Fifth – Dias a parte e Graduação
Nos dias que vieram depois das apresentações entre Naruto, Minato, Kushina e os dois pirralhos que vinham junto, dizer que a vida havia começado a ficar irritante talvez não fosse exatamente o menos errado de se dizer. Claro, Minato foi anunciado de volta ao posto de Hokage, Mito e Nawaki começaram a atender a academia e lentamente, a palavra de que Naruto era, na verdade, um filho perdido do grande Yondaime começou a circular pela vila.
A princípio era algo ridicularizado e apenas sussurrado entre as pessoas, mas aos poucos o boato ganhou força e alguns ganharam coragem de perguntar se aquilo era de fato verdade recebendo respostas confirmando que o que eles mais temiam era real.
Claro que nada veio simples. Primeiro veio uma fase extremamente violenta de Kushina que se dizia a respeito do fato de a maioria da população (claramente idiota, por assim se dizer) se aproximava da ruiuva ou do Yondaime para perguntar se eles haviam voltado para finalmente livravem a vila do “demônio” e, depois de explicações e entre outros, que acabavam levando a pobre pessoa que havia feito a infeliz pergunta passar um tempo no hospital, o boato começou a se espalhar além de Minato ter sido forçado a ordenar Kushina a ficar em prisão domiciliar até ela se mostrar não ser uma ameaça para a vila. Muito embora ele também estivesse fumegando por dentro.
Claro que diante das ações deles, reações de igual ou similar intensidade ocorreram com relação a família Uzumaki-Namikaze.
A primeira reação básica era que Minato havia perdido grande parte de seu apoio no conselho. Em especial da parte Uchiha, Yamanaka, Akimichi, Nara, Inuzuka e, por incrível que pareça, até mesmo Hyuuga. Sinceramente, tudo o que ainda mantinha Minato no posto de Hokage era o apoio da população, e isso ele pelo menos podia ter certeza de que não perderia tão cedo... ou pelo menos ele esperava.
Além do que, sinceramente, as coisas não estavam melhorando muito para o lado de Kushina que, mesmo de forma amigável e energética, raramente conseguia falar com as outras matriarcas dos clãs, em especial a Inuzuka, Yamanaka Nara e Akimichi essas quatro em especial estavam dando um banho frio em Kushina que conseguia fazer o pólo norte parecer uma ilha tropical, além de manterem relações extremamente profissionais e frias entre elas quando Kushina estava por perto... piorando ainda mais o fato de que o Ichiraku havia clara e simplesmente banido a família do Yondaime (salvo Naruto) de se quer por os pés dentro do pequeno estande, criando uma forte crise de abstinência de ramen em Kushina.
De todas as formas, tudo até que estava começando a se acalmar. Naruto não aparecia mais para as aulas finais da academia e Iruka dava aquela folga para Naruto por causa do choque e tudo mais enquanto a vida seguia em frente.
Agora, passando a bola um pouco mais para os irmãos mais novos da família Uzumaki-Namikaze, o andamento das coisas até que não estava seguindo muito ruim.
Claro, haviam pontos que os dois discordavam ou preferiam não tocar, além de se diferenciarem bastante, mas se levar em consideração o fato de Nawaki ser um garoto sedento por atenção e com aquele tal complexo de inferioridade, ser o filho do Yondaime Hokage, além de ter o benefício de ser treinado pelo mesmo, por os pés dentro da academia era como entrar no paraíso para ele, afinal ele era extremamente paparicado e bajulado pelos professores, a ponto de até mesmo ter conseguido saltar direto para a classe de Naruto e poder se formar junto com o resto do futuro Konoha 12.
Mito... bom, Mito era um caso um pouco mais diferente.
A mini-Kushina nunca havia, por assim se dizer, tido uma infância. E tudo por causa da infeliz ideia de Jiraya de contar para Minato sobre uma tal profecia e como ela havia mudado e tudo mais, dizendo que a criança de um dos discípulos do Sannin iria ou destruir ou salvar o mundo ninja, e a garota, que naquela época já era relativamente mais séria do que as crianças normais, acabou por ouvir aquela história e, de um jeito meio estranho, acabou decidindo tomar para si o peso de tal responsabilidade nos ombros.
Claro, ela sabia bem que ela guardava o poder da Kyuubi dentro dela, e isso havia apenas adicionado mais combustível no incêndio, o que a fez decidir definitivamente seria a heroína que a família e o mundo precisava. Era ela que tinha aquele poder, não Naruto ou Nawaki. Era ela quem era a mais forte, não Naruto ou Nawaki. Inferno, era ela quem era mais responsável, não Naruto ou Nawaki.
Ela simplesmente, de uma forma um pouco estranha, se importava de mais com Nawaki e nem se quer tinha uma noção de quem era Naruto para saber quem deveria tomar conta daquele fardo que havia acabado por simplesmente decidir assumir tudo e seguir em frente.
De todas as formas, como Naruto não atendia mais a academia até o dia da graduação, ele havia decidido mudar o vestuário e trocar para suas roupas ninjas oficiais, sendo essas um Happi (aquele casaquinho que a Tsunade usa) cor de laranja escuro com um pouco de vermelho, que Naruto havia apelidado de “Laranja Kyuubi” e a parte de cima de um kimono com mangas cortadas preto. Por baixo daquela parte ele havia colocado uma cota de malha ninja leve em padrões ANBU que era presente de Amaya e calças estilo jounnin, além de sandálias ninja pretas e duas braçadeiras de metal em cada um de seus antebraços para aparar ataques.
Claro, o loiro não podia esquecer os tradicionais kit ninja na base da coluna e coldre para ferramentas na coxa direita, além de dois pergaminhos amarrados na cintura e selos posicionados em seu Happi, dando durabilidade e resistência para o vestuário, além de mais alguns selos para armas e equipamentos reservas caso ele chegasse a perder seus pergaminhos boa em meio a batalha e mais selos espalhados pelo corpo para mais armas e equipamentos reservas em caso de perda total dos dois.
De todas as formas. O dia até que estava bom. Nem Minato nem Mishima haviam tentado uma daquelas aproximações idiotas e forçadas que faziam vez ou outra durante as semanas, ele tinha tido uma seção de treino divertida com Satsuki e Hinata e ele finalmente estava conseguindo terminar as especificações finais de seu Jikuukan no Jutsu, muito embora ainda estivesse pensando em um nome adequado e relativamente original pelada ele.
Naruto, como sempre fazia desde alguns anos atrás, preferia se manter no campo de treinamento 43. Era um lugar remoto e quase deserto por ficar tão perto da Shi no Mori (Floresta da Morte) que alguns ninjas tinham afirmado terem sido capazes de ver animais daquela floresta sinistra escapando de vez em quando e usando aquela área a procura de alimentos. Era algo raro, mas realmente acontecia, muito embora eles não mudassem se aproximar muito de Naruto principalmente por causa da Kyuubi, que quase sempre estava fora do selo quando ele estava por aquela área.
Naruto, naquele momento, estava sentado basicamente no centro do campo. Ao seu redor, dezenas de kunais de todos os tamanhos e formas estavam jogadas ao redor do ruivo enquanto o mesmo anotava algumas coisas em um pergaminho pessoal. Detalhe: todas as kunais tinham fórmulas do Jikuukan no Jutsu que o loiro estava terminando de montar.
Era um projeto vagaroso, verificar qual kunais se encaixaria melhor no lançamento e no ataque em meio a um salto no espaço tempo, e Naruto havia chegado a conclusão final de que uma kunais mais longa e fins de fato era mais recomendada para o ataque, muito embora Naruto ainda não tivesse eolncontrado um ferreiro em Konoha que conseguisse montar uma liga metálica resistente o suficiente para balancear a delicadeza da kunais que ele pedia. Nem mesmo Mitsashi Tetsuo, um velho amigo de Hiruzen e dono de uma das melhores lojas de equipamentos ninja da vila e um dos poucos que tratava Naruto como um ser humano de verdade ainda não havia encontrado uma liga metálica boa para o projeto que Naruto pedia.
De todas as formas, tudo estava bem tranquilo... pelo menos até Nawaki decidir aparecer e quase estragar o dia de Naruto.
Na visão de Naruto, Nawaki era, numa visão bastante otimista, um pirralho pra lá de estragado. O garoto era autoritário, arrogante e não sabia receber um “você errou” ou um não como resposta. Além de ser tão insistente que ao invés de ser admirável era absurdamente irritante.
No único dia que Naruto havia decidido passar na academia para saber as datas oficiais dos exames finais com Iruka, o ruivo mais velho teve que ficar para as práticas físicas do dia, além de ter acabado por fazer parte com Nawaki nas lutas entre os alunos.
Desnecessário dizer que Naruto simplesmente esmagou Nawaki nas lutas, já que, mesmo sendo o pior da classe, Naruto ainda era uma força a ser reconhecida em Taijutsu, o suficiente para nem mesmo Sasuke, o maior arrogante da sala temer levemente lutar com o mesmo, especialmente se ele estivesse irritado. Esses dias eram definitivamente os piores para lutar contra Naruto.
No fim das contas, agora Naruto se via evitando constantemente Nawaki, que o tempo todo que via Naruto exigia uma revanche enquanto o ruivo mais velho o negava veementemente sempre com a mesma resposta:
– Eu não vou ganhar nada com isso então cala a boca e não me enche.
Sim, era direto e um pouco cruel, talvez, mas até mesmo santos tem paciência limitada, e Naruto definitivamente não era nem um santo, por isso a paciência dele podia ser contada como menor que o normal... especialmente naqueles casos.
Claro que você deve agora se perguntar em como Naruto se sentia com relação ao resto da família Uzumaki-Namikaze. Bom, Mito era uma incógnita. Naruto estava disposto a formar uma amizade com ela e, se as coisas seguissem bem, talvez até mesmo a considerar algo próximo a uma irmã, muito embora aquilo fosse algo bem improvável.
Agora, com relação a Minato e Kushina, a melhor, mais simples e clara resposta em direção a eles era a simples e clara indiferença.
Sim, Naruto tinha o direito de ficar furioso. Ele tinha o direito de gritar e amaldiçoada os céus e a terra. Talvez até mesmo querer destruir a vila, até. Mas isso significaria que Naruto reconheceria Kushina e Minato como família e admitiria que eles tiveram algum impacto em sua vida, mesmo se quer estando presentes uma única vez se quer, e isso Naruto jamais permitiria que se tornasse realidade ou jamais admitiria.
Não, aquilo era o mesmo que jogar anos de independência e perseverança no lixo apenas para poder tomar o caminho mais fácil possível (além de o colocar em um nível similar ou até mesmo igual ao de Sasuke). Por isso ele preferia a indiferença.
Naturalmente, se você reage a algo, seja com alegria ou tristeza ou raiva ou qualquer outro sentimento, você reconhece que aquilo o afetou de alguma forma. Ao se tornar indiferente para com Minato e Kushina, Naruto está silenciosamente dizendo que eles fizeram tanta merda na vida dele que nem se quer do olhar de Naruto eles são mais dignos... o que pode ser muito mais cruel do que qualquer raiva, ódio, ameaça ou ferida que um ser humano pode sofrer. E Naruto entendia daquilo muito bem, afinal de contas quase toda sua vida ele foi ignorado, sendo visto apenas quando ele fazia algo, de preferência errado ou estranho.
De todas as formas. Nawaki se aproximava relativamente rápido e Naruto definitivamente não queria se encontrar com o maldito pirralho, portanto com um flexionar dos braços, algumas correntes douradas começaram a escapar das mangas do Happi de Naruto e começaram a caçar, catar e enrolar todas as minas que pudessem alcançar seus elos.
A ideia geral do movimento havia sido tirada do movimento especial de Anko, Sen'eijashu (Literalmente, Mãos de Cobras das Sombras), um movimento o qual ela usa o contrato com as dobras dela para disparar cobras de dentro de suas mangas para amarrar, atrasar ou envenenar inimigos ao alcance do ataque. A única diferença entre Anko e Naruto era que Naruto, ao invés de usar cobras, usava uma versão um pouco mais diluída das famosas Kongo Fusa (Correntes de Chakra Adamantina). Elas não eram tão fortes quanto as originais, mas ainda eram mais fortes que correntes normais, além de serem mais finas e numerosas, possibilitando uma área de ataque relativamente maior... além de serem bem úteis para catar coisas em momentos de necessidade.
De todas as formas, o que Naruto não precisava naquele momento era do pirralho irritante querendo chamar atenção para si próprio, portanto assim que conseguiu reunir a maior parte de suas kunais em um lugar só, rapidamente atirou um pergaminho de selamento em cima da pilha e fez um simples sinal de mãos e as minas rapidamente foram sugadas para dentro do pergaminho, dando espaço livre para Naruto para seguir é usar mais uma de suas técnicas originais e dar um fora da li.
O nome da técni (Passos Rápidos).
A técnica em si envolvia um traço mínimo de Chamada com mais força física por trás do movimento, fazendo com que Naruto se movesse a uma velocidade tão grande que parecia que ele tinha sido apagado da face da terra antes de reaparecer em outro local bem distante... talvez, quase na mesma velocidade e precisão do uso do Shunshin no Jutsu (Técnica da Cintilação Corporal) que o famoso Shunshin no Shisui (Shisui, o Teleportador) usava em seu tempo na terra dos vivos.
Claro, a técnica em si era perfeita para diversos coisas como escapadas rápidas e impulsos de velocidade mais úteis que o Shunshin, mas ainda não era tão boa quanto um bom e velho Jikuukan no Jutsu por dois motivos básicos: o primeiro era que Naruto precisava de um caminho desimpedido para poder usar o Shunpou com total eficiência, e o segundo era que, por ser uma técnica predominantemente física ela faça muito nas pernas de Naruto se usada por batalhas prolongadas, dificultando a locomoção geral de Naruto.
De todas as formas, Naruto logo havia desaparecido sem deixar traços aparentes bem no momento que Nawaki saiu das árvores e viu a clareira sem sinais da presença de Naruto, o fazendo basicamente soltar fumaça pelos ouvidos, para a alegria de Naruto, e seguir caminho para outro lugar, provavelmente para reiniciar sua pequena caçada por satisfação pessoal.
Naruto, por outro lado, havia decidido não perder muito mais tempo e se concentrou levemente, respirando fundo enquanto deixava seu chakra se conectar com pontos específicos da vila onde ele sabia bem que estavam as larvas já relativamente aperfeiçoadas do Jutsu dele e decidiu agarrar um ponto fixo, ligeiramente distante da vila em si e relativamente perto do complexo Hyuuga, onde Hinata normalmente treinava sozinha ou junto de Naruto e algumas vezes com o acréscimo de Amaya ou Satsuki.
Quando Naruto chegou, o campo estava vazio o que para ele era ótimo. Ele poderia treinar um pouco, sem sofrer com as perturbações de certo garoto irritante e deveras teimoso. O vento estava soprando em uma boa direção e o dia estava relativamente fresco, possibilitando a Naruto treinar intensamente sem se cansar tanto.
O campo em si podia não parecer muito especial, mas ele havia sido criado com o apoio de Amaya e alguns membros da ANBU e mais Kakashi, que ajudaram a criar um campo amplo e desimpedido, com grama rasa e verde... muito embora a normalidade do campo acabasse por lá mesmo, já que no mesmo campo havia um pequeno lago com uma cachoeira artificial criada por um ANBU de nome Tenzo, além de ter selos e algumas armadilhas escondidas por su extensão para criar uma falta de regularidade em situações de combate para garantir o alerta geral de quem usasse aquele campo em treinamento. Afinal de contas, você nunca iria saber quando um outro ninja poderia surgir do nada e te atacar em meio a uma luta, certo?
Naruto, com uma calma quase estóica, começou a fazer pequenos exercícios de respiração e alongamento.
Não era do feitio dele demorar muito em alongamentos e coisas assim, mas mesmo que ele quisesse negar, os eventos dos últimos tempos estavam cobrando seu preço sobre Naruto, o deixando relativamente desatento e mais distraído que o normal.
Claro, era pouco, mas ainda estava presente o suficiente para incomodar certa residente do corpo de Naruto.
Anos antes, pouco mais de dois anos depois de Naruto ter conhecido a Kyuubi e começar a treinar com a mesma, a raposa havia decidido que seria bom para ele aprender algumas técnicas ninja... em especial, o Kuchiyose no Jutsu (Técnica de Invocação).
Podia parecer algo precipitado para qualquer um naquela época, mas a raposa tinha total certeza de que seria para o melhor aprender aauela técnica em especial e entregou o contrato das raposas para o ruivo, que logo entenderia que essa seria a melhor forma de treinamento possível para ele.
Entenda bem, o contrato das raposas é algo mais complicado do que um contrato comum porque as raposas não são um clã muito sério. Elas são brincalhonas e artérias, sempre estão a procura de risadas e diversão, além de serem divididas em algumas castas nomeadas entre Archer (Arqueiro), Berseker, Lancer (Lanceiro), Saber (Sabre), Caster (Invocador), Assassin (Assassino), Rider (Cavaleiro) e entre mais algumas outras classes com papéis especializados.
Claro, entre essas classes haviam aqueles que haviam masterizado seus poderes e técnicas, sendo concedidos a eles o título de Grand (Grande), entretanto Naruto ainda era incapaz de invocar tais membros, até nos dias atuais. Mas isso é algo para outro dia e outra hora.
Em frente esses todos, haviam aqueles que haviam se tornado familiares pessoais de Naruto. Todos tinham idades similares ou pouco mais velhas que Naruto... pelo menos em seus equivalentes, já que as raposas do clã Kitsune podiam viver por slcentenas de anos e mal sentir como se uma década tivesse passado, mas tal coisa é irrelevante por agora.
Cada um desses familiares teve o dever é o prazer de ensinar Naruto a fazer algo. Manejar espadas, lanças, facas e entre outros a níveis que a academia é até mesmo alguns mestres jamais sonhariam em ensinar a alguém por um motivo simples: da mesma forma que o clã Kitsune gostava de travessuras, eles apenas respeitavam força bruta acompanhada de um certo grau de inteligência.
Como Naruto era o carcereiro da Kyuubi e, de uma forma meio estranha, a mesma era a única da classe especial conhecida como Ruler (Governante), a líder daquele clã, mesmo estando presa por alguns bons anos, ele tinha um passe livre para formar o contrato, mas só seria digno de as invocar em batalha depois de se provar digno.
Então, o treinamento havia passado de “insuportável” a “inferno geral” desde aquele dia.
Entre todas as classes, não havia exatamente uma mais forte porque todas tinham seus pontos fortes e fracos, já que até mesmo um Berseker poderia ser rendido por um encantamento de um Caster, ou um Saber invalidado por um veneno de um Assassin e entre outros.
Além de, para conseguir o apoio de todas as classes, Naruto teria que ir de uma classe em uma, desafiando os melhores para lutas e competições que poderiam ter consequências e ferimentos catastróficos para Naruto, o que o fazia agradecer aos céus e terras pela Kyuubi ter ensinado ele o Kagebunshin para ainda atender a escola enquanto estava incapacidade ou dolorido de mais para se mover.
No fim das contas, aos doze anos, quase treze, Naruto havia ganhado o apoio das classes Caster, Saber, Lancer, Assassin e Berseker, sendo que a última era a responsável pelos ensinamentos em Taijutsu de Naruto, que havia adotado o Taijutsu especial do clã Kitsune que era chamado de Pankrátion. Um estilo relativamente estranho, mas imprevisível que permitia chutes, socos, arremessos, torções e submissões de todas as formas possíveis e sem um tipo de padrão decifravel, ou seja, a prova de Sharingan.
Claro, Naruto não tinha mantido aquelas aulas para ele próprio e havia passado algumas para seus amigos da Academia.
Claro, não eram aulas completas, mas sim alguns ajustes e ajudas aqui e ali. Coisas do tipo ajudas a corrigir posturas ou analisar melhor a situação. Em alguns casos, até mesmo ensinar o uso de algumas armas, como no caso de Hinata, Choji e Satsuki, sendo que Hinata havia decidido começar a treinar com arco e flecha junto de lâminas curtas, Choji havia decidido tomar o uso do bastão assim como grande parte de sua família, muito embora o uso do mesmo para o garoto se assemelhasse bastante ao uso de uma lança e Satsuki, que havia decidido optar por força bruta básica, aprendendo uma parte do Pankrátion e o misturando com o punho interceptador dos Uchiha para criar um combo perfeito entre contra-ataques e força bruta básica na hora do combate, além de ter ganhado certo gosto pelo uso de espadas com o passar dos anos, muito embora ela ainda não tenha decidido o tipo de espada que seria de melhor uso para ela.
No fim, a geração atual realmente mostrava uma grande gama de possibilidades que excedia em muito a antiga geração, e com Naruto participando um pouco por trás das cenas, tudo se tornava ainda mais promissor para todos.
De todas as formas, assim que Naruto decidiu parar de se alongar, o mesmo começou a se movimentar levemente.
Primeiro eram movimentos apenas dos braços, mas logo em seguida o mesmo começou a se movimentar lentamente pelo campo, tomando cuidado em não ativar nem uma armadilha em sua passagem conforme ele lentamente sentia o ambiente ao redor e se sintonizava com a natureza e a energia ao redor dele.
Aquilo era tão diferente dos exercícios comuns de sentir Senjutsu (Energia Natural) que podia até mesmo parecer ridículo.
Sempre haviam dito que para se sintonizar com a energia Natural, você deveria estar parado. Tipo, totalmente parado e sem fazer um movimento milimétrico para não perder a concentração... mas aquela era a forma mais tradicional possível, além de ser algo um pouco ultrapassado e que o clã Kitsune havia decidido descartar por simplesmente não terem paciência em ficarem parados para poder reunir energia chakra natural, se excedendo e muito na masterização do uso e não da absorção. Isso eles haviam deixado para os Casters decidirem como fazer para possibilitar o uso de tal poder para os invocadores do clã.
Depois de anos de pesquisas e erros, o clã veio com a ideia de usar selos para reunir chakra natural nos usuários, colocando os selos em máscaras personalizadas para os usuários.
Claro, Naruto não tinha sua máscara. Ele apenas a ganharia no dia que ganhasse a aprovação completa de todas as classes e todos os líderes. Mas ninguém nunca tinha dito nada sobre não começar a treinar para poder sentir e usar um pouco de energia natural para poder sair de alguns apertos, certo?
No fim, aquilo limpava a mente dele e o relaxava nas horas de mais estresse... e por mais que ele decretasse admitir, a volta do Yondaime e de sua primeira dama estvam o estressando mais do que deveriam... especialmente pelas possíveis e claras mudanças que aconteceram nos anos a seguir.
E aquilo preocupava Naruto.
Ele sabia que a Kyuubi o observava com mais atenção nos últimos dias e ele buscava entender os motivos. É claro, ele entendia a preocupação dela, que buscava saber como Naruto iria reagir a tudo, mas ele tentava passar a ela confiança. Naruto não treinara por tantos anos a toa – ele se esforçara para ter tudo o que conquistara e não deixaria ninguém estragar isso. Naruto divagou por alguns momentos, buscando limpar sua mente. Por mais que estivesse preocupado, ele não poderia deixar que aquilo o afetasse e principalmente afetasse seu desempenho no Exame Gennin, que se aproximava.
Ainda mais com a surpresa que os examinadores estavam preparando, seja lá qual ela fosse – e Naruto tentara descobrir, sondando Amaya e alguns ANBU, que se recusavam a dizer qualquer coisa. Tudo isso só aumentava a certeza de Naruto de que ele não poderia se deixar levar pelo turbilhão que sua vida se tornara.
Uma presença conhecida felizmente se fez Clara no campo, despertando Naruto de seus pensamentos e exercícios erráticos, o fazendo se virar numa direção Clara e encarar Hinata, que vinha andando lentamente na direção do loiro, parecendo claramente abatida e um pouco lenta, o que deixava bem claro para Naruto que ele não era o único com problemas naquela vila.
Claro que, de certa forma, Naruto não estava surpreso com aquela visão de Hinata. O clã estava apertando a situação dela cada vez mais e os casos de hostilidade se tornaram tão mais abertos e ferozes que Hiashi teve que pedir ajuda a Naruto para colocar selos de segurança no quarto da filha mais velha por temer tentativas de ataque, tanto do ramo principal quanto do ramo secundário do clã contra a mesma por simplesmente não confiar nem um pouco nós especialistas em Fuuinjutsu do mesmo, temendo uma sabotagem ou até mesmo uma tentativa de assassinato bem clara contra a mesma.
Naruto sabia bem que a situação estava se deteriorando mais rápido do que ele imaginava e ele temia horrores por Hinata.
– Aconteceu alguma coisa, Hinata-chan? – Naruto perguntou, a preocupação clara em sua voz.
Quem conhecia bem Naruto, sabia bem que ele era uma criança desajeitada.
Por não ter crescido com muitas demonstrações de afeto e só sabendo diferenciar bem emoções e sentimentos aos oito anos, era comum para Naruto ter problemas em demonstrar os sentimentos certos nas horas certas e nas quantidades certas, podendo muitas vezes ficar indiferente ou exagerar em algo por não saber o que fazer. Constantemente ele também não sabia demonstrar o que sentia e como sentia por não entender cem por cento.
De todas as formas, naquele momento, Hinata apenas respirou fundo e negou lentamente, sinalizando que não queria falar sobre aquilo naquele momento.
– Treina comigo? – Ela finalmente falou, fazendo Naruto se endireitar um pouco e seguir na direção do centro do campo.
Mais ao longe, o complexo do clã Hyuuga se erguia e seu lugar mais privilegiado na vila, dando uma pequena visão daquele lugar que Hinata poucos considerava, mas ainda via como um certo tipo de casa. O que preocupava Naruto, já que a mesma havia decidido começar o treino voltada de costas para o clã... o que até os dias atuais, ainda não tinha acontecido sem um bom motivo.
Não demorou muito para os dois se encontrarem de frente um para o outro, ambos em suas posições de luta mais familiares.
Naruto mantinha os punhos fechados e os pés ligeiramente separados, um na frente do outro e joelhos levemente dobrados. Os braços estavam levantados e mantidos próximos ao corpo e em frente a ele (tipo a posição de boxe) enquanto Hinata mantinha uma pose similar a posição original Hyuuga, mas de certa forma mais leve... mais suave.
Repentinamente, como se um sinal tivesse sido dado, Hinata avançou na direção de Naruto, abandonando aquela fachada frágil e tímida que ela se obrigava a tomar todos os dias para não levantar suspeitas ou modificar o status quo, avançando em uma velocidade relativamente superior a de um Gennin... inferno, a velocidade geral dela talvez até mesmo estivesse no nível Chunnin médio... talvez até mesmo um Chunnin de elite se empurrar um pouco mais a sorte.
Entre Naruto e Hinata, ambos tinham basicamente a mesma velocidade, sendo que Hinata ganhava dele naquele quesito e no ponto flexibilidade, muito embora Naruto fosse um pouco mais ágil e forte, o que deixavam os dois pouco mais empatados do que era fácil de admitir para ambas as partes.
Em um segundo, Hinata estava de frente para Naruto, seus braços se movimentando em ataques rápidos e precisos com as pontas dos dedos, o que fazia com que Naruto tivesse que se movimentar rápido e se afastar o melhor possível para não ser acertado e ter alguns Tenketsus (Pontos de Chakra) fechados devido aqueles golpes afiados.
Em meio aquela troca de golpes intensa, Naruto conseguiu ver uma pequena abertura.
Em meio a últimos de palma pesado para tentar render Naruto em um ataque de seis e força maior, Hinata deixou a guarda da costela direita um pouco baixa de mais, dando espaço suficiente para Naruto virar para a direita dela no momento do golpe e levar o cotovelo direito na direção da abertura, que foi apagada pelo cotovelo em resposta da mesma, fazendo Naruto avançar mais e aproveitar para passar a perna direita sobre o pé de apoio de Hinata, que se desequilibrou, mas não antes de agarrar o braço de Naruto e o puxar junto, fazendo os dois rolarem no chão por alguns segundos antes dela ser arremessada pela força superior de Naruto.
Feliz ou infelizmente, dependendo do ponto de vista, depois de anos treinando intensamente com Naruto, Amaya e Satsuki, Hinata havia se acostumado com as cores constantes das lutas e a desorientação repentina de ser arremessada do lugar onde estava, a fazendo se recuperar rapidamente e avançar na direção de Naruto com um ataque de palma que foi parado quando Naruto agarrou o pulso dela e a arremessou por cima do ombro antes de levantar a perna e a trazer para baixo com o calcanhar apontado diretamente para o crânio de Hinata, que rapidamente girou para o lado e se colocou de pé.
Entre observadores novatos ou desatentos, aquilo podia parecer um bom combate entre dois amigos, até mesmo um bom show de técnicas e habilidades em Taijutsu. Mas Naruto conhecia Hinata melhor do que aquilo... e ele sabia muito bem que ela não estava dando o melhor dela naquela luta.
– Você está distraída hoje, Hinata – Naruto apontou, saindo da pose de luta. – O que aconteceu?
– Naruto, eu... – Hinata começou, mas logo em seguida suspirou e negou levemente. – Não está em meu lugar falar... entretanto, o Otou-sama quer falar com você, ainda hoje, se possível.
– O que Hiashi quer comigo?
Mas Hinata não respondeu.
Verdade seja dita, Naruto era uma figura bem interessante na questão do clã Hyuuga, sendo uma pessoa que ficava bem no meio entre o apoio e o desprezo entre ambas as partes do clã, muito embora Naruto tivesse claramente um grande apoio dentro do ramo secundário do clã pelo fato de sempre estar pronto a prestar apoio ou alegrar os ânimos de quem estivesse em necessidade enquanto ainda assim fazia brincadeiras e pegadinhas, ganhando um desprezo maior ainda por sacanear direto com a cara do ramo principal, sair de cara limpa e tratar o ramo secundário como se fossem “pessoas” normais e com certo respeito enquanto voltava todo seu escárnio para o ramo principal com a mi uma exceção de poucas partes.
Se bem que, conhecendo Naruto, o mesmo provavelmente reagiria negativamente ao que estava acontecendo... Verdade seja dita, Hinata temia a reação de Naruto ao saber o quanto a situação geral ao redor dela tinha se degenerado tanto a ponto de chegar ao que tinha chegado e digamos que um Naruto irritado não é algo bonito de se ver... pelo menos do lado oposto ao de Naruto, é claro.
Ela só esperava que ficasse tudo bem.
– Bom, eu não tenho nada pra fazer agora, então vamos lá – Naruto falou calmamente enquanto dava de ombros.
Relaxando o corpo o máximo possível, Hinata seguiu com Naruto para o complexo clã, se deixando flutuar o máximo possível em seus pensamentos enquanto mantinha um olho na expressão e gestos de Naruto, que no momento deveria estar conversando com a “inquilina” dele, por assim se dizer, já que ele tinha aquela expressão levemente aérea quando ele estava pensando em alguma outra coisa, ou tendo um pequeno debate interno com a voz residente em sua mente.
Sinceramente, Hinata já tinha tido o prazer e o desprazer de conhecer a Kyuubi, e falando sério, ela não era nada do que as pessoas costumavam dizer.
Bastava um olhar para você saber que ela não era um tipo de demônio sanguinário atrás de sangue e destruição. Não... A Kyuubi que havia aparecido na frente de Hinata tinha um tipo de realeza em sua postura e voz que a fazia parecer como uma Imperatriz distante e antiga, que não hesitaria em sujar as mãos em prol de um bem maior verdadeiro e não um que apenas serviria para as razões egoístas dela ou de outros. Ela era séria, educada e firme. Não hesitava em apontar erros e era dura como uma parede de ferro... entretanto, até mesmo ela própria podia mostra sinais de humanidade vez ou outra em suas ações. Gentileza, compaixão, medo, tristeza, saudade, inveja, nervosismo... Hinata havia visto ela poucas vezes, mas ainda assim podia dizer que tinha tido o privilégio de conhecer uma das criaturas mais sábias do mundo e, por mais irônico que seja, uma das mais humanas também.
Claro que a parabéns parte do desprazer de conhecer a raposa, era porque quando Hinata estava desenvolvendo os primeiros passos do Jyuuhou (Passo Gentil), a raposa tinha se voluntariado para mostrar alguns movimentos de artes marciais que já haviam sido esquecidas pelo tempo e Hinata podia dizer que ela tinha suas dúvidas de como Naruto conseguia suportar uma professora tão brutal quanto a Kyuubi, que acreditava que a única forma de se aprender uma coisa, era fazendo e lutando... o que ela teve o prazer e o dever de fazer com Hinata durante os poucos meses que a Hyuuga havia ficado sobre a tutela tem da raposa.
Ao chegarem em frente ao clã, rapidamente Hinata e Naruto foram cumprimentados pelos dois guardas que estavam de prontidão no portão, fazendo Hinata notar mais uma vez a diferença entre a cordialidade e respeito que Naruto recebia diante da casa secundária, que era simples, firme, Gentil e genuína, enquanto o respeito que ela recebia era frio, mecânico e muitas vezes, claramente forçado... tudo porque ela era apenas do ramo principal.
Sim, no clã, ela não era Hinata. A Gentil, doce e alegre Hinata. Ela era apenas mais um membro do ramo principal é portanto mais uma na multidão daqueles que possam nos outros, não importava o quão diferente ela alegadas e agisse dos outros.
O clã, num geral até que estava um pouco vazio naquele dia.
Não era uma visão estranha, já que com o claro enfraquecimento do clã Uchiha, que apenas agora começava a se recuperar de anos de impopularidade e do massacre, o clã Hyuuga havia tomado a frente como clã mais poderoso e influente de Konoha, o clã tinha feito bastantes negócios e era chamado para diversas missões.
Mesmo aqueles do ramo principal constantemente saiam do clã e haviam se tornado poucos os dias de folga para todos... mas ainda assim, o clã parecia mais vazio que o normal... mais frio, até.
Não demorou muito para Naruto chegar na casa principal, onde Hiashi normalmente se encontrava naquela hora do dia, e esperou Hinata tomar alguns passos a diante e chamar o líder do clã, que estava enfurnado em seu escritório e anunciar a chegada de ambos, como era de costume.
– Fico feliz de ver que tenha comparecido logo, Naruto-san – Hiashi falou, entrando na sala de estar da casa, onde Naruto esperava. – Se não se importar, eu peço que me acompanhe, por favor.
– Bom... acho melhor seguirmos logo com o assunto principal – Naruto falou, assim que os dois entraram no escritório de Hiashi. – Por que você me chamou aqui, Hiashi-san?
– Como o esperado, você realmente não gosta de perder tempo – Hiashi falou, com um suspiro cansado enquanto se sentava. – Bom... primeiro, você pode colocar alguns selos na sala?
Não era realmente uma surpresa que Hiashi não confiasse nos selos que os Hyuuga usavam para proteger algumas das coisas mais importantes do clã, como o escritório de seu líder. Sem falar na posição desfavorável que Hiashi se encontrava cada vez mais entre os membros mais velhos do clã, não seria uma surpresa maior ainda se não tivessem tentado sabotar os selos de Hiashi para espiar o que o homem fazia em suas horas privadas... ou talvez coisas piores.
Dando de ombros, Naruro puxou um pequeno papel de dentro do Happi e o colocou numa parede qualquer, fazendo um sinal de mãos logo depois é deixando com que caracteres e linhas fluissem do papel, seguindo pelas paredes e pelo chão até rodearam toda a sala e em seguida desaparecerem.
– Bom... eu acho que isso deve resolver tudo – Naruto murmurou e se voltou para Hiashi.
– Bom... eu não vou mentir, Naruto – Hiashi falou, com um suspiro pesado. – As coisas não estão boas.
– Tem algo a ver com a Hinata, não é? – Naruto perguntou, já esperando o pior.
– Apenas dessa vez, eu queria que você não fosse tão afiado assim – Hiashi comentou e se sentou na cadeira atrás da mesa dele, pondo as mãos no rosto. – Eu pensei que pudesse adiar tudo um pouco mais... talvez apenas o suficiente... só mais um pouco mais e eu talvez conseguisse consertar tudo...
Naruto conhecia Hiashi a bastante tempo e ele sabia bem que aquele homem não era do tipo que sobrava por coisas simples. Sinceramente, Naruto só tinha ouvido falar de duas vezes que Hiashi tinha deixado o decoro e se permitido ser humano pelo menos nesses tempos, que foi quando a esposa dele havia morrido e em seguida quando o irmão tinha tido o mesmo destino.
– O conselho fez algo, não foi? – Aquilo era mais uma afirmação do que uma pergunta, aquilo era fato, mas ainda era uma pergunta.
– Parece que eles finalmente se cansaram da minha postura “rebelde” – Hiashi murmurou, com uma risada seca. – E eu meio que já estou sem mais opções, Naruto-kun... até o fim do exame Gennin, eu terei que decidir, ou Hinata ou Bananinha para serem marcadas com o selo... Sem mais atrasos ou desculpas.
Naruto, em resposta, prendeu a respiração por um momento antes de suspirar pesadamente.
Caro e verdade, ele sabia bem que aquilo iria acontecer sedo ou tarde. O concelho Hyuuga vinha pressionando Hiashi cada vez mais e mais, retirando grande parte de seu apoio do atual líder pelas mudanças que o homem queria fazer no clã e não demoraria muito até eles o encurralarem e decidirem dar um ultimato que provavelmente seria o fim dele, de Hinata e de Hanabi naquele clã... e aquilo era algo que ele não podia permitir.
– Conhecendo Hinata, ela decidiu tomar o posto de quem vai ser selada, certo? – Naruto perguntou, respirando fundo ao receber a confirmação. – Pois bem... qual é o plano? Eu tenho certeza de que você não me chamou aqui apenas para se lamentar, Hiashi-san.
Hiashi respirou fundo para se decompor o máximo possível antes de voltar a falar.
– Naruto, eu não posso deixar Hinata continuar no clã – Hiashi falou de forma mais seria possível. – Mesmo sendo quem ela é, eu não tenho dúvida de que os outros membros do conselho Hyuuga ou até mesmo os membros do ramo secundário vão a usar para me atingir de alguma forma. O rancor entre as duas famílias é grande de mais e eu não posso me dar ao luxo de acreditar que os outros não irão abusar do poder que teriam sobre ela... E consequentemente, a mim – Hiashi voltou a respirar fundo antes de fechar os olhos. – Portanto, como um decisão e acordo feito entre um e o Hokage... o terceiro – Hiashi logo falou, vendo um olhar suspeito vindo de Naruto, – decidimos que a possível melhor situação seria exilada Hinata do clã.
– Bom... eu posso dizer que entendo a lógica, mas o que isso tem a ver comigo? – Naruto perguntou tranquilamente.
– Ao voltarmos as tradições normais do clã, ao ser exilada, nós deveríamos arrancar os olhos de Hinata... mas Hiruzen-sama encontrou uma forma de a manter saudável e intacta durante o resto da vida – Hiashi falou, respirando fundo. – O exílio e o dele apenas serão aplicados após o exame Gennin, Hinata passando ou não. Caso ela passe, ela poderá viver uma vida normal, sendo apenas marcada pelo Kago no Tori no Fuuin (Selo do Pássaro Engaiolado).
– Eu sinto que tem um mas por aí.
– E mais uma vez, você está certo – Hiashi falou. – Eu não posso garantir que ninguém tentara atacar ou machucar Hinata quando ela for exilada. As leis do clã me proíbem estritamente disso. Portanto, como uma forma de segurança, ela deverá morsr com alguém até ser clara a segurança dela na vila.
– E esse alguém, aparentemente, sou eu – Naruto falou, acenando positivamente com a cabeça.
– De fato – Hiashi disse enquanto se levantava, antes de se colocar a frente de Naruto e se ajoelhar no chão, encostando a testa no piso. – Por favor, Naruto, cuide de Hinata por mim.
– Yosh (Certo)! Pode contar comigo, Hiashi – Naruto falou firme enquanto sorria abertamente para o home mais velho. – Afinal a Hinata também é uma pessoa importante para mim.
– Obrigado, Naruto – Hiashi disse, deixando algumas poucas lágrimas escorrerem pelo rosto, tanto de alegria quanto de tristeza.
**Dias Mais Tarde**
O resto do tempo até o exame Gennin havia passado mais rápido do que todos gostariam de afirmar e aproveitar. Naruto ficava um pouco mais inquieto dia após dia e mergulhava de cabeça em projetos e planos para ocupar a mente, além de se ocupar bastante evitando Nawaki, que não parecia medir esforços em tentar se provar melhor do que Naruto.
Em um sentido, ele era quase como um Inuzuka, sempre querendo provar ser o macho dominante da matilha... muito embora Nawaki fosse um idiota cabeça dura e oca que não sabe a hora de falar a boca e desistir. Nem mesmo quando é claramente esmagado o chão como se ele não fosse nada mais do que um inseto.
O tempo, para Hinata, também não parecia ser exatamente o suficiente.
Claro, ela sabia que teria que sair do clã, eventualmente, mas isso não a impedia de passar tanto tempo quanto pudesse com Hanabi, que ainda não sabia o que estava acontecendo, muito embora sentisse que sua irmã estava estranhamente distraída e mais grudenta que o normal... além do fato de alguns empregados da casa não estarem em um estado de espírito exatamente elevado, já que eles, como interagiam intensamente com Hinata, sentiriam uma grande fslta da velha herdeira para alegar o dia de todos quando acordassem para fazer suas tarefas matinais ou ajudasse quando situações injustas ocorriam dentro do clã.
Verdade seja dita, Hinata era uma das poucas coisas que traziam calor e alegria para aquele clã fechado e arrogante, o que tornava uma pena o fato de ela ter que ir para longe e mais triste ainda o fato de que haviam pessoas, de ambas os ramos, que se alegravam com tal notícia.
De todas as formas, o dia do exame Gennin finalmente havia chegado e Naruto podia dizer que finalmente ele estava aliviado. Minato e Kushina haviam sido ridiculamente insistentes nos últimos dias a ponto de recorrerem até mesmo para a bola de cristal de Hiruzen para encontrar Naruto e tentar promover algum tipo de interação... que era imediatamente abatida por frieza e indiferença, sem falar naquela pontada de irritação por causa daquela insistência ridícula dos dois.
Falando sério, o loiro realmente pensou em quebrar aquela maldita bola pra não ter mais problemas com aquilo, mas levando em consideração tá que aquele artefato havia sido criado por Uzumaki Mito e era considerado um patrimônio nacional, a dor de cabeça não valia exatamente a pena, então ele apenas se concentrava em evadir e desaparecer sua do podia.
No fim das contas, tudo parecia se resumir àquele dia estupidamente importante que seria um marco na vida de todos aqueles que estavam na Academia, cujo qual Naruto havia, de uma forma estranha, acordado de um jeito um tanto quanto tô interessante.
Sua cabeça estava pendurada para fora da cama e os pés jogados para cima da janela. Em sua boca se encontrava um pé com unhas levemente afiadas e alguma coisa se entrelaçam ao redor de seu corpo como uma anaconda. Claro, não podemos esquecer da perna que estava perigosamente perto de uma determinada parte da anatomia masculina, pertencente ao ser que se encontrava enrolado ao redor do ruivo.
No fim das contas, não foi exatamente uma surpresa encontrar uma certa garota ruiva com mais ou menos uns dez ou quinze centímetros a menos de altura que Naruto, o abraçando como se ele fosse um bicho de pelúcia gigante enquanto suas nove caudas faziam o possível para os enrrolar como um cobertor extra macio, mas desnecessariamente quente, considerando que aquela ainda era uma manhã fresca de primavera.
Bom... para algumas pessoas aquilo talvez pudesse ser considerado estranho. Não era algo comum ver um ser que era considerado a Bijuu mais forte de todo o mundo decidir chutar o balde e dormir como uma garota normal num dia qualquer... especialmente quando ela decidia que seu corpo era confortável o suficiente para servir de travesseiro de abraçar. Mas ainda assim, quilo havia meio que sentornado uma recorrência frequente da Kyuubi, que o tempo todo informava que estava cantada ou entediada d ficar no selo ou sair apenas para supervisionar o treino de Naruto... o que podia até ser considerado verdade, tendo em consideração o quanto a raposa costumava ficar entediada e o quão rápido ela perdia o interesse pelas coisas.
De todas as formas, Naruto apenas suspirou e olhou ao redor.
Depois de conviver com ela por tempo o suficiente, Naruto tinha começado a se acostumar com a presença da mesma, portanto ele não tinha mais problemas em lidar com ela, mas aquilo não significava que era desconfortável ser pego naquela situação. Muito embora ele não tenha sido o responsável por aquilo mesmo.
Então, com um pequeno olhar, Naruto logo encontrou seu alvo e se substituiu com um travesseiro Largo de emergência que ele deixava no canto do quarto para garantir fugas rápidas naqueles momentos e log se encontrava do lado oposto do quarto, vendo a raposa gemer leve e se ajeitar um pouco antes de soltar um suspiro e relaxar na cama mais uma vez.
Momentos depois, Naruto se encontrava no banheiro de seu apartamento, se encarando momentaneamente no espelho.
O corpo estava despido de camisa, então podia se ver que Naruto, mesmo sendo magro e novo, tinha músculos bem definido idos, constituídos para velocidade e força. Algumas cicatrizes marcavam seu corpo pelo fato da Kyuubi ser uma daquelas pessoas que acreditava que apenas se aprendiam coisas fazendo, portanto infligindo grande quantidade de ferimentos e ataques que o ruivo não conseguia regenerar cem por cento e tinha que os curar manualmente, deixando diversas marcas em seu tronco, braços e costas. Claro, também não se podia esquecer dos selos espalhados po seu corpo, que mais pareciam obras de arte do que selos, criados em padrões belos e intrincados com tinta vermelha ao invés de preta.
(N/A: quem quiser, procure Selos de comando Shirou Kotomine e Jeanne D'Arc de Fate Apocrypha)
– Bom... finalmente é hoje – Naruto murmurou e deu seu melhor sorriso para o espelho antes de começar a tomar banho.
Felizmente, ainda era cedo. Talvez pouco mais de seis da manhã e os testes apenas começariam as nove, portanto ele ainda teria bastante tempo para fazer o necessário e seguir com o dia.
Depois de sair do banheiro, Naruto se mestiu com a roupa que começava a usar menos o Happi e seguiu para a pequena cozinha do apartamento.
Depois de conhecer a raposa, a mesma havia insistido em refeições nutritivas e entre outras coisas mais custas, o que fez Naruto a começar a levar nutrição a sério. Portanto ele constantemente saia em pequenas viagens para pegar alguns temperos e frutas que cresciam pela floresta de Konoha, assim como honrrava bem o trato que ele tinha com os Akimichi dentro da vila, o dando uma dispensa e uma geladeira bem abastecida e nutritiva para os dias que viriam a seguir.
Felizmente, a raposa também sabia cozinhar, portanto havia passado um curso pesado para Naruto ao longo dos anos, que o fizeram poder se virar bem no dia a dia e até mesmo ser considerado decente suficiente para poder abrir um pequeno estande de comida caseira por alguns de seus amigos e até mesmo por Choji e Chosa, o pai dele, caso tudo mais falhasse.
No fim, Naruto havia feito ovos mexidos para o café, um pouco de bacon, torradas, algumas panquecas e é claro, uma jarra de café para completar tudo.
Naquele momento, a Kyuubi já havia decidido que seria bom acordar e entrou meio que se arrastando na cozinha. Suas caudas e o travesseiro que ela segurava arrastando no chão enquanto ela procura a fonte do bom cheiro com seu nariz.
– Ohayou (Bom-dia) – a raposa murmurou antes de se sentar na pequena mesa que havia naquela cozinha.
– Ohayou – Naruto respondeu calmamente enquanto se sentava e começava a comer um dos combos mais clássicos da vida dos menos afortunados: o suplementar pão com ovo.
– Hoje é o dia da graduação, né? – A raposa murmurou, se servindo de algumas panquecas e basicamente as afogando em calda.
Sinceramente, Naruto nunca tinha entendido aquela mania interessante e quase irritante que a raposa tinha com doces. Tipo, sério mesmo! Toda vez que ela saia uma crise de dinheiro a seguia por trás já que ela sempre queria doces, doces e mais doces.
Sinceramente, Naruto já tinha até mesmo feito uma conta com a dona da loja de doces Amaguriama para ter uma conta lá, pagar com serviços e ainda fazer entregas quando tivesse tempo, tudo para apenas pagar os gastos diários e mensais que a raposa fazia quando decidia sair para um passeio.
– E então? O que vai ser hoje? – A rraposa perguntou calmamente. – Vai deixar de parecer idiota e inútil, ou vai continuar com a farça?
– Por que parar agora? – Naruto perguntou naturalmente. – Claro, hoje é um dia especial, mas justamente por isso olhos extras vão estar voltados para mim. Eu realmente não quero chamar atenção indevida... especialmente antes da nomeação dos times.
– Então ainda é idiota e inútil – a Kyuubi murmurou e grunhiu antes de apoiar a testa na mesa
Detalhe, ela tinha acabado as panquecas em menos de 10 segundos enquanto eles ainda falavam.
– Tanto sono... – ela gemeu enquanto suspirava.
– Como anda a recuperação? – Naruto perguntou, se referindo aos poderes dela.
– Mais ou menos – foi a resposta da raposa. – Em mais ou menos quatro ou cinco meses eu devo conseguir voltar a minha forma original e mais um ano ou um ano e meio eu devo estar de volta a todo vapor.
– Se eu não usar nada, né? – Naruto pergunrou, com um tom meio irônico.
– Normalmente eu diria sim, mas já nos separamos e sincronizados o suficiente para eu poder me recuperar separado de vocês, então pode usar pelo menos umas quatro, talvez seis caudas do meu chakra naturalmente – a raposa retrucou, dando de ombros. – Tentar puxar mais do que isso pode começar a drenar o meu poder próprio e garantir a perda de controle.
– E os selos de purificação? – Naruto perguntou calmamente. – Se nos encontrarmos com outro Jinchuuriki não teremos garantia de segurança, sabe? Pelo menos vamos conseguir aliviar os problemas a ponto de abrirmos negociações?
– Eu não sei dizer ao certo, mas os selos conseguiram purificar o meu Youki, então talvez seja seguro dizer que vai funcionar nos outros. – a raposa retrucou, dando de ombros.
– Pelo menos é uma coisa – Naruto grunhiu antes de suspirar pesadamente e se levantar.
Em meio a toda aquela conversa, o tempo tinha passado e já era pouco mais de sete e meia. Talvez fosse melhor ir logo para a Academia. Quem sabe Hinata ou qualquer outra pessoa estivesse por lá para ajudar a passar o tempo.
– Bom, vamos logo com isso – Naruto faliu e logo colocou seus pratos na pia.
Logo em seguida o ruivo se encontrava fora do apartamento, aproveitando um pouco os raios solares que surgiam por conta do nascer do sol antes de deixar um clone para fazer as tarefas domésticas e começar a saltar pelos telhados das casas de Konoha.
A Kyuubi já estava de volta ao seu lugar costumeiro dentro do selo, muito embora Naruto ainda conseguisse ouvir um resmungo ou outro num canto de sua mente, reclamando de que era muito cedo ou que ainda estava com muito sono, o que não era exatamente incomum para o ruivo, portanto ele tomou a melhor decisão possível: ignorar aquilo e seguir em frente.
Não demorou muito para chegar na Academia. O tempo estava bom, e as técnicas de ocultação de Naruto estavam perfeitas, portanto sua presença estava definitivamente baixa o suficiente para que nem um civil o notasse nem que ele estivesse dançando pelas cabeças deles, portanto não havia risco algum de algum idiota tentar obstruir o caminho dele com alguma desculpa esfarrapada ou malícia evidente, já que não seria nem a primeira nem a última vez que tentariam impedir Naruto de fazer alguma coisa (muito provável por indicação do concelho civil), que o colocaria em um patamar onde eles não poderiam o machucar ou atacar de alguma forma sem medo de retaliação.
De todas as formas, chegar na Academia não era exatamente um desafio. Não. O maior desafio vinha numa forma feminina, de cabelos pretos com listras vermelhas, kimono de batalha azul escuro e óculos de lentes vermelhas que, de uma forma muito estranha, não importava o quanto Naruto tentasse, ele não conseguia se esconder plenamente.
Ah, sim. O nome desse ser interessantemente estranho, era Uchiha Satsuki.
Sim, sim. Eu sei, ela é uma Uchiha. Mas e aí? Satsuki era, nas palavras da própria Kyuubi, a Uchiha mais “Não-Uchiha” de toda a história mundial. Ela era acesa e leve. Costuma pintar o cabelo de algumas cores experimentais e de vez em quando cria problemas com Naruto.
Tipo, foi ela própria quem tinha ajudado Naruto a armar as armadilhas para a pegadinha especial do Sasuke no dia da super pegadinha mensal do ruivo! E ainda por cima, ela ainda se acabava de rir ao se lembrar da hora em que Sasuke chegou em casa, cheio de folhas, penas, cola e fedendo a estrume, além de ter decidido tirar uma foto de recordação e fazer cópias para espalhar para todos da Academia, desde a classe mais nova até os formandos daquele semestre, tudo apenas para poder se aproveitar da situação e dar umas boas gargalhadas.
Verdade seja dita, ela não era uma boa piadista, mas ela tinha um bom senso de humor, além de ser um pouco cabeça dura, mas muito mais inteligente do que muitas pessoas pela vila.
Inferno, ela até suspeitava que o ataque que deu em Itachi para ele matar quase todo o clã tinha mais do que se podia ver a olho nú e aquilo era terrivelmente enervante para Mikoto, que não sabia como poderia reagir se a garota entendesse os motivos de Itachi sem ter um ataque e decidir destruir a vila... como ela tinha certeza que Sasuke faria.
Bom, voltando a história original...
– Naruto-chiiiin!!!! – Satsuki gritava enquanto basicamente atropelava Naruto em um salto basicamente olímpico e o tacava no chão com a força do impacto garantida pela quantidade de movimento que ela adiquiriu durante a corrida.
(N/A: “Chin” é mais ou menos uma forma masculina de se falar “Chan”, portanto usada para homens).
– OFUUU!!! – Naruto não conseguiu evitar expelir basicamente todo o conteúdo de seus pulmões ao sentir o pesado impacto de Satsuki contra seu corpo.
– Eu tava com tanta saudade, Naruto-chin! – Satsuki comentou enquanto esfregava o rosto contra a bochecha de Naruto. – Você some assim do nada, não manda mensagem, não manda carta, nem mesmo um telegrama ou um pergaminho apareceu lá em casa! Você deveria pensar mais em seus amigos, sabia?! Todos estávamos tão preocupados!
E agora começou, Naruto pensou enquanto se preparava para ouvir Satsuki começar a tagarelar.
No fim das contas, em meio a um meio sermão meia reclamação, todos os outros alunos começaram a chegar e se acomodaram nas suas salas. Até mesmo a turma dos formandos já tinha chegado e Naruto ainda tinha que ouvir Satsuki reclamando sobre a importância dos avisos e cartas para os amigos.
A melhor parte do dia, era que Hinata estava melhor. As olheiras haviam quase desaparecido e ela mantinha os ombros mais retos, como se ela não precisasse mais carregar um peso o qual não queria.
Pelo menos não demorou muito para ela encontrou tirar seu lugar com Naruto e Satsuki em uma das cadeiras mais distantes da sala.
– Ohayou – Hinata falou levemente com um sorriso no rosto.
– Ohayou Nata-chan! – Satsuki cumprimentou e prosseguiu para abraçar aquela que considerava como melhor amiga.
Infelizmente, não demorou muito para que o “dueto idiota” chegasse na sala.
Uchiha Sasuke já estava rodeado com suas fãs e fazendo aquela cara de bunda que apenas ele conseguia fazer por mais de vinte e quatro horas seguidas enquanto Nawaki também estava rodeado, só que esse estava rodeado tanto de garotos quanto garotas, claramente interesseiros e desesperados por um pouco de fama, claro que além de manter um.sorriso convencido que estava claramente voltado para Naruto, que estava, na falta de melhores palavras, pouco se fudendo tanto para aquele pivete quanto para o olhar um pouco mal humorado e quase invejoso do Capitão Emo.
Muito embora aquilo tenha deixado Hinata um pouco desconfortável.
De um afirma um tanto quanto estranha, Sasuke tinha desenvolvimento uma espécie de atração por Hinata. Se tal coisa fosse durar até depois dela ser exilada, Naruto não sabia ao certo, mas ele sabia bem que Sasuke se interessava por Hinata desde mais ou menos o segundo ano da Academia é pra sacanear com ele, Naruto e Hinata haviam começado uma brincadeira de agirem como namorados quando o Emo estava por perto, apenas para ter o prazer de ver ele ranger os dentes diante daquela visão e de ver as fã-girls dele morrerem lenços em ciúmes e inveja de Hinata.
De todas as formas, Naruto pelo menos tinha certeza de uma coisa em relação aquele tipo de atração: Naruto estaria morto e enterrado cinquenta metros abaixo da terra e amarrado por correntes e selos antes de permitir que Sasuke tocasse em se quer um único fio de cabelo de Hinata.
Claro, Satsuki não apoiava Sasuke pelo fato de Hinata ser a melhor amiga dela e ter noção do quanto a garota ficava desconfortável (no mal sentido) ao ter a atenção do mais velho dos gêmeos sobre si.
– Vamos, vamos, ignora a cara de bunda do meu irmão, Nata-chan – Satsuki falou, tentando aliviar um pouco o clima. – Ele só está tendo mais um dia da TPM eterna dele... nada do que se preocupar.
Felizmente, não houveram grandes problemas ligados a Nawaki ou a Sasuke porque não demorou muito para Iruka chegar na sala já pedindo a atenção de todos.
– Bom dia a todos – Iruka cumprimentou a turma – Hoje pode se provar um dos dias mais importantes da sua vida. Muito em breve todos vocês estarão fazendo os Exames Gennin e ao passarem vocês todos estarão dando o primeiro passo para estabelecer suas carreiras shinobi como os defensores da nossa aldeia.
"Eu sei que muitos de vocês estão entusiasmados com isso, mas eu aconselho a todos vocês que levem este dia muito a sério. Os exames de Genin consistirão em alguns testes que testarão suas habilidades, que serão avaliadas tanto por mim quanto por Mizuki. Se você falhar, considere que isto apenas lhe proporcione o fogo e a sabedoria suficientes para passar no próximo exame.
– Tá tudo legal é tudo mais Iruka-sensei – Naruto faloic ,chamando a atenção para si e cortando o que poderia ser um discurso de provavelmente meia hora. – Mas será que podemos começar logo com os exames? Eu ainda tenho compromissos hoje, sabe?
– Com pressa de falhar nos exames, perdedor? – Nawaki faliu, decidindo que era uma boa hora de aumentar sua auto-estima. – Bom, não seria uma surpresa, vindo de um fracasso sem classe que nem você.
– Se eu falhar ou não posso dizer que o fiz com ajuda mínima, perseverança e esforço próprio – Naruto retrucou, dando de ombros enquanto dava um olhar frio para Nawaki. – E quanto a você, Ouji-kun (Príncipe)? Pode dizer o mesmo?
Aquiko tinha sido um golpe cruel. Isso ate mesmo Shikamaru, que estava quase dormindo em sua cadeira, tinha que admitir, afinal Naruto estava claramente insinuando que Nawaki em si não tinha basicamente habilidade nem uma além do nome do Yondaime que o acompanhava onde ele fosse e o desse tratamento especial... O que não era exatamente muito longe e verdade.
Sinceramente, Naruto havia tomado como um esporte observar Nawaki por um tempo e verificar se ele era algum tipo de ameaça. E Naruto podia dizer com certeza que estava mais do que decepcionado.
As habilidades dele em Fuuinjutsu eran quase inexistentes, o Taijutsu é apenas razoável, o Kenjutsu se mantinha entre médio e amador e muito embora ele tivesse reservas de Chakra enormes, Nawaki apenas sabia as coisas mais básicas como Henge, Kawarimi e o Kagebunshin, o que por si só era algo medíocre, se considerando que ele havia sido ensinado por dois dos suínos mais mortais do mundo por anos a fio.
– Já chega, vocês dois – disse Iruka severamente. – Eu não vou tolerar esse tipo de comportamento durante os Exames Gennin! Hajam como ninjas profissional de Konoha ou eu desqualificarei vocês dois! Entendido?
Nenhum dos rapazes disse nada, mas ambos deram acenos afirmativos com as cabeças.
– Pois bem, agora vamos dar início ao exame – Iruka falou.
**Um tempo depois**
Depois de toda aquela besteira da parte escrita e tudo mais, agora era a hora da parte prática.
Diferente do que se achavam, não haviam lutas naquela parte do exame porque as mesmas eram avaliadas durante o último ano inteiro, portanto deixando apenas a parte das práticas com jutsu e Bukijutsu, a qual, por um acaso, era a deste exato momento, além de ser a qual Naruto era o último, para grande variar (sintam o sarcasmo).
– Oh, que maravilha – Naruto resmungou para si próprio. – Parece que eu sou o último... de novo.
– Sem pressa, sem pressa Naruto-chin – Satsuki falou, voltando do estande onde avaliavam a proficiência dela com armas.
– Sim, Naruro-kun – agora era Hinata quem tentava animar Naruto. – Eu tenho certeza de que a sua vez vai chegar logo.
Infelizmente, querendo o não, o nome de Naruto ainda demorou para chegar... por mais que Iruka ainda tentasse entender bem aquela situação estranha onde um garoto com nome Uzumaki Naruto conseguia ficar bem atrás do último da lista que vinha pelo nome de Zarashi Zugumashi.
– Ok, Naruto, é a sua vez – Idiota chamou e o ruivo logo estava no estande, bem diante da visão de todos.
Claro, ninguém prestava muita atenção mesmo, já que todas as “pessoas importantes “ já tinham passado, não tinha o que se ver no último da turma e peso morto tentar acertar os alvos e ainda por cima falhar.
Que armas ruins, Naruto resmungou mentalmente.
Não era realmente mentira. Basicamente dias as armas já tinham sido usadas nos últimos testes e todos tiveram o cuidado de pegar aquelas que não estivessem com ferrugem, ameaçadas ou cegas, deixando Naruto com o pior tipo de armas possíveis para aquele tipo de teste.
Além de ele, é claro, notar um pequeno brilho de satisfação nos olhos de Mizuki, que tomava notas ao lado de Iruka, ao ver a situação basicamente decadente de suas armas.
– Bom, aqui vou eu – Naruto falou e cuidadosamente acrescentou chakra nas armas.
Se ele não podia ganhar com qualidade, então definitivamente ganharia com força.
Em movimentos rápidos, precisos e perfeitos, Naruto subiu com seus braços e armas, arremessando cinco shurikens e cinco kunais com uma velocidade tão exuberante que parecia que ele havia arremessado apenas uma vez nos olhos de quem estava prestando atenção e que fosse abaixo de Chunnin (menos Hinata e Satsuki).
Porém, a surpresa maior foi quando as armas não simplesmente pararam ao atingir os centros dos alvos demarcados, mas ainda assim se encerraram até seus cabos ou até mesmo desaparecerem. Uma das shurikens literalmente decapitou um boneco de treino e se cravou na parede de concreto atrás dele até a metade de seu corpo, surpreendendo até mesmo os examinadores que avaliavam o teste.
– Hum... acho que eu exagerei – Naruto comentou, colocando uma mão no queixo. – Bom, ainda há espaço para mais prática no futuro...
– Bom... hã... agora eu acho melhor irmos para o teste do Ninjutsu – Urina comentou, tentando escapar do choque. – Por favor, Naruto, faça o Kawarimi, o Henge e o Bunshin no jutsu.
– Eu creio que isso seja uma estupidez – Naruto objetou. - Iruka-sensei, você deve saber bem que, de acordo com as práticas em classe, eu sou claramente incapaz de formar um ou três Bunshins descentes e mesmo assim me pede para fazer tal jutsu...
– Naruto – Iruka interrompeu o ruivo. – Esses três são jutsus básicos que aqueles do seu nível devem ter a capacidade de executar. Existem outros jutsus que são muito mais avançados e complexos do que esses e se você não pode nem mesmo executar os tipos básicos em sua corrente nível, você não tem capacidade de usar as versões mais avançadas
– Desse jeito a sua carreira não vai nem ir longe – um dos alunos comentou.
– Isso se ela se quer começar – outro zombou.
– Silêncio! – Iruka ordenou. – Eu não me lembro de pedir a opinião de nem um de vocês sobre esse assunto! Não deixe o fato de que o resto de você são agora Gennin subirem a suas cabeças! Ser ninjas significa que vocês não são não mais vistos como crianças, mas como adultos desta aldeia e todos vocês agora podem ser responsabilizados perante o próprio Hokage por quaisquer acusações feitas contra você, mesmo por mim. Isso significa que todos vocês podem receber julgamento judicial e sentença por o Hokage se você for considerado culpado de qualquer acusação que tenha sido feita contra você.
Desnecessário dizer que todos engoliram em seco e assentiram, vendo todo o peso das palavras de Iruka. Uma realidade repentina que agora eram forçados a reconhecer. Naruto e Hinata já sabiam disso, então não havia sentido em mostrar a mesma expressão de choque das palavras verdadeiras de Iruka. Entretanto...
– Muito embora seu discurso sobre responsabilidade tenha sido lindo e real, Iruka-sensei, eu ainda encontro falhas em suas palavras anteriores – Naruto fslou calmamente, fechando os olhos. – De fato, eu não sou capaz de realizar o Bunshin e minhas notas não são as melhores, entretanto, mesmo sendo um padrão que todos da academia conheçam os três jutsus básicos que você afirmou, Konoha tem o histórico de aproveitar aqueles que se destacam em algumas áreas, tais como Genjutsu ou Taijutsu e deixam para trás o Ninjutsu ou não podem os usar. Maito Gai, Jounnin da vila e um dos mais fortes da mesma é um grande exemplo de tal fato, assim como Rock Lee, formando do ano passado e peso morto da sala assim como eu, que também é incapaz de usar Ninjutsu ou Genjutsu de qualquer nível enquanto eu sou incapaz de usar apenas os de baixo nível. Portanto, levando em consideração tais pontos, eu poderia claramente levar uma reclamação ao Hokage, alegando que você pode estar atrasando minha carreira como ninja e pedir um teste justo... talvez até que o senhor seja substituído por tal ato.
Ninguém falou nada naquele momento. Ninguém podia falar nada. Ninguém se quer entendia o que estava acontecendo tecendo.
Afeto mesmo Iruka estava quieto diante daquilo e se perguntava bem o que estava acontecendo.
Claro que ele conhecia Lee, ele havia sido professor assistência do último.peofessor de Lee no último semestre do Gennin, além de saber bem de Gai e seus feitos para a segurança da vila. Mas nem ele se lembrava daquelas leis.
– O-o que é isso?! – Sakura exclamou, sua voz preenchendo a sala com um timbre agudo. – Para de fazer essas desculpas esfarrapadas só pra se livrar do problema, Naruto-baka!
– Não... não são desculpas – Naruto falou calmamente e colocou uma mão dentro de seu Happi, tirando um livro verde escuro com o símbolo de Konoha na capa. – Essa é uma cópia das leis de Konoha disponivel para todos os cidadãos da vila e a seção setenta e sete, parágrafo seis e afirma claramente que caso qualquer parente ou responsável sinta que o parente ou carga matriculado na Academia esteja sendo atrasado ou prejudicado tem o direito de fazer uma reclamação direta com o Hokage, sem conselho, sem nada. E como eu sou órfão, eu decidi tomar o problema em minhas próprias mãos mesmo... muito embora eu ainda não tenha feito a reclamação formal, entende?
Com aquilo, Naruto arremessou o livro de leis para Iruka, que o segurou apenas por reflexo.
– Se quiser verificar, fique a vontade, eu não estou fazendo piadas ou mentiras dessa vez – Naruto falou calmamente.
(N/A: caso estejam se perguntando, Naruto não tem nada contra o Iruka e nem mesmo eu tenho. Verdade seja dita, eu gosto do cara, mas ele é tão focado no próprio trabalho que chega cria problemas. Ele realmente deveria saber que ele poderia passar Naruto ou tentar ajudar ele de forma diferente se sabia que o convencional não tava funcionando, mas ainda assim decidiu ficar de boca fechada, deixar o Naruto ser um Zé ruela que depende da própria sorte pra poder fazer alguma coisa que preste durante basicamente todo o clássico do anime e do mangá).
Claro, todos encararam Iruka com expectativa nos olhos, o incitando a abrir o bendito livro e checar se o que Naruto tinha dito era verdade.
– É... é verdade – Iruka fsliu, depois de chegar o livro é a página duas vezes. – A lei está aqui mesmo.
– Já que esclarecemos que o que eu disse é verdade, podemos prosseguir – Naruto falou calmamente. – Como eu disse, eu não fiz nem um tipo de reclamação formal ainda... o que eu estou disposto a trocar por um trato.
– Que... que trato?
– Eu vou fazer um jutsu em troca do Bunshin comum – Naruto faliu calmamente, levantando um dedo para Iruka, – o jutsu em questão você conhece e poderá o avaliar como avaliaria o Bunshin comum. Eu até vou criar um ambiente com Henge o qual você pode ver a eficiência dele. Em troca, eu quero uma recomendação para que, não importa o que aconteça depois de hoje, eu vou definitivamente me manter como Gennin, não importa se eu vou ter um time ou não. Como Chunnin você deve ter o poder de fazer uma recomendação dessas, certo, Sensei?
Era algo simples. Algo bom. Algo tranquilo. Naruto e Iruka sabiam bem que aquele era um pedido leve vindo de uma posicso tão alta quanto a que Naruto tinha naquele momento, mas o fato era que, Naruto tinha certeza que, mesmo depois de ninja, onconcelho civil ainda tentaria algo para prejudicar a vida dele, não importava o que nem como, eles ainda tentariam. Por isso a recomendação de um Chunnin para ele se manter Gennin seria valiosa no futuro próximo caso o pior acontecesse e ele fosse colocado em um time condenado a reprovação do teste que viria depois do exame Gennin.
– Tudo bem, Naruto, eu aceito seus termos – Iruka falou, recuperando a maior parte de sua compostura.
– Yosh! Vamos botar pra quebrar! – Naruto falou em tom alegre e formou um sinal de mãos. – Kagebunshin no Jutsu! Henge!
Em um momento, nuvens de fumaça saltaram em ação e logo em seguida se dissiparam, mostrando uma Satsuki, uma Sakura, uma Hinata é um Sasuke, muito embora este último estivesse com sua cara de bunda habitual enquanto encarava algum ponto qualquer numa parede (talvez planejando cortas os pulsos depois).
– Mas o que?! – Iruka e Mizuki não conseguiram conter a surpresa em suas vozes enquanto viam o que o ruivo tinha feito.
– Como um perdedor como você sabe esse jutsu?! – Nawaki se intrometeu, claramente surpreso e, bem no fundo, um pouco intimidado.
– Você fica surpreso o que consegue encontrar trás nas lixeiras dos prédios públicos e das casas da vila quando procura o suficiente – Naruto falou, dando de ombros.
Aquilo não era de fato um amentira. Naruto tinha realmente encontrado diversos livros e pergaminhos sobre técnicas ninja, exercícios, táticas é até mesmo técnicas de clãs simplesmente largadas em latas de lixo, esperando para serem coletadas por um cara esperto o suficiente para deixar de ser orgulhoso e procurar em todos os lugares de verdade antes de dormir que não se tinha mais onde se procurar e o que encontrar.
- Nee, Nee, Hinata, não que eu esteja reclamando de você não ir atrás do meu Sasuke-kun, mas por que passar tanto tempo com Naruto? – “Sakura” perguntou, não dando chance de ninguém perguntar mais nada para Naruto e chamando a atenção de todos. – Quer dizer, ele é um Zé ninguém, órfão e encrenqueiro. Ninguém quer ficar perto dele é ainda é o maior peso morto de todos da turma... Comparado a ele o Sasuke-kun é mil vezes melhor, no mínimo.
– Não diga essas coisas, Saku-chan – “Satsuki” falou alegremente enquanto passava um braço pesadamente sobre os ombros de Sakura e a puxava umnpouco mais para perto. – Sim, o Naruto-chin pode ser um encrenqueiro desgracado, não ter a melhor reputação de todas e ser meio sem graça de vez em quando, mas ele é um bom amigo e sempre está por perto pra ajudar quando você precisa, sabe?
– Mesmo assim ele ainda não é o Sasuke-kun – “Sakura” retrucou teimosamente. – Só um Zé ninguém sem fama, família ou dinheiro.
– E-eu n-não acre-acredito nisso, S-Sakura-san – “Hinata” falou, ligeiramente baixo e encostando os indicadores com as bochechas ligeiramente vermelhas e o olhar baixo. - E-existem va-várias co-co-coisas as q-qu-quais Na-Naru-Naruto-kun tem su-superioridade so-sob-sobre Sasuke-san.
Claro, todos estavam assistindo de forma chocada e confusa aquela pequena cena que se desenrolava em suas frentes sem compreender totalmente o que estavam vendo, muito embora alguns presentes esrivessem sorrindo descaradamente ao verem Naruto usar a si próprio corpo.o fonte de piada e entretenimento para aquela situação.
– Sinceramente eu consigo ver isso acontecendo – Iruka murmurou, pondo uma mão sobre a boca enquanto encarava a cena de forma ligeiramente chocada.
– Qualquer um que visse isso não saberia quem é a cópia e quem é o verdadeiro – Shino comentou.
– Não é? – Ino comentou também. – O Naruto basicamente fez uma foto cópia da Testuda até os mínimos detalhes.
– E o que importa? – Uma das fãs de Sasuke clamou. – Ele pelo menos está disposto a admitir que não é melhor do que Sasuke-kun em nada!
– Será mesmo? – Mito, que até o momento estava quieta em seu canto perguntou. – Kagebunshin é um Kinjutsu rank-A que apenas Jounnin tem acesso por ser um jutsu que gasta quantidades exorbitantes de chakra apenas para formar um único. Criar quatro desses e os combinar com Henge seria mais do que o suficiente para levar um Tokubetsu Jounnin a morte por exaustão completa de chakra. Até hoje eu apenas vi Nawaki, a Okaa-san e o Otou-san fazer algo similar a isso. Claro, eu também consigo usar o Kagebunshin sem grandes problemas, mas não em grande escala ou habilidade como a Okaa-san.
– Hn – “Sasuke” resmungou. – E o que isso tem a ver? Você é só mais uma parecendo um Kage, nada além. Sem todo esse favoritismo e ajuda você não seria nada além de mais uma qualquer na multidão desses imprestáveis. Conheça seu lugar abaixo do clã Uchiha, Namikaze.
– Oh, céus, inquérito eu fiz pra ter um irmão tão idiota assim? – “Satsuki” clamou, jogando os braços para o alto. – Eu quase começo a me arrepender de Itachi ter decidido não matar todos nós naquela noite.
– E-eu isso pro-prova que Naruro-kun te-tem al-alg-alguns pon-pontos a mais q-que Sasuke-san a-além de e-ene-energia e -fo-for-força de von-vontade – Hinata comentou timidamente.
– Um. E esses ainda são os únicos pontos para o dobe, nada além – “Sasuke” retrucou.
– E-eu a-ain-ainda te-tem cer-certeza de que Na-Naru-Naruto-kun tem pon-pontos a ma-mais do que Sasuke-san – “Hinata” ainda comentou, teimosamente.
– E como você tem tanta certeza assim? – “Sakura” perguntou.
– Porque... -Naquele momento, “Hinata deu um pequeno sorriso. – Eu tenho o Byakugan.
E com isso ela se voltou e sai de sala.
– Porque ela tem o Byaku... HAAAA?! – Naquele momento “Sakura” gritou enquanto “Satsuki” tinha um encontro com o chão por ter começado a rir violentamente. – Como assim?! Hinata, volta aqui! O que você quer dizer sobre o meu Sasuke-kun?!
E com isso ela também saia de sala, deixando para trás todos os garotos da turma agarrando os lados doloridos de tanto rir, alguns até mesmo caindo de suas cadeiras em meio a suas risadas, uma Satsuki clone e outra original, rolando no chão de tanto rir e ainda com lágrimas nos olhos, um grande conjunto de fã-girls extremamente furiosas com Naruto, um Sasuke atordoado, envergonhado e extremamente irritado e um clone que ainda não tinha completado seu papel.
Dito clone, que era o de Sasuke, estava encenando uma cara atordoada antes de olhar para baixo e puxar a cintura de sua bermuda para a frente, fazendo uma cara pensativa enquanto examinava seus “pertences” antes de decidir pegar uma régus de 30 centímetros na mesa de Iruka com uma expressão convencida.
– Vou medi-lo – e com aquelas palavras ele saiu, fazendo aqueles que estavam rindo antes entrarem em histeria geral, gritando, rindo e caindo de suas cadeiras, chorando por causa das dores nas costelas e risadas soltas a torto e a direito, junto de um conjunto de fã-girls que lançavam uma quantidade simplesmente medíocre de Sakki na direção de Naruto, que apenas ignorou enquanto sorria satisfeito consigo mesmo.
Claro, apenas por curiosidade, o que Naruto havia comentado sobre a masculinidade de Sasuke, não era exatamente mentira. E por mais que a Hinata real quisesse desmentir ou inventar algo para escapar do que viria depois, ela não podia porque, de fato, Uchiha Sasuke, mesmo para a própria idade, era literalmente um cara bem insignificante.
Claro, ela jamais tinha feito aquilo por vontade própria. O fato era que ela tinha feito uma aposta com Naruto de quem conseguia ficar mais tempo sem comer suas comidas favoritas (Naruto com ramen e Hinata com bolinhos de canela) e Hinata acabou perdendo em um momento de fraqueza, tendo que conseguir algo para Naruto que ele pudesse usar como chantagem ou piada contra Sasuke... o que acabou acontecendo por acidente quando Hinata, que estava tentando encontrar qualquer coisa comprometedora sobre o Uchiha, acabou vendo as “partes” do mesmo e sinceramente, não conseguiu resistir a fazer um comentário depois, mesmo tendo dado vários matérias de chantagem para Naruto naquele mesmo dia.
– Tudo bem, tudo bem, já chega, já chega! – Iruka falou, conseguindo controlar a sala aos poucos, mas não antes de conseguir impedir as fã-girls de Sasuke atacarem Naruto com todas as forças possíveis.
– Naruto, você tá morto! – Sakura rugiu antes de saltar na direção de Naruto com mais algumas garotas atrás dela.
Claro, aquilo fez a maioria dos rapazes da sala tremer em simpatia pelo garoto loiro, que tinha ido até os confins do inferno apenas para os fazerem se sentirem bem naquele dia... até mesmo os poucos que tinham falhado, é claro.
– Cara, eu realmente sinto pena do Naruto agora – Kiba comentou, depois de se recuperar das risadas enquanto via as garotas basicamente esmagando um pobre infeliz no chão da sala. – Eu realmente não queria estar no lugar dele agora.
– Eu também – uma voz comentou perto dele, fazendo Kiba e mais todos aqueles que ouviram se voltarem para a voz, surpreendentemente vendo Naruto sentado calmamente em uma das cadeiras da mesa.
– Mas... mas você... como... quem... que merda tá rolando aqui? – Kiba comentou, apontando do montinho de garotas, que tinha parado por um momento para encarar o que estava acontecendo antes de encararam Naruto de forma confusa.
– Olhem mais uma vez – Naruto aconselhou, apontando para o ser que as garotas estavam espancando até alguns momentos atrás.
Feliz ou infelizmente, ninguém conseguiu ficar totalmente neutro ao ver um Mizuki, todo arrebentado e quebrado, com dois olhos roxos, lábios partidos, nariz quebrado, cabelo arrancado e mais uma série de machucados que o faria ficar de cama num hospital durante pelo menos umas duas ou três semanas... isso se ele ainda tivesse a sorte de não ter nem uma sequela permanente, arruinando qualquer plano que ele tivesse para aqueles dias próximos e, estranhamente, i inciando uma forma bem radical e específica de ginofobia (medo de mulheres) e encerrando permanentemente sua carreira como professor. Mas isso ainda é uma história para outro momento.
(N/A: não se preocupem, ele ainda vai trair a vila e tudo mais, só que sob sircunstancias diferentes e em um momento diferente, mas ainda vai tentar enrrolar alguém para roubar o pergaminho proibido pra ele e tudo mais. De todas as formas, eu vou manter as surpresas para depois).
– O que você fez Naruto? – Iruka perguntou, correndo na direção do assistente e checando para ver se ele ainda tinha pulso.
– O bom e velho Kawarimi nunca nos deixa na mão, né? – O ruivo retrucou, dando de ombros.
– Mesmo que seus métodos tenham sido um pouco exagerados e entre outras palavras, você ainda passou – Iruka resmungou, indo para o corredor e chamando um dos ninjas que estava passando por lá e pedi do para ele chamar a enfermeira da escola. – Agora que todos já fizeram seus testes, podem se orgulhar porque são ninjas e terão uma semana para oficializaram seus registros e logo em seguida se apresentarem aqui na academia mais uma vez para conhecerem seus times. Dispensados!
Ignorando um Mizuki sendo carregado para fora da sala por uma maçã, Naruto não conseguia com ter um sorriso ao receber seu Hitaiate (Bandana) e sua recomendação de Iruka, sorrindo para as paredes ao sair da Academia.
Agora ele era um ninja. Agora ele poderia seguir em frente. Agora ele finalmente poderia ser livre. E ninguém iria se colocar no caminho dele em direção a sua tão sonhada liberdade.
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