História New History, New Reality - Sixth Registro, Pirralhos e um pedaço pessoal do inferno.

Sixth – Registro, Pirralhos e um pedaço pessoal do inferno.

Dois dias depois da graduação, Naruto podia dizer que ele estava feliz consigo próprio. Ele tinha conseguido se formar, naqueles últimos dias nem Minato, nem Kushina haviam tentado se aproximar de forma forçada e Hinata parecia estar mais alegre do que nunca, e como uma figura similar a de um irmão mais velho para a ex-herdeira Hyuuga, aquilo podia ser considerado um dos maiores ganhos para ele.

Claro, o dia da partida de Hinata, quando Naruto havia aparecido na porta do clã Hyuuga, com pergaminhos em mãos para selar o que pertencesse a Hinata, ele não podia dizer que tinha sido um dos dias mais felizes do mundo.

**Dois Dias Atrás**

O dia parecia ter perdido um pouco de brilho, isso Naruto podia atestar claramente conforme andava lentamente na direção do complexo Hyuuga um dia depois do exame.

Ele sabia bem que Hinata tinha sido submetida a cerimônia de selamento no dia anterior e havia sido permitida mais um dia dentro do clã para arrumar o que lhe pertencia e se despedir daqueles que lhe eram queridos, vulgo: Himari, Hanabi, Hiashi e Ko, o antigo guarda costas da velha herdeira.

Naruto suspirou com aquilo, mas ainda assim decidiu deixar tudo nas mãos de Hinata. Ele só estava indio lá porque era preciso e porque era o dever dele dar o melhor apoio que pudesse para ela... além de, é claro, ajudar a selar os pertences de Hinata e os levar para a nova casa dela.

– Bom dia –Naruto cumprimentou tranquilamente os dois guardas que se encontravam na frente da entrada principal do complexo do clã.

– Bom dia, Naruto-san – um deles retrucou levemnete. – Veio visitar Hiashi-sama outra vez?

– Se fosse isso minha situação atual talvez fosse até alegre – Naruto comentou tranquilamente. – Mas, não, vim pegar Hinata e ajudar na mudança.

– Então é verdade mesmo? – O outro guarda perguntou. – Hinata-sama foi mesmo exilada do clã?

– Só o fato de você estar surpreso me intriga de fato – Naruto comentou. – Vocês, mais do que ninguém ,devem entender que o conselho Hyuuga vai fazer o que quiser, o que puder e o que não puder para ter o que quer... mesmo que signifique destruir vidas no processo.

Claro, no fim das contas Naruto não preferia lembrar do resto daquele dia.

A maior parte da casa principal estava preparada na frente da mansão de Hiashi, todos murmurando alto o suficiente para Naruto poder ouvir coisas desagradáveis e irritantes sobre Hinata e como ela havia desgraçado o clã agindo do jeito que agia. Desnecessário dizer que pouco mais de um mês depois, toda a família principal encontraria suas rpupas de baixo, todos os exemplares, asteadas por basicamente toda a aldeia, sendo que as roupas mais ousadas do conselho Hyuuga se encontrariam asteadas bem no topo do Prédio do Fogo, e o ofensor jamais seria encontrado, com Hiashi e Hanabi sendo os únicos não afetados pelo golpe pesado no orgulho do clã e sem a menor pista de quem houvesse feito tal façanha... muito embora todos soubessem muito bem quem era a única pessoa em toda vila capaz de escapar do Doujutsu Hyuuga.

Claro, Naruto não esqueceu e não deixou de ouvir pequenas palavras e conversas sobre ele. Algumas ofensas também, mas nada que ele não estivesse acostumado.

A pior parte do dia, foi quando Hinata saia de sua antiga casa, gerando silêncio quase mortal diante de todos aqueles que haviam se reunido para ver a expulsão da ex-herdeira do clã.

Entre todos, a única que parecia demonstrar algum tipo de emoção, era Hanabi, que chorava quase que sem parar contra as vestes de Hiashi, que parecia estar fazendo o maior esforço possivel para não quebrar sua máscara diante da cena que ele mais queria evitar e mais lhe partia o coração naquele momento.

Naquele dia, o clã Hyuuga pareceu perder luz. Pareceu perder alegria. Pareceu perder quase toda a humanidade que habitava dentro de suas paredes.

Naquele dia, Hinata havia deixado definitivamente de ser Hyuuga e agora se movia para uma vida diferente e talvez, uma vida mais alegre.

**Dias Atuais**

Depois daquele dia, Hinata havia basicamente se mudado parao apartamento de Naruto.

Sim, sim. Aquele podia não ser um lugar cinco estrelas, mas ei, ninguém além de Naruto morava mais naquele prédio, o síndico só aparecia de vez em quando para pegar o dinheiro das contas e Naruto basicamente tinha o predio inteiro só para ele. Claro, o primeiro andar havia sido modificado pesadamente para ser um aarmadilha mortal para civís e até mesmo ninjas treinados que decidisem invadir a cas do ruivo sem serem convidados, amas o segudno andar ainda estava bem intacto e Naruto o mantinha limpo para não ter mais problemas com baratas e ratos como tinha antes.

Sim, isso também não parece ser algo muito “Naruto” de se fazer, mas uma das coisas que o ruivo tinha aprendido bem sobre a Kyuubi, era que a maldita raposa podia ser bem perfeccionista quando ela queria e, feliz ou infelizmente, aquilo se aplicava muito à limpesa.

– Eu não vou morar e nem deixar meu Jinchuuriki morar em um chiqueiro desses assaltando meu nariz! – Essa foi a resposta ultrajada da raposa quando a mesma começou a receber uma conexão direta com os sentidos de Naruto, uns três ou quatro meses depois dos dois começarem a se comunicarem bem e do início do treino do ruivo.

No fim das contas, Naruto havia começado a usar seus Bunshins para limpar o local e o deixar sempre limpo e agora tudo era questão de derrubar uma parte da parede do apartamento que dava acesso ao outro apartamento onde Hinata ficaria e em seguida fazer uma porta... o que já havia sido providenciado.

Hinata agora morava basicamente de graça no apartamento ao lado de Naruto e ambos haviam decidido que, no fim, seria melhor assumirem de vez o tipo de relação irmão-irmã que ambos tinham.

Sinceramente, para Naruto era algo interessante e engraçado ter alguém se preocupando com ele todos os dias e todo o tempo, especialmente quando esse alguém é a sua figura de irmã mais nova que constantemente está reclamando e dando bronca por causa de pequenas coisas aqui e alí, como pratos deixados na pia antes do início das práticas diárias ou a toalha jogada no chão do banheiro que os dois dividiam, já que o apartamento de Hinata não tinha água quente, e entre uns e outros mais.

No fim das contas, a última bronca de Hinata tinha a ver sobre o fato de Naruto ainda não ter ido fazer seu registro ninja com mais quatro dias faltando para o praso final. Claro, Naruto havia basicamente se esquecido daquilo, o que tinha levado a uma bronca por parte de Hinata para com sua figura de irmão mais velho antes de basicamente o chutar para fora do apartamento e o ameaçar de que faria ele dormir na rua caso ele voltasse para casa sem o certificado de que el etinha feito seu registro.

Normalmente, Naruto poderia rir daquilo e dizer que ela não tinha como fazer isso na própria casa dele quando ele próprio tinha todas as chaves e todas as senhas de todos os selos que guardavam aquele prédio... mas ainda assim, alguma coisa o avisava dentro dele (não a Kyuubi), que se ele ousasse desobedecer Hinata, ela encontraria um jeito, nem que dmeorasse dias, semanas, ou até memso meses, ela daria um jeito de retornar aquilo para ele, o quye o fez sentir um calafrio subindo a espinha antes de decidir que era melhor fazer logo o maldito registro.

– Então... por que você tá aqui Jiji? – Naruto perguntou calmamente para Hiruzen, que estava sentado atrás de uma mesa para receber os registros dos Gennin. – Eu pensei que a sua vida útil com a papelada tinha acabado, sabe?

De fato, logo depois de ter tirado a bendita foto para oregistro, Naruto tinha seguido para o prédio onde o mesmo seria feito e só se pode imaginar a surpresa do ruivo ao ver o velho Hiruzen resmungando a cada scinco segundos enquanto organizava alguns papéis, sendo que o maior diferencial do mais velho era que ele, no momento, não usava mais seu chapéu de Kage.

– Posso não ser mais o Hokage, mas ainda sou um dos assistentes e concelheiros do atual – Hiruzen resmungou enquanto suspirava. – Pelo menos eu posso dizer que estou aliviado em ver que você fez uma foto normal pro registro.

– E o que você esperava? Uma maquiagem completa? Kabuki, guerra e tudo mais? – Naruto perguntou, arqueando uma sobrancelha enquanto um brilho travesso reluzia em seus olhos.

– Pra falar a verdade... sim. Era isso que eu esperava.

– Nah, seu eu tivesse feito, a Hinata-chan teria ficado irritada – Naruto comentou, suspirando. – Até mesmo eu sei quando eu preciso calar a boca e recuar, sabe?

– De fato – Hiruzen comentou enquanto sentia um arrepio subir a espinha. – Nada jamais será tão perigoso quanto a fúria feminina.

– Ei, você tá falando isso pro cara que tem uma raposa demoníaca selada dentro do corpo e que tem que suportar as piores crises de TPM da história – Naruto falou, levantando as sobrancelhas. – Entre nós dois, eu acho que eu sofro mais.

Eu ouso discordar disso, a raposa murmurou suavemente na mente de Naruto.

Nós dois sabemos que é verdade e você sabe disso, Naruto retrucou e ouviu a raposa bufar.

Verdade seja dita, Naruto nunca entenderia porque a Kyuubi tinha TPM.

Quer dizer, ela era feita de chakra, então isso não deveria acontecer, certo?

Bom, aparentemente era ERRADO, já que ela tinha dito que para poder assumir a aparência pelo menos meio humana, ela tinha que imitar toda a biologia e fisiologia até os menores e mais finos detalhes possíves, e isso significava flutiuações de humor, TPM, mestruação ,cólicas e tudo mais o que vinha com o pacote.

Parando pra pensar... Naruto de fato era um herói por conseguir sobreviver a cada mês sem perder alguma coisa importante... além de um pouco de sanidade e dinheiro, é claro.

– De fato... – Hiruzen comentou com um olhar de simpatia no rosto.

Claro, aquele momento no geral foi interrompido repentinamente por um garoto de pouco mais ou menos oito anos entrando correndo na sala com algo que parecia ser uma shuriken segurada de forma totalmente errada nas mãos e que aparentemente também era cega, já que ele não estava cortando os dedos por segurar a arma de metal na palma da mão e não entre os dedos, como era o recomendado.

– Agora eu pegue você! – O garoto gritou enquanto corria. – O título de Hokage é meu!

E claro, como se fosse mágica, os pés do garoto se enrrolaram no cachecol azul ridículamente longo que ele usava e logo em seguida o mesmo caiu de cara no chão.

– Então... – Naruto murmurou antes de se levantar. – Já terminamos por aqui?

Infelizmente, Hiruzen nunca teve realmente tempo de responder, já que no segundo seguinte um homem vestido em roupas totalmente pretas, com uma bandana da vila e óculos escuros entrou gritando na sala.

– Honorável neto! Você está bem?!

– Que droga, eu tô, eu só tropecei! – O garoto respondeu.

– Mas não há nada em que tropeçar aqui, honorável neto – o homem tentou aliviar a situação. – Aqui tudo é muito liso!

– Cala a boca! Eu sei que eu tropecei em alguma coisa! – O garoto respondeu de imediato, levantando a voz enquanto olhava ao redor para encontrar alguma desculpa antes dos olhos do memso se focarem em Naruto. – Foi você quem me derrubou, não foi?!

– Ei, não vem me arrastando pra essa comédia não – Naruto protestou antes de apontar para o cachecol do pirralho. – E se quer culpar alguém por causa do tropeço, culpe a sí próprio e logo em seugida diminua o tamanho desse cachecol aí. Andar com algo desse tamanho com um corpo pequeno é implorar para cair de cara no chão.

– Mentiroso, eu sei que foi você! – O pirralho gritou de volta, fazendo uma veia pipocar na testa de Naruto, que logo em seguida o agarrou pela gola da camisa e o levantou na direção dos próprios olhos.

– Agora escuta aqui, pirralho! – Naruto grunhiu de frente para o garoto, os olhos do ruivo brilhavam perigosamente roxos no momento. – Eu poso ser muitas coisas, mas mentiroso eu não sou!

– Ei, você ai! Solte agora mesmo esse garoto! Você não sabe que ele é o honorável neto do nosso honorável Sandaime Hokage?! – O cara de preto... Ebisu, se os tempos rondando e memorisando o máximno possível de informações no registro ninja da biblioteca da vila não lhe falhavam no momento, exclamou.

Por um momento, Naruto parou e abaixou o pirralho afrontoso levemente enquanto encarava Ebisu com uma expressão meio impressionada.

É sério que esse idiota pensa que eu vou parar por causa disso? Naruto pensou, quase impressionado.

– E agora, ein?! Vai calar a boca e aceitar que foi culpa sua só porque o meu Ojii-chan é foi o Hokage?! – O pirralho decidiu tentar a sorte, o que não acabou muito bem pra ele no final.

– Eu estaria pouco me fudendo se ele fosse até mesmo a sua Obaa-chan (Avó)! – Naruto rugiu em resposta e jogou a cabeça para trás antes de acertar uam potente cabeçada na testa do pirralho.

– Naruto, por favor, tome cuidado com o linguajar – Hiruzen reclamou. – E se Konohamaru começar a usar palavras dessas em casa?

– Então dê uma surra nele e diga pra crescer – Naruto falou enquanto seguia para a porta. – Já terminamos tudo por aqui, então bom dia. Eu tenho que dar um pulo na pedra memorial.

Logo em seguida Naruto seguiu pelas escadas e decidiu ignorar o que veio a seguir naquela sala... muito embora oq ue tenha acontecido naquela sala tenha decidido não ignorar o ruivo, já que ele realmente sentia uma presença muito mal escondida tentando o seguir com tanto sucesso quanto Hinata teria em dias mais antigos antes dos dois começarem a ter uam relação irmão/irmã.

Parando no meio da rua, Naruto respirou fundo antes de suspirar e massageou os olhos antes de se virar e encontrar um certo pirralho usando uma capa que era para ser usada para se misturar à cercas de madeira... muito embora as listras estivessem na horizontal ao invés da vertical, além da capa ser curta o suficiente para Nruto ver os pés do pirralho e um chumaço de cabelos marrons que escapava da abertura do capacete que ele vestia.

– Se quer se esconder nisso, primeiro coloque as listras do lado certo e consiga uma capa maior ou encontre alguém que seja cego pra não ver essa desgraça – Naruto comentou, encarando Konohamaru diretamente.

– Hehehe... parece que o que disseram sobre você é verdade – Konohamaru falou, talvez tentando pareer legal, mas só fazendo Naruto ter que sufocar uma risada. – Você é bom.

– Olha, normalmente eu não me importo que me sigam, mas fazer isso de forma tão mal feita é quase um insulto, sabe? – Naruto comentou logo antes de suspirar. – E? O que você quer?

– Eu quero que você me treine! – Konohamaru falou, com um sorriso do tamanho do mundo voltado para Naruto.

– Ha?! Olha pirralho, eu não tenho a menor chance de conseguir fazer isso! – Naruto retrucou, arqueando uma sobrancelha para Konohamaru. – Eu tenho que ficar em didas com o meu próprio treinamento, além de que em alguns dias eu vou ser designado pra um time Gennin... simplesmente não tem chance mesmo de eu te ensinar.

– Vai, vai, por favor chefe! Eu faço qualquer coisa! – Konohamaru exclamou com uma animação que quase lembrava Naruto de quando ele próprio era mais novo e vestia aquela máscara de animação para todos verem.

– E você não tem aquele cara estranho lá? – Naruto perguntou. – O... hã... Ebisu, eu acho?

– Aquele cara é o maior chato! – Konohamaru exclamou, cruzando osbraços e inflando as bochechas;. – Ele fala, fala, fala... fica dizendo coisas estranhas e algumas outras sobre atalhos pra ser Hokage e mais isso e aquilo...

– Pode parar por aí que eu já etendi – Naruto falou enquanto suspirava e olhava para o céu. – Bom, eu acho que eu posso te dar uma força hoje... mas depois disso nada mais, entendeu?

– Ok Boss (Chefe)! – Konohamaru falou alegremente.

– Ok, agora bate aqu – Naruto falou com um sorriso animado no rosto e estendeu a mão para Konohamaru, que acertou a mão do ruivo no segundo sem que ele ativava o Jikuukan no Jutsu.

Tinha sido interessante ver Konohamaru ofegar e cair de cara no chã, com os olhos girando e balançando a cabeça enquanto Naruto se acabava de riri da cara do pirralho.

Sim, aquela era uma reação comum da primeira viagem. Naruto, Hinata, Satsuki, Hiruzen, Amaya, Hiashi e Mikoto tiveram o mesmo tipo de reação nas primeiras vezes... o que deixava tudo mais engraçado.

– O mundo tá girando... eu acho que eu vou vomitar... – Konohamaru gemia de cara no chão.

– Não se proecupa garoto, vai passar – Naruto garantiu enquanto olhava ao redor.

Interessante era ver que amos tinham acabado por cair direto no campo de treinamento 7, onde haviam os clássicos três troncos e onde ficava a pedra memorial para aqueles que haviam caido em batalha durante as guerras ou missões.

– Bom, primeiro de tudo, o que você sabe fazer? – Naruto perguntou tranquilamente, vendo que Konohamaru tinha se recuperado pelo menos um pouco.

– Como assim?

– Ah.. bom, pelo menos você tem sua rede de chakra desbloqueada? – Naruto perguntou, encarando Konohamaru. – Aquele professor idiota deve ter feito pelo menos aquilo.

– Uh... sim eu tenho sim – Konohamaru comentou. – É aquela coisa de fazer aquele sinal de mão e sentir aquela coisa na barriga, né?

– Eu não sei se estamos na mesma página, mas é... eu acho que sim – Naruto falou suspirou pesado.

Inferno, como ele detestava ensinar outras pessoas. Hinata e Satsuki já eram difíceis o suficiente e agora ele tinah que ensinar um garoto que não tinha a menor ideia do que estava falando e ainda simplificar ainda mais o que já tinha simplificado antes.

Se a Kyuubi pelo menos ainda estivesse acordada... mas não, Naruto conseguia ouvir um ronco quase massivo no fundod a sua mente e quase podia fazer uma caricatura da garota ruiva, jogada no meio de um gramado com um travesseiro de abraçar, o cabelo formando um ninho de ratos, baba escorrendo do canto dos lábios e uma bolha crescendo e diminuindo em sua narida direita.

– Primeira pergunta, você vai pra Academia? – Naruto perguntou.

– Uh.. não – Konohamaru respondeu. – Ebisu-sensei falou que eu não precisava já que ele ia me ensinar tudo.

– A primeira coisa que você vai fazer quando voltar pra casa é demintir esse cara – Naruto falou casualmente enquanto encarava Konohamaru. – Primeiro de tudo, antes de você precisar de técnicas e conhecimento ninja você precisa de uma coisa mais fundamental do que isso.

– O que? O que? – Konohamaru perguntou, animado. – Uma roupa legal? Uma armadura? Quem sabe um bastão maneiro quenem o do Jii-chan?

– Entre uns e outros, talvez sim... mas num futuro próximo – Naruto falou calmamente, vendo o garoto desaminar um pouco. – O que você precisa primeiro é de uma coisa mais simples que isso: você precisa de amigos.

– Amigos?

– Sim... se não conseguir isso, pelo menos consiga aliados aos quais você pode confiar a sua vida – Naruto falou enquanto voltava a encarar o céu. – Sabe por que todos os times em Konoha são feitos em grupos de quatro, Konohamaru?

– Pra parecermos mais fortes?

– De certa forma, sim... mas o negócio é que, ninguém ép erfeito sozinho, Konohamaru – Naruto falou calmamente para o garoto. – Todos nós, seres humanos, gravitamos em torno de outras pessoas para podermos compensar os defeitos que nós próprios temos, tanto na vida quanto nas missões. Por exemplo, se você procurar direito, vocêp ode notar que daqui a alguns meses, eu talvez seja o melhor em Ninjutsu e em Fuuinjutsu da minha turma, mas eu não vou passar de mediano em Genjutsu... por isso eu preciso de alguém no meu time que possa garantir que, se eu for atingido por um Genjutsu, eu vá sair vivo daquela missão... o que jamais poderia acontecer em caso de eu tentar fazer tudo sozinho.

– Eu não tinha pensado nisso – Konohamaru murmurou.

– Ninguém nunca pensa nisso – Naruto comentou, dando de ombros. – Claro que, entre armas e equipamento, você precisa de coisas extras pra crirar iscas.

– Iscas?

– De fato – Naruto comentou tranquilamente. – Por exemplo, quando você olha pra mim, se eu fosse um ninja inimigo, você pensaria que eu sou um cara que leva a profissão a sério e que está preparado pra tudo, certo?

Konohamaru respondue com um aceno afirmativo.

– Bom, se eu fizer isso, você provávelmente vai se sentir compelido a usar tudo o que tem guardado nas mangas pra me derrubar antes de eu puder levar as coisas pra um nível que você não possa controlar – Nruto falou calmamente em um tom bem informativo. – Ou, eu poss ome vestir como um idiota e fazer você pensar que eu sou um tipo de palhaço super fraco, o que vai te fazer me subestimar e me dar a chance perfeita de te atacar e te derrubar sem me esforçar mais do que o necessário.

– Mas.. uh... como é que se faz isso? – Konmohamaru, perguntou, colocando uma mão no queixo enquanto fechava os olhos.

– E usei lá? Eu só fiz porque é divertido – Naruto falou, rindo um pouco. – Cara... quanta saudade eu vou sentir das pegadinhas que eu fiz todo fim de mês... ei, Konohamaru, quer descobrir como se coloca sabão no suprimento de tabaco do seu avô?

– Pode apostar que sim!

E naquele dia, Naruto e Konohamaru criaram uma certa amizade bem animada, com Naruto passando o tempo de vez em quando com o pequeno Sarutobi e ensinando as coisas mais importantes para ser Ninja do que aquelas lições ridículas e sem fim de Ebisu.

**Dia dos Times**

Naruto podia dizer que naquela manhã, ele não tinha acordado de bom humor.

Os últimos dias tinham sido tranquilo... tranquilos até de mais, ele suspeitava. Amaya nunca ficava parada por tanto tempo assim. Ela sempre dava um jeito de aparecer pra fazer um jogo, um torneio ou qualquer coisa que “aliviasse o tédio dela” já que ela estava tentando organizar tudo para deixar a ANBU livre para Chunnin Shiken (Exames Chunnin) em alguns meses e portanto não podia sair em missões durante esse tempo.

Sinceramente, aquilo era perturbador, confuso e até certo ponto irritante, porque Naruto sabia muito bem que quando Amaya ficava quieta... alguma coisa iria acontecer... e essa coisa nunca era boa para ele ou para quem estivesse por perto de Amaya, fosse ANBU, Satsuki, Hinata ou qualquer outra pessoa.

Infelizmente, o nervosismo e a leve irritação de Naruto apenas aumentaram pelo fato de Naruto ter um sentimento de que alguma coisa talvez não muito agradável fosse acontecer naquele dia, o que acabou por fazer ele não dormir muito bem a noite e ter se concentrado um pouco mais e malguns selos extras para qualquer eventualidade que pudesse acontecer naquele dia.

É claro que Hinata tinha notado o nervosismo de Naruto e havia acabado por ficar nevosa porque ela também conhecia Amaya talvez o suficiente pra saber que ela estava planejando alguma coisa... alguma coisa provávelmente irresponsável e perigosa de mais e que jamais deveria ser feita pela Comandante ANBU.

– Hinata-chan, você está vendo algum ANBU por aqui? – Naruto perguntou ligeiramente baixo enquanto entrava na sala de aula da Academia onde os times seriam nomeados.

– Nada além do normal... eu acho – Hinata retrucou com o Byakugan ativado. – Quer dizer, sempre tem um ANBU ou dois aqui na escola e tudo mais e eles estão fazendo as rondas de sempre.

– Ugh... isso tão tá certo... – Naruto grunhiu enquanto respirava fundo. – Tem alguma coisa acontecendo... eu sei disso.

Vindo daquela mulher eu não posso dizer que é paranoia, a raposa murmurou na mente do loiro.

Dizer que é paranoia quando Amaya está por trás das cenas é pedir pra morrer ou ser espancado até a quase morte, Naruto retrucou quase de forma amarga.

Ele já tinha feito aquilo uma vez e se arrependia amargamente daquilo. Amaya não era alguém co mquem você deveria brincar... especialmente quando isso envolvia as horas de lazer que ela tinha.

Pelo menos você aprendeu essa lição, a raposaretrucou, rindo daquela memória amarga de Naruto. Eu falei que o mesmo truque não funciona mais de duas vezes numa mesma pessoa.

E eu aprendi a minha lição, muito obrigado, foi a resposta que Naruto deu para a raposa antes de se sentar em uma das cadeiras da sala e suspirar.

Naruto e Hinata tinham sido uns dos primeiros a chegarem, a pedido da morena, é claro. Ela tinha insistido em chegar sedo e patrulhar tudo enquanto Naruto queria chegar um pouco mais tarde e fazer uma entrada triunfal na frente de todos... o que provávelmente jamais iria acontecer enquanto Hinata estivesse por perto pra tentar controlar as tendências mais... chamativas, por assim se dizer, de Naruto.

Felizmente, não demorou muito pro resto do povo começar a chegar e aos poucos a sala começou a encher com todos os formandos do ano.

Querendo ou não, era fácil ver o que estava acontecendo na sala de onde Naruto estava e ele podia dizer que era quase engraçado ver como todos se comportavam anquele momento. Aqueles que mais queriam chamar atenção (Kiba e Nawaki) estufavam seus peitos e quase pareciam desafiar o orgulho e a postura deles com seus hitaiates nas testas e tentarivas meio falhas de serem descolados. Mito, entre todos, era a que mais se parecia com Shino, já que ela havia decidido se sentar contra uma das paredes da sala e encarar o nada com uma feição neutra assim como o Aburame. Claro, haviam os mais chatos, como Sasuke, que estava com aquela cara de bunda comum e sem Satsuki por perto, oq ue provávelmente significava que ela tinha dormido de mais outra vez e agora estava correndo pra fazer todas as necessidades, comer alguma coisa e vir em disparada para a Academia antes das nomeações começarem.

– Salva! – Satsuki gritou enquanto se jogava pra dentro da sala por uma janela, com uma fatia de pão ainda na boca e uma garrafa em mãos.

Claro, aquilo tinha chamado um pouco de atenção, mas logo todos descartaram aquilo porque... bom, era a Satsuki, certo? Não existia quase nada normal naquela garota, então o melhor a se fazer era ignorar e seguir em frente com a cida.

– Atrasada mais uma vez, não foi? – Naruto perguntou calmamente enquanto via a Uchiha se aproximar dele e de Hinata, mastigando alegremente sua torrada.

– Meh! O que eu poderia fazer? – Satsuki retrucou, terminando o pão. – Quer dizer, a minha cama é do mal, tipo, sério mesmo! Toda vez que eu tentoacordar ela vem e amarra os lençoeis no meu corpo e não quer me deixar ir!

– Sei, sei/Eu entendo completamente o seu sentimento – Hinata e Naruto falaram juntos e respectivamente.

– É verdade! – Satsuki protestou com algumas lágrimas de crocodilo escorrendo pelo rosto.

– Hai, hai, vou fingir que acredito – Hinata falou, com um sorriso leve no rosto enquanto Satsuki fazia uma pequena cena, estendendo os braços para Hinata enquanto soltava pequenas lágrimas de anime.

Naruto apenas decidiu rir daquela situação como um geral antes de basicamente tudo ir pro inferno.

Em um segundo ,tudo estava tranquilo dentro dos limites possíves enquanto todos esperavam pacientemente por Iruka chegar e dar um daqueles famosos discursos/lições de três horas, mas no segundo seguinte a porta de entrada da sala era basicamente arrombada por uma perna encoberta em armadura ANBU completa, sendo arrancada de seu ponto e saindo voando por uma das janelas da sala.

– BOM DIA SEUS  IDIOTAS IMPRESTAVEIS!!!! – A pessoa que entrou na sala gritou.

Sabe quela sensação de que você tá fudido, quer sair daquela merda, mas sabe que se tentar vai ficar mais fudido ainda? Pois é, era essa a sensação que Naruto sentia ao ver Amaya entrar na sala com um sorriso do tamanho do mundo no rosto... muito embora o sorriso não chegasse aos olhos dela.

É um pesadelo, Naruto quase resava na própria mente. Por favor, alguém me diga que é um pesadelo.

– Pra quem não me conhece, meu nome é Kritsugi Amaya – a comandante ANBU falou, jogando uma pasta relativamente grossa em cima da mesa do professor e se voltou pra turma. – Quem eu sou ou o que eu faço não é da conta de vocês, tudo o que importa agora é que, pelos próximos três meses, vocês todos vão ser a minha responsabilidade.

– C-como assim?! – Haruno Sakura foi a primeira a ousar quebrar o silêncio que se instaurou na sala. – O que está acontecendo?

– Ah... bom, eu ahco que ninguém nunca explicou mesmo pra vocês como as coisas funcionam mesmo – Amaya comentou, mais pra ela própria do que para os alunos. – Pra simplificar tudo, o teste que vocês fizeram é tecnicamente pouco mais que uma fachada. Uma brincadeira de criança pra filtrar quem consegue de quem não consegue ter aptidão ninja e depois jogar vocês pro teste de verdade e ver quem consegue ter uma chance mínima de de sobreviver o mundo lá de fora sem morrer antes de dar os primeiros cinco passos na própria carreira ninja... entretanto, parece que andamos tendo alguns problemas nos últimos anos com relação a academia.

– O que isso quer dizer?! – Um coadjuvante qualquer perguntou.

– Vejam bem, a mais ou menos uns cinco ou seis anos atrás, o Sandaime Hokage decidiu que era uma boa idéia passar a jurisdição da Academia pro Concelho Civil da vila... desnecessário dizer que foi uma das idéias mais idiotas possíveis – Amaya falou, pegou a pasta e a arremessou para o alto da sala, deixando os papéis com fotos e dados de diversas pessoas cairem pela sala. – Nesses últimos seis anos, produzimos cerca de 350 Gennin em comparação com o estilo antigo que mal conseguia produzir uma centena... entretanto, desses 350 Gennin formados pela Academia pelo menos cem era retido na mesma por mais um ano pro falhar no verdadeiro teste, pelo menos vinte e cinco desistiam na primeira falha e cento e setenta e nome eram mortos, capturados ou dados como desaparecidos nas primeiras missões fora da vila... o que em comparação com o estilo antigo, que aprovava menos formandos, mas garantia que pelo menos 68% deles voltassem vivos para a vila levassem o Yondaime, que agora está de volta ao poder, questionar a eficiência do estilo de ensino da Academia na jurisdição do Concelho Civil.

“Claro, o Yondaime tomou uma decisão rápida e no próximo semestre, a jurisdição da Academia deve voltar para o Conselho Shinobi, mas ainda assim é tarde de mais pra salvar vocês dos males que poderiam ocorrer de acordo com a educalção de vocês... o que faz com que eu esteja aqui”.

“A partir de amanhã, eu vou levar todos vocês pra um acampamento de uma semana. Nessa semana vocês vão esperimentar o inferno na terra e eu a vocês que definitivamente vocês vão entrar em forma ou sair desse maldito programa ninja de vez. Eu não me importo com o seu nome, seu sobrenome, quem você é, quem é seu o seu pai, sua mãe, seu avô ou sua avó. Se eu mandar você se joga na la,am se eu mandar você come terra, se eu quiser você está fora ou dentro e no fim dessa semana, quando todos os idiotas que acham que esse mundo aqui é uma brincadeira eu ainda vou passar mais dois meses e meio com vocês pra garantir que vocês tenham certeza do que querem nessa vida miserável e podem ter certeza de que se vocês já não gostam de mim agora vão definitivamente me odiar depois desse tempo que nós vamos passar juntos”.

– Vo-vovocê não pode fazer isso! – Sakura gritou. – Nós passamos de forma justa! N´´os somos ninjas!

– Oh, ela não devia ter dito isso... – Satsuki murmurou do lado de naruto, tremendo levemente enquanto fechava um olho e encarava Sakura.

Claro, Naruto não teve tempo nem vontade de responder. Em um segundo Amaya estava atrás da mesa do professor e no seguinte ela estava bem de frente pra Sakura, descendo um tapa tão forte na cara da rosada que a mesma que ela saiu quase voando da própria cadeira e caiu no chão com sangue escorrendo da boca.

– É o caralho que vocês são ninjas! – Amaya rugiu. – Sou EU quem decide se vocês são ninjas ou não! Sou eu quem decido quem está apto ou não pra essa vida! Nessa próxima semana e nos meses seguintes vocês são as minhas putinhas e eu vou garantir que vocês se lembrer mmuito bem que esse mundo não é uma pidada nem um conto de fadas! Agora sumam da minha frente, se despeçam de seus entes queridos e se arrumem pra uma voagem beeeeem longa porque o inferno de vocês só começou.

Naquele momento, Naruto só conseguia pensar numa coisa bem básica: Fudeu.