História New History, New Reality - Fourth - Tempo, pegadinhas e apresentações

Fourths – Tempo, pegadinhas e apresentações

Normalmente as pessoas perdem a noção do tempo quando estão treinando. De certa forma, a vida de Uzumaki Naruto havia se tornado quase um inferno desde que ele havia descoberto a Kyuubi... bom, pelo menos inferno num sentido relativamente bom, já que ele estava definitivamente ficando mais forte, mas ainda assim um inferno.

Os dias começaram a passar rápido. Rápido de mais para Naruto conseguir se importar em contar eles e a Kyuubi definitivamente era uma professora cruel, disso o loiro realmente tinha total e completa certeza. Sem falar que tudo apenas havia piorado quando ela descobriu que, que usar Youki, criar um Kagebunshin (Clone das Sombras) e deixar o Youki tomar conta do clone, ela podia projetar a própria consciência para fora do selo, deixando seu corpo principal adormecido dentro do mesmo enquanto ela podia fazer o que bem entendesse fora do selo... muito embora ela não pudesse se afastar mais de cinquenta metros de Naruto, caso contrário ela não conseguia manter o Youki ia para fora e para dentro do selo, interrompendo a técnica.

Depois do incidente com o embaixador embaixador de Kumo, houveram tensões e tragédias. Em especial, Hyuuga Hizashi, irmão gêmeo de Hiashi teve que dar a vida em troca do irmão para apaziguar os animais de uma nova guerra e impedir claro derramamento de sangue entre as duas filas. Tal fato não foi bem aceito por Hyuuga Neji, filho de Hizashi e primo de Hinata, que voltou toda sua raiva e ódio para Naruto, tendo em vista que se o ex-loiro, agora ruivo, não estivesse lá, a situação podia ter sido resolvida de melhor forma e o pai do garoto poderia ter saído com vida.

Desnecessário dizer que, quando Naruto fora convidado para o complexo Hyuuga por Hiashi, para que o mesmo pudesse expressar sua gratidão ao ruivo, o mesmo fora atacado por um Neji furioso e cheio de rancor e tristeza, sendo terrivelmente atacado com os golpes do Juuken (Punho Gentil) antes de Hiashi interferir no ataque.

Não havia sido um dos melhores dias para o loiro, mas o mesmo havia entendido e perdoado o garoto mais velho, mesmo com todos os ossos quebrados e órgãos avariados.

Desde aquele dia, Naruto havia estabelecido uma espécie de amizade com o clã Hyuuga... bom, dizer que era para com o clã talvez estivesse errado, já que o loiro mantinha amizade apenas com quatro pessoas dentro do clã inteiro, sendo esses Hiashi, Hinata, Hanabi e a babá de Hinata e Hanabi chamada Himari. Era estranho e confuso as vezes, mas o loiro tinha esses quatro como amigos e também tinha uma simpatia com o ramo secundário do clã, embora ambas as partes, Naruto e eles, não interagisem sem muito.

O resultado final era simples: quando o loiro puxava pegadinhas para com o clã Hyuuga, o que ninguém jamais conseguiu entender como ele conseguia fazer com os vigias usando Byakugan 24 horas por dia, apenas essas quatro pessoas recebiam as pegadinhas mais leves e menos vergonhosas.

De todas as formas, a vida aos poucos foi ficando realmente mais animada com o passar do tempo. Definitivamente, o loiro havia feito mais amigo e ganhado alguns rivais, entretanto, infelizmente, não se pode ganhar todas, é como as pessoas dizem, certo? No segundo ano da Academia, Ino começou a apresentar os sinais da famosa puberdade e começou a se distanciar do ruivo por Uchiha Sasuke, o “Capitão Emoções”, “Rainha Uchiha”, “Emo Master”, “Super Emo”, “Bunda de Pato” e por aí vai, junto de uma grande quantidade de outras Fã-girls da Academia, criando uma distância entre os dois que finalmente resultou em total separação pouco menos de um ano atrás quando Inoichi, preocupado com a filha que havia começa a faltar treinos e passar mal por causa do pouco consumo de alimentos, chamou Naruto para tentar por um pouco de juízo na cabeça da garota.

O resultado final foi Naruto falar em voz séria e firme para Ino:

– Volte a falar comigo o dia que você perceber que o mundo ninja não é um conto de fadas, Ino. Porque do jeito que as coisas estão indo, você vai morrer. E eu não vou poder estar lá pra te proteger dos problemas e nem te ajudar se você cair.

Desde aquele dia os dois haviam se separado e até os dias atuais, mesmo quase já no fim da academia, ainda não se falavam.

Felizmente, as conquistas do loiro haviam aumentado consideravelmente com o passar dos anos, se estendendo para uma rivalidade amigável com Kiba, que sempre tinha a necessidade de provar quem era o Alfa do bando, mas quase sempre perdia para o loiro, um entendimento mútuo para com Ensino que, mesmo de uma forma mais branda, ainda era visto de forma desconfiada e estranha pelos aldeões por causa das técnicas do próprio clã, sendo similar em mais de um jeito a Naruto, sem falar nas amizades com os órfãos Uchiha, Mikoto e Satsuki, a irmã gêmea de Sasuke.

Bom, dizer que Naruto e Satsuki eram amigos não era exatamente verdade. Sim, os dois eram amigáveis e se entendiam mutuamente. Ambos tinham passatempos parecidos e constantemente treinavam juntos para meio que se medirem e vez ou outra tirarem onda um com o outro, sendo que, constantemente o distrito Uchiha definitivamente era o direito mais afetado pelas pegadinhas do loiro... muito para a alegria de Mikoto, que agradecia o loiro por tirar os outros Uchiha do clima de melancolia e animava um pouco a vida abarrotada da viúva, que tinha certeza que algum dia os acabar enlouquecendo por causa de tantos papéis e relatórios, tanto do clã quanto da polícia.

Claro, mais amizades vieram chegandi no meio do caminho. Aos nove Naruto se encontrou pela primeira vez com o “jovem” Maito Gai e teve pela primeira vez a experiência “jovem” de treinar “jovialmente” com o louco por Taijutsu de Konoha e, muito embora o loiro tenha que agradecer pelos pesos de corpo e algumas dicas que o ajudaram a melhorar o próprio Taijutsu, Naruto ainda preferia permanecer o mais longe possível do Jounnin. Ainda mais depois que ele havia encontrado sua mini cópia: Rock Lee.

Sinceramente, até os dias atuais o loiro ainda tinha pesadelos com o homem mais velho abraçando Lee, ambos vestidos em um spandex verde que gritava “mal gosto” fazendo o temível “Por do Sol da Juventude” que por mais estranho que parecesse, nem um Sharingan, Byakugan qualquer outro Gan ou qualquer outra desgraça do mundo podia quebrar... é isso porque ainda estava no nível mais baixo, quando os dois se empenhavam o por do sol ganhava um penhasco em uma praia com ondas se chocando contra as rochas e gaivotas soando ao longe... Simplesmente assustador, tal Genjutsu, mas ainda assim uma boa forma de torturar e despistar as pessoas ao redor. Muito bom para fugas e torturas, fato e verdade sejam ditos.

Depois dos dois, Naruto havia encontrado a pessoa que ele podia dizer que era a coisa mais próxima de família para ele: Kiritsugi Amaya.

O encontro dos dois havia sido arranjado por circunstâncias estranhas os laços dos dois haviam se formado de forma estranha, especialmente pelo fato de que a mulher em si era bastante diferente das pessoas que ele tinha conhecido pela vila, sendo primariamente um daqueles exemplos do “faça o que eu digo, mas não o que eu faço”.

Sinceramente, até os dias atuais o loiro ainda dia do primeiro encontro dos dois.

**Pouco Menos de Três Anos Atrás**

O inverno havia chegado em Konoha e o clima havia esfriado bastante nas florestas normalmente quentes e úmidas que rodeavam a vila, sem falar que uma fina, mas persistente camada de neve se acumulava nas ruas e telhados das casas e prédios da vila, além dos campos de treinamento, é claro.

Naturalmente, se tinha algo que Naruto podia dizer sobre a Kyuubi, era que quando ela se empenhavam em algo ou prometia alguma coisa, ela realmente se mantinha no que queria ou no que faria.

Haviam se passado pouquíssimos meses desde o dia que o ruivo havia descoberto ela e como prometido, ela estava tornando a vida dele um verdadeiro inferno com treinamentos, lições e entre outras diversas lições ou tarefas que o loiro sentia que ia enlouquecer a qualquer segundo se não fosse pelas raras, mas prazerosas pausas nos fins de semana, como era o caso daquele dia.

Como era comum nos inícios de cada mês, Naruto havia preparado uma pegadinha especial para o esconderijo da ANBU... muito embora ele não fosse realmente tão secreto assim, já que qualquer ninja inteligente o suficiente que não fosse Chunnin ou maior podia facilmente encontrar a lavanderia que só tinha uma quantidade seleta de pouco mais de cinquenta fregueses e nem um a mais.

Sinceramente, era estranho de se pensar que ninguém tinha sido esperto o suficiente para notar que aquilo.

De todas as formas, a pegadinha da semana envolvia alguns clones, um pouco de Henge (Transformação), cola e algumas penas apenas para completar o visual geral.

No fim das contas, relativamente no meio do dia já era algo um pouco comum você ver por aí alguns ANBU saltando por entre os predios. Uns cheios de penas e parecendo verdadeiras galinhas, deixando trilhas de penas por onde saltavam enquanto alguns outros estavam endereçados em tintas cor do arco íris e cobertos com glitter dourado, gritando ofensas, rangendo dentes e com armas em mãos, perseguindo um familiar ponto vermelho em meio ao branco da leve neve que cobria os telhados e ruas da vila.

– VOLTE AQUI SEU PIRRALHO DO INFERNO!!!! – Um ANBU gritou, sendo que ele estava pingando tinta.

– VOCÊ ESTRAGOU O MEU KIT DE I FILTRAÇÃO NARUTO! – Outro gritou, esse carregado de penas.

– EU VOU LEVAR UM DIA INTEIRO PARA TIRAR ESSAS PENAS DE MIM! COMO ESPERA QUE EU APAREÇA NO MEU ENCONTRO PARECENDO UMA GALINHA?!?! – Outro gritou, sendo que todos estavam faltando e correndo a maior velocidade que conseguiam, mas por algum motivo não conseguiam alcançar o maldito pirralho ruivo que parecia querer rir os próprios pulmões para fora do corpo.

Claro que nas situações atuais a reação dos ANBU gritou estavam relativamente lentas, já que era difícil correr com penas grudadas em cada canto do corpo, além de ser difícil não escorregar por causa da tinta que não havia secado, sendo que apenas anos de corridas difíceis e treinamento os impedia de dar de cara no chão a cada vez que o maldito pirralho ruivo dava saltos loucos e guinadas insanas, levando a uma coisa que todos os ANBU haviam descoberto a um bom tempo atrás:

Naruto tinha pernas muito fortes e uma resistência insana.

– VENHAM LOHO SEUS PALERMAS!!! – Naruro gritou alegremente enquanto saltava e ria. – PARECE QUE EU ESTOU CORRENDO CONTRA TARTARUGAS!!!

– ISSO JÁ FOI LONGE DE MAIS!!! – Uma voz extra se juntou a perseguição. Uma voz que todos os ANBU conheciam, mas que Naruto não conhecia.

Naquele momento, Naruto agradeceu a Kyuubi ou qualquer outro maldito milagre que o permitia ter reflexos e bons instintos, porque caso contrário ele definitivamente teria sido esmagado pela nova pessoa a se juntar, que caiu de cima como um meteoro e cravou os pés no chão de terra da rua em que o loiro estava segundos antes de ter se jogado para o lado e evitar o impacto. Sendo este que criou uma leve nuvem de poeira que logo desceu.

Um pouco atordoado e surpreso, o loiro encarou a poeira que baixava, revelando uma mulher definitivamente bela.

Os cabelos dela eram roxos escuros, ainda mais do que os de Yugao, ela tinha pele escura e claramente macia, embora estivesse coberta por um uniforme ANBU padrão negro com placas de metal aqui e ali para proteger seu corpo, ela carregava duas espadas nas costas e três kits ninja na base da coluna e seus olhos dourados e levemente estreitos estavam cravados no ruivo, sendo que estes estavam até um pouco intimidadores, considerando a leve faísca de chakra que um deles soltou antes dela se virar para os prováveis quinze ANBU que perseguiam o ruivo.

– E vocês se consideram ANBU?! – A mulher falhou, firmeza e seriedade escorrendo em sua voz. – Será que algum de vocês pode me fazer o favor de me explicar como um pirralho de seis anos consegue entrar e sair de um dos prédios mais bem guardados da vila, sacanear com todos vocês e sair correndo sem ninguém conseguir o alcançar?!

– C-comandanre... – um dos ANBU murmurou, sentindo um calafrio correndo pela sua espinha.

Normalmente, membros do ANBU sempre tinham que manter uma máscara no rosto para evitar a própria identificação. Era senso claro e comum, muito embora isso não seja realmente obrigatório para a comandante da tropa que, em geral deveria manter o rosto livre de máscaras pelo motivo de manter a interação e ligação com a ANBU anônima ao máximo possível.

O problema final agora era que, a comandante tinha tido insuficiente.

Por meses ela tinha ouvido e visto sua divisão ser feita de idiota por um pirralho que mal tinha saído das fraldas, ultrapassar todas as medidas de segurança que ela tinha montado e modificado no QG ao longo daquele tempo e ainda tirar onda com eles como se fosse apenas mais um dia comum. Desnecessário era dizer que ela já estava perdendo sua paciência não muito grande pelo fato de que a divisão dela, a divisão que ela tinha dedicado anos, suor e lágrimas para levar ao topo do topo da vila, estava virando a maior piada da nação do fogo.

Normalmente, aquela mulher chamada Kiritsugi Amaya não era realmente tão séria e assustadora como ela se apresentava naquele momento. Não, ela era uma mulher simples e relaxada, aparentemente irresponsável, mas com uma precisão tão incrível e um olhar tão afiado que constantemente era chamada para o hospital de Konoha no tempo livre dela para ajudar em cirurgias de risco ou alto grau de complexidade, tanto pela própria habilidade dela com as artes do Iryou Ninjutsu quanto por sua habilidade com as mãos.

– Vão se limpar e trocar – Amaya grunhiu e se voltou para o ruivo. – O pirralho é meu.

Repentinamente, uma sensação de frio correu pela espinha do ruivo e o mesmo só teve tempo de dar um leve salto para trás para escapar da mão estendida de Amaya, que repentinamente estava na frente dele. Olhos dourados faiscando com eletricidade e uma feição tão feral que quase o lembrava dos bons Inuzuka.

Sinceramente, apenas os reflexos do loiro e seu bom jogo de pés foi capaz de o fazer escapar da mulher.

Ho, o pirralho até que tem um bom jogo de pés, Amaya pensou enquanto estreitava os olhos para ele.

O que se seguiu depois daquilo foi um jogo de gato e rato basicamente massacrante para Naruto que, repentinamente se viu pressionado a fazer tudo o que conseguia pensar em desespero para tentar evitar a mulher de cabelos roxos e pele escura que o perseguia pela vila, volta e meia dando um sorriso feral que o fazia se sentir como um simples brinquedo naquela perseguição terrível que ele só não tinha perdido porque a mulher em si estava limitada a manter determinada velocidade e força para evitar destruir alguma coisa no processo... afinal de contas ela não era Comandante da ANBU por nada, certo?

Haviam aqueles que diziam que ela estava par a par com Uchiha Itachi, o grande prodígio Uchiha, mas o próprio Uchiha desbancava aquele rumor porque ele sabia que, por mais que o Sharingan dele lhe desse uma certa vantagem durante as práticas dos dois, não importava como Itachi visse, se Amaya levasse aquilo a sério o suficiente para que ela o considerasse mais além de um aquecimento, ele não tinha dúvidas de que ele acabaria perdendo um membro... no mínimo, é claro. Afinal, Amaya não havia ganhado o título de Ame no Habakiri (Corte da Asa Celestial) que ela havia ganhado em meio a guerra não era exatamente uma piada.

Antes de Namikaze Minato ganhar espaço com sua reputação como Konoha Kiiroi Senkou (Raio Dourado de Konoha) e inspirar medo nos corações dos ninjas de Iwagakure no Sato (Vila Oculta da Pedra) e Kushina tomar lugar de segunda Kunoichi mais forte do mundo com o título de Akai Shishio Habanero (Pimenta Sanguinária da Folha), havia uma mulher no mundo com uma habilidade incomum e terrível com Raiton que dizia ser capaz de cortar ninjas ao meio com apenas um movimentar de braços nus, rivalizando até mesmo com a manipulação do elemento raio do próprio Sandaime Raikage embora o corpo dela fosse muito mais frágil que o do mesmo.

Essa era Kiritsugi Amaya. A maior e melhor espada de Konoha até o fim da terceira grande guerra e seu subconsequente retiro para a ANBU e para longe dos holofotes.

(N/A: sim, eu sei, a Amaya tá muito Op e tudo mais, mas, qual é? Eu nunca tive a oportunidade de divulgar ela é quem ela era e, sim, ela é a Yoruichi pra quem tá se perguntando. Além do que, se lembrem de que força nem sempre é igual a invencibilidade. Sim, se ela colocar as mãos em você ou chegar perto o suficiente você tá tão bom quanto morto, mas ela também não é a ninja mais rápida do mundo, nem a mais forte nem a mais habilidosa. Ela só é um pouco a cima do normal com poder e habilidade compatíveis com o posto dela, nada mais, mesmo que ela esteja pouco acima de Itachi e Kakashi).

No fim das contas, já era basicamente hora do almoço e Naruto estava ofegante e ensopado dos pés a cabeça em suor da corrida insana que tinha feito a maior parte do dia para poder escapar daquela mulher insana e finalmente tinha conseguido a despistar usando suas últimas bombas de tinta, pedaços de arame e tiras de borracha, lhe deixando com apenas algumas bombas de luz restantes, uma bomba de glitter e duas bombas de fumaça comuns.

– Inferno, essa foi por pouco – Naruto resmungou enquanto tomava fôlego.

Estranhamente, a Kyuubi estava silenciosa o dia todo, mas se Naruto prestasse atenção ele conseguiria ouvir um leve roncar no fundo da própria mente, indicando que a raposa estaria dormindo naquele momento, o que era ligeiramente desapontador, considerando no que ela era uma raposa e deveria gostar de travessuras.

Não que ela tenha se importado alguma vez no que eu faço com o meu tempo livre, Naruto pensou com um suspiro exasperado.

Verdade seja dita, Naruto jamais tinha conhecido ninguém que contivesse tanta preguiça quanto a raposa, sendo que ela definitivamente não era a pessoa ou coisa mais ativa pela manhã e só parecia realmente motivada quando era para ver o loiro se ferrar em exercícios e problemas, rindo aos quatro cantos da mente do loiro enquanto o mesmo se acabava em pensamentos e tentativas de soluções para as situações que a raposa sugeria, fazendo muitas vezes o loiro ficar com uma enxaqueca por se esforçar de mais em pequenas coisas, muito para o entretenimento dela, é claro.

De todas as formas, ele finalmente tinha conseguido escapar da mulher maluca e agora podia respirar com calma e segurança... pelo menos era o que ele pensava até uma mão atravessar a cerca em que o ruivo estava apoiado na forma de um soco antes de se abrir e o segurar pelo colarinho e o puxar pela cerca mesmo, pouco se importando se ele se machucaria ou não (o que felizmente não foi o caso).

Quase para o desespero de Naruto, ele agora se via diante do sorriso assustador da mulher estranha, o fazendo se sentir estranhamente diminuto naquele último momento.

– Yo... você me deu um trabalho danado, Gaki, mas foi realmente um bom exercício – ela grunhiu com aquele sorriso sádico no rosto. – Agora eu e você vamos ter uma longa, longa conversa sobre ficar mechendo com a minha divisão.

– Foi mal mas eu sou muito novo para ter esse tipo de conversa – Naruto respondeu e num momento de loucura levou o punho direito na direção do rosto da mulher, que o segurou sem o menor esforço.

– Rá! Você até que é corajoso, Gaki, mas isso não vai te ajudar aqui – ela falou, quase perdendo o maldito sorrisinho que Naruto deu para ela no último segundo enquanto abria a mão.

Normalmente, um bom ninja jamais perde a compostura ou abaixa a guarda em situações do dia a dia. Aquilo estava no manual ninja que todos os alunos da Academia tinham que ler e podia custar a vida de alguém numa batalha. Mas realmente, qual seria o ninja que, depois de ver o inimigo esgotar todas as oportunidades e opções, fazer coisas loucas e desesperadas, considerando que o inimigo em si era um pirralho de talvez nove anos, não iria baixar a guarda por um momento?

Amaya definitivamente não era uma ninja perfeita, e aquilo foi mostrado no segundo que uma bomba de luz explodiu bem no meio dos olhos dela, a fazendo soltar uma exclamação de surpresa e levar ambas as mãos na direção dos olhos e largar o pirralho ruivo que logo saiu em disparada numa direção qualquer.

– Seu pirralho maldito! – Amaya rugiu depois que os olhos deva voltaram ao normal e como resposta ela saiu correndo em disparada na direção de onde conseguia sentir o chakra do ruivo.

Alguns minutos depois, um certo tipo de pano começou a descascar de uma das paredes do local, mostrando um loiro suado e ofegante, suprimindo o próprio chakra ao máximo possível enquanto deixava a mulher estranha perseguir um de seus Kagebunshin.

– Essa foi por pouco... essa foi por muito pouco... – Naruto murmurou enquanto respirava fundo e passava a mão na testa para tirar o suor. – Melhor eu sair logo daqui antes que os outros venham atrás de mim também.

– Tarde de mais – uma voz soou de cima do ruivo, o fazendo encarar o alto por um momento.

– Ah, qual é?! Cês tão zuando com a minha cara! – Naruto exclamou ao ver pelo menos vinte máscaras bem irritadas posicionadas nos.

**Dias Atuais**

Normalmente, os ANBU eram bem colectos e firmes, não se deixavam ver muito e eram bem simples. Entre algumas características, eles não gostavam nem desgostavam de Naruto. Não, aquele pirralho era meio que um enigma interessante de se tentar ser resolvido e era esforçado em tudo o que fazia, o que pelo menos todos os ANBU já tinham visto vez ou outra, já que era comum para eles se rotacionarem para vigiar o loiro em suas diversas práticas, diurnas e noturnas, é claro.

Muitos deles tinham certa rivalidade para com o loiro, que o tempo todo estava desafiando suas capacidades de detecção e movimento, além de sua visão e audição. Alguns outros eram mais amigáveis e tinham certa simpatia para com o loiro, garantindo que seus colegas não falassem nada quando viram o loiro vez ou outra arrombar portas de lojas para conseguir roupas e equipamentos que ele jamais conseguiria a luz do dia.

Sim, isso podia ser mal visto por alguns, mas todos os membros da divisão especial entendiam a condição de Naruto e, mesmo não concordando no jeito do loiro de não falar nada para Hiruzen e resolver tudo com as próprias mãos, ainda entendiam que Naruto queria fazer as coisas do jeito que fazia, afinal se eles tinham entendido uma coisa sobre Naruto depois de anos o vigiando, era que o maldito ruivou era um pirralho orgulhoso. Não muito, é claro, já que ele sempre tratava todos como iguais, mas quando ele queria ele podia ser sério, teimoso e muito meticuloso.

No fim das contas, se alguns deles já estavam conseguindo criar alguma admiração pelo loiro, agora eles tinham criado aquilo de verdade, já que, mesmo sendo apenas uma vez, Naruto tinha conseguido tapear uma veterana de guerra com um truque bastante desesperado e maluco, mas que definitivamente funcionou... pelo menos daquela vez.

No fim daquele dia, quando cinco ANBU entraram na sala do Hokage para entregar um Naruto amarrado e apreendido, só demorou mais do que uns poucos minutos até uma Amaya fumegante arrombar a porta da sala e agarrar o loiro pela gola da camisa.

Felizmente, graças a Hiruzen, maiores problemas foram evitados naquele dia, muito embora a ruiva tenha decidido uma coisa que complicaria Naruto pelo resto de seus dias da Academia e talvez ainda mais além.

– A partir de hoje você vai ser o meu mascote!

Confuso é um pouco nervoso, Naruto passou os próximos dias olhando por cima do ombro e encarando tudo o que parecesse estranho diante daquela maldita afirmação até às implicações se tornarem claras para ele.

Como “mascote” de Amaya, Naruto tinha três deveres básicos: tirar Amaya do tédio, normalmente com perseguições ou treinos malucos. Garantir que todos da divisão estivessem em bom estado para as missões, o que significava sacanear com o QG da ANBU volta e meia para garantir que eles estavam afiados para o mundo lá fora e, por último, mas não menos importante, quando ele estivesse por perto, garantir que Amaya não tivesse queimado os papéis que organizavam a divisão, já que diferente de Hiruzen, a mulher tinha paciência zero com relação a papelada... mesmo que ela não tivesse se quer um terço dos papéis que Hiruzen tinha no dia a dia.

No fim das contas, os dois haviam criado uma espécie de amizade estranha, mas ainda assim uma amizade.

De resto, as coisas seguiram comuns. Naruto treinava e lutava todos os dias, corria, sacanear os outros e vez ou outra batia algumas carteiras para ser capaz de sobreviver até o próximo dia, mesmo que fosse apenas em último, caso, é claro, já que nem mesmo ele gostava de chegar a tal ponto, já que era um bom golpe, não só no orgulho dele, mas no orgulho da Kyuubi também, o que sempre causava dor de cabeça em Naruto no fim do dia.

Claro que os estudos do loiro avançaram constantemente e a maldita raposa não estava brincando quando tinha dito que ia ter certeza de ensinar Naruto a lutar como um verdadeiro Shinobi e ela havia se esforçado ao máximo para transformar seu Jinchuuriki no melhor Jack ir All Trades (Mais ou menos pau pra toda obra) possível. Ela até tinha ido longe o suficiente para se lembrar de algumas áreas de pesquisa e especialidades de seus irmãos e irmãs antes de as difundiram para os humanos.

Claro, seria tolice pensar que Naruto era invencível, fato e verdade, era perda de tempo se quer pensar que ele era um gênio porque, querendo ou não, Naruto ainda era um garoto, seus músculos e reflexos ainda não haviam se desenvolvido plenamente e mesmo que ele tivesse um grande controle sobre o próprio chakra, ele ainda teria um grande caminho pela frente, considerando que as bobinas de chakra dele ainda iriam se expandir e condensar ainda mais com o passar dos anos, pra não falar que ele falava muito para fazer milagres todos os dias e avançar aos trancos e barrancos no que a Kyuubi dizia ser necessário, além de dedicar alguns projetos por fora do treinamento normal, como por exemplo o maldito Jikuukan no Jutsu (Técnica Espaço-Temporal) que ele estava tentando montar sem avanços surpreendentes, já que, mesmo que ele conseguisse fazer a viagem, a náusea da mesma junto da fronteira era tão grande que ele mal conseguia se manter de pé mesmo depois de um único salto, o que marcava o selo como instável embora inofensivo, muito proficiente para o transporte de coisas inanimadas, mas não pessoas.

Claro que ainda haviam alguns outros projetos em progresso e alguns já prontos, embora o loiro ainda não tivesse plena segurança em levar eles para Hiruzen antes de testar as capacidades deles em campo.

De todas as formas, as coisas até que estavam indo muito bem para Naruto. Claro que, a pedido da Kyuubi, Naruto se via caindo nada vez mais nas classes da Academia, o que servia para tirar os olhos dele, dando espaço para ele fazer mais coisas e ficar mais escondido do que Sasuke, que ganhado todos os holofotes, o que, para Naruto, era algo relativamente bom, já que ele detestava atenção dispensada para ele... especialmente se essa atenção fosse de muitas pessoas de uma vez.

Claro que aquilo havia gerado dúvidas em seus amigos e nos pais dos mesmos, o que levou o loiro a responder da mesma forma que a Kyuubi havia dito tempos antes.

– Mas você não é uma raposinha esperta, seu pirralho maluco – Shikaku falou, com um sorriso de canto enquanto bagunçava os cabelos do loiro, aprovando a estratégias do loiro de ficar forte pelos cantos ao invés dos holofotes.

Claro que, com o tempo de amizade, veio uma confiança firme, quase inquebrável entre Naruto, Shikamaru, Choji e até mesmo um pouco de Shino, que até o momento eram os únicos daquela geração a terem conhecimento sobre o caso do loiro.

Claro, Shikamaru e Shino descobriram sozinhos depois de alguns meses de convivência e um pouco de treino com Naruto enquanto Choji apenas descobriu porque Shikamaru não escondia absolutamente nada do melhor amigo, e aquilo aparentemente não era uma exceção... muito embora os três tenham jurado nunca falar nada para ninguém.

Claro que Hyuuga Hinata também era uma das poucas pessoas a saberem só segredo do loiro junto de Hyuuga Hanabi, a irmã mais nova de Hinata que, de uma forma estranha, tinha Naruto como um tipo de herói e modelo, já que o mesmo sendo brincalhão e relaxado, ainda era bem forte e aparentemente conseguia vencer alguns dos membros do clã Hyuuga em uma disputa de Taijutsu organizada por Hiashi para mostrar como o Taijutsu do clã estava começando a ficar obsoleto.

Claro, a petição que Hiashi queria passar a anos (que originalmente havia sido idéia da esposa dele) fora negada mais uma vez por aqueles velhos arrogantes, como Naruto costumava falar, já que , como Naruto apenas tinha ligado contra oponentes da idade dele, que era algo em torno dos dez ou onze, e”não podiam ter uma melhor avaliação das condições do Taijutsu”.

Claro, ambas aceitavam Naruto como ele era, além de Hiashi realmente aprovar a amizade dos três, já que o mesmo trazia um tipo animação e alegria ao clã que Hiashi não via desde os tempos que Hitomi e Hizashi ainda eram vivos.

E finalmente, aos doze anos, Naruto estava pronto para fazer seu último exame. Mas, ele teria certeza de deixar a academia com um estouro e uma marca que eles se lembrariam para todo o sempre, disso nele tinha total certeza.

As quatro da manhã Naruto já estava de pé e sorriso alegremente enquanto olhava o céu da madrugada enquanto ele mantinha uma sacola pendurada no ombro direito.

– Que comecem os jogos! – Naruto murmurou para si próprio com um sorriso quase maníaco no rosto antes de saltar para a escuridão da noite.

**Algumas Horas Mais Tarde**

Uzumaki Naruto, agora vestido em suas roupas relativamente costumeiras constituídas de calças estilo ANBU, uma camisa vermelha simples, sandálias azuis padrões e um sinto simples com dois pergaminhos presos na sua cintura, bocejou enquanto esticava todo o corpo como uma raposa. Ele então sentou-se na beira de um telhado olhando para uma certa lavanderia, que escondia uma das muitas entradas para a grande sede subterrânea da ANBU.

Ele não conseguiu evitar rir um pouco das adaptações que Amaya havia conseguido fazer com o QG da ANBU depois de alguns anos de invasões e brincadeiras por parte do loiro.

Misturados com os clientes normais, os membros oficiais da ANBU estavam constantemente entregando de forma discreta relatórios de suas missões de fora da aldeia, enquanto pegavam roupas limpas e suprimentos específicos das missões específicas escondidas nas malas oficiais da loja. A maioria das missões geralmente tinha um prazo de tempo bastante sensível e, dessa forma, tornou mais fácil para qualquer agente entrar e sair o mais rápido possivel do QG, ao mesmo tempo que ofereceu qualquer espião possível muito pouco para se ver ou alertar para qualquer inimigo potencial, além do que, apenas Amaya e Hiruzen eram aqueles que sabiam das missões mais delicadas além daqueles próprios que iam nas missões.

Os ANBU que estavam fazendo patrulhas na aldeia só precisava escorregar ou sair através da entrada subterrânea escondida nos fundos de negócios domésticos, ou qualquer uma das outras entradas, que estavam disfarçadas de negócios despretensiosos. Enquanto isso, a ANBU rotacionava agentes infiltrados como funcionários para proteger todos esses negócios, o que dificulta a atividade de espiões, mesmo que eles conhecessem esses locais. Para despista-los ainda mais, a ANBU mantinha um grande fluxo de agentes para na Torre Hokage como chamarizes para enganar todos, até os espiões mais cautelosos, pensando que era onde a atividade principal aconteceu, mesmo que a torre ainda fosse apenas uma entrada "lateral" para o QG.

Naruto bocejou novamente, já que ele tinha dormido muito pouco na noite passada devido a todo o trabalho que ele fez, preparando suas brincadeiras. Falando nisso, provavelmente já estava na hora de sua primeira travessura ser descoberta, tendo em vista que o sol já estava nascendo, além do que, se ele pudesse olhar atentamente, podia ver algumas bolhas flutuando para fora da janela do escritório de Hiruzen, indicando que o velho havia acendido seu cachimbo costumeiro, mas provavelmente ainda não tinha notado o sabão misturado ao tabaco... Pelo menos ainda.

– Sabe, se eu fosse uma pessoa mais séria, eu realmente ficaria irritada com o que você fez, mascote – a voz preguiçosa e relaxada de Amaya soou atrás do loiro.

– Nah, você gosta de mais de um pouco de caos para ficar brava comigo por apenas brincadeiras, Aya-nee – Naruto falou enquanto dispensava um sorriso de raposa para a mais velha.

– Em partes, sim, mas como você conseguiu acesso ao suprimentos de tabaco daquele macaco velho? – Amaya perguntou. – Tipo, sério mesmo. Nem eu tenho acesso aquela coisa!

– Ei, um bom ninja jamais revela todos os seus truques, não é? – Naruto contraatacou enquanto sorriso de forma enigmática... ou pelo menos tentava enquanto ele encarava o Monte Hokage. – Mas essa não é uma bela vista?

Com uma satisfação enorme Naruto encarava o Monumento de Hokage que se encontrava pouco mais acima dos dois. Naquele momento do dia, o sol havia subido o suficiente para iluminar os grandes rostos entalhados na montanha. Começando com o busto do Shodaime.

Naruto tinha maquiado o rosto de Hashirama para fazer de conta que ele estava fumando maconha e desfrutando de um barato muito agradável com sua expressão meio relaxada e olhos vermelhis. Em seguida, Tobirama foi encarada como se estivesse tendo um sangramento nasal enquanto examinava uma “foto” de Naruto em sua forma do Oiroke no Jutsu (Técnica Sexy) [N/A: que aliás estava muito melhor do que aquela do anime, já que com a aplicação de Youki na mesma era possível Naruto literalmente “mudar” o próprio sexo enquanto a técnica estivesse ativa, criando um efeito mais realista e incrivelmente mais apelativo para a técnica], sendo que tal “foto” havia sido feita em uma pose bem sensual com apenas fumaça cobrindo aquelas áreas chave que todos queriam ver. O busto de Hiruzen tinha sido maquiado de forma que os olhos dele estivessem baixo e ele estivesse com uma cara confusa e preguiçosa, como se ele estivesse pego de surpresa naquela situação, enquanto fumava um cachimbo com várias bolhas flutuando no final do tubo. Finalmente, o Quarto tinha sobrancelhas amarelas espessas e estava piscando com um sorriso enorme e brilhante. Uma mão pintada formando um gesto positivo com o polegar ao lado de sua cabeça completou a imagem. Era evidente que Naruto tinha feito aquilo para imitar a natureza estranhamente exuberante de Maito Gai, até completando a imagem com uma bolha de fala saindo da boca do quarto com o kanji da palavra “Seishun (Juventude)!" ao lado do rosto maquiado.

– Obra prima ou não, eu tenho certeza de que a população vai ficar bem puta com você, seu pirralho maluco – Amaya faliu, sua voz saindo abafada e trêmula, com seus ombros e voz tremendo desesperadamente enquanto ela tentava manter a risada em cheque.

– Essa é a melhor formade sacanear com toda a vila sem ter que dar um jeito de fazer uma pegadinha com cada um dos moradores dela – Naruto falou calmamente enquanto dava um sorriso travesso para Amaya. – Não importa quantos clones eu faça ou o quão incrível eu seja, isso simplesmente seria impossível... mesmo para mim.

Depois de falar o que precisava, o loiro bocejou alto e esticou os braços para espantar um pouco do sono antes de alho lhe passar pela mente.

– Aliás, por mais lisonjeado que eu fique por ser admirado a distância, desde quando você tem me seguido mesmo? Naruto perguntou para Amaya, que parecia ter se controlado o suficiente.

– Desde que seus clones começaram a pintar o monumento – Amaya comenrou como se não fosse nada de mais. – Aliás, eu gostei das suas roupas oficiais como Shinobi. Pena que você não está as usando mais, elas combinam bem com você.

Naruro não conseguiu evitar que um arrepio subisse por sua espinha diante de tal informação.

Aquele tinha sido quase o início da operação especial do ruivo e nem mesmo a Kyuubi que estava especialmente acordada para ver o processo de sacanear com a vila e checar se não tinha ninguém por perto, tinham sido capazes de sentir a presença daquela maldita sombra que era Amaya.

Eu já disse que é mais fácil pra mim notar as pessoas que tem algum tipo de intenção ou emoção direcionada a nós, a raposa resmungou com um leve tom de surpresa e admiração na voz. Só o fato dela ter conseguido escapar das minhas capacidades sensoriais quer dizer que ela claramente está no controle de todas as emoções dela... pelo menos quando ela quer.

– Sabe, as vezes você é bem assustadora por conseguir escapar das capacidades sensoriais da Kyuubi a noite toda – Sabe, as vezes você é bem assustadora por conseguir escapar das capacidades sensoriais da Kyuubi a noite toda – Naruto resmungou para a mais velha, que apenas soltou um pequeno risonho em resposta.

Tirando ela apenas Kakashi cujo Naruto tinha conhecido a alguns anos antes e muito embora os dois não fossem nem amigos nem estranho ainda eram bons companheiros, Hiruzen, Inoichi, Shikaku e Choza sabiam que Naruto conversava constantemente com a Kyuubi e era amigo dela. Eles até já tinham se encontra trado com a raposa algumas vezes, o que foi confuso e engraçado de se ver, já que as crenças de anos deles estavam sendo quebradas em nada mais nada menos do que uma única noite, os deixando com imitações extremamente engraçadas de peixes, com suas bocas abrindo e fechando de forma cômica enquanto nem um som saia das mesmas.

– Eu, eu só tava de olho – Amaya se defendeu calmamente. – Não é como se você estivesse fazendo algo ilegal mesmo...

– Mesmo que eu estivesse planejando sacanear seus próprios subordinados? – Naruto perguntou, levantando as sobrancelhas. – Sério, você é uma sadista desgraçada as vezes, Aya-nee.

– Vamos apenas dizer que eu estou na minha leve pausa do lanchinho noturno – Amaya falou enquanto dava um sorriso de canto para o loiro. – Além do mais vamos considerar isso um teste para o novo modelo do esconderijo, que agora eu sei onde selar e melhorar depois de ter te seguido a noite toda.

– Ugh... agora eu me sinto tão usado quanto uma prostituta iniciante no primeiro dia de trabalho – Naruto resmungou em um falso tom de indignação, fazendo Amaya rir com a analogia incomum, mas talvez até mesmo bem acurada do ruivo.

Por um tempinho, os dois ficaram quietos enquanto apreciavam um pouco do vento da madrugada e um pouco do silêncio até Amaya dar voz a uma pergunta que ela não conseguia responder.

– Só, uma pergunta: como foi que tu conseguiu fazer ele sair mesmo?

**No Complexo Inuzuka**

Os olhos de Inuzuka Kiba se abriram, um pouco irritados pelos raios de luz do sol entrando no seu quarto pelas janelas. Soltando um bocejo alto, ele se forçou a se livrar das cobertas e se levantou da cama, como ele geralmente fazia todas as manhãs. O herdeiro de Inuzuka se se moveu distraidamente para pegar seu fiel companheiro, Akamaru, da cama e colocar o cachorrinho no topo da cabeça. Nesse ponto, ele espirrou forte.

– Hum... me pergunto se fez frio ontem à noite – ele resmungou para si mesmo enquanto enquanto coçava a nuca e seguia para a sala.

Outro espirro veio enquanto ele estava no banheiro escovando os dentes, fazendo ele cuspir a espuma da pasta por todo o espelho e logo em seguida seus olhos começaram a inchar levemente e a ficar embaçados.

– Eu acho que tem algo errado comigo, Akamaru – Ele murmurou enquanto esfregava os olhos. Ele sentiu seu companheiro mudar no topo da cabeça.

De uma forma preguiçosa e sonolenta o jovem Inuzuka levou a mão para ajeitar a posição do companheiro em sua cabeça.

– Você perdeu peso, Akamaru? – Kiba lerguntiu um pouco lento enwuwnto sentia o seu parceiro parecer um pouco mais leve que o normal. – Acho que eu vou falar com a Nee-san pra ver a sua dieta...

Um momento depois, entrou na cozinha da casa, onde o resto dos ocupantes desta já estava sentado na mesa de jantar tomando o café da manhã.

Inuzuka Tsume, a líder do clã e mãe de Kiba, estava lendo as notícias da aldeia e do clã. Sua filha majs velha, e igualmente considerada uma das mulheres mais atraentes do clã e igualmente irmã mais dlvelha de Kiba, Hana, estava sentada ao lado de sua mãe, comendo um pedaço de bacon. Seus grandes cães de companhia estavam descansando preguiçosamente no chão ao redor da mesa. Ele fez uma careta um pouco como sempre ao ver aqueles três folgados dormindo quando não estavam invadindo seu quarto e roubando suas coisas para Hana usar como chantagem (Leia-se, as revistas adultas que todo adolescente tem).

Claro que ele não gostava de ter que ver sua própria mãe e irmã basicamente quase sem roupas todas as manhãs, considerando que a maior roupa que uma delas usava era Hana, e ela estava apenas com um blusão de dormir e calcinha enquanto Tsume estava apenas de roupas íntimas mesmo. No entanto, sempre que ele se queixava, eles começavam a tirar sarro com ele, então ele desistiu disso.

Não que ele pudesse fazer muita coisa, é claro... já que as duas sozinhas conseguiam chutar a bunda dele todo o caminho até Kumogakure e voltar se ele as irritasse de verdade... e isso ele não queria nem em sonhos.

– Bom dia, Filhote – Tsume comentou, não tirando os olhos do jornal que estava lendo. – Você certamente demorou pra acordar hoje, especialmente pra quem tem o dever de tomar conta do canil hoje.

Hana, em resposta apenas deu um sorriso de canto e um aceno enquanto Kiba espirrava mais uma vez e piscava um pouco de areia dos olhos.

– Dia... – Kiba resmungou enquanto juntava um pouco de comida para o próprio café. – Eu não sei porque, mas eu tô um pouco mal hoje... ou que é estranho, já que eu me sentia bem até ontem a noite.

Hana que antes estava com o rosto enterrado em relatórios veterinários dirigiu a atenção para o irmão mais novo, compelida a verificar o que havia de errado para que ele não passasse nada para os cães do canil, já que ela era uma das poucas pessoas do clã não voltadas completamente a rastreamento e combate.

Seus olhos castanhos se arregalaram quando ela notou algo sobre Kiba e teve que segurar uma risada que queria lhe subir pela garganta. Kiba ainda estava comendo seu café da manhã, então ele não notou que ela cutucava o cotovelo da mãe com a outra mão firmemente apertada sobre sua boca.

Irritada, Tsume dirigiu-se a Hana para dizer-lhe que a deixasse em paz, mas ergueu uma sobrancelha interrogativa quando percebeu que ela agora a filha de rosto vermelho estava apontando freneticamente na direção de Kiba. Confusa, ela seguiu o gesto para finalmente ver que algo era diferente sobre o membro mais novo da família e não conseguiu conter um grunhido bem humorado.

– O que foi, Kaa-san? – Kiba perguntou, olhando para a mãe e a irmã ao ouvir o som da mais velha, só para notar que ambas estavam obviamente vendo algo engraçado relacionado a ele, fazendo os olhos dele se estreitarem. – O que é que tem de engraçado? – Kiba perguntou, agora franzindo a testa.

Hana não podia dizer nada, pois estava muito ocupada se esforçando para manter as duas mãos postadas firmemente sobre seu rosto, enquanto Tsume estava muito mais composta do que a sua primogênita, muito embora houvesse um brilho de graça em seus olhos e a ameaça de um sorriso no rosto enquanto avaliava a situação do filho.

– Então... Kiba, você decidiu fazer alguma mudança bem importante recentemente? – Tsume finalmente perguntou.

Confuso, Kiba balançou a cabeça. Hana agora estava deixando pequenas risadinhas escaparem por suas mãos apertada contra seu rosto o sorriso de Tsume se ampliava ainda mais.

– Só pra confirmar, hoje é dia 30, não é mesmo? – Tsume perguntou, recebendo um aceno quase histérico de Hana, que não conseguia mais resistir e começou a rir como uma lunática enquanto escapava a mesa enquanto Tsume apenas fazia o melhor possível para não imitar a filha. – Então... tá tudo explicado.

Não era segredo para ninguém que todo fim de mês Mario preparava grandes pegadinhas para a vila como um geral e, mais de uma vez, ele tinha sacaneado mais de um clã por vez, mas sempre em escalas pequenas e em coisas simples. Muito embora Kiba tivesse certeza de que ele não faria nada daquele gênero com seus amigos... certo?

– Ne, Akamaru, Naruto não faria nada para nós, não é? – Kiba perguntou ao companheiro ainda empoleirado em sua cabeça para obter segurança, muito embora não tivesse ouvido o costumeiro latido de seu amigo em resposta.

– Miau...

Naquele momento os olhos de Kiba se arregalaram até se assemelhar em a pratos e Tsume não conseguia mais segurar a maldita risada e estava agora se agarrando à Hana enquanto ambas sentiam as costelas doerem de tanto rir e sentiam lágrimas escapando de seus olhos de tanto que ambas estavam rindo.

Trêmulo, Kiba estendeu a mão para tirar o seu "companheiro" de sua cabeça e moveu o animal até frente do rosto para confirmar.

Um gatinho branco puro, agarrado pelo pescoço, estava olhando para ele, seus olhos escuros e cinza claro se estreitaram com absoluto desprezo. Kiba estremeceu. Ele não se importaria com os gatos se não fosse pelo fato de ele ser bastante alérgico a eles. Isso certamente explicou seus espirros e lágrimas desde o despertar.

E o pior era que, mais um veio naquele momento, e bem na cara do maldito gato.

Ele achou que não era possível, mas sua mãe e sua irmã riram ainda mais agora enquanto caíam no chão agarrando os estômagos.

Ele jurou que ele viu uma veia pulsar na testa do maldito gato, e não teve tempo de reagir quando as garras afiadas, pequenas, mas terrivelmente mortais se esticaram de uma de suas patas e cortaram seu rosto.

– Yeow!!!!!

**De volta a Naruto e Amaya**

Um pequeno cachorrinho branco latiu de seu lugar no colo de Naruto quando Amaya perguntou sobre a presença do mesmo.

– Akamaru? Eu só tive que encorajá-lo a deixar-me mudar ele com um gatinho – Naruto falou tranquilamente enquanto dava de ombros. – Kiba sempre está aterrorizado por qualquer tipo de felino já que é bem alérgico a gatos e também não é lá uma pessoa bem matinal, então eu pensei que ele não ia notar o impostor até ser tarde de mais... além do que, você não tava me seguindo?

– Nah, eu só tava te vendo de longe e, com exceção do clã Hyuuga, você até que saiu bem rápido dos outros clãs – Amaya respondeu de forma simples enquanto gesticulava para deixar aquilo de lado.

– Você é tão leal e companheiro ao Kiba, mas foi só eu te dar alguns pedaços de bacon que você logo foi pro meu lado, não é? – Naruto perguntou em um falso tom de acusação, vendo o cachorrinha não parecer nada chateado em latir uma pequena resposta com orgulho. – Bom, eu acho que você já pode voltar pro seu dono, a brincadeira já deve ter sido descoberta, então tá tudo tranquilo.

Akamaru, em resposta, apenas latiu uma concordância e acenou com a cabeça antes de saltar do colo do loiro e depois do prédio e seguir para o complexo Inuzuka.

– Você certamente tem um jeito com os animais – Amaya comentou, vendo o loiro dar de ombros como quem dispensa o caso, antes da arroxeada saltar para a pergunta que queria fazer desde o início. – E então? O que você fez com os outros?

**No Complexo Hyuuga**

Hinata e Hanabi ficaram no corredor do lado de fora de seus quartos olhando um para a outra em um silêncio curioso. Eles apenas saíram ao mesmo tempo em suas roupas matinais apenas para ver que havia algo diferente sobre a outra, sendo Hanabi a primeira a sorrir e quebrar o silêncio.

– Com esses peitos enormes, não pensei que nada pudesse fazer você parecer mais infantil, no entanto, parece que eu estava errada, nee-chan – Hanabi riu quando viu o novo penteado de Hinata.

Seu longo e lindo cabelo cortado no velho e tradicional estilo Hime(Princesa) agora estava amarrado e dividido em duas tranças feitas na parte de trás do pescoço. Elas estavam amarradas com tanta força que, na verdade, estavam penduradas aos lados da cabeça de Hinata, em vez de descerem pelas costas, e cada extremidade das tranças tinham fitas decorativas amarelas brilhantes. Adicionado isso com a pequena linha que seguia o meio da cabeça de Hinata, ela mais se parecia uma garotinha de seis anos do que a jovem beldade que era.

Em resposta, os olhos de Hinata se estreitarem na direção de Hanabi, flamejando em uma pequena rivalidade que havia nascido entre ambas ao longo dos anos.

– Você é suspeita de falar isso, irmãzinha. Por um acaso ainda não se olhou no espelho? – Com aquela ênfase na palavra irmãzinha, Hanabi imediatamente partiu para se olhar num dos espelhos que haviam no corredor e não conseguiu controlar o grunhido.

Infelizmente, Hanabi não tinha a menor chance de retrucar naquele momento, não quando seu cabelo estava essencialmente semelhante ao de Hinata, só que ela não tinha tranças, mas sim uma espécie de espiral estranha que deixava seus cabelos semelhantes a duas brocas, com duas presilhas em formato de raposa prendendo seus cabelos para que os mesmos não se desfizessem, a deixando com um look tão infantil que até mesmo a irritava.

As duas irmãs olharam uma para a outra com os olhos estreitados por um momento, antes de suspirar ao mesmo tempo.

– Naruto-kun fez isso – declarou decisivamente com sua pequena irmã acenando com a cabeça.

– Como ele conseguiu tirar isso em um composto cheio de usuários de Byakugan? – Hanabi perguntou, mesmo que ela soubesse que era uma pergunta retórica.

– Ele já fez antes e provavelmente vai fazer de novo – Hinata respondeu um pouco irritada, tentando soltar as tranças que, de alguma forma, estavam tão bem presas que ela não conseguia nem se quer afrouxar os nós. – E você o conhece muito bem, Hanabi. Quase a tão tempo quanto eu, e ambas sabemos que ele tem uma queda por tornar o impossível possível.

E claro, o possível impossi também, já que Hinata suspeitava que seus penteados tinham sido travados com selos para ela não conseguir se quer afrouxar um pouquinho aquelas tranças.

Hinata franziu a testa enquanto ela pegava uma das suas tranças, tentando soltá-la mais uma vez. Claro, Naruto tornou impossível desfazer os laços. Ela suspeitava que os selos estavam envolvidos.

Hanabi teve que conceder esse ponto.

– Você acha que ele fez isso com mais alguém aqui, nee-chan? – Hanabi perguntou enquanto eles se moviam pelo corredor para a sala de refeições para o café da manhã, relativamente designada a passar algum tempo com o cabelo preso naquele estilo.

Mesmo conhecendo Naruto e sabendo que o que quer que fosse manter os novos penteados no lugar deveria perder o efeito logo se dispersar, sabendo que eram raras as vezes que suas brincadeiras durassem muito e/ou cruzassem para as bordas da maldade, e nunca com amigos, ela ainda se sentia um pouco desconfortável com aquilo... como qualquer pessoa normal.

– Eu não consigo imaginar ele conseguindo pegar o otou-san, Hanabi-chan. Eu acho que somos as únicas que ele... – Hinata foi interrompida quando as irmãs se depararam com a visão que as chocou.

Hiashi estava sentado silenciosamente na mesa da manhã com Himari, a babá de Hanabi e assistente de Hiashi, que riu calorosamente quando viu os penteados das meninas e suas reações, sendo que até o lá mesma não tinha sido poupada da brincadeira, pois seus longos cabelos negros de comprimento da coxa haviam sido armados em uma trança de três partes bonita e complexa que corria por suas costas. No entanto, não foi isso que surpreendeu as irmãs.

Naruto conseguiu pegar o Hiashi também!

Ele estava lendo alguns relatórios na frente dele, sua expressão geralmente calma e estóica de sempre. No entanto, ele estava fazendo seu ritual matinal em um estilo de cabelo totalmente diferente do habitual.

As irmãs não podiam acreditar que Naruto tinha conseguido fazer dread dlocks no cabelo de Hiashi, de todas as escolhas possíveis do mundo a fora, no poderoso e estóico líder do clã!

(Muito embora houvessem estilos piores, disso as duas tinham certeza).

Eles formaram um padrão elegante e complexo que fluíam em dreadlocks finos no pescoço e desceram até seus ombros. Este estilo aparentemente muito bem feito fazia Hiashi parecer ainda mais régio e um pouco exótico, como evidenciado por uma leve coloração rosa nas bochechas de Tomoe, que volta e meia olhava para o seu senhor.

– O-otou-san! – Hinata exclamou em estado de choque enquanto encarava Hiashi junto de uma Hanabi igualmente chocada.

– Bom dia, minhas filhas – Hiashi falou como se nada tivesse acontecido. – Venham, sirvam-se logo antes que a comida esfrie.

Mesmo ainda um pouco chocadas, Hinata e Hanabi se esforçaram ao máximo para tentarem agir normal enquanto seguiam para suas cadeiras, não conseguindo evitar soltar um risonho ou outro quando seus olhos encontravam o penteado temporário, pouco combinando com a expressão estóico de Hiashi.

– Parece que Naruto-san decidiu atacar hoje – Hiashi murmurou calmamente, como quem não quer nada, o que só serviu para desencadear uma série de risadinhas das garotas mais novas, pondk mãos em suas bocas ou costelas, tentando ao máximo tomar controle de suas funções corporais.

Claro que no fim, nem uma delas notou ele sorrindo levemente com seu rosto enterrado nos relatórios. Hiashi sempre gostava as ver felizes e sorridentes, mesmo que fosse à suas custas. Além disso, aquele novo estilo de cabelo era uma boa variação na tediosidade do dia a dia, além de o deixar, nas palavras de certo ruivo maluquinho, “maneiro”.

As garotas só conseguiram se acalmar apenas quando uma batida soou na porta que ligava a sala de refeições à entrada da frente, as fasendo se endireitaram e se certificaram de que eram apresentáveis o suficiente em suas roupas, mesmo que ainda fossem as de surgir, sendo ambas kimonos folgados e confortáveis, antes que Hiashi abaixasse sua papelada, sem se importar se alguém mais visse seu novo penteado e falasse:

– Entre.

A porta se abriu lentamente para revelar um Neji muito irritado. Sua expressão estóica teria sido retratada como perfeitamente calma se não estivesse sendo quebrada por uma violenta contração em seus músculos faciais a cada poucos segundos. A razão para isso foi o penteado mais ridículo que alguém jamais viu.

Seus cabelos longos haviam sido divididos em três tranças bufantes, duas delas se estendendo desproporcionalmente acima de suas orelhas em fios bagunçados e duros, como se Neji tivesse levado um choque, enquanto a central subia trinta centímetros no ar, feita bem no meio da cabeça de Neji e estranhamente desafiando a gravidade. Eles eram tranças muito feias desde que estavam mal feitas e tinham pequenas variações com presilhas com pedaços de cabelo colorido, variando de verde e vermelho a laranja neon presas aleatoriamente por toda a extensão das mesmas.

Havia chegado toda a habilidade diplomática e força de vontade de todas as mulheres presentes na sala para não explodirem em gargalhadas enquanto faziam seus melhores para não encarar Neji por mais de dois segundos enquanto até mesmo a própria Hinata, que estava se segurando ao encarar a máscara estóica de Hiashi conseguia notar um leve tremor nos lábios de Hiashi, levando os cantos de seus lábios para cima em claro divertimento. Muito embora seus olhos não pudessem ser lidos no momento.

– Parece que há algo diferente em você hoje, sobrinho – Hiashi comentou calmamente.

O corpo inteiro de Neji se tremeu violentamente antes dele respirar fundo para se acalmar enquanto as mulheres da sala tremiam levemente diante do riso reprimido que tentava desesperadamente escapar de suas gargantas.

– Tio, eu ... Solicito permissão para localizar e eliminar a pessoa responsável pelo ataque ao nosso clã. – Neji grunhiu enquanto apontava para seu cabelo para. – Também devo informar que isso, também foi feito a maior parte de nosso clã.

Em resposta, Hiashi apenas levantou uma sobrancelha antes de falar:

– Permissão negada.

– Tio!

– Essa é apenas uma brincadeira inofensiva – Hashi falou calmamente. – Além disso, como eu já verifiquei, quem quer que tenha sido a pessoa que tenha feito tal coisa... – tanto Neji quanto as garotas mal conseguiram conter um pequeno bufar diante de tal mentira descarada – ... garantiu a exclusão daqueles que tinham negócios programados de suma importância para o clã, não prejudicando assim a nossa imagem como um geral, além de ter deixado uma pequena nota sobre esta mesa...

Hiashi pegou um pequeno pedaço de papel para todos verem. Hinata se inclinou para ver o que estava escrito, sendo ela a que estava mais proxima.

– Se vocês não gostaram dos novos estilos, não se preocupem, poderão mudar de volta ao meio dia, e, enquanto isso, mandem minhas sinceras desculpas ao cavalheiro chamado Neji, já que eu precisava de uma cobaia para testar minhas habilidades com nós e tranças antes de partir para o trabalho oficial – ela leu em voz alta e quase não conseguiu resistir um “oowwnt” ao ver o desenho de uma raposinha fazendo o sinal de “vitória”.

E enquanto isso, Neji não conseguiu conter seu olho esquerdo de começar a tremer diante do fato de ele ter sido claramente considerado uma cobaia.

– Ora, é só por algumas horas? Que decepcionante – Himari comentou levemente enquanto encarava o penteado novo de Hiashi.

– Eu tenho treino com meu time em meia hora – Neji grunhiu entre dentes cerrados. – E isso não é considerado um “negócio importante”?

– Então talvez você deva se apressar, sobrinho – Hiashi falou calmamente enquanto voltava a seus relatórios. – Provavelmente demorará um pouco mais de tempo para chegar em seu campo de treinamento sendo furtivo. E uma vez lá, você não deve se preocupar em ser visto pelo público.

Neji, em resposta, parecia que ele iria estourar um capilar a qualquer segundo antes de se curvar com rigidez, seu penteado tornando essa ação absolutamente ridícula. Ele então fechou a porta para deixá-los em silêncio. Não demorou até Hanabi bater a testa na mesa com as mãos agarrando a borda fortemente devido a um caso extremamente sério de risadas, incapaz de falar, enquanto repetidamente tentava, e falhava, em recuperar seu auto-controle. Himari estava mordendo os nós dos dedos para evitar seguir o exemplo da mais nova e Hinata era... bom, a Hinata.

– O-otou-san, não é maldade mandar Neji para fora daquele jeito? – Hinata conseguiu murmurar, de alguma forma mantendo a compostura ao contrário de sua irmã, mesmo com a memória do ridículo penteado de Neji queimada permanente em sua mente e memória.

Como ela queria ter uma câmera naquele momento para registrar tal momento.

– Naruro-san, aparentemente, conseguiu se infiltrar num complexos com diversos usuários de Doujutsu (Técnica Ocular) capaz de ver tudo em 360° graus e através de objetos solidos sem aparentes dificuldade e, muito embora eu adimire sua audácia e suas habilidades, também estou desapontado com a falta de alerta e segurança desse clã, incluindo minha própria – Hiashi falou séria e firmemente. – Em resposta, esta brincadeira será mantida e ficará impune por parte de Naruro-san como um lembrete de que não devemos nos tornarmos complacentes e mantermos nossa vigilância.

Hinata, mesmos entendendo o raciocínio, franziu a testa ao puxar levemente duas tranças.

Mesmo que Naruto fosse seu ídolo, aquele que tinha lhe dado inspiração para seguir em frente, lhe dado um pouco de confiança para se por de pé com os próprios pés, parar de gaguejar e começar a criar seu próprio ramo de Taijutsu dentro do clã Hyuuga e, em alguns momentos, basicamente um irmão mais velho que Hinata sabia que podia contar nos piores dias, nas piores cruzes e nas maiores dúvidas, ela ainda sabia bem que tinha que dar um jeito de retornar a brincadeira.

Podia durar um dia, podia durar uma semana ou até mesmo um mês, mas ela tinha que retornar aquela brincadeira.

– Hoje deve ser um dia tranquilo para se ficar no clã – Hiashi comcomntou calmamente com seu rosto plantado nos relatórios. – Vamos desfrutar desse momento de silêncio e paz, sim? Algo me diz que não devemos ir para fora hoje.

Rapidamente, todas as três mulheres concordaram, não querendo estar lá fora quando Naruto começasse o show completo, afinal de contas, dos quatro presentes, três sabiam que aquela seria a última grande brincadeira antes do teste de graduação Gennin... é esses mesmos três sabiam muito bem que Naruto não pegaria leve naquele dia.

**No Complexo Nara**

Nara Shikamaru bocejou e se esticou em sua cama.

– Problemático – ele murmurou enquanto côncava os olhos.

Não era segredo o quanto Shikamaru detestava acordar todas as manhãs, sabendo que não era possível dormir mais, já que o maldito despertador que Yoshino havia lhe comprado era feito especialmente para Naras... com Naruro-san insistentes e problemáticos e sem o botão da função soneca. Isso sem falar na matriarca Nara lhe ameaçando de danos corporais e mentais caso ele enrrolasse de mais para se levantar todas as manhãs.

Assim que ele estava prestes a por os pés para fora da cama, ele havia notado algo estranho em seu quarto. Piscando os olhos para afastar o sono, logo os mesmos se arregalaram em horror enquanto o mesmo soltava um pequeno gritinho nada masculino antes de se cobrir novamente com suas cobertas.

– Maldito seja, bastardo problemático! – Ele amaldiçoou sob o cobertor enquanto tremia.

Os motivos dessa reação bastante extrema era a nova decoração de seu quarto. Algumas estavam penduradas no teto, outras nas paredes e até mesmo na porta e janelas... sendo todas frigideiras de vários tamanhos e modelos; um grande lembrete da inclinação de sua mãe a usar tais objetos para obter toda sua dominação diante de qualquer um dos membros preguiçosos do clã Nara.

Ele definitivamntjamais deveria ter deixado escapar quanto medo ele tinha canelas malditas ferramentas do demônio para Naruto!

**No Complexo Akimichi**

Choji bocejava preguiçosamente enquanto saia da casa de sua família em direção à principal unidade de armazenamento de carne do complexo para pegar alguns ingredientes para sua mãe fazer o café da manhã, sendo que, ao ser a principal unidade de estoque do composto, tendo que ser capaz de suportar o apetite “saudavel” do clã Akimichi por qualquer coisa de carne, aquele galpão era, definitivamente, bem grandinho. Quase do tamanho de uma casa de dois andares, bem larga e longa, por sinal.

E, claro que, Choji sendo Choji, estava praticamente babando enquanto quase sonhava com o gosto de bacon, salsicha e mais bacon em seu café da manhã, parando apenas na porta para apreciar a gloriosa vista da diversa seleção de cortes de carne disponíveis apenas só clã Akimichi... antes de travar completamente no lugar, com uma expressão que misturava puro terror e choque, não se movendo um milímetro se quer por quase vinte minutos até Choza vir ver porque Choji estava demorando tanto, parando duro bem ao lado do filho ao ter um vislumbre do que o mesmo estava vendo.

Claro que, alguns outros homens curiosos, também se juntaram ao pai e filho par ver o que havia acontecido para os dois estarem travados mais de vinte minutos na porta do galpão, sendo que estes também travaram ao verem o que todos os outros viram, incitando as mulheres a saúde de suas casas para verem o que diabos estava acontecendo tão cedo naquele manhã para todos os homens estarem encarando o galpão como se o mesmo fosse a boca do proprio inferno.

Com um pouco de dificuldade e esforço, a mãe de Choji abriu caminho pelo monte de homens, dando uma espiada dentro do galpão antes de dar um sorriso malicioso para as outras mulheres presentes e para os homens clã.

– Parece que “alguém” substituiu toda a carne armazenada com nada além de vegetais e frutas – ela disse com divertimento claro na voz. – Parece que hoje vamos ter um café da manhã extra saudável, varotas e rapazes.

Segundos depois, Choza se recuperou do choque e tomou uma pose.

– Isso é sacrilégio! Amigo ou não, ninguém toca na nossa carne! – Choza rugiu enquanto vapor saia do nariz como um touro antes dele começar a reunir todos os homens presentes para uma caça a um ruivo maldito.

Não seria descoberto durante várias horas que tudo o Naruto havia feito era ter trocsdo o conteúdo do galpão de carne pelo de vegetais e frutas, levando a obsessão e urgência ao encontrar sua preciosa carne a tal nível que ninguém se quer pensou em procurar a carne dentro do clã, sendo que tudo o que eles mais queriam estava, simplesmente, escondida bem de baixo do nariz deles o tempo todo!

**Na Floricultura Yamanaka**

Como diabos ele fez isso ?! Inoichi pensou com espanto enquanto ele permanecia parado em nada além de suas cuecas olhando para o espelho da cômoda em si mesmo.

Ele havia acabado de sair da cama apenas para descobrir e descobrir que seu cabelo comprido habia, de alguma forma, mudado as cores de seu louro pálido habitual para o marrom durante a noite. Ele também notou que esse era o mesmo tom de castanho claro que o cabelo de sua encantadora esposa. Falando em Miia, onde ela estava? Ela não estava na cama quando acordou.

Como se estivesse esperando uma deixa para responder a sua pergunta, a bela mulher anunciou sua presença, cantarolando uma melodia cativante como se fosse sua "música de entrada", antes de girar lenta e graciosamente através da porta do banheiro do quarto, com os braços curvos sobre sua cabeça como uma bailarina, antes de terminar com uma pose sensual no meio do quarto. Ela então virou o cabelo loiro e pálido de volta com um balançar de sua cabeça antes de se aproximar com ambas as mãos para afastar seus longos cabelos e se exibir um pouco para o marido.

Ele ficou tão atordoado com o quão bela e exótica ela tinha ficado com aquele tom de cabelo, que até demorou a perseverança que a mesma também estava nua em pelo.

– Eu. Estou. Fabulosa! – Ela declarou alegremente com braços abertod como se estivesse de pé diante de uma audiência animadora, obviamente satisfeita com isso.

Naauela visão de tirar o fôlego, Inoichi imediatamente se esqueceu de como suas cores de cabelo tinham sido trocadas e sorriu maliciosamente e se postou atrás de sua esposa e gentilmente envolveu seus braços em torno de sua cintura fina para puxá-la firmemente contra ele, deixando suas ações e seu corpo falar por ele. Seu suspiro satisfeito quando sua parte traseira pressionou contra algo duro quase jogou todos os seus pensamentos racionais pela janela. Ele estava tão perto de a enlouquecer naquele momento...

– Aparentemente você está gostando muito disso, querido – Miia murmurou sedutoramente com um sorriso deslumbrante antes de virar a cabeça para contemplá-lo com um desejo e um amor desenfreados em seus olhos cor de avelã.

Ele parecia bem com o cabelo castanho, afinal.

– Temos que agradecer a um certo alguém por ajudar a apimentar a nossa manhã um pouco, mesmo que não tenha sido intencional – Inoichi murmurou com sua voz ligeiramente rouca enquanto ele se inclinava para dar alguns beijos leves no pescoço de sua esposa, provocando um pequeno gemido sussurrado quando ela se recostou contra o pejto dele, o convidando para avançar um pouco mais em suas carícias.

– Eu... eu me pergunto o que c-cor ele colocou no Ino-chan – ela conseguiu murmurar um momento depois, apesar de estar tendo um tempo difícil em formar pensamentos coerentes, quanto mais frases diante das carícias especializadas de seu marido.

– POR QUE TENHO O CABELO COR-DE-ROSA DA TESTUDA?! – A voz de uma certa jovem exclamou pelo corredor do quarto deles.

O casal amoroso, por um momento, parou a “brincadeira” e ficou em silêncio por alguns segundos, antes de rir. Depois de um momento, Kana ronrronou sexualmente quando virou os braços do marido para encará-lo com as duas mãos no peito. Ela então formou um sorriso predatório que o fez tremer com todos os significados e motivos diante daquele sorriso.

– Eis a nossa resposta – Miia murmurou enquanto encarava Inoichi. – Ela deve conseguir lidar com isso sozinha por enquanto. Então, podemos continuar, meu lindo marido de cabelos castanhos? A porta já está trancada.

Ela sussurrou a última frase roucamente antes de empurrar suavemente seu homem surpreso de volta para se ditar em sua cama. Sorrindo, ela então lentamente e sensualmente engatinhou para ele, o despindo de suas únicas roupas em meio ao movimento.

Ao perceber a visão de sua esposa nua e incrivelmente excitada, exibindo sua nova cor de cabelo, Inoichi só podia pensar uma coisa enquanto se inclinava para fechar seus lábios com os dele em um beijo tão apaixonado e agarrando sua esposa de forma firme e ligeiramente possessiva.

Eu definitivamente te devo uma, Naruto!

**De Volta a Naruto e Amaya**

Naruto franziu a testa por um momento, logo depois de falar o que havia preparado para os clãs.

– Algum problema? – Amaya perguntou, jogando a cara do loiro.

– Hum... Não! Mas de repente eu tive a vontade de fazer o maior high-five do mundo com alguém – Naruto murmurou, antes de dar de ombros e ignorar aquilo.

– Bom... eu posso esperar mais alguma coisa? – Amaya perguntou, mal escondendo sua própria diversão.

E, exatamente naquele momento, um grito de fúria e indignação ecoou por toda a vila até onde os dois estavam.

– NARUTO!!!! EU VOU TE RETALHAR E TE DAR PROS PORCOS!!!!!

– Bom, eu posso, acidentalmente, ter atingido algumas pessoas que, por algum motivo pessoal, podem acabar colocando um esforço especial em me caçar e acabar com a minha raça – Naruto rspondeu calmamente, como se aquilo não fosse nada de mais. - Por exemplo, eu troquei a coleção de espadas da Neko-senpai por varas e espadas de brinquedo ou borracha, e, claro que, a jóia da coroa foi o meu fiel “Qebra Nozes”, sabe, aquele pedaço de pau que eu usei pra esmagar as bolas do ninja de Kumo e de alguns dos seus subordinados que foram um pouco mais... desrespeitosos comigo.

De fato, aquela era uma arma temível, Amaya tinha que admitir. Resultados da autópsia do ninja de Kumo revelaram que, de alguma forma, aquele pequeno ataque com aquele graveto havia permanentemente esmagado as bolas do cara, o castrando da pior forma possível em uma noite, enquanto seus subordinados mais... cabeça dura, por assim se dizer, quando foram atingidos pelo objeto, ficaram hospitalizados por alguns bons dias sob cuidados intenções da equipe médica e um até mesmo voltou ao rank de Chunnin, apenas para não ser obrigado a correr atrás de Naruto mais uma vez.

– Mas... você ouviu algo? – Naruto perguntou sonoramente, fazendo uma expressão pensativa antes de dar de ombros, fazendo Amaya o encarar com uma cara desprovida de emoções ao ver o quão cínico Naruto conseguia ser quando queria.

– Eu também troquei a amada coleção de Icha Icha, edição limitada, do Kakashi-san, mas é claro que ele vai notar algo de errado – Naruto falou tranquilamente enquanto dava de ombros. – Agora ele deve estar se sentando para a sua trigésima nona leitora do volume das “Três Enfermeiras” e passando lentamente para ver o autógrafo do autor, Jiraya dos Sannin (Três Ninjas). Me pergunto se ele vai ter pistas o suficiente de quem foi que fez o ato já que eu deixei minha marca registrada no meio da coleção.

Ah, claro, a infame raposinha fazendo gestos de zombaria para todos aqueles que fossem seus alvos.

– UZUMAKI NARUTO! EU VOU TE ENCONTRAR E FAZER COM QUE VOCE NUNCA MAIS DESAFIE O IMPÉRIO ICHA-ICHA!!!! – Uma outra voz gritou ao longe.

Naruto logo estalou os dedos e levou uma mão a orelha esquerda.

– Agora! Eu tenho certeza de que ouvi alguma coisa... eu acho... – Naruto comentou.

Amaya, agora, não conseguiu suportar e bateu a mão contra a testa. Forte o suficiente para deixar uma marca levemente vermelha em sua testa.

– Por fim, deixei uma nota “secreta” no campo de treino que o Sasuke-teme usa toda noite. Minha pressuposicai final é que Sasuke passou a noite toda fazendo tarefas loucas e idiotas atrás da suposta recompensa – Naruto comentou calmamente enquanto dava de ombros. – No fim ele deve ter ficado um bom tempo se ferrando num curso de obstáculos especialmente difíceis atrás do monte Hokage para pegar sua “recompensa”.

– TE MATAR NÃO VAI SER O SUFICIENTE, DOBE!!! EU VOU TE FAZER SOFRER!!!!

– E... o que estava escrito naquele bilhete para ter deixado ele tão disposto a seguir essas ordens? – Amaya perguntou, mesmo que não tivesse exatamente a sensação de que queria ouvir o que o loiro tinha a dizer.

– Você precisa de mais poder? Encontre este lugar, não importa o que” – Naruto recitou calmamente.

Apenas com aquelas palavras, um silêncio caiu sobre os dois até Amaya dar voz a sua dúvida:

– Só isso?

– Ei, o cara vida um total palerma quando as palavras “Itachi”, “mais poder” e “você é fraco” aparecem em uma conversa – Naruto fslou calmamente enquanto dava de ombros. – Assim fica muito fácil tentar ele.

Por um momento, Amaya suspirou ao ver o quão idiota, cego, burro e vingativo o irmãozinho de Itachi era, suspirando pesadamente em saudades da mente fria, calma e habilidosa do Uchiha mais velho.

– É o que tem no final? – A arroxeada perguntou calmamente.

– “Parabéns! Você ganhou um pouco mais de força e poder depois de passar por todas estas experiências dolorosas e angustiantes até chegar aqui. Continue se esforçando e você continuará ganhando mais e lembre-se: 'devagar e sempre, assim você vencerá a corrida'!” – Naruto recitou o bilhete que havia deixado no fim da lista de obstáculos enquanto uma gota escorria pela testa da mesma.

– Sabe, as vezes você é um monstrinho bem sádico quando quer – Amaya murmurou, vendo Naruto apenas dar de ombros como resposta. – E isso foi tudo?

– Um...

– DOBE!!!!!

Naquele momento, uma figura terrivelmente ofegante saltou para o telhado, logo atrás de Naruto e Amaya.

Era, de fato, Sasuke, mas o Uchiha de cabelos curtos estava coberto dos pés a cabeça em penas brancas relativamente sujas, um cheiro terrível escapando dele e um olhar assassino direcionado diretamente para Naruto.

– ...Algumas penas, cola e estrume deveriam estar envolvidas também – Naruto continuou sua frase, ignorando seu colega de classe enfurecido logo atrás dele antes de se virar para o mesmo. – Oh, bom dia, vossa emoneza! Hum? Você está cheirando bem por algum motivo, Sasuke. Será uma nova colônia ou perfume que decidiu tentar recentemente?

– Você... como ousa me enganar?! – Sasuke rugiu, o rosto vermelho por baixo das penas e sujeira, enquanto seu corpo tremia violentamente.

Naruto, em resposta calmamente levantou uma sobrancelha enquanto Amaya era claramente ignorada; não que ela realmente se importasse, já que ela estava ocupada mordendo o lábio inferior para não explodir naquele exato momento.

– Te enganar? Tudo o que eu fiz foi deixar um pequeno bilhete no seu campo de treino! – Naruto se defendeu tranquilamente. – Pra falar a verdade, eu nunca pensei que alguém fosse cair em uma marmadilha tão estúpida, sabe? Eu quase pensei que estava servindo de otário armando todas aquelas armadilhas no meio da floresta.

– Já chega! – Sasuke gritou e correu na direção do loiro a uma velocidade impressionante para um Gennin.

Infelizmente, Naruto não estava sendo treinado por Kurama ou era o saco de pancadas pessoal de Amaya por nada, certo?

Sasuke nem conseguiu entender o que havia acontecido quando se viu voando do telhado, aparentemente sem peso ou resistência, sentindo um leve tapa no meio de suas costas e, logo em seguida, toda sua força o abandonando de uma vez lhe tornando pouco mais do que uma boneca de pano de carne e osso antes de cair de costa nas árvores do pequeno parque abaixo.

Amaya não conseguiu resistir a dar um leve assobio naquele momento sinceramente a técnica do ruivo.

– Bom truque, de verdade – a arroxeada elogiou com um aceno de cabeça – Redirecionar toda a energia que ele colocou no ataque antes de adicionar sua própria força em um arremesso limpo não é algo que muitos genin poderiam fazer tão facilmente quanto você conseguiu. E olha que eu quase perdi o momento que você marcou ele com um selo de restrição de chakra.

– É triste, sabe? O cara até que é bem fortinho e um oponente complicado, além de que seria um bom candidato para Chunnin logo nos primeiros exames dele... desde que ninguém o irrite – Naruto comentou calmamente enquanto suspirava. – Infelizmente, qualquer idiota com meio cérebro vai entender que ele é facilmente provocado quando comentam que ele é fraco ou se falam de algum dos irmãos dele e ataca como um maldito touro... se formos ver em termos de técnica, paciência e até mesmo força, eu posso dizer que a Tsuki-chan é muito mais forte do que ele.

– Tá falando daquela garota Uchiha que vem pro treino de vez em quando junto da garota Hyuuga? – Amaya perguntou, arqueando uma sobrancelha e recebendo um aceno positivo do loiro. – Bom, isso eu não posso negar. A garota tem bons chutes e é rápida... inferno, ela até despertou aquele Sharingan dela é mesmo assim ainda é todo o oposto de tudo o que é Uchiha que eu já vi na minha vida.

– Não é? – Naruto perguntou com uma nota de humor no rosto. – Sinceramente, eu realmente espero ficar com elas no meu time quando nos formamos em alguns dias. Eu tenho certeza de que eu conseguiria trabalhar com elas.

Amaya não falou nada em resposta, mas se ela estivesse certa, ela definitivamente teria um plano para garantir que Naruto ficaria em boas mãos depois daquela graduação.

Naquele momento, o sol subiu ainda mas nos céus, fazendo com que ambos, Naruto e Amaya, notassem que a aldeia calma, não estava mais tão silenciosa assim, sendo que os sons de gritos e exclamações de surpresa e ultraje ecosssem pelas ruas da vila, junto de russos histéricos de alegria e graça, fazendo com que mais e mais pessoas se juntassem aos ruídos como um geral, criando um coro de indignação e alegria por toda a vila.

– Ah... eu adoro o som de gente indignada pela manhã – Naruto comentou enquanto abria os braços e respirava fundo.

– Você sabe que vai ter que limpar tudo depois, não sabe? – Amaya perguntou, gesticulando para o Monte maquiado.

– Nah, nada que alguns clones é um pouquinho de Suiton (Estilo Água) de baixa força não consigam resolver – Naruto dispensou a afirmação de Amaya.

– E como você sabe Suiton mesmo? – Amaya perguntou com uma sobrancelha arqueada.

– Ahn... entidade milenar presa no meu estômago? Treinadora implacável e terrível que faz de tudo pra me levar o máximo é além que o meu corpo consegue aguentar? Ensiclopedia de basicamente todos os jutsus criados até hoje e alguns até mesmo esquecidos? – Naruto pergunou calmamente, cutucando a cabeça.

– Tudo bem, eu já entendi o seu ponto – Amaya respondeu, levantando as mãos e suspirando levemente.

Naruto, repentinamente, se levantou e começou a fazer alguns exercícios básicos de aquecimento, atraindo a atenção de Amaya no processo.

– Sasuke foi a porte fácil – Naruto falou, esticando as pernas. – Agora vem a parte difícil.

– NARUTO!!!!!!

Repentinamente, uma voz feminina relativamente bem conhecida por Naruto e por Amaya soou de um telhado próximo, atraindo a atenção dos dois para uma certa ANBU conhecida com máscara de gato, relativamente amiga de Naruto e bem conhecida de Amaya, sendo que ela estava tremendo de raiva enquanto segurava um certo pedaço de madeira muito conhecido de Amaya e Naruto.

– Neko-chan! É uma bela manhã, não acha? – Naruto comentou, se levantando de sua posição de aquecimento e acenando para Neko.

– Eu passei... a maior parte da minha noite e madrugada junto da maior parte da força procurando você... – ela grunhiu alto o suficiente enquanto brandia o graveto. – E quando eu volto pra minha casa... eu descubro que... TODA A MINHA COLEÇÃO DE ESPADAS FOI TROCADA POR BRINWUEDOS BARATOS E ESSE PEDAÇO DE LIXO INÚTIL!!!!

– Oe, oe, isso aí que você chamou de “pedaço de lixo inútil” é o meunor diodo Quebra Nozes, sabia? – Naruto falou seriamente, com um tom sério, como se aquela realmente fosse uma arma terrível. – Com elelem mãos eu consegui incapacitar um temível ninja de Kumo que iria faltar a herdeira do clã Hyuuga e, mais tarde, abateu mais alguns dos grandes ANBU dessa vila.

– Ah, é? Pois bem então – Neko grunhiu em um tom perigoso. – Pois eestão eu vou acabar com um grande piadista com esse Quebra Nozes aqui e agora se ele não falar onde. Estão. As. Minhas. Espadas!

Em resposta, Naruto apenas se voltou para Amaya e perguntou:

– Ei, eu já falei o que eu preparei pros ANBU?

– Ahn... eu acho que não – Amaya falou, fazendo o melhor para manter o sorriso escondido.

Tufão ficou rígida naquele exato segundo.

Toda vez que Naruto e Amaya se juntavam antes de uma pegadinha, coisas ruins aconteciam com os ANBU, especialmente se eles não conseguissem, ou pegar Naruto antes dele começar a pegadinha, ou se eles não conseguissem pelo menos metade da pegadinha acontecer antes de atingir todos os alvos do loiro.

– C-c-c-c-comandante – Neko praticamente guinchou em nervosismo, sentindo um frio correr por sua espinha. - O-o-o que a senhora está fazendo aqui? A quanto tempo você está aqui?

– Eu estive aqui o tempo todo – Amaya fsliu, dando de ombros. – E quanto a eu estar aqui... Bom, eu só tô aqui pra ver o show.

– Bom... hora de revelar minha surpresa final! – Narutoanunciou eneunto fazia um selo de mãos comum.

Logo, ambas as ANBU se voltaram para o loiro, uma com um olhar curioso e outra com um olhar quase desesperado diante da situação adiante.

– Fuuin Hatsudou (Acionar Selo)!

No instante seguinte, Yugao foi engolida por uma nuvem de fumaça. Claro que, naquele momento, Amaya também notou repentinamente que basicamente toda a aldeia estava salpicada com pontos de fumaça, além do que a lavanderia central onde era o principal ponto de entrada do QG da ANBU começou a exalar fumaça de todas as janelas e entradas, fazendo com que Amaya notassem mais uma coisa bem crucial: toda aquela fumaça e aqueles pontos estavam exatamente onde todos os membros da ANBU deveriam estar.

Parecia que havia se passado uma eternidade até a fumaça que havia coberto Neko começar a baixar e dessa vez Amaya realmente teve que recorrer toda a sua força de vontade para manter pelo menos um pouco de sua dignidade como comandante e não se sobrar violentamente em risadas ao ver o que Naruto havia preparado para ANBU, mas, merda, o maldito ruivo estava se esforçando para fazer a dignidade dela desmoronar e fazer ela cair de rjr. Que nem ele naquele maldito exato momento.

Diante dos dois estava uma Neko totalmente petrificada, vestida em uma roupa bem apertada de couro que, mesmo cobrindo todo o seu corpo, definitivamente não escondia muito, já que como a roupa era ridícula de apertada, não havia forma alguma de esconder qualquer uma das generosas curvas do corpo dela, sendo que a roupa em si era completada com um par de orelhas de gato no topo da cabeça dela, uma cauda pouco acima de seu rltraseiro relativamente volumoso é um par de botas de couro relativamente altas, terminando tudo com um cérebro relativamente incapaz de processar devidamente os acontecimentos atuais.

Naruto, por um momento, não conseguiu resistir a vontade de corar ao ver o quanto a mulher havia ficado claramente sexy naquela roupa... mesmo que ele próprio tenha organizado a organização das mesmas.

Normalmente eu não sou esse tipo de pessoa, mas inferno, você realmente é a melhor quando se trata criar as boas e velhas sacanagens, Kyuubi, Naruto comentou, deixando um sorriso preguiçoso surgir no rosto.

Kukuku... claro que eu sou a melhor, a rsposa comentou com uma risadinha maliciosa. Afinal de contas eu sempre fui a melhor de todas em pegadinhas e brincadeira com direito ao título de Rainha Bijuu das Travessuras dos nossos encontros anuais.

E tem esse título? Naruto mais se perguntou do que perguntou para a raposa.

Claro que tem! Ela logo clamou, mais firme do que nunca. Antes de todos nós sermos presos em nossos... ahn... graciosos hospedeiros, eu e os meus irmãos nos organizavam os em alguns encontros ao longo dos anos, aí nos ficávamos tirando onda e nos sacaneando... se bem que era sempre eu que acabava vencendo as competições que fazíamos... pelo menos a grande maioria.

– Então... é isso o que eu tenho que esperar pro meu pessoal? – Amaya perguntou, tirando Naruto de seu pequeno diálogo interno.

– Em parte, sim, mas com algumas modificações aqui e alí – Naruto fslou, dando um sorriso radiante em conjunto com a reposta.

– Oh, e quais são as modificações?

Naquele momento, quase todos os ANBU disponíveis na vila começaram a saltar e pousar por todos os telhados e postes possíveis ao redor do ruivo de seus companheiros.

– Onde está aquele ruivo maldito?! Ele foi muito longe dessa vez! – Algum ANBU aleatório exclamou.

– Eu não consigo tirar essa coisa!

– O que diabos é isso?

– Não olhe pra mim, pervertido!

Naquele momenti, todos os membros da ANBU se encontravam vestidos em roupas malucas totalmente estranhas e terrivelmente hilariantes na opinião de quem quer que visse aquela bendita visão. Gueixas, monges, piratas, príncipes, princesas, samurais, palhaços e diversos outros vestuários malucos e coloridos se juntavam nos telhados em frente ao QG central da ANBU, fazendo com que Amaya fosse pressionada além do limite possível, a fazendo cair de costas no chão, chutando o ar é rindo os próprios pulmões para fora do corpo.

– Oh, sim! Isso é perfeito! – Naruto exclamou, acompanhando Amaya em seu acesso de risos. – Todos... todos aqueles dias e horas... fazendo todos aqueles selos e roupas... FINALMENTE VALERAM A PENA!!!

– Se-se-s-se-selos? – Amaya conseguiu murmurar em meio às risadas.

– É uma versão extra especial minha do selo de armazenamento – Naruto falou enquanto recuperava o fôlego e se levantava. – As roupas armazenadas vão substituir as originais, que vão ser armazenadas no selo E no fim de tudo, eles não vão poder tirar as roupas por umas boas horas até o selo perder efeito.

Claro que aquilo fez com que a arroxeada risonha parasse por um momenti, repentinamente lúcida e séria, preocupada com seus subordinados em missões mais sensíveis.

– É o melhor é que o raio de ativação do selo é apenas dentro da vila, de acordo com os meus testes – Naruto falou alegremente, relaxando um pouco a comandante. – Mas... assim que eles puderem o pé dentro do QG, meus selos extras de ativação retardada devem fazer com que eles troquei de roupa imediatamente.

Então, com um certo choque, o quão bom Naruto conseguia ser com selos a atingiu com força total. Sim, ele tinha penas modificado aquele selo para uma brincadeira e, sim ele tinha uma professora insana que acreditava que explosões, choques, inundações, tentativa e erro eram naturais e ótimos para selos, mas ainda assim ela tinha certeza de que aquele selo maluco podia ter tantas aplicações no mundo ninja que ela teria certeza de falar com o velho Hiruzen para terem certeza de que não copiassem, roubassem ou patentiassem aqueles selos malucos num futuro próximo.

Neko, que agora tinha seus sentidos voltando pouco a pouco finalmente notou o que estava acontecendo e fez o que toda mulher relativamente sensata como ela faria naquela situação:

– Kya! – Ela exclamou repentinamente, usando os braços para cobrir o melhor que conseguia dos seios e do espaço entre suas pernas.

– Wou... fofo – Naruto murmurou ligeiramente baixo, nunca tendo visto Neko agindo daquela forma, mesmo depois de a conhecer por uns bons anos.

– N-na-não olhem! – Neko gritou e saiu correndo o mais rápido que podia, saltando pelos telhados.

– O pergaminho com as suas espadas está na cozinha no armário da direita! – Naruto eclsmou para a ANBU em retirada, relativamente agradecido por ter te uma certa raposa pervertida que garantiu que aquela memória ficaria queimada na memória dele. – Hum... pra alguém que prioriza tanto as aparências quanto ela, eu jamais esperaria uma reação como essa. Bom, eu pelo menos espero que ela tenha me ouvido.

Infelizmente, depois daquilo toda a atenção dispensada de uns para os outros foi voltada diretamente para Naruto, que teve que realmente fazer uma força ridícula para não cair rindo mais uma vez ao ver três ANBU em especial pousarem bem perto dele e de Amaya.

O primeiro estava usando uma roupa de palhaço de cores brilhantes com grandes sapatos que guinchavam a cada passo. Sua máscara também tinha em algumas maquiagem de palhaço e um grande nariz vermelho para completar o visual. O segundo estava em uma roupa de gueixa tradicional com uma gigantesca peruca de estilo shimada preta com ornamentos de cabelo montado, quimono azul claro e uma maquiagem completa criando lábios em forma de coração e duas bolinhas rosadas nas bochechas. O terceiro era um vestido de princesa estilo desenho animado ou conto de fadas tao grande e pesado que ela tinha que levantar a saia apenas para poder se mover e pra completar tudo com uma boa risada, ela ainda tinha uma enorme peruca de pelo menos noventa centímetros de altura verde-limão que fazia a cabeça dela pender para um lado ou para o outro se ela não tivesse cuidado.

No fim das contas, qualquer esforço de Naruto ou de Amaya de se manterem firmes se tornou completamente em vão, já que ambos caíram mais uma vez de tanta risada.

– T-t-talvez vocês devessem tornar essa uma nova política? Fazer os inimigos rirem até a morte com essas roupas! – Naruto ria desesperadamente, mal se aguentando consciênte com tanta falta de ar.

– Que tal nós adotarmos uma política de fazer você se arrepender pelo o que fez?! – A gueixa grunhiu em uma voz claramente masculina, fazendo Naruto franzir as sobrancelhas.

– Oh? Hum... bom, eu acho que coloquei a a roupa errada no selo aí... foi mal, camarada – Naruto falou com uma sinceridade ridiculamente falsa.

– Então você adimire que fez isso?! – A princesa verde exclamou, apontando pra própria peruca.

– Só porque eu sou o único que pode, e está disposto a fazer isso – Naruto falou tranquilamente, com um sorriso meio irônico no rosto.

Logo, um dos ANBU que haviam chegado depois deu alguns passos a frente. Sua roupa de palhaço brilhando ao sol enquanto seus sapatos enormes guinchavam de forma cômica.

–PEGUEM ESSE RUIVO MALDITO!!!! – Ele gritou, ganhando um rugido de aprovação dos ANBU ao redor.

Logo, Naruto preparava o corpo para correr. Seus pés afastados e joelhos levemente dobrados estavam claros e seu corpo estava levemente inclinado para a frente, como se ele estivesse pronto para correr a qualquer momento quando, repentinamente uma sombra cruzou os céus.

– UZUMAKI NARUTO!!!!! – A sombra gritou furiosamente e Naruto só teve tempo de saltar para uma linha de energia próxima para não correr o risco de ser acertado por um certo Jounnin de cabelos prateados.

Dizer que Kakashi era o epítome da expressão cômica da raiva, com certeza seria o mais apropriado... pelo menos na visão de Naruto, é claro, já que Kakashi tremia levemente com raiva e estranhamente Naruto conseguia ver uma daquelas marcas de raiva em formato de veia pulsando por cima da bandana do Jounnin, seu olho visível estava perfeitamente redondo e totalmente branco, pra não falar ligeiramente arregalado enquanto fumaça escapava das narinas cobertas do prateado e vapor de suas orelhas.

– VOCÊ VAI PAGAR, NARUTO!!! – Kakashi bramiu furiosamente. – O IMPÉRIO ICHA-ICHA DESEJA O SEU SANGUE!!!!!

– Tentem me pegar então! – Naruto ddesafiou e fez um selo de mãos bem conhecido pela ANBU. – Tajuu Kagebunshin no Jutsu (Técnica dos Multi-Clones das Sombras)!

Logo, todos os ANBU se encontravam encarando pelo menos trinta pirralhos ruivos, todos vestido da mesma forma, todos com o mesmo maldito sorriso e todos capazes de sumirem em pequenos borrões de velocidade, que era o que eles tinham feito naquele segundo.

– Se dividem em times! Ninguém se aproxima do alvo sozinho! – O palhaço de antes gritou, tomando o papel de líder. – Encontrem awuele maldito ruivo nem que seja a última coisa que façam nessa vida!

Com um rugido de aprovação, todos os ANBU presentes desapareceram em Shunshins assim que receberam suas ordens, deixando uma Amaya quase desmaiada no chão, chorando de tanto rir enquanto tentava recuperar o fôlego.

**A Alguma Distância de Konoha**

A alguma distância de Konoha (N/A: Redundante, não?) um grupo de pessoas começava a se aproximar dos grandes portões da vila. Eles não estavam exatamente perto, mas felizmente já era possível ver os grandes portões principais da vila, sempre abertos a todos que quisessem visitar a vila.

O grupo em si parecia ser bem proporcional... pelo menos de forma relativa, já que haviam dois adultos e duas crianças, sendo que as crianças tinham basicamente a mesma idade... talvez um ano, dois no máximo, de diferença um do outro, enquanto os adultos eram um casal.

O homem em si era aquele que chamavam de Kiiroi Senkou, Namikaze Minato. Ele não estava muito diferente do habitual, é claro. Seus cabelos dourados brilhavam ao sol da manhã e ele parecia um pouco mais alto é ligeiramente mais velho, muito embora não muito, sendo que ele estava vestindo um conjunto de roupas simples de camisa dourada clara de mangas curtas, calças estilo Jounnin pretas com seu coldre e kit ninja a postos para qualquer ataque enquanto carregava uma mochila consideravelmente pequena nas costas.

Sua companhia, também conhecida como Konoha Shishio Habanero, Uzumaki Kushina o acompanhavam, mantendo seu cabelo longo e vermelho vibrante amarrado em um rabo de cavalo baixo e usando roupas similares às de Minato, só que trocando a camisa pela parte de cima por um kimono rubro, além de suas ferramentas ninjas guardadas em pergaminhos que balançavam levemente, presos em seu quadril por dois coldres, mostrando que ela havia meio que voltado a ativa em seu treinamento ninja durante a viagem.

Agora, as duas crianças eram, respectivamente, uma menina e um menino. A menina parecia ser a cópia carbono de Kushina, com cabelos vermelhos vibrantes e olhos roxos, mas quem prestasse bem atenção podia notar que a estrutura facial, nariz e formato dos olhos eram extremamente similares aos de Minato, sendo que a pequena também usava coldres com pergaminhos na cintura, carregava uma pequena mochila nas costas e vestia um kimono vermelho claro, quase passando para o rosa, sem adornos visíveis, preso por um obi cor de creme e com uma abertura para a perna direita, mostrando que ela usava shorts de baixo do kimono é uma cota de malha leve que ia até seus joelhos.

O garoto era, relativamente mais similar a Minato. Os cabelos eram loiros, mas as pontas deles eram dourada e o rosto era muito parecido com o de Kushina, mas os olhos dele eram azuis como os de Minato, além dele ter as mesmas orelhas, nariz e boca. Ele também parecia mais como o Gennin tradicional, com um coldre e um kit ninja presos ao corpo é uma mochila simples nas costas... muito embora tivesse um gosto dúvida em para as próprias roupas, já que por algum motivo ele usava uma versão do macacão laranja neon de Naruto, só que nas cores preto e vermelho vibrante que o fazia parecer um farol vermelho no meio da floresta.

Para o melhor ou para o pior... Minato havia desistido de tentar fazer o garoto conseguir algo menos chamativo, mas tanto o garoto quanto Kushina foram irrefreáveis com relação aquela compra.

Ah, sim. Os nomes dos dois eram Mito e Nawaki... estranhamente, afilhado de Tsunade.

Aparentemente, Kushina havia se empolgado bem durante a viagem, especialmente nos primeiros meses e havia acabado engravidando de novo, o que fez com que Minato e Kushina procurassem Senju Tsunade, uma antiga ninja de Konoha e quase que a figura materna de Kushina durante a infância para pedir uma forcinha e fazer o pré natal e meio que ajudaram a antiga curandeira a superar uns poucos fantasmas do passado, muito embora ela tinha sido claramente que jamais voltaria para Konoha sem um motivo muito bom (o que era relativamente melhor, considerando que antes ela tinha dito que jamais voltaria para a vila, ponto).

No fim, a velha tinha concordado em ser a madrinha do garoto e ainda tinha concordado em doar o nome do falecido irmão para o garoto também, muito embora o tivesse feito relativamente relutante.

Ah, e Mito e Nawaki tem 12 e 11 e alguns meses, respectivamente.

– Me pergunto como estão as coisas – Minato comentou, quebrando o silêncio. – Já se fazem doze anos, afinal.

– Sim, sim... como será que o Teuchi-san está? Aposto que a Ayame-chan deve estar bem grande também – Kushina fslou, sua animação costumeira bem clara na voz. – E... o Naru-kun também, né? Ele deve estar tão grande!

– Che... quem liga pra ele? – Nawaki resmungou. – Ele desse ser só mais um perdedor qualquer.

– Nawaki! – Kushina ralhou. – Eu não vou permitir que fale assim do seu irmão!

Naquela altura do campeonato, dizer que Minato e Kushina não eram exatamente os pais mais brilhantes do mundo talvez fosse algo totalmente desnecessário. Primeiro deixaram um deles a própria sorte numa vila cuja qual a reação sobre o garoto seria desconhecida e agora, na criação de Nawaki e Mito, haviam ambos basicamente estragado os dois com mimos, brinquedos e entre outros, mesmo estando em constante viagem pelo mundo ninja.

De alguma forma, Mito não era tão ruim. Sim, ela era cabeça quente e cabeça dura, e tinha boas tendências a fazer birra e bater o pé, mas ainda era, num geral, uma boa garota. Tudo o que você tinha que fazer era ficar longe do lado sombrio dela e tudo ficaria bem. Agora Nawaki... bom, o garoto era uma história bem diferente. Ele era arrogante, egoísta, impaciente e tinha grandes tendências a fazer a vida das pessoas que lhe negavam coisas uma coisa miserável, muito embora ele não ousasse fazer algo do tipo com Minato e Kushina, além de implicar muito com Mito e ter um certo complexo de inferioridade e ligeiramente paranóia, já que mais de uma vez ele havia ouvido falar do irmão mais velho, muito embora não o tivesse em grande estima e o considerasse inferior, o garoto mais novo tinha a paranóia de que se ele não fosse bom o suficiente (assim como Naruto) ele seria abandonando, assim como Naruto, mais uma vez. O que o havia levado a perturbar tanto Minato quanto Kushina a o deixar ser Gennin, muito embora estivesse alguns meses antes do normal em tempos de paz.

No fim das contas, as coisas não eram muito brilhantes, mas tanto Minato quanto Kushina ou eram muito cegos para ver, ou amavam os dois muito para ver, ou apenas não queriam ver o quanto situação não ia acabar bem, tanto para eles quanto para aquela família de modo geral.

– De todas as formas, estamos chegando – Minato logo fslou, querendo evitar mais uma possível discussão entre os dois. – Vamos, vamos, coloquem seus Hengues e vamos entrar.

Logo, disfarçados de corações comuns, os quatro entraram na vila apenas para ver algo que talvez pudesse ser considerado como caos.

– Naruto, volte aqui! – Um ANBU vestido de samurai gritou.

– Volta aqui pirralho maldito! – Outro vesrido de príncipe gritou também.

– Você vai pagar por ter feito isso, pervertido! – Um trio de mulheres da ANBU gritou em fúria.

– Tentem se quiserem! – Um garoto ruivo gritou, saltando por alguns telhados.

– Isso, isso! Vocês nunca vão conseguir! – Outro garoto ruivo gritou.

– Lentos! Lentos! Muito lentos! – E mais outro gritou.

– O-otou-san que diabos tá acontecendo?! – Kushina murmurou, dando voz aos pensamentos de todos.

– Rápido, vamos seguir eles! – Minato falou enquanto começava a saltar ele mesmo, acompanhado de Kushina, Mito e Nawaki.

Logo os quatro estavam saltando pelos telhados de Konoha, tentando ao máximo passar despercebidos pelos ANBU que seguiam o garoto ruivo.

– Como é que um pirralho desses consegue correr tanto da ANBU? – Kushina resmungou, vocalizando a dúvida de todos.

Alguns momentos depois, os ANBU finalmente conseguiram encurralar os três ruivos.

– Agora, vamos com isso rápido – o ANBU samurai falou. – Qual de vocês é o verdadeiro e se vocês não são onde ele está?

– Hee... acha que consegue fazer a gente falar? – O ruivo do meio falou, com um sorriso travesso no rosto.

– Pra sua informação, vocês nunca nos pegaram – o clone da esquerda falou, fazendo um selo de mãos enquanto era imitado pelos outros dois.

– Nós é que deixamos vocês nos pegaram – o da direita terminou. – Oiroke no Jutsu (Jutsu Sexy)!

Logo, os três foram envoltos por uma nuvem de fumaça, apenas para segundos depois se revelarem como as três ruivas mais leituras, curvelineas e bonitas que todos os ANBU masculinos já tinham visto, isso incluindo Minato e Nawaki, sendo que as três ruivas estavam em um nível de realidade ridículo, totalmente nuas, a não ser por alguns pontos de fumaça aqui e alí, sendo que as três seguravam um par de algemas felpudas estranhas.

– Por favor, ANBU-san, eu fui uma garota muito má e mereço ser presa – a ruiva do meio falou, a voz suave e melodiosa adicionando um tom mais sensual naquele ato, fazendo com que os dois ANBU masculinos serem nocauteados imediatamente pela potencia do golpe.

Feliz ou infelizmente, Minato pelo menos foi rápido o suficiente para tampar o próprio nariz para evitar o sangramento nasal que queria sair, mesmo que no segundo seguinte toda a intenção assassina de Kushina estivesse totalmente direcionada a ele por algo assim acontecer, enquanto Nawaki era basicamente nocauteado com a potência do sangramento nasal.

– Isso não vai funcionar com a gente! – Uma das ANBU femininas falou.

– Oh? E você acha que eu não pensei em algo sobre isso? – A ruiva dandireita perguntou, fazendo outro selo junto das outras duas. – Gyaku (Reverso) Oiroke no Jutsu.

Certo, bom. Muitas vezes é bem fácil julgar do que ser o julgado, não?

Minato aparentemente experimentava isso, já que logo em seguida as três garotas super gostosas viraram três super modelos, todos ruivos e com tamanhos diferentes, mas mesmo assim eram definidos, ligeiramente magros e estavam apenas de sunga, o que levou as três ANBU de antes terem suas máscaras ejetadas para fora de seus rostos por causa do jeiser de sangue que saiu de seus narizes, assim como gotas de sangue começaram a escapar do nariz de Kushina e Mito virava um foguete por iguais razões.

– No fim essa sempre vai sobrar pra mim – Minato resmungou enquanto massageava as sobrancelhas e depois pegava Mito e Nawaki do chão. – Vamos, Kushina, vamos logo pra torre ver se conseguimos dar um jeito nessa situação.

– A-ah! Sim – a ruiva logo falou e começou a acompanhar o loiro.

**Alguns Minutos Depois**

– Então... você finalmente voltou, Minato-kun – Hiruzen falou, se recuperando na cadeira atrás da mesa, ignorando as risadinhas de Kushina ao ver que seu cachimbo costumeiro estava soltando algumas bolhas em meio a fumaça.

– Já faz algum tempo, Hiruzen-sama – Minato falou calmamente, com um sorriso leve no rosto.

– Sim, já faz – Hiruzen retrucou, fechando os olhos. – Bom, não vou fazer suspense ou dar papo furado. Amanhã vamos anunciar para a vila que você voltou e que vai reassumir o cargo. Se quiser pode começar a pegar e ler os pergaminhos com assuntos mais urgentes e eu tive certeza de manter tudo organizado para a sua volta. Os relatórios que quiser estão na segunda gaveta da mesa...

– A gente pode passar por isso de novo outra vez, Jiji – Kushina falou logo. – O que diabos tá rolando na vila?

– Hum... você vê, é a “super pegadinha mensal” no Naruto-kun – Hiruzen falou calmamente enquanto se levantava. – Todo fim de mês tem uma e a maior parte do tempo os ANBU são alvo... muito embora ele tenha o costume de envolver alguns outros clãs de vez em quanto... especialmente Uchiha e Hyuuga.

– Esperamos – Kushina pediu, levantando as mãos. – Você tá dizendo que o Naru-kun, um garoto de doze anos, consegue sacanear a ANBU e não ser pego antes do fim?

– Se a comandante não estiver por perto... sim – Hiruzen falou, dando de ombros, como se fosse algo normal. – Graças a ele e essa pegadinhas pudemos ter uma melhoria incrível no nosso sistema de segurança. Se quiser, temos até relatórios das pegadinhas, escapadas e melhorias no meio da papelada se quiserem ver.

– Sem falar que também é bom pra aliviar o stress do batalhão – uma voz extra se juntou a conversa, sendo esta de Amaya, que saltava pela janela para dentro do escritório. – E ele também nunca faz nada que um pouco de água e álcool não resolvam, então não tem problema.

– Amaya-senpai! Não acredito que ainda continua sendo a comandante da ANBU – Kushina falou, realmente surpresa. – Você sabe que não é saudável ficar na ANBU por tanto tempo assim!

– É, é, sei sim – Amaya falou de forma relaxada. – Não se incomoda, meu pedido de aposentadoria ANBU sai esse ano.

– E vai ser uma grande perda para nós – Hiruzen falou, com um aceno leve. – Mas o que a trás aqui, Amaya? Você só aparece quando é convocada ou qua do o Naruto-kun está por perto.

– Ah, sim – Amaya falou, puxando uma kunai longa e relativamente fina de um de seus kits, sendo que o cabo da mesma estava enrolado em um papel marcado por inscrições.

– Isso é o que eu acho que é? – Hiruzen perguntou.

– O último protótipo, sim – Amaya respondeu, jogando a kunai para Hiruzen, que a encarou por um tempo. – É o último projeto de fórmula dele antes da graduação e se não sair perfeito ele disse que vai ter que esperar até ser Chunnin para ter uma folga e se concentrar nesse e em outros projetos mais uma vez.

– Espera! De quem diabos vocês estão falando?! – Nawaki, que até o momento não tinha falado resolveu abrir a boca.

– Nawaki... – Mito tentou falar, mas logo foi interrompida por Hiruzen.

– Estamos falando sobre o Naruto-kun – Hiruzen falou calmamente. – Jovem brilhante, devo dizer. Bem habilidoso com selos e forte o suficiente para ser considerado um bom exercício para o corpo da ANBU... além de estar projetando o próprio Jikuukan no Jutsu (Técnica Espaço-Temporal).

– C-como assim, Jiji? – Kushina perguntou. – Eu ouvi certo? Você disse “o próprio Jikuukan no Jutsu”?

– De fato – Hiruzen falou, deixando as memórias fluírem levemente. – Ainda me lembro da primeira vez que ele chegou com o primeiro protótipo... é devo dizer que acho que eu nuca eu tanto na minha vida ao ver o papel que ele estava usando basicamente explodir na cara dele é o deixar com um Black Power por duas semanas seguidas.

– E aquela vez que ele caiu sem querer no lado feminino das termas? – Amaya perguntou, soltando uma risadinha. – Sério,eu acho que eu só tinha visto aquele sapo velho sernperseguido por tantas mulheres em roupas de banho em toda a minha vida.

– Acho que o dia mais feliz da minha vida foi quando ele conseguiu fazer, milagrosamente, a minha papelada sumir para um lugar desconhecido depois de ter deixado uma daquelas fórmulas escapulir entre os meus relatórios – Hiruzen falou, suspirando levemente. – Quem ders ele pudesse fazer isso mais vezes é toda a papelada não vir em dobro no dia seguinte...

– Sim, isso é legal e tudo mais, mas cadê ele? – Nawaki interrompeu mais uma vez, parecendo ser o único que não estava impressionado ou humorado com aqueles relatos. – Desde e chegamos só ouvimos falar dele é nada do perdedor aparecer.

– Heee... perdedor, é? – Amaya grunhiu, seus olhos dourados cravando buracos no ruivo. – Bom... eu tenho confiança no pirralho que eu conheço, não que você seja importante mesmo... de todas as formas, ele falou para gravar a kuna em algum canto que ele vai sentir.

Hiruzen apenas concordou e arremessou a kunai para uma das paredes da sala.

Um segundo se passou e, em um sopro de fumaça negra, um corpo surgiu na extremidade direita da sala.

Todos sabiam quem eram e todos estavam ansiosos. Mas assina de tudo, Hiruzen e Amaya se perguntavam a mesma coisa enwuanto encaravam garoto que eles conheciam a anos dar um grito de felicidade pelo aparente sucesso.

Como você vai reagir, Naruto?