uma foto. Ele a tirou de lá e a estendeu para mim.

Quando botei os olhos naquela figura, imediatamente parei de respirar.

-Isso… É… -Gaguejei e Edward sorriu, enquanto abraçava minha cintura com um braço e levava o outro até a minha barriga.

-Foi da última consulta lá no hospital. Pedi pro médico fazer esse favor pra mim. -Disse e me deu um beijo na bochecha. A primeira lágrima desceu assim que meu sorriso começou a aparecer. -Thomie, conheça nossa filha. -Falou e eu levei os dedos de uma mão até a de Edward que estava sobre minha barriga.

A foto era de uma ultrassonografia em 4D, na verdade, da minha última ultrassonografia. Eu podia ver direitinho cada detalhe do rosto da minha filha ali, a mesma estava com os olhinhos fechados e as mãos em frente à boca enquanto chupava os dedos de uma forma fofa.

E só de ver aquela imagem meu coração pareceu se expandir. Faltava tão pouco tempo para ter ela ali comigo, conosco…

Eu não poderia estar mais feliz.







 


Notas Finais


E então, o que acharam?
Até


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