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História New History, New Reality - Third - Amizades Conquistadas


Escrita por: PyromaniacShow e Islandyyy

Notas do Autor


Fala meu povo velho! Eu sei, eu sei, já faz um bom tempo desde que eu postei pela última vez, né? Bom, como eu já tinha me explicado antes, no carnaval meu pc tinha queimado, meu celular tava com o módulo quebrado e depois disso eu fiquei com resenhas da faculdade pra fazer até o pescoço, mas agora eu estou LIVRE!!!!!! Pelo menos por alguns dias. Então, vamos logo colocar esse show na estrada, sim? A meta desse cap continua sendo pelo menos 25 comentários, tudo bem? Espero que gostem e comentem.

Capítulo 3 - Third - Amizades Conquistadas


Third – Amizades Conquistadas

 

Dizer que depois do incidente do hospital, a vida de Naruto melhorou, seria um resumo bem simples e espremido do que aconteceu.

Verdade seja dita, a qualidade de vida do loiro deu um salto tão grande para melhor, que quase parecia irreal, fazendo Hiruzen pensar por um momento no que uma vida podia se tornar com amigos e pessoas dispostas a lhe reconhecerem por quem ele era.

Haviam se passado apenas três dias desde que Naruto havia saído do hospital e, por algum motivo, ele acabou dando de encontro com um homem que havia reconhecido de algumas de suas memórias (implantadas ou não), que havia se apresentado como Yamanaka Inoichi, o líder do clã Yamanaka, que também estava junto de Yamanaka Ino, a herdeira do clã.

Claro que, de primeira, Naruto ficou desconfiado, já que nem um adulto falava com ele, muito menos apresentava suas crianças e as deixavam brincar com ele a não ser que fossem nômades que não tinham ideia de quem ele era, mas no fim tudo ocorreu bem e, de uma maneira bem estranha, tanto Ino quanto Naruto formaram imediatamente uma amizade naquele dia, mesmo que aquilo significasse que Inoichi tinha que constantemente ouvir alguns gritos de Ino, leves grunhidos de irritação de Naruto e algumas reclamações das pessoas de Konoha que eram vítimas dos dois.

Verdade seja dita, Inoichi realmente achava engraçado os dois rirem e brincarem pra logo depois gritarem e se irritaram constantemente devido aos trazê-la de personalidades fortes e vontade firme o suficiente para não se dobrarem facilmente, além do fato de que, vez ou outra Inoichi tinha que receber um civil ou outro e até mesmo alguns ninjas em sua loja, normalmente pintados dos pés a cabeça com as cores do arco-íris, laranja neon ou roxo forte, ou se coçando em basicamente em todos os lugares por causa de pó de mico, ou cobertos de farinha e ovos podres e entre outros, sendo vítimas das constantes pegadinhas das duas crianças.

Sinceramente, o líder do clã Yamanaka tinha um certo respeito por Naruto, já que era realmente surpreendente para o loiro mais velho o que aquela criança traquina conseguia fazer com alguns arames velhos, tiras de borracha e restos da Academia Ninja que já frequentava havia mais de um ano, sem falar na forma como ele conseguia escapar facilmente ainda arrastando Ino para a maior parte de suas traquinagens e se esconder de ninjas de nível Chunnin alto sem ser pego, sem falar na seriedade e no orgulho de não ficar pedindo material de pegadinhas para Ino que, como herdeira do clã com certeza tinha acesso ilimitado a tais materiais.

Claro que algumas coisas melhoraram um pouco mais a pouco menos de seis meses atrás, quando Ino convenceu Inoichi e convidou Naruto para ir na reunião bimestral do antigo time Ino-Shika-Cho e sinceramente, foi quase uma surpresa para Ino, já que a herdeira nunca havia visto Naruto tão firme e teimoso sobre uma coisa antes, tendo que ser confrontado por Miia, a esposa de Inoichi para que ele finalmente fosse, o que era incrível e estranho, já que a matriarca Yamanaka raramente interagia com Naruto, o deixando tomar as próprias decisões e se divertir para aprender a ter responsabilidade desde cedo.

Claro, a teimosia do loiro ainda era de adamantina, mesmo no jantar, sendo que o loiro se recusava a comer, mesmo estando claramente com fome. O motivo: ele tinha vergonha de suas maneira a mesa que, mesmo com a ajuda ocasional de Miia, ainda eram relativamente pobres.

O melhor do jantar era que ele, pelo menos, não estava sozinho, já que Ino estava junto, além de Choji e Shikamaru, que eram conhecidos do loiro na escola.

 

Não, os três não eram amigos, apenas conhecidos.

Se você queria algo ilegal na escola, arame, doces, bombas de tinta ou de fumaça, um jeito de escapar e matar aula, colar em alguma prova ou apenas sacanear com os professores, só tinha uma pessoa a quem recorrer, e essa pessoa não era Naruto, que não deixava nada de natureza ou suspeita ou ilegal passar despercebida na escola, então era óbvio que Naruto, Shikamaru e Choji se conheciam, sendo que Shikamaru sempre queria cobertura para matar aula enquanto Choji sempre estava atrás de doces e salgadinhos para comer durante a aula.

Mas, depois daquele jantar, dizer que os três haviam construíram um tipo de amizade seria o mais certo, uma vez que os três passaram a ficar mais tempo juntos e, para a pouca irritação de Shikamaru, começaram a se juntar com Ino também, o que tornava o grupo um pouco mais animado e energético, fazendo o Nara batalhar por um pouco de paz e sossego. Especialmente quando Naruto e Ino discordavam sobre algo.

Claro que, graças a amizade do loiro com o restante do trio, a vida ficou ainda melhor, sendo que todas as matriarcas dos três clãs, especialmente Nara Yoshino, tomaram como missão transformar Naruto em um garoto de sucesso e educação garantidas, sendo que Yoshino cuidava da maior parte da educação do loiro, sendo uma ditadora da forma que era, Miia tomava conta do estilo do loiro, conseguindo evitar que ele (felizmente) não comprasse um macacão laranja neon que com certeza o tornaria um alvo ambulante tanto na academia quanto no futuro.

De alguma forma, Naruto e Chousa, o líder do clã Akimichi, conseguiram entrar em algum tipo de acordo, sendo que metade da mesada de Naruto seguiria para o clã enquanto o mesmo forneceria comida e ingredientes para o loiro, o que ajudou maravilhas no crescimento de Naruto que, mesmo de forma relutante, havia diminuído na quantidade de ramen semanal por ordens de Yoshino. E Naruto nunca, repetindo, nunca queria ver a matriarca Nara irritada.

Era quase que pedir pela morte.

No fim, graças a ajuda dos três clãs mais de Hiruzen, que vez ou outra tirava um tempo pra visitar o loiro, Naruto até que estava tendo uma boa passagem pela Academia, terceiro melhor da sala, perdendo apenas pros gêmeos Uchiha, Sasuke e Sasuki.

Mas, aquilo não vinha ao caso no momento.

A noite definitivamente estava bonita, a lua brilhava forte no alto, as estrelas estavam espalhadas de forma variada nos céus e as poucas pessoas nas ruas do distrito dos clãs eram ninjas que voltavam de seus turnos exaustivos do dia a dia e a patrulha ANBU ocasional que volta e meia saltava entre os prédios para mostrar que eles estavam lá para manter a ordem é desencorajar qualquer um que fosse idiota o suficiente para tentar roubar algo em uma vila ninja.

Claro, tinha sido assim desde o dia do Massacre Uchiha, quando o prodígio do clã, Uchiha Itachi e primogênito do líder do clã aparentemente perdeu alguns parafusos e obliterou mais da metade do clã, deixando apenas algumas mulheres, uns três jounnins, cinco chunnins e mais algumas crianças de idade da academia e um pouco abaixo.

Sinceramente, para um clã que tinha quase 150 pessoas, contando as crianças e os civis, com certeza era pouco. Pouco o suficiente para Naruto quase considerar desnecessário o clã Uchiha ter um distrito próprio e não ficar no distrito dos clãs como a maioria dos outros clãs, com exceção, é claro, do clã Hyuuga e do clã Uchiha.

Não que o loiro se importasse. Verdade seja dita, carinho pelo clã Uchiha era algo que Naruto não tinha. A maior parte dos adultos era muito fechada e um ou dois eram muito arrogantes, mas haviam pessoas legais no clã, por isso o loiro sempre tirava um tempo pra ir lá, brincar um pouco com as crianças para as tirar do clima de melancolia e seriedade e para fazer uma visita ou outra para Uchiha Mikoto, a atual líder do clã, ex-esposa do finado líder e uma das poucas pessoas que tratavam Naruto como um ser humano de verdade... mesmo sendo a mãe de Sasuke.

 

De todas as formas, era a amizade do trio Ino-Shika-Cho que levava Naruto a andar aquelas altas horas da noite, especialmente perto dos muros que separavam o distrito Hyuuga do resto da vila.

Verdade seja dita, Naruto não gostava de passar por lá. Os olhos frios e arrogantes dos guardas e de alguns dos residentes sempre pareciam queimar buracos nas costas e pele do loiro sempre que ele se quer chegava perto do lugar, mas como o loiro inevitavelmente vivia no distrito da luz vermelha (basicamente o distrito de atividades sexuais), aquele era o caminho relativamente mais seguro, já que ninguém era burro o suficiente para tentar fazer algo perto daqueles muros.

Inevitavelmente, Naruto se perguntou como uma garota como a que tinha conhecido alguns meses atrás, doce e tímida, morar naquele lugar que, na maior parte do tempo parecia que os residentes estavam sofrendo de prisão de ventre (os anciões do concelho Hyuuga em especial), o que fez com que o loiro acabasse remontando aquele pequeno incidente de antes.

**ALGUNS MESES ATRÁS**

Naruto soltou um grunhido leve ao cair de costas no chão, pouco depois de uma Ino eufórica e animada ter se atirado nele numa “simples brincadeira de pega-pega.

– Uff! Ouch, Ino-chan! – Naruto reclamou enquanto se levantava e esfregava a cabeça. – Desde quanto as regras do “pega-pega” dizem que você pode se atirar nos outros?

– E desde quando elas dizem que não pode? – Ino perguntou com uma pose convencida, mãos nos quadris e sorriso satisfeito.

Como Naruto não tinha uma resposta para aquilo, tudo o que ele pode fazer foi tirar o pó do corpo enquanto inflação as bochechas e resmungava algo nas linhas de “inventar novas regras pra impedir Ino de atacar os outros”, o que fez a garota de cabelos loiros platinados na altura dos ombros, camisa roxa e shorts laranja soltar uma pequena risada antes de olhar um pouco para o alto.

Como toda boa Kunoichi (Ninja Mulher) em treinamento, Ino sabia (pelo menos aproximadamente) saber as horas pela posição do sol, o que a fez resmungar baixo ao notar o quão tarde já era.

– Naruto, eu tenho que ir ajudar a mamãe agora – Ino falou. – Você vai ficar bem?

 

A resposta do loiro foi um sorriso simplesmente radiante seguido de um aceno, a fazendo ter tudo o que precisava antes de dar um último abraço de despedida e sair correndo pelas ruas de Konoha na direção da loja que os pais dela comandavam, deixando o loiro com um pequeno suspiro triste para trás.

Verdade, Naruto estava melhor do que anos antes, tinha a garota loira como uma irmã e a amizade com Shikamaru e Choji parecia melhorar dia após dia, mas ainda assim o loiro sentia uma dor forte no peito toda vez que os outros saiam acompanhados de seus pais. Uma dor que, não importava o que ele fizesse, nunca iria desaparecer e ele sabia que teria que conviver para o resto da vida.

– Acho melhor eu passar no Ichiraku e comprar algumas tigelas pra viagem... – Naruto pensou antes de notar algo. – Espera... isso até que não é tão ruim!

 

Então, com uma figura de duas tigelas de ramen em cada olho, além de baba escorrendo pelo canto da boca, Naruto se preparou para sair correndo em disparada para seu restaurante favorito antes de notar um leve farfalhar vindo de alguns arbustos lá perto.

Como qualquer criança daquela idade, a curiosidade do loiro era basicamente sem limites. Então, sem pensar muito nos detalhes a frente, o loiro seguiu para o meio dos arbustos, abrindo caminho por entre os galhos e folhas, ouvindo as vozes relativamente altas e arrogantes de alguns garotos seguidas de um sussurro baixo e amedrontado, vindo de uma garota da mesma idade do loiro, de cabelo na cor de um índigo firme e belo, assim como também era dona de olhos cor de lavanda que normalmente eram extremamente gentis, mas que naquele momento estavam definitivamente aterrorizados.

– Hum... licença aí – Naruto falou, chamando a atenção dos quatro valentões que estavam tentando intimidar a garota. – Eu sei que vocês devem estar se sentindo inferiores e tudo mais, mas isso ainda não é desculpa pra intimidar alguém assim, sabia?

– Hã? E quem é você, seu anão?! – O aparente líder exclamou, perdendo a compostura. – E quem aqui tá se sentindo inferior?!

– Ora, não? – Naruto perguntou com uma pitada de sarcasmo, humor e seriedade na voz. – Humm... Inoichi-ojii-san (Tio Inoichi) sempre me disse que valentões sempre estão querendo compensar por alguma coisa... o que é eu não sei, mas ele também disse que é porque eles te complexo de inferioridade...

Conforme o loiro falava, o rosto do líder dos brigões ficava mais e mais vermelho, quase ao ponto de fazer Naruto se lembrar de uma cereja, o que era muito engraçado pro loiro, que estava vendo que sua estratégia estava funcionando muito bem por sinal.

– Peguem esse nanico! – O líder gritou para os companheiros dele.

Claro, Naruto tinha uma certa noção de que aqueles garotos estavam na Academia que nem ele. O jeito como eles andavam e um pouco da anatomia deles denunciava aquilo, mas a postura corporal deles dizia que eles não deveriam ser os melhores da turma, ou sequer ter muito chakra, mesmo sendo dois, talvez até mesmo três anos mais velhos que Naruto que, com um sorriso no rosto e uma postura desafiadora chamou o grupo para briga.

Para Naruto que, volta e meia praticava com Ino, Choji e Shikamaru, fosse em estratégias ou em algumas lutas gerais para melhorarem os desempenhos entre si por ordem das matriarcas de cada clã, a diferença de habilidade entre ele e os oponentes foi logo mostrada.

 

O primeiro veio pra cima tentar agarrar o loiro, que se abaixou e, usando os poucos conceitos de concentração de chamada que conhecia para nivelar um pouco mais suas chances de defesa e ataque, Naruto empurrou um soco infundido com uma fina camada de chakra bem no meio do estômago do atacante, fazendo o ar ser expulso dos pulmões do mesmo enquanto ele ofegava e agarrava o estômago, caindo de joelhos no chão enquanto o loiro dançava para o lado sobre os próprios pés, escapando do soco do segundo é o chutando na parte de trás de um joelho, fazendo-o se ajoelhar no chão, dando a oportunidade perfeita para o loiro saltar e acertar o nariz do garoto com o joelho, já que a diferença de altura não era lá muita.

Bailando para o lado, o loiro escapou de um agarrão e levantou a perna esquerda em um perfeito e certeiro chute no meio das pernas de um dos garotos, o fazendo soltar um grito estrangulado e fino antes de cair de joelhos no chão agarrando suas partes esmagadas e se voltou para o último dos capangas, que estava tremendo que nem vara verde ao ver os outros garotos caídos no chão, gemendo de dor e totalmente nocauteados.

– Bu! – Naruto exclamou e deu um passo a frente.

Só aquilo foi mais do que o suficiente para fazer o garoto sair correndo de medo, gritando pra mamãe.

– Seus inúteis! – O líder grunhiu, mas foi só o loiro se voltar para ele que um calafrio correu por sua espinha, o fazendo tremer e se acovardar. – E-espera! Podemos conversar sobre isso, cedo? Essa pirralha não tem nada a ver com você, não é?

Vendo que o loiro começou a andar na direção dele, olhos firmes e destemidos, sem um pingo de medo ou fraqueza.

– E-espera! Eu sou Amagi Kuro! Meu pai é um dos mais ricos comerciantes dessa vila! Você não pode me tocar! – Ele falava enquanto dava alguns passos para trás, tropeçando nos próprios pés antes de começar a se arrastar. – Meu pai vai fazer com que você não possa entrar em nenhuma das lojas dessa vila, eu juro!

– Como se eu me importasse – Naruto falou, ficando de frente para ele antes de o segurar pelo cabelo e acertar uma forte cabeçada no meio da testa do garoto, o apagando na hora.

Se endireitando e batendo as mãos uma na outra como se estivesse tirando o pó das mesmas, o loiro se voltou para a garota amedrontada de antes, que não tinha mexido nem mesmo um músculo, mesmo depois de ver o loiro simplesmente acabar com os garotos que antes a ameaçavam como se não fossem nada de mais.

– Oe, você tá legal? – Naruto perguntou, chamando a atenção da garota. – Se precisar de alguma coisa, eu posso te levar pro hospital.

– E-eu... um... n-na-não pr-pre-precisa – ela murmurou com sua voz, baixa e tímida, fazendo Naruto ter que se esforçar um pouco para poder ouvir. - M-me de-desculpe p-por v-vo-você t-ter que l-lu-lutar con-contra el-eles... t-tudo p-por e-eu sou -fra-fraca...

 

– Nah, não esquenta – Naruto falou antes de dar um sorriso brilhante para a garota. – Seja forte ou fraco, eu nunca fui de deixar alguém que precisa de ajuda na mão.

Claro que, Hinata sendo Hinata, corou de uma forma relativamente considerável (só que não pelas razões iniciais do anime/mangá), antes de uma voz masculina ecoar por entre as árvores.

– Hinata-sama, já está na hora da senhorita voltar para o complexo.

Arregalando os olhos levemente, a garota logo se curvou, gaguejou um agradecimento e em seguida saiu do local, deixando um loiro levemente confuso que logo, feliz ou infelizmente, não se preocupou com nada e esqueceu de tudo graças ao poder do ramen.

**Dias Atuais**

De acordo com a posição da lua cheia no alto, já deveria ser algo entre meia noite e onze e meia quando o loiro passou pelos dois guardas Hyuuga comuns que ficavam nos portões frontais do complexo, o fazendo suspirar um pouco antes de soltar um leve bocejo.

Aquela última partida realmente demorou bastante, Naruto pensou.

Fato e verdade, a amizade de Naruto com Shikamaru envolvia constantes partidas de Shogi (Xadrez Japonês) e umas poucas risadas do loiro nas mesmas, já que, com um pensamento inconstante e movimentos contínuos, loucos e cheios de tintas e entre outras artimanhas para emboscar e derrotar o inimigo, Shikamaru só conseguia vencer metade das partidas que jogava com Naruto, sendo obrigado a adotar sua famosa “pose” toda vez em cada uma dessas partidas para poder vencer o loiro, o que nem sempre era eficiente, fazendo Naruto rir das caras e bocas de frustração de Shikamaru quando ele vencia ou usava estratégias malucas.

Naquele dia, a vitória tinha caído felizmente para Naruto, contabilizando 243 vitórias para o loiro a 242 para Shikamaru, o que fazia valer a pena ter ficado acordado até tarde da noite.

De todas as formas, ao andar por perto de um dos muros que separavam o distrito Hyuuga do resto da vila, o loiro ouviu um som baixo, quase imperceptível para qualquer um com uma audição destreinada: o som de passos contra algo rígido.

Não era terra nem calçada ou madeira. Era o som de passos correndo por telhas. Disso Naruto tinha total certeza.

Alguns meses atrás, quando Naruto começou a passar mais tempo com seus amigos, o loiro havia notado que seus sentidos eram relativamente melhores do que as pessoas ao redor dele, usando chakra ou não. Ele podia pegar os menores sons a distâncias incríveis, enxergar melhor a noite do que pela manhã e até mesmo farejar que nem um cachorro quando era necessário, o que lhe deu uma pequena vantagem quando uma pequena brisa passou pelo mundo, vinda do complexo Hyuuga, dando uma deixa para respirar fundo.

Claro que de primeira o loiro sentiu os cheiros naturais do complexo. Terra e verniz, um leve cheiro de cola e oleado para as portas e um pouco de madeira, mas no meio daquilo tudo havia um cheiro extra que era inegavelmente o cheiro de lavanda.

 

Seria o cheiro de um shampoo?

Sinceramente o loiro não sabia e não se importava realmente, porque o cheiro estava misturado com outro cheiro que, de alguma forma o loiro sabia dizer que não era boa coisa.

Ouvindo seus instintos que, mais de uma vez lhe tiraram de umas boas enrascadas envolvendo alguns Chunnins e um ANBU, o loiro estreitou os olhos e pressionou as forças firmemente contra o muro, ouvindo o som dos passos e sentindo o cheiro de lavanda chegar cada vez mais perto, antes de parar completamente.

Um minuto se passou naquele silêncio terrivelmente mortal enquanto o loiro esperava algo acontecer, olhando para a esquerda e para a direita do muro antes de uma pessoa pousar do topo do muro na rua, um pouco mais a direita do loiro, sendo que apele pequeno “tum” foi quase o mesmo que o disparo de um canhão para o loiro, considerando que, mesmo que de forma inconsciente, ele estava concentrando quase tudo o que tinha de seu próprio chakra na audição, o fazendo ter que prender a respiração e morder a língua para evitar soltar um grito de surpresa ou medo, além de saltar ao ver uma figura totalmente negra, claramente humana e envolta em um uniforme de infiltração preto.

Entretanto, o que chamou a atenção do loiro não foi a pessoa, mas sim um pequeno monte nos ombros dela. Uma pequena garota, vestida em apenas um kimono de dormir branco simples, enquanto ela se encontrava amordaçada e amarrada de forma claramente firme e talvez até um pouco dolorosa.

De primeira, Naruto não a havia reconhecido. Ela era apenas mais uma garota sem nome e sem rosto até o loiro encontrar os olhos dela.

Olhos estes que eram cor de lavanda, e estavam totalmente cheios de terror.

**Algum Tempo Antes, Com Hinata**

Hinata devia dizer que ela definitivamente gostava de dias como aqueles.

Dias os quais o clã estava sempre em polvorosa com uma grande quantidade de burocracia e preparativos para realizar, o que significava claramente que eles tinham menos tempo para descontar suas frustrações pessoais nela, o que a herdeira agradecia profusamente, mesmo que significasse ter que aguentar quase o dobro do pior depois que tais épocas passavam.

Mais cedo naquele dia, um embaixador de Kaminari no Kuni (País do Relâmpago) e enviado do próprio Raikage (Sombra do Raio) havia entrado em Konoha para assinar um tratado de paz e de ajuda mútua. Coisas básicas como vistos de passagem para o país do embaixador, algumas missões, alguns ninjas ou jutsus e entre outros, fazendo com que Hinata só tivesse que se preocupar com as coisas básicas da vida de uma herdeira: se vestir bem, ficar quieta e se prostrar com um pouco mais de confiança no jantar que seria feito na mansão principal do clã Hyuuga, que era o clã de maior poder na vila no momento.

No fim do evento, Hinata apenas tomou um breve banho com Hanabi, a pôs para dormir e em seguida foi para seu quarto, escorregando suavemente para dentro de seu futon (uma espécie de colchonete) enquanto suas pálpebras já pesavam, deixando seus pensamentos vagarem entre sua falecida mãe, as preocupações sobre o futuro e sobre o garoto misterioso de alguns meses atrás, antes de sua mente escorregar na finalmente esperada escuridão.

Pelo menos foi assim até uma mão lhe tampar rudemente a boca enquanto o frio metálico de uma lâmina se pressionava contra sua garganta, fazendo os olhos pálidos da Hyuuga dispararem na direção do atacante, encontrando uma figura totalmente vestida em preto e com uma mensagem bem clara nos seus frios olhos escuros.

 

Faça um som e você morre.

Seu corpo inteiro congelou imediatamente e ela não conseguiu respirar. O terror era tão grande que quase não percebeu que estava sendo puxada para fora da cama, depois amarrada e amordaçada rapidamente. Ela só registrou partes do cenário mudando quando ela foi carregada sob o braço do assaltante do quarto dela até os telhados do complexo, muito aterrorizada para pensar em qualquer coisa. Só quando, ao aterrissar na passarela do lado de fora do complexo, ela fechou os olhos com um par de olhos azuis impressionantes flutuando nas sombras perto da parede que ela ganhou vida.

Eles se alargaram de surpresa e brilharam à luz da lua, e ela sabia que eles eram os mesmos olhos que ela acordava há um momento atrás. De alguma forma, ela sentiu o seu terror permanente e, inconscientemente, começou a lutar. Ela percebeu completamente o que estava acontecendo e decidiu que não queria ser tirada de seu pai e irmã, e faria qualquer coisa para evitar isso agora. Por algum motivo, ela não queria simplesmente desistir diante desses olhos azuis.

Naruto viu a menina começar a resistir depois que eles trocaram olhares. Ele imediatamente a reconheceu como a garota de cabelo azul escuro, talvez índigo, que conheceu há três meses e trincou os dentes. Esta era uma situação ruim e ele sabia que não era capaz de oferecer qualquer resistência para tal figura negra que se esgueira a para fora da vila e para a floresta.

Ele não tinha um único traço do cheiro daquele homem; um grande e claro sinal de um shinobi experiente. Ele morreria antes mesmo de conseguir a primeira sílaba se tentasse alertar alguém ... mas ele tinha que salvar aquela garota!

Naruto seria o primeiro fora de qualquer um a saber que se ela desaparecesse, ela sofreria muito. Já passou por muito tempo, ele não estava permitindo que isso acontecesse com outra pessoa se ele pudesse ajudá-lo. Enquanto olhava atentamente de seu esconderijo, ele notou que o shinobi estava cada vez mais frustrado com a luta da menina e estava ficando bastante distraído.

Aquela era a chance dele. A chance de cumprir seu dever e código como todo bom Shinobi de Konoha deveria cumprir e jamais deixar um companheiro para trás, não importa se fosse civil ou ninja, nem que ele próprio não fosse realmente um ninja..

O homem vestido de preto estava cada vez mais irritado com a menina Hyuuga lutando em seus braços. Desde quando ela havia decidido que era uma boa hora para começar a resistir? Sinceramente, ele deveria suspeitar, já que tudo estava indo bem demais para sequer ser verdade. Ele se reuniu e observou seu alvo principal no jantar mais cedo esta noite que ela era uma menina covarde e submissa. Ele achava que ela seria a mais fácil das duas fêmeas Hyuuga de sequestrar em prol da sua missão secreta em um esforço para adquirir mais operadoras de Kekkei Genkai (Linhagem Sanguínea Avançada) para Kumogakure no Sato (Vila Oculta das Nuvens). Seu disfarce como diplomata era uma artimanha para estudar a segurança do complexo de Hyuuga de perto, de modo que ele pudesse tentar o arrebato depois de voltar para o quarto do hotel.

O que aconteceria com a jovem e a tempestade de merda que viria quando a notícia do rapto da mesma viesse a tona... ele não se importava. Ele estava feliz em servir o Raikage, e quase poderia provar a glória e a fama que viria ao ser proclamado como o único a trazer o famoso Byakugan para sua aldeia.

 

WHAP!

Esse foi o último pensamento que ele tinha antes de ouvir um forte e agudo som de estalo, seguido de uma grande sensação de agonia como nenhuma outra - mesmo em sua longa carreira como um shinobi – se apoderar todo seu corpo ao mesmo tempo; dor essa tão grande, tão grande que ele quase engoliu sua língua em estado de choque. Ele mal percebeu que essa dor impiedade se originava principalmente de um certo par de bolas penduradas entre as pernas. A última coisa que viu antes que seus olhos rolassen em direção ao topo de sua cabeça era um longo pedaço de madeira firmemente plantado entre suas pernas.

Por quê... isso tá... aqui? Ele pensou em agonia.

Um certo jovem loiro quase teve uma pequena pontada de simpatia para com o homem quando ele terminou de plantar a armadilha e examinar o resultado final de ter puxado um galho relativamente longo e grosso até seu limite e soltar certeiramente bem no meio das bolas do homem. O nin lentamente caiu de joelhos com um gemido tenso quando seus braços alcançaram instintivamente seus preciosos “bens”, deixando cair a menina Hyuuga amarrada no processo.

Naruto estava aguardando isso e a pegou antes de ir ao chão. Naquele momento, eles trancaram os olhos novamente e ele viu lágrimas de alívio e alegria escorrendo pelos cantos dos olhos da menina. Ele arrancou a mordaça de sua boca e imediatamente enterrou o rosto no peito do menino com felizes soluços e gaguejos de agradecimento. Suas bochechas aqueceram ao contato próximo e repentino ao sexo oposto por um momento, mas logo fora esquecido. No entanto, ele não teve tempo de pensar sobre isso, pois o homem se recuperaria rapidamente.

– Tudo bem. Eu vou conseguir ajuda! – O loiro assegurou enquanto usava algum esforço para levar a garota amarrada, tanto quanto podia, do homem, que ainda estava em uma pilha trêmula de nervos e emoções. Ele então inalou em todo o ar que seus pulmões consideravelmente grandes conseguiram.

– OOOIIII! AQUELE CARA DE PRETO TOCOU A MENINA HYUUGA EM LUGARES ESTRANHOS! – Naruto gritou, fazendo sua voz estranhamente ecoar por toda a aldeia de Konoha.

Em um momento claro e um tanto quanto desnecessário, todos os pais de todas as garotas de repente se sentiram obrigados a verificar suas preciosas filhas neste momento, apenas para ter certeza.

Hinata ficou atordoada com sentimentos misturados sobre isso. Ela estava confusa sobre o conteúdo do grito, além de relativamente curiosa e envergonhada com os possíveis mal-entendidos sobre ela ter sido tocada em "lugares estranhos" ... onde quer que fossem.

Naruto só teve que aguardar um segundo inteiro antes de ouvir o som estrondoso de alguém esmagando uma parede sólida. Isso foi imediatamente seguido pelo rugido alto e terrível de um homem com raiva primitiva pura dentro das paredes do complexo Hyuuga, que ainda estava relativamente próximo.

 

ONDE ESTÁ A MINHA FILHA? EU VOU TE ESFOLAR VIVO COMO UM ANIMAL!

Todo o composto acendeu ao mesmo tempo, e Naruto teve que soltar uma pequena risada já que ele de certa forma já esperava aquilo depois de lidar com Inoichi e sua superproteção para com Ino por anos a fio e se divertir com aquilo. Sinceramente, talvez aquilo fosse algo que apenas um pai e uma filha pudessem compartilhar... embora fosse difícil ter certeza.

Com sua audição sensível, ele ouviu passos trêmulos, se aproximando rapidamente de onde eles estavam. Ele sabia que, naquele momento, qualquer chance dele e da garota saírem totalmente ilesos naquele momento caíram drástica e bruscamente, o fazendo enviar a mão em um dos bolsos de sua calça e puxar uma bolinha da mesma.

– VOCÊ ... maldito pirralho! EU TE MATO! – Uma voz rugiu atrás do loiro.

Assustado, Naruto rapidamente se virou e empurrou a garota amarrada para o chão atrás dele, arremessando a bolinha em um movimento rápido. Ele só teve tempo suficiente para ver o homem de preto parado em pernas trêmulas, com uma mão claramente segurando fracamente suas bolas maltratadas e a outra estendida na frente, antes de sentir uma pequena pontada no peito e ouvir um squelch molhado. Ele então ouviu a garota gritar de terror pouco atrás dele antes do mundo explodir em uma confusão de luz branca é um assobio agudo.

Por que ela estava gritando assim?

Naquele momento, um homem alto e enfurecido de olhos pálidos, com cabelos longos e pretos, saltou sobre a parede e pousou entre os dois filhos e o surpreendido homem vestido de preto.

Se não fosse pela gravidade da situação, teria sido divertido ver um homem de alta nobreza de pé com os pés descalços e sujos na calçada em suas roupas de dormir de seda branca, trituradas e sujas pela sua pressa, raiva e fúria ao derrubar uma porta agora há pouco. Para não mencionar seus cabelos selvagens e desgrenhados.

– VOCÊ! – O recém chegado rugiu furiosamente quando viu o sequestrador.

 

Antes que o homem vestido de preto pudesse dizer uma palavra, o homem Hyuuga rosnou e atacou o sequestrador com o Byakugan queimando furiosamente em raiva mal contida. Em menos de um segundo, ele atingiu várias vezes com precisão fatal, pois todos os ataques reforçadas com chakra foram direcionadas à testa, garganta, pulmões, rins e coração. Tudo acabou tão rápido quando o homem vestido de preto caiu, já morto, em uma pilha disforme de ossos quebrados com muito sangue escuro acumulando embaixo de que a lua refletiu com facilidade.

Naruto teve que admirar o jeito que o homem poderoso tratava rapidamente com o sequestrador. Este homem também deveria ser o pai da menina também, pelo claro tom de alívio claramente exibido em seus olhos ao ver a garota sã e salva, mesmo que amarrada no momento.

Embora o loiro não conseguisse entender por que os olhos daquele homem mudaram de alívio mudaram para um alarme extremo ao se focarem nele.

Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa em saudação, sua cabeça instantaneamente se tornou leve, suas pálpebras se sentiram pesadas, e sentiu como se estivesse caindo lentamente para a direita. Ele não entendeu isso ... ele deveria estar perfeitamente bem. Era por isso que a menina atrás dele ainda estava chorando de angústia?

Ele observou, em vez de sentir, quando seu corpo bateu no chão em câmera lenta; primeiro com o joelho direito, depois o quadril seguido pelo ombro e, finalmente, sua têmpora bateu contra o frio pavimento da passarela. Ele não podia entender por que ele não era capaz de mover seus membros agora se a pouco antes estava bem como nunca. Finalmente, depois de um momento de confusão em pânico, ele usou toda a sua força declinante para olhar para seu tronco e finalmente encontrou a causa.

Uma pequena kunai estava enterrada em seu peito, quase até o cabo, cortesia do homem vestido preto antes da morte brutal.

É por causa dessa coisa... eu... eu preciso... tirar ela, ele pensou, claramente, em um choque total.

Mas, não importando o quanto tentasse, ele não conseguiu reunir a força para mover até um dedo. Ele precisava remover essa coisa incômoda para que a menina não precisasse chorar mais do que o necessário. Suas pálpebras pesaram ainda mais, apesar de seus melhores esforços para mantê-las abertas.

Sentiu-se gentilmente virado e deitado de costas. Ele finalmente deu uma boa olhada no homem Hyuuga que o moveu; Ele parecia um homem severo e estóico. No entanto, neste momento, ele podia ver uma preocupação clara nos olhos pálidos do homem com as veias saltadas em torno deles. Ele também podia ouvir a respiração acelerada do homem, aparentemente tentando trabalhar em sua grave lesão. Ele também vislumbrou o rosto choroso da garota Hyuuga que ele acabou de salvar, parado atrás do homem, aparentemente liberta de suas amarras.

– Por favor ... você precisa ficar vivo! – A garota de olhos pálidos gritou com angústia enquanto seu corpo inteiro tremia ao ver tanto sangue sangrando no peito do jovem garoto loiro.

 

Foi quando atingiu Naruto quando sua respiração tornou-se superficial e sua garganta começou a inundar-se de sangue, fazendo com que cada respiração lenta e difícil que escapasse soasse como um gorgolejar molhado.

Sua ferida era definitivamente fatal.

Não havia volta dessa, ele tinha certeza. Ele nem sentiu nada enquanto observava o homem rapidamente puxar o kunai com um som molhado, arrancou a camisa e empurrou-a para pressionar a ferida. O homem então gritou algo ininteligível em algum local distante ... aparentemente abordando outras pessoas que devem ter chegado recentemente.

A última coisa que Naruto viu era o rosto cheio de lágrimas e tristeza de uma menina de cabelos de cor índigo, ainda implorando desesperadamente por ele ficar vivo com seus olhos tingidos de lavanda. Seu último pensamento veio antes que a escuridão total o tomasse.

Que piada de mal gosto, ele murmurou em pensamentos. E pensar que eu iria acabar desse jeito... todas aquelas promessas... crescer e proteger todos... passar tempo juntos... bom, pelo menos valeu a pena... pelo menos eu fiz... o que... poucas pessoas... puderam... fazer...

**Hinata e Hiashi**

– Tragam logo qualquer um dos nossos médicos aqui agora e apresse-se! Eu quero essa criança viva! – Hiashi gritou para o grupo de Hyuugas reunindo nas proximidades, enquanto mantinha a pressão sobre a ferida aberta dessa criança, sem nenhum vestígio de sua habitual de seriedade e quase frieza. Alguns dos Hyuuga presentes obedeceram e partiram em busca de qualquer médico disponível dentro do complexo.

Os outros estavam relutantes.

– Hiashi-sama, não devemos tratá-lo. Você não sabe quem ele é? Finalmente podemos nos livrar desse dem... – um dos Hyuuga mais velhos foi cortado quando a sakki (intenção assassina) de Hiashi foi direcionada diretamente para ele.

– Termine essa frase e com muito prazer eu irei encaminha-lo ao Hokage-sama para a sua execução por infringir a lei! Este “pirralho"salvou minha filha de ser sequestrada e provavelmente um destino pior do que a morte em risco da própria vida. Eu tenho uma dívida para com ele, então mantenham-no vivo! JÁ CHEGA DE SUAS TOLICES E DE SUA INEPTITUDE! – Ele rugiu para os Hyuugas tremendo, seu Byakugan flamejando com a promessa de um destino doloroso para quem ousasse objetar ainda mais.

Somente seu irmão gêmeo idêntico mais jovem optou por inspecionar o corpo do garoto em um esforço para ajudá-lo.

– Irmão, o fluxo de sangue está diminuindo rapidamente e a rede de chakra está desaparecendo. O que podemos fazer agora? – Hizashi falou suavemente quando ele se ajoelhou e verificou o menino com seu Byakugan.

Hiashi só podia responder com um grunhido frustrado, enquanto ele tentava desesperadamente manter o menino vivo ainda um segundo ao aumentar a pressão sobre a ferida.

Hinata mal notou seu pai e tio agitados e frenéticos ao lado dela enquanto continuava a encarar a forma calma e pálida do menino loiro. Ela estava completamente atordoada enquanto suas lágrimas pararam. Ela não conseguia entender por que isso tinha que acontecer com alguém tão amável e corajoso quanto ele. Se ela não fosse tão fraca, esse menino não teria se sacrificado para salvar sua vida e acabar daquele jeito. Ela olhou para suas mãos trêmulas. Parecia que ela tinha o sangue do garoto sobre elas, mesmo que elas estivessem perfeitamente limpas.

Antes que ela pudesse cair no precipício do desespero total, ela ouviu um exclamação de surpresa incomum de seu pai e tio. Antes que ela pudesse olhar para ver o que aconteceu, ela foi puxada para trás pelo colarinho de sua camisola, a mão empapada de sangue de seu pai apertando-se firmemente.

 

A uma certa distância do corpo do menino, os três ficaram chocados ao ver uma pequena explosão de chakra vermelha borbulhante do corpo do garoto, certamente mais diluída e fraca do que o que poderia ser considerado normal, mas definitivamente protegendo o menino. Hiashi e Hizashi tiveram que desativar seus Byakugan para que não ficassem cegos pelo chakra relativamente denso que irradiava do menino. Eles também tiveram que resistir à presença familiar e irresistível na atmosfera, enquanto os outros Hyuugas começaram a se afastar do corpo o mais rápido possível. O lider do clã ouviu sua filha gritar em choque.

– Pai ... o que é isso?! Isso está machucando ele? – Hinata exclamou com nenhum de seus gaguejos habituais, puxando relutante e fracamente o aperto firme de seu pai em seu colarinho em um esforço instintivo para proteger seu salvador do que quer que aquilo fosse.

Hashi rapidamente procurou falar a pequena, tentando entender o que acontecia a sua frente, embora fosse bem clara a expressão de choque em seu rosto e olhos, espelhada pelo rosto de seu irmão.

– Não ... parece estar curando a ferida como se não fosse nada – ele murmurou com espanto quando observou a ferida aberta do jovem começar a fechar.

**No Subconsciente de Naruto**

 

Naruto abriu os olhos para encontrar-se deitado de costas, submerso em águas rasas. Ele rapidamente se sentou confuso e apertou seu peito, apenas para não ver nenhum sinal da ferida que supostamente sofria e que sua camisa permanecia intacta.

Ele sabia que aquilo tinha sido definitivamente real, então, por que ele acabou naquele esgoto de repente?

Ele deu uma olhada ao redor e viu que ele estava em um corredor longo, largo e mal iluminado que parecia esticar para sempre para a escuridão negra em qualquer direção. As paredes eram velhas e fachadas, parecendo capazes de desmoronar a qualquer segundo, com grandes tubos vermelhos e azuis escuros que serpenteavam ao longo delas em padrões estranhos.

Ele notou que os tubos brilhavam em vermelho um pouco fraco, quase rubro ou cor de sangue coagulado em comparação com os azuis. Quase como se estivessem enfraquecidos ou algo assim.

 

Que lugar é esse? É para cá que as pessoas vão quando morrem? O loiro se perguntou em confusão.

Ele se forçou a se levantar e sacudir o excesso de água. Quando olhou para as duas direções, o grande corredor se esticou, ele podia sentir algo o puxando levemente, quase o incitando a seguir naquela direção..

Sem ter exatamente algo a perder, ele decidiu seguir aquela sensação.

Depois do que parecia horas de andar na água rasa, o corredor de repente se abriu para uma sala relativamente grande. As tubulações vermelhas e azuis cobriram quase todos os centímetros das paredes em ambos os lados e até o teto, mas não era isso que chamou a atenção de Naruto, pois agora podia sentir uma presença muito poderosa e que demandava respeito para qualquer pessoa por perto... mesmo que estivesse definitivamente enfraquecida.

Andando ainda mais na sala revelou um conjunto de barras de ferro, quase do tamanho de uma cela normal, impedindo o progresso na escuridão para além disso. Uma inspeção mais próxima revelou um papel com a palavra Fuuin (Selo) escrito sobre ele postado bem no meio da barra central e onde deveria ficar a fechadura da cela.

Repentinamente, Naruto sentiu uma onda de ansiedade e nervosismo, quase beirando o medo ansiedade fluindo através de cada polegada de seu corpo. Algo lhe disse que aquele lugar definitivamente não era nem o céu nem o inferno.

 

– Pelo menos eu consigo ver que aquelas aulas com aquela mulher Nara serviram para alguma coisa – uma voz autoritária e suave, definitivamente feminina é ligeiramente fraca, mas que não perdia seu tom de nobreza e força soou por trás das barras.

Naruto logo soltou um grito de surpresa e a deu um passo para trás, escorregando na água e tropeçando nos próprios pés, caindo de costas no chão, espirrando a água para todos os lugares.

Houve um silêncio durante um longo momento antes que a voz de antes soltar uma risada bem humorada, fazendo a água tremular um pouco diante do leve vento que escapava por trás das barras.

Hahaha... faz um tempo desde que eu dei uma boa risada – a voz comentou depois de se acalmar. – Por favor, não fique com medo. Estamos em sua mente e eu não desejo uma discussão com você, Uzumaki Naruto.

A voz disse, ecoando pela sala com uma pontada de humor e um pouco de alegria. Demorou um momento para Naruto recuperar a compostura ao ouvir e sentir a presença além das barras de ferro.

– O-ok.. mas... posso perguntar o seu nome, já que, aparentemente, você sabe o meu? – O jovem rapaz perguntou cuidadosamente para a presença misteriosa, ouvindo um leve grunhido de aprovação em resposta.

Fumu (Certo)... aquelas aulas com a mulher Nara realmente lhe serviram de algo – a voz falou depois de alguns segundos em silêncio. – Você é respeitoso, garoto, e isso eu aprovo... entretanto não irei lhe dizer meu nome verdadeiro para você agora, isso deve ser merecido, não simplesmente dado. Mas, há um outro nome pelo qual você pode me reconhecer.

Então, como se estivesse esperando um comando silencioso, a escuridão da sala começou a diminuir lentamente, clareando o local e deixando uma segunda pessoa a mostra. Mesmo que Naruto não tivesse exatamente certeza de que o ser a sua frente era exatamente uma pessoa.

A poucos passos atrás das barras da cela, havia uma garota. Ela era jovem, talvez da idade de Naruto, com dois anos de diferença no máximo possível, mas ainda assim, a postura dela era diferente. Só de olhar o loiro sabia bem que ela não era uma criança. Aquela pose confiante, a forma como seus olhos vermelhos cor de sangue fresco brilhavam e o analisavam, a postura das costas, a forma como ela se sentava... tudo nela gritava para que o loiro expressasse a maior quantidade de respeito possível para não ser total é completamente aniquilado como se fosse uma simples formiga.

 

Ela tinha cabelos vermelhos cor de sangue fresco, vibrante e um tanto quanto cruel. Sua pele era de um branco pálido claramente imaculado, quase como a superfície de uma boneca de porcelana. Seus olhos, como dito antes, tinham uma tonalidade de vermelho bem similar a cor de seus cabelos enquanto as pupilas eram estreitas como as de um felino. Ela vestia um kimono vermelho e negro, adornado com desenhos de plantas nas barras das mangas e pernas, sendo o mesmo claramente fino, do tipo que apenas a mais alta das nobrezas teriam capacidade de comprar e vestir. Mas o mais marcante nela eram as duas orelhas felpudas no topo da cabeça da mesma, longas e estreitas, adornadas com pelos de um vermelho alaranjado, atendo uma aparência de algo entre um coelho e uma raposa, mas o que a definia como raposa eram as claras nove caudas que se moviam graciosamente atrás da mesma, ligadas a ruiva pela base das costas da mesma, fazendo o loiro saber exatamente quem aquela pessoa era... mesmo que de forma totalmente instintiva.

Kyuubi (Nove Caudas) – o loiro se pegou murmurando.

De fato, você pega as coisas rápido, Naruto – a garota/raposa falou, mantendo um sorriso enigmático plantado no rosto. – De fato, eu sou o que vocês humanos chamam de Kyuubi no Youko, o espírito de ódio e fúria que quase destruiu essa vila oito anos atrás, e que foi tido como morto por um esforço conjunto dos maiores mestres em Fuuinjutsu (Técnicas de Selamento) da vila... entretanto, aqui estou eu, selada em seu corpo... pelo menos o que pode ser considerado como minha alma está. Toda a minha força está selada em outro lugar... em outro recipiente, longe de minha consciência de mais para que eu possa sequer o sentir. E também, eu sou a principal razão pela qual os tipos desta aldeia lhe odeiam com tanto fervor.

Sinceramente, aquela situação era aterrorizante. Toda a vontade de Naruto estava voltada para que ele não saísse correndo daquele lugar ou simplesmente acabasse sujando as calças naquele exato momento, já que, mesmo que a criatura a sua frente tenha dito que estava “fraca” ainda havia uma força esmagadora por trás dela, o fazendo demorar um pouco para recuperar sua compostura, respirar fundo e encarar o ser a sua frente, que lhe encarava de volta com seus olhos vermelhos brilhantes, esperando uma resposta do carcereiro.

Sinceramente, o loiro não sabia o que dizer para a criatura. Claro, saber que algo daquela magnitude estava selado dentro dele era algo assustador é que podia muito bem mudar uma vida. Mas o que ele deveria dizer? O que ele deveria sentir?

 

Finalmente, depois de anos de perguntas, dúvidas, medos e frustrações Naruto havia descoberto o motivo dos aldeões o tratarem tanto é, como o impulso de qualquer ser humano, o loiro sentiu vontade de gritar insultos e palavras coloridas para a criatura sentada calmamente atrás das barras por ter feito a vida dele um inferno na terra e o ter condenado a viver daquele jeito, lutando todo dia por qualquer tipo de atenção, fosse ela boa ou ruim...

Mas isso mudaria algo?

O que quer que tenha acontecido para colocar aquela coisa dentro dele já tinha passado de qualquer jeito, sem falar que na situação atual ele simplesmente achava uma perda de tempo se importar com a opinião daqueles otários que insistiam em pensar que ele era a raposa reencarnada, além do que, ele tinha definitivamente alguma certeza de que, se ele pudesse continuar fazendo alguns amigos a mais naquele ritmo pelos próximos anos, as coisas definitivamente iriam melhorar para ele.

Sem falar que era difícil saber ao certo se aquilo tudo era culpa da raposa mesmo. Inferno, ele tinha ouvido apenas um lado da história até agora é esse lado tinha dito que a raposa era um ser sanguinário e cruel, além de ter morrido naquela luta, mas aqui estava ela, bem viva e selada dentro dele, além de, apesar de ter uma aura que exige respeito e seriedade, não parecia querer dilacerar cada pedacinho do corpo dele e beber seu sangue.

Além do que, mesmo tendo dito que estava quase sem poderes, ter uma entidade tão antiga e experiente dentro do próprio corpo podiam trazer alguns benefícios, certo? Entender mais sobre jutsu, o mundo e as pessoas sempre era algo interessantedepois , além do fato de duas cabeças sempre pensarem melhor do que uma e do pequeno extra de que, no processo de aprendizagem, poder acabar fazer uma parceria e talvez até quem saíba uma nova amizade para com ela.

Por um segundo, os olhos da ruiva se ampliaram levemente.

Depois de pensar por um tempo, Naruto decidiu que nada podia ser feito para mudar os acontecimentos e decidiu partir para o que tentar fazer com sua recém descoberta inquilina.

Agradeço por não ter me chamado de prisioneira como o resto, apesar de não gostar de ser considerada velha, de fato, você tem alguns benefícios de me ter aqui – repentinamente, a garota/raposa falou, como se os pensamentos do loiro tivessem sido ditos em voz alta.

Por um momento o loiro tremeu e se confundiu até se lembrar do fato de que eles estavam no lugar que a raposa chamava de “subconsciênte”, então os pensamentos do loiro serem projetados não deveriam ser novidade.

– Bom, eu só tirei a melhor conclusão desses canos que ficam saindo dessa cela – o loiro apontou para os canos e depois para as grades. – Então faz sentido que você meio que esteja pagando um certo tipo de aluguel... mesmo que contra a própria vontade.

Fechando os olhos e levando as mãos cobertas pelas pesadas mangas do kimono ao rosto, a ruiva soltou uma pequena risada, quase imperceptível para o loiro se não fosse pelo eco da sala ao redor dela.

De fato, ela estava ganhando um gosto por aquele humano. Ele tinha uma mente adiantada para as coisas mais simples e loucas, mas quase sempre estava certo sobre o que achava, além de confiar bastante nos próprios instintos, o que poucos faziam nos dias atuais.

– Então... o que aconteceu pra você estar aqui comigo agora? – O loiro perguntou, curioso e confuso. – A última coisa que eu me lembro é de um cara estranho atirar uma junção em mim por eu ter salvado aquela garota e depois... eu tava aqui.

Depois de você ter apagado, eu bombeei uma quantidade significativa de Youki (Energia Maligna) dentro da sua rede de chakra – a raposa falou tranquilamente, assumindo uma pose mais séria e dominante... quase zangada. – Isso aumentou consideravelmente suas capacidades regenerativas, então eu só dei um puxão na sua consciência para te trazer para cá para termos uma... conversinha.

 

Naruto, naquele momento engoliu em seco, tendo uma sensação do porque da coisa a sua frente estar tão irritada.

Aqui e agora, eu vou te dar uma palavrinha sobre a minha parte dessa vida que nós dois levamos – a raposa falou seriamente, encarando o loiro como se quisesse fazer buracos no corpo dele com seus olhos vermelhos brilhantes. – Aqui e agora e provavelmente até o fim dessa sua vida mortal, nossos chakra estão ligados por esse selo na porta – a ruiva apontou para as grades e para o papel do selo nas mesmas com uma de suas caudas. – O selo força quase todo o Youki que eu consigo reunir na sua rede de chakra, me deixando com apenas o suficiente para existir e para acumular um pouco mais, me impedindo de ter energia o suficiente para fazer pouco mais do que ver o mundo pelos seus olhos e ouvir o que você ouve, além de poder acumular um pouco de poder pouco a pouco ao longo dos anos para o caso de uma emergência.

“Normalmente isso não seria um grande problema para as outras pessoas, mas no meu caso significa que a minha alma está presa ao seu corpo. Como eu sou feita de chakra e ele está todo ligado ao seu corpo, se você morrer por algum infeliz motivo que não seja que não for idade, eu vou morrer também e diferente do normal, eu não vou me refazer em algumas décadas como seria normal. Não, isso iria demorar muito mais. Séculos, talvez até mesmo um milênio até eu poder sair do Yomi (Mundo Inferior/Inferno)... então, você sabe o quanto era desgastante e irritante ter que te curar de novo, de novo e de novo enquanto. Você. Tentava. Morrer?!”

Uzumaki Naruto não era exatamente um garoto idiota. Sim, a mente dele podia ser simples para algumas coisas, sem falar que ele não era exatamente a pessoa mais inteligente do mundo, mas ele tinha uma mente avançada para certas coisas. Coisas como sonhos repetitivos e falhas em suas memórias.

Sendo amigo de uma herdeira cujo clã tinha como principal técnica manipulações mentais e corporais, não foi difícil saber que alguém do clã Yamanaka havia feito algo com suas memórias, o que tornou mais fácil para o loiro quebrar as ilusões e reaver algumas memórias perdidas de quanto ele havia tentado cometer suicídio.

Claro, ele sempre podia ir ao Hokage e exigir o porquê de ele ter mexido em suas memórias. Talvez até tentar mais uma vez o ato, mas a situação dele não o permitia mais, sem falar que com a presença de Ino, Shikamaru, Choji e muitos mais que apareceram e apareceriam pelo caminho, tal ideia foi jogada para longe e até mesma esquecida. Sinceramente, o loiro devia realmente muito a Inoichi e o resto, então decidiu aproveitar tudo o quanto podia.

Bom, você tem sorte de eu ter te curado daquelas vezes, além de eu ter conseguido juntar poder o suficiente para te ajudar dessa vez, sendo que eu quase decidi não te ajudar dessa maldita vez desde que encarar um ninja muito mais experiente que você pode ser considerado suicídio e eu tinha decidido não te ajudar mais se você sequer pensasse na ideia mais uma vez – a ruiva resmungou e suspirou antes de um sorriso de canto se abrir em seu rosto. – Mas, já que eu tinha visto que você fez para salvar aquela criança humana, eu decidi dar uma forcinha e fazer um acordo com você, Uzumaki Naruto.

– Um... acordo?

 

Para me manter viva e consequentemente você também, eu preciso que você se fortaleça – a ruiva disse firme e séria. – Se você quer ser um ninja, sua vontade tem que ser tão forte quanto seu corpo e sua mente, para não falar que você também não é forte o suficiente para proteger seus amigos e as pessoas importante para você.

De imediato o loiro entrou em choque e alarme por repentinamente ser requisitado para fazer um acordo com um dos seres mais poderosos do mundo, pra não falar um demônio, o que o fez ficar com um pé atrás quase que de imediato, decidindo ter uma noção dos termos do trato antes de decidir pular de cabeça naquilo.

Faça as perguntas que quiser, eu irei responde-las com a maior sinceridade que puder – a raposa falou, não resistindo a vontade de rir ao ver o loiro tropeçar repentinamente ao ter seu trem de pensamento lido e revelado repentinamente, o fazendo quase cair de cara no chão.

– Tá... de todas as formas, eu só quero saber duas coisas – o loiro disse, levantando dois dedos na direção da raposa. – O que você quer em troca e o que vai acontecer comigo.

Respondendo a sua segunda pergunta primeiro, há um homem com um Sharingan que me arrancou da minha antiga hospedeira e me pôs sobre o controle daquela maldita Kekkei Genkai (Linhagem Sanguínea) – a raposa falou firme e rápido. – Depois ele me levou para a sua vila e me forçou a atacar ela até o seu Yondaime Hokage e os outros chegarem e me selar em você... eu quero que você o encontre e o extermine, não me importa como o faça, apenas faça. Embora eu deva dizer que ele claramente tinha objetivos maiores para mim do que destruir essa vila... pelo menos é o que eu acredito.

“Agora, com relação a sua primeira pergunta, as coisas serão mais complicadas. Você, como um dos últimos Uzumaki existentes tem uma linhagem misturada. Depois eu vou esclarecer o resto, mas se você decidir fechar o trato comigo, eu vou fazer uma série de mudanças no seu DNA com o meu Youki para limpar a outra metade e te deixar mais próximo de um Uzumaki sangue puro. Como seu selo é mais espiritual e mental eu não terei muitos problemas nisso, mas terei que dormir por alguns dias, já que o esforço poderá muito bem me esforçar por algum tempo”.

 

– Acho que isso está bom por agora – Naruto murmurou, pesando os prós e contras. – Bom, eu acho que vai ser bom ter você como parceira por agora, Kyuubi-san.

Diga isso agora, Gaki (Pirralho) – a ruiva disse, dando um sorriso no mínimo sinistro para o loiro. – Se acha que eu vou deixar o meu recipiente ser um peso morto, pode tirar o cavalinho da chuva. Assim que eu acordar vou instituir um regime de treinamento prático você pior do que o inferno, me ouviu? Claro, isso também faz parte do trato.

Fuuinjutsu, Taijutsu, Genjutsu, Bukijutsu (técnicas com armas), Kenjutsu (técnicas com espadas), Controle de Chakra, História, Alquimia…. Vou ter o prazer de enviar tudo nessa sua cabeça oca e te transformar num Jinchuuriki digno de mim, a grande Kyuubi no Youko-sama! – a menina/mulher/raposa imortal gargalhou.

Agora eu entendi porque dizem que ela e um monstro! Naruto pensou, quase em desespero ao ouvir a risada da ruiva.

Sinceramente ele quase se arrependia de ter aceitado aquele trato sem saber das regras por todo, mas ele também entendia que aquilo era importante, tanto para o deixar mais forte para o que viria a seguir, quanto para proteger os amigos que já fez e os que faria nos anos a se seguir.


Notas Finais


Bom, ficou um pouco mais curto do que eu queria, mas está do jeito que está. Espero que gostem.


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