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História New life in Paris - Tous


Escrita por: clubdrugland

Notas do Autor


Resolvi postar hoje, pq sim kkk mas segunda tem cap novo tbm. Espero que gostem

Capítulo 4 - Tous


POV Maura

A noite passada foi algo incrível, menos a parte que eu e Oliver bebemos muito a ponto de ter uma péssima ressaca na manhã seguinte, quando cheguei no hotel Jane não estava lá, achei estranho pois eram 2 horas da manhã e ela ainda não havia chegado, com quem ela estaria? Eu adormeci com a mesma roupa que havia saído e quando acordei de manhã ou à tarde não sei, nem me lembro que horas eram. Jane havia pedido comida. Nós comemos e ela me contou que Natasha, irmã daquele cara que morreu a tinha beijado. Achei isso estranho, senti um leve ciúme, mas não sei por que ela era minha amiga, quando estava com o Casey ou até mesmo no dia que encontrei o cara de quântico em sua casa eu percebi que senti ciúmes com eles também. Mas era medo de perder a amizade dela, ela começar a se relacionar e esquecer de mim, da pessoa que sempre a apoiou.

   Durante o nosso lanche Jane me olhava o tempo todo com outros olhos, confesso que estava assustada, mas nada que poderia acabar com nossa amizade.

- Jane, eu estava pensando em alugarmos uma casa aqui perto, já faz uma semana que estamos aqui e eu não aguento mais esse clima de hotel.

- Jane? Está me ouvindo? – Perguntei quase gritando

- Hum? Oi? Você disse alguma coisa? – Ela falou confusa.

- Sim, falei que eu estava pensando de alugarmos uma casa aqui perto. O Oliver achou uma e disse que é perfeita para nós.

- Você confia nesse cara?

- Não, mas eu confio em você, por isso quero que você vá comigo antes de alugarmos.

- Mas eu ainda não recebi de quântico.

- Não se preocupe, eu pago depois você me dá sua parte.

- Ok.

- Vou ligar para ele.

   Uma hora depois Oliver estava no saguão do hotel nos esperando, ele me segurou pela cintura e depositou um leve beijo em meus lábios, eu pude ver que os olhos de Jane se contorceram mesmo ela estando atrás de mim, dirigimos em direção a uma casa típica parisiense, e Jane permaneceu em silencio durante todo o percurso, ela parecia pensativa, confusa, cansada.

- Você quer falar sobre isso? – Perguntei já sabendo da resposta.

- Não. – ela falou em alto e bom som.

         Chegando lá a corretora de imóveis estava a nossa espera, ela apresentou o jardim e todo o exterior do local, havia muitas arvores e plantas, atrás uma piscina em formato oval contemplava o ambiente. Logo na entrada podia perceber os moveis em tons dourados e pasteis, muitos quadros antigos e copias perfeitas de pintores famosos. Os moveis eram rebuscados e davam um toque de romance para a casa. Durante a visita pude notar que Jane olhava para a corretora em sinal de desejo, por que ela estava fazendo aquilo? O que aconteceu com Jane Rizzoli?

    - Você gostou da casa? – Perguntei.

- Sim, adorei. Podemos ficar?

- Claro, só precisam assinar os papeis. – A corretora disse.

      Fui até a sala de jantar com a corretora e assinei alguns papeis depois de ler o contrato, estava tudo em perfeito estado e finalmente iriamos morar em uma casa de verdade, aquele clima do hotel de ficar trancada em quatro paredes e um banheiro não estava sendo nada legal, realmente a magia da viagem estava indo embora por conta daquilo e agora porque Jane estava totalmente desligada, ou talvez apaixonada pela tal Natasha.

   Oliver nos levou ao hotel para pegarmos nossas roupas e fazermos o fechamento do quarto, mas logo que chegamos Jane saiu do carro e sumiu em direção a lanchonete que havia ali perto, a que nós fomos pela primeira vez logo quando chegamos em Paris, ela deveria ir se encontrar com a Natasha, pois quando estávamos no carro ouvi seu celular vibrar, mas ela não disse o motivo. Subi no elevador do hotel, joguei suas roupas na mala e fui em direção ao seu encontro e realmente ela estava com Natasha, olhando no fundo de seus olhos e conversando sobre algo que de longe não dava para entender, Natasha era bonita, tinha o corpo bonito e era elegante, não parecia fazer o tipo de Jane, mas ela estava feliz as duas riam, se olhavam e seguravam a mão uma da outra, fiquei com medo de chegar perto e atrapalhar o momento, mas eu realmente precisava avisar Jane que já estava indo para nossa nova casa.

- Com licença, desculpa interromper. Jane eu já estou indo para lá, você vem? Ou...

- Oi Maura – disse Natasha sorridente.

- Olá Natasha, você está bem?

- Sim, estou ótima, graças a Jane – elas se olharam e sorriam.

- Eu estou indo com você – Jane disse se levantando e depositando um beijo na bochecha de Natasha.

      Eu virei o rosto, mas pela demora pude ver que Natasha havia roubado um beijo de Jane... da minha Jane.

- Até mais tarde – Jane disse sorrindo.

- Até mais tarde, amor.

Saímos em direção ao carro, colocamos nossas malas no porta malas e entramos.

- Amor? Mas já? – Eu disse sorrindo.

- Qual é Maura, está com ciúmes?

- Não.

    Eu estava mentindo, obvio que isso era uma mentira eu morria de ciúmes de Jane, e não era a primeira vez que aquilo acontecia. Mas deixei passar, chegamos em nossa casa e Jane correu para o banheiro, se arrumou, colocou seu melhor vestido, seu melhor salto, ela está incrivelmente linda, seus cabelos estavam mais cacheados que o costume, ela descia as escadas e eles se movimentavam de acordo com seus paços. Quando Jane estava saindo seu telefone tocou, era sua mãe usando o Skype pela segunda vez com Jane, e talvez fosse a última.

- Como você está linda filha, vai sair com alguém? - Angela perguntou curiosa. – Oi Maura

- Oi Angela

- Não mãe, não vou sair com ninguém.

- Vai sim! – Eu disse gritando da cozinha.

- Quer parar de me entregar? – Jane retrucou do outro lado.

- Com quem você vai sair?

- Com ninguém mãe – Jane respondeu irritada. – Eu preciso desligar, beijos te amo.

- Calma Jane, Korsak quer falar com você.

    Korsak apareceu do lado de Angela todo sorridente, como se estivesse feliz de estar vendo Jane, mas realmente ele estava feliz.

- Oi Korsak, como vai? – Jane falou com um sorriso no rosto.

- Vou bem, obrigado, olha só Jane, um cara do departamento de Paris me ligou hoje mais cedo pedindo o seu número, ele ficou sabendo que você estava aí e viu que deu um depoimento sobre um caso de assassinato perto de um hotel, ele por acaso ligou para você?

- Não, ainda não, mas o que ele quer? – Jane perguntou curiosa.

- Eu não sei, mas parece que querem você para ajudar na investigação do tal caso. Talvez ele ligue amanhã.

- Ah ok, vou esperar. Eu preciso ir. – Jane disse se despedindo.

- Tudo bem, tchau aproveitem aí.

- Tchau Maura, Tchau Jane, beijos – Angela disse aos berros

- Tchau mãe! – Bom vou indo. Tchau Maura até mais tarde.

- Tchau Jane.

     Jane saiu logo fechando a porta atrás dela, olhei pela janela e logo o taxi havia sumido pelas ruas de Paris, abri uma garrafa de vinho tinto e continuei a escrever o meu livro que estava parado, esses dias eu realmente tinha esquecido do real motivo que me levou a Paris a noite foi caindo e eu escrevi exatamente dois capítulos. Já se passavam da meia noite e Jane ainda não estava atravessando a porta daquela casa, eu estava preocupada, mas também sabia que ela estava com Natasha, resolvi então adormecer ali mesmo, um dia dormindo no sofá não haveria problema algum.

 

POV JANE

     Quando cheguei em casa Maura estava adormecida e encolhida no sofá, peguei uma coberta e coloquei em volta de todo o seu corpo, ela estava totalmente sonolenta não quis acorda-la para ela deitar na cama, subi as escadas, tirei meus sapatos e deitei ali mesmo na primeira cama que eu encontrei naquela casa tão grande. Dormi a noite toda, mas logo de manhã cedo ouvi meu celular tocar ao lado da cabeceira.

- Alô? – Falei com uma voz sonolenta.

- Detetive Jane Rizzoli? – Uma voz grave entrou pelos meus ouvidos.

- Ela mesma. – Sentei na cama e prestei bastante atenção aquela chamada

- Aqui é do departamento de Paris, eu liguei para o seu ex parceiro Korsak pois gostaria de saber se você poderia vir aqui hoje nos ajudar na investigação do cara que morreu assassinado perto do hotel que a senhora está hospedada.

- Claro, eu vou sim.

- Ótimo, vou te mandar o endereço. Esteja aqui ás 10h

- Ok, obrigada

- Eu que agradeço, tenha um bom dia.

- O senhor também.

     Ótimo já eram 9 horas da manhã e eu precisava estar lá daqui uma hora, tomei um breve banho, engoli o café frio que Maura havia deixado na noite anterior pois não iria dar tempo de fazer outro, pedi um taxi e em poucos minutos ele chegara, 10 horas em ponto eu estava no departamento de polícia de Paris, pronta para trabalhar em mais um caso antes de ir para quântico, quando sai de casa Maura ainda estava dormindo então não pude nem dizer para onde ia e que horas eu iria voltar para casa.

- Oi Jane, falei com você mais cedo no telefone, meu nome é Renan, bom me acompanhe que eu vou te deixar a par de tudo.

- Oi, muito prazer.

 Passamos horas do dia revendo a papelada do caso, depoimentos, vídeos, fotos feitas na cena do crime. Analisando as fotos da mesma, pude ver no escuro de um beco algo que parecia ser a arma do crime, rapidamente fomos para lá vasculhar a área novamente, como o pessoal deixou passar algo tão importante? E lá estava ela, a arma do crime havia sido encontrada, levamos para delegacia para ver se encontrava alguma impressão digital, sabíamos que o resultado iria demorar a sair, então provavelmente eu teria que voltar outro dia.

- Será que eu posso usar seu computador? – Perguntei para Renan

- Claro fica à vontade.

  Agora eu iria saber tudo o que Oliver faz e se ele está por trás de alguma coisa desse assassinato. Coloquei no sistema Oliver, mas qual era o sobrenome dele? Haviam vários Oliver’s pela cidade, talvez milhares, depois de muita procura finalmente estava lá, Oliver preso por drogas, assassinato, transporte ilegal de armas. Eu imprimi aquele documento e fui correndo para casa contar tudo para Maura, eu sei que ela ficaria chateada, mas eu estava preocupada. Aquele homem não me descia desde quando eu o conheci, já sabia que algo não estava certo. Chegando em casa Maura estava sentada na sala de jantar escrevendo.

- Desculpa te atrapalhar, mas olha isso.

   Coloquei o documento em cima da mesa, e logo vi sua face acertar a expressão de desgosto, tristeza.

- Eu não acredito nisso Jane. – Ela falou com a garganta quase fechando.

       Seus olhos encheram d’agua, sua boca ficou seca e em meus braços ela caiu em prantos, minha mão estava sob o seu cabelo acariciando-a de leve, com a outra mão em suas costas eu pude sentir seu ar sendo puxado a força.

- Chora Maura, vai te fazer bem.

- O que você foi fazer lá? – Maura perguntou confusa e com lagrimas nos olhos.

- Fui ajudar na investigação daquele assassinato.

- Não me diga que o suspeito é o Oliver.

- Ainda não sabemos.

- Jane, eu preciso da sua ajuda.

- O que?

- Se arruma e vamos ali na praça.

    Fiz o que ela havia me pedido, tomei um breve banho coloquei uma roupa comum e fomos em direção a praça que havia no bairro, era algo aconchegante com árvores, bancos, lago e brinquedos para crianças de todas as idades, sentamos em um banco próximo ao lago e conversamos sobre a tal ajuda que ela pedira, claro que eu já desconfiava de algo. Quando ela avistou Oliver vindo em nossa direção, ela segurou em meu pescoço.

- Me beija – ela disse eufórica

- O que? – Eu respondi confusa.

- Me beija...



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