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História New Life - Depois da partida


Escrita por: ButtF

Notas do Autor


TIVEMOS BASTANTE ALTERAÇÕES NAS Histórias!!

Capítulo 17 - Depois da partida


Fanfic / Fanfiction New Life - Depois da partida

P.O.V Ivy ON:

Tudo que Felip havia me dito ficava vindo na minha mente o tempo inteiro, eu beijei Tomás, e como poderia explicar isso para ele? 

Eu não podia deixar as coisas assim, precisava agir. 

Acordei no outro dia e fui imediatamente no quarto dele. Bati varias vezes e nada. 

— Ivy? ta tudo bem? Ele já foi para o aeroporto, saiu a alguns minutos. — Ana falou saindo do quarto dela, quando ouviu os barulhos na porta de Felip. 

Como assim ele já foi? Tudo começou a girar eu não conseguiria chegar a tempo. Me troquei e corri o mais rápido que pude para o aeroporto, busquei ele em todos os lugares possíveis daquele aeroporto, mas ele já havia ido embora. 

Eu me perguntava todo dia, como teria sido se eu parasse de evitar meus sentimentos e tentado, mas agora estava oficialmente terminado, o que nunca havíamos começado. 

Alguns meses depois.

Era meu último ano no colégio, e eu precisava focar em entrar em uma boa faculdade, então pedi demissão do meu emprego, e comecei a fazer cursos e aulas extras no colegial, praticar de tudo que podia para contabilizar no meu currículo. 

Finalmente consegui minha carteira de motorista e meus tios de presente de 18 anos, antecipado me deram um carro, para eu poder me acostumar com ele e levar ele quando fosse para a faculdade, e para poder ir visitar Bob. 

Jake estava em uma clínica de reabilitação, estava bem, sempre me mandava mensagem me dizendo seus avanços, e eu ficava feliz por isso. 

Felip mandava noticias por vezes, nos contando as novas conquistas. Ele havia comprado uma moto, estava indo bem na faculdade, alguns times estavam interessados em investir nele. Ele sempre nos ligava muito animado. E eu ficava feliz por ele. 

Tomás e eu tínhamos terminado o namoro falso, para que ele pudesse se resolver com a menina que ele tanto gostava. E agora que Felip não estava por perto Jeny não ficaria insegura em relação a isso. Nós continuávamos bons amigos, acredito que nunca poderia esquecer tudo que ele havia feito por mim, ele era como um irmão sem juízo, que de vez em quando eu dava broncas. Ele havia sido promovido na empresa da minha tia quando completou 20 anos, estava juntando dinheiro para comprar seu próprio apartamento, e eu estava muito orgulhosa dele....

Finalmente havia chegado meu aniversário de 18, e eu nem podia acreditar em tudo que vivi em apenas 2 anos... Minha vida havia virado de cabeça para baixo, quantas coisas eu vivi, em tão pouco tempo. 

Quando deu 00h em ponto recebi uma ligação. 

— Oi Vy. 

— Felip? — Não pude esconder meu entusiasmo quando ouvi sua voz. 

— Liguei para te desejar feliz aniversario. 

— Ah obrigada! — Não dava pra esconder o quanto eu estava nervosa e estasiada por ele ter me ligado. 

— E como estão as coisas? Você ta bem? — Ele perguntou.

— Sim, tudo bem. E você? Como vai às coisas por aí?

— Vão bem, mas ainda meio vazio. Eu realmente queria te dar um abraço, mas você está deitada para dormir já né?

Nessa hora eu não sabia se levantava se gritava se pulava se abria a porta. Precisei de uns instantes para me recuperar e abri a porta do quarto, ele estava ali, ainda com a mochila da viagem nas costas. Eu sorri e ele me puxou para um abraço. 

Ficamos ali por alguns segundos. 

- O que você quer fazer hoje? Pensei em logo pela manha irmos pra sua cidade para cumprir as tradições. — Ele falou ainda me olhando firmemente. 

Então sem pensar muito eu o beijei, ali onde qualquer um da minha família poderia ver, ele me puxou para mais perto pela cintura. 

— O que você fez? Agora não vou conseguir parar. — Ele sussurrou me encarando. Então puxei sua mão e o conduzi para dentro do meu quarto. 

— Vy você tem certeza do que está fazendo? — Ele falou entre nosso beijo

Eu me afastei por um segundo, quase me preocupei com que alguém poderia descobrir. 

Mas ele me puxou para si, e antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa me beijou, dessa vez sem medo de ser visto. Ou que eu recuasse. 

...

- Ivy? Você já acordou? Minha mãe fez café da manhã pra gente. - Fomos acordados por Jeny falando atrás da porta pela primeira vez em dois anos, trancada. 

Nos olhamos assustados, então ele se levantou e se vestiu rapidamente. Pegou seu tênis, sua mochila e todos os seus pertences e desceu pela janela. Ele havia estacionado sua moto na garagem e se ninguém tivesse visto estaríamos seguros. Eu me arrumei, e desci. 

- Bom dia, parabéns meu bem. - Ana veio e me abraçou. 

Logo recebi parabéns de todos então nos sentamos para comer e ouvimos uma buzina. 

- Deve ser o Felip.

- Ele vem? - Jeny perguntou descontente, e eu pude respirar sabendo que ninguém tinha percebido nada. 

Depois de alguns instantes ele entrou, deixou a mochila no sofá e veio até mim, com a maior cara de pau da história. Então me levantei para cumprimentar ele, ele me deu um abraço apertado, e me parabenizou. Parecia que meu corpo estava sendo eletrocutado, sentia choque por cada parte. Então ele sussurrou enquanto me soltava, sinto o cheiro do meu perfume de longe em você. 

Fiquei desconcertada. Muito preocupada de alguém ter percebido, já que todos me abraçaram. 

Tomamos café da manhã e nos arrumamos para sair. 

Quando já estava pronta e livre do perfume dele em mim, desci, mas senti alguém me puxando pelo braço. Felip me deu um selinho e desceu rindo. 

- Você ta louco? - sussurrei descendo atrás dele. 

Passamos o dia na minha antiga cidade, como havíamos feito nos 17 anos. Foi ótimo como da outra vez. Quando escureceu estavamos prestes a entrar no carro

- Tia, queria ir ver uma amiga minha nela esta numa festa na praia hoje, será que vocês podem me deixar lá? - Perguntei e Felip me olhou muito cunfuso. 

- Tudo bem, deixamos sim. - Ela respondeu então partimos em viajem para casa, quando passamos na praia ela me deixou lá como combinado. 

- Ivy, se você quiser Felip pode te buscar de moto quando acabar a festa, pra você não ir tarde no metrô. - Ana sugeriu enquanto eu descia do carro.

- Pode ser. - Ele sorriu de lado e então foram.

Em menos de 20 minutos ele chegou com a moto onde tinham me deixado.

- O que você falou pra sair agora? - Questionei em quanto ele estacionava e travava a moto.

- Que ia ver uns amigos. - Ele tirou o capacete e sorriu. 

Nossa como eu sou apaixonada nesse garoto!

Passamos a noite na festa, parecia cena de filme, ter ele ali, comigo, parecia mentira. Ele bebeu bem pouco e então fomos caminhar na areia para passar o efeito. 

- Quais são seus planos pra ano que vem?

- Eu estou me inscrevendo em algumas faculdades, e torcendo para passar em alguma que não seja tão longe. 

- Posso te pedir uma coisa? 

- O que?

- Vem morar comigo ano que vem? - Ele falou e eu parei de andar, engoli a seco tentando saber se ele estava falando sério. 

- Que? como... como assim?

- Eu não quero mais ficar longe de você, esses meses foram péssimos, eu pensava em você o tempo inteiro, a vida que sempre sonhei não parece boa sem você.. 

Eu fiquei olhando para ele tentar encontrar palavras. 

- Você não precisa me responder agora, sei que talvez seja demais. Mas eu pensei que você poderia tentar uma faculdade perto da minha, já que na minha só oferece cursos de esporte. E moraríamos perto das duas faculdades. 

- Mas e seus pais? 

- Nós só conteremos se você quiser contar. - Ele concluiu. - Mas é só uma ideia, se você não quiser eu... 

- Eu quero! - Falei interrompendo ele. Então ele me olhou rapidamente sorriu. Me puxou para um abraço me tirando do chão e me girando. 

Enquanto riamos. 

 

 



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