1. Spirit Fanfics >
  2. New life in Paris >
  3. Rencontres occasionnelles

História New life in Paris - Rencontres occasionnelles


Escrita por: clubdrugland

Notas do Autor


Espero que gostem do cap, Até segunda que vem.

Capítulo 3 - Rencontres occasionnelles


Precisei segurar Maura pelo braço para que ela não saísse correndo em busca de salvar a vida daquele homem, mas obviamente não obtive sucesso ela correu e quando pude ver já estava de joelhos do chão iniciando a ressuscitação as pessoas estavam em volta tentando ajuda-la, mas ela pedia para que deem espaço, eu cheguei perto e liguei para a ambulância.

- Não adianta, ele faleceu. - Ela disse com lagrimas nos olhos

   Eu nunca imaginei que iria ver Maura tão emotiva daquele jeito, segurei-a em meus braços e tentei acalma-la, ela realmente estava chorando como se aquele homem fosse um conhecido dela, de longe pude avistar uma mulher alta e ruiva correndo em nossa direção em tom de desespero ela se jogou ao nosso lado e chorou, com certeza era parente dela ou quem sabe até namorado.

- Moça, meu nome é Jane você o conhece?

- Sim, ele é meu irmão - ela disse aos prantos

- Nós tentamos salva-lo, mas já era tarde, os médicos e policiais estão a caminho. - Maura disse

     Aquela mulher com os cabelos ruivos e cacheados se deitou em meus braços chorando, pude sentir todo o perfume de seus cabelos. Tentei acalma-la aos poucos, mas logo os policiais chegaram para pegar nosso depoimento. No final da rua se encontrava Oliver o cara que eu não conseguia nunca confiar estava sempre ali rodeando a gente e o pior, checando Maura. No final os policiais nos liberaram e a moça dos cabelos vermelhos sumiu deixando um bilhete no bolso de minha jaqueta e depositando um leve beijo em meu rosto, achei aquilo no mínimo estranho, mas talvez ela estaria apenas agradecendo pelo ombro que dei para ela chorar.

 

Maura também não parecia feliz com aquela situação ela pegou em minhas mãos me puxando para o caminho de volta ao hotel.

- Você está bem? - Perguntei já sabendo da resposta.

- não, é chato a gente não poder fazer nada, nem sequer investigar o que aconteceu, foi tudo tão rápido.

Eu parei e a segurei para que ela não continuasse andando, olhei em seus olhos, coloquei o cabelo dela atrás da orelha e disse:

- Você fez o que pode, o que estava em seu alcance, infelizmente não podemos fazer mais nada.

- É eu sei disso- ela disse abaixando o olhar.

   Chegando no hotel, eu tomei um breve banho e pude ouvir Maura chorando atrás da porta, coloquei meu pijama e pedi o jantar no quarto, acho que Maura não teria coragem de sair dali. Não naquele fim de noite. Jantamos e fomos dormir com Maura sem dizer uma só palavra, ela nem fez os planos para o dia seguinte como costumava fazer toda noite.

     Na manhã seguinte guardando nossas roupas no closet senti rolar em minhas pernas um pedaço de papel, nele continha o bilhete da tal moça.

Obrigada pelo apoio, quando você precisar me ligue. 55678240

Achei aquilo estranho, mas bonito da parte dela. Dei um leve sorriso e Maura chegou logo atrás de mim.

- Por que você está sorrindo?

- Nada, aquela moça colocou um bilhete em meu bolso agradecendo.

- Deixa eu ver.

Ela tomou o bilhete da minha mão e me olhou com seu olhar confuso e desconfiado.

- O que foi? - Perguntei desconfiada.

- Nada - ela disse

Maura saiu em direção ao banheiro e permaneceu lá por longos minutos, eu poderia jurar que ela estava com ciúmes, mas por que ela estaria? Essa pergunta martelou em minha cabeça por todo o momento que ela passou no banheiro, depois de muito esperar ela saiu vestida lindamente com seu macacão decotado, um salto e uma maquiagem que marcavam seus lindos olhos, aqueles olhos que se você olhasse demais sentiria totalmente perdida e por alguns segundos eu me perdi neles.

- Nossa, como você está linda! Isso tudo é para irmos ali no salão do hotel? Saiba que você não faz meu tipo. – Eu disse sorrindo.

- Engraçadinha, eu não vou jantar com você hoje. – Ela retrucou.

- Como não? Por que?

- Porque eu vou sair com o Oliver. – Ela falou animada.

- Oh, ok. – Disse de cabeça baixa.

-Até mais tarde. – Ela disse puxando a porta que já se encontrava atrás dela.

        Eu não gostava nenhum pouco daquele Oliver desde o dia que o conheci, e logo depois encontrei ele no local do acidente todo misterioso, ele parecia aqueles caras que eu encontrava todos os dias na sala de interrogatório, do tipo que gostaria de assustar somente com os olhos e certamente eu me preocupava com Maura, depois de tudo que aconteceu conosco minha preocupação só aumentava, pois se acontecesse algo por aqui eu não poderia fazer nada, somente agir como uma pessoa normal desesperada esperando resposta do ocorrido.

             Depois de muito pensar, resolvi ligar para tal moça que deixou seu número em meu bolso.

- Alô? - Uma voz suave entrou em meus ouvidos.

- Oi, aqui quem fala é a Jane Rizzoli, você se lembra de mim?

- Oh, Jane que prazer ouvir sua voz. – Ela falou soltando uma leve risada.

- É.… eu gostaria de saber como você está.

- Eu estou bem. – Ela deu um suspiro. – E eu gostaria de saber se você quer sair para jantar comigo hoje.

- Ah, claro.

- Certo, te pego ás 19h.

- Ok, tchau.

     Desliguei o telefone correndo e fui me arrumar, coloquei um terno que encontrei no closet, como de costume e esperei os minutos passar, em pouco tempo a moça dos cabelos vermelhos que eu não sabia o nome até agora estava ligando para o meu celular e avisando que havia chegado. Desci no elevador do hotel e entrei em seu carro.

- Olá de novo Jane – ela disse sorrindo.

O sorriso dela era brilhante, seus cabelos escondiam a cor dos seus olhos naquele instante.

- Olá moça. Ainda não sei o seu nome. – Falei soltando uma gargalhada.

- Natasha, prazer Jane – ela disse apertando minha mão em um cumprimento retirando os cabelos de seu rosto.

        Ela estava bonita, muito bonita com um vestido aberto nas costas, os cabelos soltos e cacheados, conseguiam ser mais cacheados que o meu, seus olhos eram verdes, ou azuis não sei, parecia uma mistura dos dois, usava um batom claro que deixava evidente a cor de seus lábios, por que eu estava analisando aquela mulher desse jeito?

          Ela deu partida no carro e em alguns minutos estávamos em um restaurante afastado da parte turística da cidade. Bebemos muito vinho, umas três garrafas para ser mais precisa, eu já estava me sentindo tonta, comemos um cachorro quente na esquina pois realmente a comida do restaurante não agradava nenhuma de nós duas.

- Me desculpe por isso, eu te trouxe aqui pois meu irmão adorava o vinho desse lugar.

- Não precisa se desculpar, realmente o vinho é muito bom. – Como está a investigação?

- Eu não sei muito sobre isso, eles não dão muitas informações, mas eu sei que eles têm um suspeito.

- E quem seria? – Perguntei curiosa.

- Não faço ideia quem é aquele cara.

- Você lembra a fisionomia?

- Cabelos pretos, 1.80, olhos castanhos, engravatado.

Essa fisionomia batia somente com uma pessoa que eu conhecia e estava no local do acidente, Oliver. Liguei para Maura imediatamente para saber onde ela estava e se estava segura, ela me atendeu com a voz rouca dizendo que estava bem e que não iria passar a noite no hotel, meu sangue ferveu por algum tempo e percebi o motivo daquilo tudo.

       Natasha me levou para conhecer alguns lugares da cidade, sentamos no banco de uma praça iluminada, mas que não continha ninguém ali, conversamos por várias horas, contamos sobre nossas vidas e quando vimos já eram quatro horas da manhã.

- Acho que está na hora de irmos – eu disse levantando do banco.

- Também acho.

Ela levantou se colocando em minha frente, me segurou pela cintura e deu um leve abraço.

- Obrigada por tudo. – Ela disse com sua voz suave.

   Eu sorri e logo pude sentir a respiração dela em meus ouvidos, ficamos ali paradas por um longo tempo, ela se afastou um pouco, colocou meu cabelo atrás de minha orelha e me beijou. Um beijo doce, suave e molhado. Eu me afastei e pude ver o rosto dela ficando corado.

- Me desculpe – ela disse envergonhada.

- Não tem problema.

Fomos para o carro e ela dirigiu em direção ao hotel, não falamos uma só palavra durante todo o caminho, chegando lá ela deu um leve beijo em minha bochecha.

- Bom dia Jane.

- Bom dia Natasha.

E sumimos em nossos caminhos, chegando no quarto Maura estava dormindo, eu tirei minha roupa e deixei ali jogada no chão, eu sei que Maura Iria reclamar muito por isso, mas eu estava bastante cansada para ainda ter que guardar a roupa. Adormeci por longas horas e quando realmente acordei Maura ainda estava dormindo, isso era novidade pois já passava das 2 horas da tarde e normalmente ela acordava cedo.

     Pedi nossa comida no quarto mesmo e fui tomar um breve banho, tirei as roupas que eu deixara no chão na madrugada e a comida chegou. Maura acordou com o barulho de batida na porta e se levantou para comer.

  - Como foi sua noite com o Oliver? – Perguntei

- Foi muito boa, fizemos sexo. – Ela disse sorrindo.

- Oh, que bom. Natasha me beijou.

- O que? Quem é Natasha? – Ela perguntou assustada.

- A moça do acidente.

- E você gostou? – Ela sorriu de novo.

- Não sei, acho que sim.

- Oh Jane, que bom então.

     O silencio se instalou naquele quarto e eu pude sentir que Maura estava desconfortável, eu não conseguia parar de olha-la, o seu cabelo bagunçado logo de manhã me deixava completamente perdida. Ela realmente fazia o meu tipo, o que eu estava sentindo meu Deus? Agora eu gostava da Maura? É isso mesmo?

 


Notas Finais


Galera, podem dar opiniões, enviar perguntas estou aberta a qualquer coisa.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...