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História New life in Paris - Rien sans toi


Escrita por: clubdrugland

Notas do Autor


Um cap pra alegrar a noite de vocês, espero que gostem!

Capítulo 5 - Rien sans toi


Eu segurei com uma de minhas mãos em sua cintura e encostei meus lábios no dela, pude sentir o doce gosto de seu beijo, o gosto que várias pessoas já haviam sentido, eu não podia dizer para ela que era o melhor beijo do mundo, mas em minha cabeça eu poderia repetir essa frase várias vezes, eu não senti ela hesitar nenhuma vez durante os segundos que durou nosso beijo, então puxei-a para mais perto, segurei a sua nuca e passeei com a minha língua pela boca dela chegando ao encontro da dela, acariciei seus cabelos e assim ela me afastou.

- Ele foi embora – ela disse envergonhada.

- Por que você fez isso Maura? – Perguntei confusa.

- Só assim ele vai sair do meu pé, você não acha?

- Era mais fácil dizer a verdade.

- Não sei. Mas me diz, como foi no departamento?

- Ah, eu encontrei a arma do crime, agora eles estão analisando a impressão digital, amanhã devo voltar lá.

- Vamos jantar?

- Não, estou sem fome e cansada, vou voltar para casa ok?

- Ok, até mais tarde.

- Até.

      Fui andando o caminho da praça até em casa pensando no maldito beijo que eu dei em Maura, por que diabos eu fiz aquilo? Eu sabia das minhas condições naquele momento, eu estava realmente apaixonada por Maura, aquele beijo me fez sentir coisas que eu nunca havia sentido na vida, seus lábios nos meus me fez sentir completa, mas eu também sabia que ela não sentia nada por mim. Cheguei em casa, tomei um banho e adormeci assistindo algum jogo desconhecido na televisão, com uma língua que eu não entendia absolutamente nada. Acordei com Maura me chamando para ir dormir com ela, eu estava sonolenta não entendi muito bem o que ela queria dizer com isso, ou simplesmente queria mesmo dormir com Maura. E assim fiz, deitei ao seu lado na cama e ela puxou meu braço para perto dela e ali dormimos a noite inteira.

       Na manhã seguinte meu telefone tocou e era uma mensagem de Renan pedindo para que eu fosse no departamento, o resultado da impressão digital havia chegado, eles conseguiram uma digital quase completa mas dava certamente para colocar no sistema. Levantei da cama e preparei o café para que quando Maura acordasse ela pudesse tomar um café quente. Engoli o pão integral com manteiga e ovos que eu preparei.

      Tomei banho, coloquei meu terno e fui para o departamento, chegando lá Renan disse que a impressão era compatível com uma cara de cabelos castanhos que estava no sistema, ele já havia sido preso por fraude, e vários outros assassinatos. Saímos do departamento e fomos nas redondezas ver se alguém o viu, passando de estabelecimento a estabelecimento, um senhor na rua disse que o viu passar por ali a mais ou menos dois dias atrás, procuramos por mais algumas horas e lá estava ele em um beco vendendo drogas para um rapaz que tinha por volta dos 17 anos.

- Policia de Paris, mão na cabeça. – Disse Renan

    Apontamos as armas para o rapaz e em um perfeito reflexo ele sacou sua arma e atirou em nossa direção, senti meu braço sangrar e minha visão embaçar, eu não pude acreditar que aquela bala acertou o meu braço, o rapaz correu e mesmo com a dor, eu corri atrás dele e assim Renan fez o mesmo, depois de muito correr atirei em sua perna e ele caiu no chão se contorcendo de dor, Renan o prendeu e mandou leva-lo para o departamento.

       A dor que eu estava sentindo era tão grande que mal conseguia pensar em ir para o hospital naquele momento, Renan me colocou em seu carro e me levou para o hospital mais próximo. Liguei para Maura, mas não obtive sucesso.

- Você tem algum parente próximo? – Renan perguntou.

- Já tentei ligar para uma amiga, mas ela não atendeu. Pode ir eu vou ficar bem.

- Tem certeza?

- Sim.

A medica entrou na sala e me examinou, fez alguns exames, olhou o raio x e por sorte a bala não havia afetado nenhum nervo, ela estava ali presa fazendo mal a ninguém, mas a Doutora optou por fazer a cirurgia para retira-la, mandei uma mensagem para Maura de que eu iria para a sala de cirurgia.

        Eu estava dopada o tempo todo, mas parecia que meu pensamento ainda estava ali, eu não conseguia parar de pensar na Maura, eu deveria contar para ela tudo o que estava sentindo? Ou simplesmente ir embora para quântico sem dizer uma só palavra? Eu já não estava mais conseguindo ficar perto dela sem querer sentir o gosto do seu beijo mais uma vez. Quando fui para o quarto alguns minutos depois Maura atravessou a porca eufórica e me abraçou como se estivesse me vendo pela primeira vez depois de muito tempo.

- O que aconteceu? – Ela disse quase chorando – eu achei que iria te perder.

- Fomos atrás do suspeito e ele atirou em direção ao meu braço, eu estou bem. – Espera o que você disse?

- Nada. Eu não disse nada.

-Disse sim, eu ouvi.

- Se ouviu não me faça repetir. – Ela olhou no fundo dos meus olhos e sentou na beirada da cama.

    Infelizmente teria que passar a noite por ali, pedi para que Maura fosse dormir em casa e no outro dia fosse me buscar, mas ela insistiu por ficar ali e dormir no sofá, eu não consegui dormir à noite toda, apenas a observei as vezes ela me pegava olhando para seus olhos, pois no mínimo ela também não estava dormindo e apenas tentando saber se eu estava bem e assim ficamos a noite toda, encarando uma a outra, eu sentia o desejo dela de me proteger somente olhando em seus olhos e eu tinha medo dela sentir o meu desejo de tê-la a todo momento.

    As semanas se passaram e as coisas entre mim e Maura estavam estranhas, havia dias que eu não me encontrara com Natasha e que Maura sequer falara uma palavra comigo, realmente ela estava começando a perceber que eu me apaixonara por ela desde quando morávamos em Boston. Meu telefone tocou do outro lado da sala, era Natasha me chamando para sair, peguei meu casaco e fui em direção ao seu encontro.

- Você sumiu.

- É, eu estava resolvendo o assassinato do seu irmão.

- Obrigada por isso, fiquei sabendo que você se machucou. – Ela disse acariciando meus braços.

- Mas agora estou bem. Olha Natasha nós precisamos conversar.

- Sim, precisamos.

- Eu queria pedir desculpas por aquele dia, eu sei que não sou a pessoa certa para você.

- Eu sei, você está apaixonada pela Maura, não é? Pude ver o modo que vocês duas se olhavam. – Ela abaixou a cabeça.

- Sim, eu sou. Mas ela não é por mim. – Disse engolindo o choro.

- É sim, eu vejo nos olhos dela isso.

- Não sei, ainda não tive coragem de conversar com ela sobre isso e em alguns dias eu estarei indo para quântico.

- Então vai lá e fala agora.

   E assim eu fiz, me despedi de Natasha e fui para casa contar absolutamente tudo para Maura, estava decidida quanto a isso. Mas no meio do caminho o medo tomou conta de mim, cheguei em casa e ela não estará. Então resolvi arrumar minhas malas antes que aquele sentimento acabasse comigo, acabasse com a minha vida.

      Quando Maura chegou eu estava saindo com as malas para o aeroporto.

- Onde você vai? – Ela perguntou assustada.

- Para quântico, eu preciso ir embora.

- Não Jane, por que? Senta aqui. – Ela disse me levando para o sofá.

- Maura... – eu suspirei fundo

- Jane?

-Maura... eu não consigo mais ficar no mesmo teto que você sem sentir vontade de te beijar, eu não consigo dormir ao seu lado sem a vontade de sentir você perto de mim, depois de todos esses anos eu descobri que você realmente faz o meu tipo, que desde quando nos tornamos amigas o sentimento da minha parte mudara, eu não consigo acordar de manhã e olhar para os seus belos pares de olhos e não querer dizer meus sentimentos por você, eu não consigo parar de querer você. Maura... eu te amo. E por isso preciso ir embora. – eu disse sem conter as lagrimas.

- Jane, por que você não me disse isso a semanas atrás?

- Porque a coragem só veio agora.

      Ela limpou as lagrimas que rolavam em meu rosto e depositou um beijo em meus lábios.

- Eu também te amo Jane Clementine Rizzoli.

- Sem essa de Clementine, por favor – Nós rimos.

     Eu a puxei para perto do meu corpo e beijei sua nuca, encostando os meus lábios em cada parte do seu corpo até chegar em seus lábios, pude sentir o seu beijo salgado dessa vez, deve ser porque ela estara chorando. Passeei com minhas mãos pelas suas coxas e ela colocou uma de suas mãos em minha nuca. Beijei a nuca dela descendo até os seus perfeitos seios, tirei uma das alças de sua blusa e mordi seu ombro de leve, com isso ela apertou um dos fios dos meus cabelos, ela retirou minha blusa e colocou a outra mão em meus seios apertando-o de leve, naquele momento eu senti toda minha excitação subir pelas minhas pernas, eu a deitei no sofá e tirei a blusa dela, caminhei minha língua por todo seu corpo até chegar em sua barriga, dei leves mordidas em seu seio.

- Você tem certeza disso? – Perguntei olhando em seus olhos.

- Tenho – ela disse em completa excitação.

Voltei meus beijos para a sua boca enquanto eu comecei a acaricia-la por cima de sua calcinha. Ela estava deliciosamente molhada, e aquilo fez com que todo o meu corpo estremecesse. Sempre sonhei com esse momento, de senti-la assim desse jeito toda excitada por minha causa.

- Eu quero você Jane. - Ela disse entre seus gemidos abafados.

Por fim enfiei a minha mão por dentro e pude sentir seu sexo pulsando em minha mão. Desci meus beijos para um de seus seios e comecei a chupa-lo delicadamente, senti seu corpo se contorcer ao sentir meu toque. Continuei meus beijos pelo seu corpo e não pude deixar de olhar para ela, seus olhos estavam penetrados em mim, conseguia sentir toda a sua excitação e ao mesmo tempo uma tensão através de seu olhar. Por fim cheguei com a minha boca em sua virilha, soltei beijos por cima enquanto abria suas pernas para mim. Não aguentava mais esperar, eu precisava sentir o gosto de Maura, eu precisava ter ela totalmente entregue para mim.

Passei minha língua lentamente na entrada e pude ouvir seu gemido um pouco mais alto dessa vez, fiz movimentos circulares em volta de seu clitóris molhado. Aquilo estava sendo como eu sempre imaginei, seu gosto era magnifico e eu só queria mais e mais. Depositei um pouco mais de intensidade em minha língua e Maura aumentava mais o volume de seus gemidos apertando os meus cabelos. Introduzi um de meus dedos em seu sexo enquanto chupava seu clitóris, minha outra mão já estava apertando sua coxa na mais pura vontade de também receber aquilo.

     Em alguns minutos ela me virou para o sofá, tirou minha roupa e passeou com sua língua por todo o meu corpo até chegar em minha virilha, ela mordia, beijava e lambia me provocando como ela sempre sabia fazer, eu apertei sua cabeça contra meu sexo e finalmente ela passou a língua pelo meu clitóris fazendo movimentos circulares, aquilo me fazia contorcer no sofá, eu estava completamente molhada por Maura, eu estava ali de corpo e alma para ela. Maura subiu em cima de mim segurando minhas mãos, ela esfregou seu sexo no meu me beijando por longos minutos e depois que ela deu um alto gemido arranhando totalmente minha barriga eu senti que ela havia chegado ao ápice de sua excitação, nós deitamos no chão e cobrimos com uma coberta que havia em cima do sofá, mas que agora se encontrara no chão.

- Tem certeza que você ainda quer ir embora? – Ela perguntou sorrindo.

- Não sei.

- Como assim não sabe? – O tom de sua voz aumentou e o sorriso já não se encontrara ali.

- Simplesmente não sei o que tudo isso significa.

- Significa que estamos juntas, eu nunca vou deixar você ir. – Ela respondeu com o seu belo sorriso escancarado em seu rosto.



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