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História New life in Paris - Au nom de l'amour


Escrita por: clubdrugland

Notas do Autor


eu iria postar essa semana, mas a vida anda tão corrida que não consegui, espero que gostem do ep

Capítulo 6 - Au nom de l'amour


    Fizemos daquela casa nosso universo, poderíamos ficar ali deitadas no chão da sala por toda a eternidade, confesso que eu estava aliviada de ter dito para Jane que eu também a amava, estava com medo do que a família dela e nossos amigos iriam pensar daquilo tudo, mas sei que no final iriam entender perfeitamente. Na noite anterior eu não sabia absolutamente nada do que eu estava sentindo meu corpo estremeceu, senti um calor absurdo que nunca havia sentido naquela cidade, não sabia que poderia ter uma gravidade tão forte em minha voz e tantas falhas ao mesmo tempo, foi um momento magico que eu gostaria de guardar para o resto da vida.

      Quando dei por conta, Jane já estava na cozinha preparando nosso café, levantei às pressas e passei minhas mãos pela sua cintura depositando um suave beijo em seu ombro, ela suspirou e sorriu logo em seguida.

- Bom dia querida! Dormiu bem?

- Poderia dormir melhor se estivesse em uma cama. – Ela disse rindo.

- Concordo plenamente.

O que vamos fazer hoje? - Ela disse se virando para mim e colocando meu cabelo atrás da orelha.

- Vamos ao museu? – Eu disse entusiasmada

-Museu? – Ela bufou e retrucou se voltando para o café que se encontrara pronto.

- Por favor – eu disse quase implorando.

- Ta bom.

         Engolimos o pão que ela havia preparado junto ao café quente que acabara de sair. Jane me arrastou para o chuveiro junto a ela, ensaboei suas costas e percorri minha mão por todo o seu corpo, ela me colocou na parede de costas para ela e deu um leve tapa em minha bunda, colocando meu cabelo perto do meu seio e beijando toda a minhas costas, eu senti todo o arrepio na espinha vertebral, aos poucos Jane ia chegando até minhas coxas e apertando-as com força, soltei gemidos fortes com a cabeça encostada em seu ombro, quase gritando em seus ouvidos. Jane abriu minhas pernas e introduziu um de seus dedos em minha vagina, fazendo movimentos circulares com outros dois que se encontrara livre, se naquela noite eu estava molhada dessa vez Jane pode sentir o dobro da minha excitação, ela sabia como me ter, Jane conhecia cada parte do meu corpo mesmo encostando nele pela segunda vez, parece que todos esses anos ela estudara cada parte de mim.

       Ainda virada para a parede Jane desceu até meu sexo e o chupou, ela passeava com sua língua pelo meu clitóris, ela introduzia sua língua em minha vagina e sentia todo o meu gosto, o gosto que eu estava pedindo mais. Eu puxava alguns fios de cabelo que conseguia encontrar naquele momento, minhas pernas estavam bambas e as vezes eu me desequilibrava, sentia cada aperto de Jane tentando me segurar. Depois de longos minutos Jane me virou para frente dela e me beijou, ela nunca havia me beijado daquele jeito, me colou tanto em seu corpo que eu podia sentir seu coração acelerado, quando desci para fazer o mesmo, ela se afastou.

- Vamos nos atrasar. – Ela sorriu

- Não tem problema.

      Eu continuei descendo até o encontro do seu sexo, olhando fixamente para ela, pude ouvir um leve gemido de Jane, eu fiz movimentos circulares com a minha língua em seu clitóris, e Jane apertou minha cabeça em seu sexo, eu senti naquele momento que ela queria mais, dei leves chupadas em seu clitóris apertando suas coxas contra mim, coloquei minha língua dentro de sua vagina fazendo movimentos de vai e vem, Jane se contorcia na parede do banheiro, ela tentava arranhar o azulejo mas não obtia sucesso, até que ela gemeu forte, um gemido misturado com desejo e falta de força, no final ele falhou e ela me puxou para perto de si, encostou minha cabeça na dela e ali ficamos olhando uma para outra, fixamente. Seus olhos me deixavam perdida.

- Nunca mais faça isso – ela disse com a voz falha. – Eu te amo.

- Eu também amo você. – Eu sorri.

        Depois de quase 30 minutos no banho, nós finalmente saímos de casa em direção ao Museu, sei que Jane não gostava nada de arte, quadros para ela era algo que ficava somente nas paredes de minha casa e nada mais, atravessamos o longo corredor do museu apreciando cada quadro que se encontrara ali, Jane segurou minha mão em um movimento entrelaçado, como se fossemos uma só. Havia um quadro bastante obscuro em uma das paredes do longo corredor, Jane parou ali e o encarou por longos minutos.

 - Gostei deste aqui, nunca tinha visto.

- Este quadro é de Van Gogh, um pintor muito famoso, é uma obra de 1888 – falei entusiasmada.

- Como você sabe todas essas coisas hein? – Ela olhou desconfiada.

- É porque está escrito bem ali. – Respondi sorrindo e apontando para a placa que havia próximo ao quadro.

- Engraçadinha. – Ela sorriu e depositou um beijo em minha bochecha.

          Depois de atravessar vários corredores do museu, paramos em uma lanchonete para tomar um café e apreciar a vista parisiense. Conversamos sobre as obras que havíamos visto e alguns casos que relembramos durante a viagem.

- Você tem falado com a Natasha?

- Não, a última vez que a vi, falei para ela que te amava e ela me disse que já sabia.

- Sério?

- Sim, e sabe quem eu aposto que vai dizer a mesma coisa?

- Quem? – Perguntei curiosa.

- Meu irmão, Tommy.

- Tem certeza? Ele deu em cima de mim uma vez, lembra?

- Ah, mas isso já faz tempo.

- Alias, quando vamos contar para todos?

- Não sei, acho melhor quando voltarmos né?

- Voltarmos? Pensei que daqui você iria para quântico.

- Eu ainda não sei o que vou fazer Maura.

     E ela realmente não sabia, nem eu. Eu sei que Jane queria ir mas eu não gostaria de ficar sem ela, não nesse momento depois de tudo que passamos e que eu ainda planejara em passar, mas sei que não dependia somente de mim e sim dela mesma, se ela me convidara para ir eu iria, sem pensar duas vezes. Aquela tarde estava muito agradável para nós, fomos em alguns pontos turísticos, fizemos alguns programas de casal, as pessoas na rua apreciavam o tamanho da felicidade que nós duas compartilhávamos com o mundo, com pessoas que não nos conheciam, acho que isso nos deixava cada vez mais confortável.

       A noite foi se aproximando e Jane me levou em um restaurante que tinha o melhor vinho da cidade, bebemos muitas taças, mas não a ponto de perdemos o caminho para casa, comemos algo indicado pelo menu do restaurante que estava completamente bom, O dia não poderia estar melhor, ao lado de quem a gente ama, apreciando um bom vinho em um ambiente acolhedor. Voltamos para casa e finalmente dormimos no conforto de nossa cama.

       Na manhã seguinte Jane acordou relativamente cedo, comparado aos outros dias, preparou nosso café e depois voltou para cama, ela envolveu seus braços em meu abraço e por ali permanecemos durante bons minutos, entre beijos e caricias.

- Eu acho que nós deveríamos ir até Boston, estou com saudades do pessoal – Jane disse sorrindo.

- O Natal é na semana que vem, por que não vamos para lá nesse final de semana?

- Acho perfeito – ela acariciou uma de minhas bochechas e depositou um leve beijo em meus lábios.

      Levantamos da cama em seguida, engolimos o café rapidamente e fomos em algumas lojas comprar os presentes de Natal para levar. Jane apreciou cada objeto que estava exposto nas lojas, comprou um perfeito quadro para Angela, acho que ela realmente estava começando a apreciar a arte.

     - Você não vai comprar nada para mim? – Eu disse entre risadas.

     - Oh amor, o seu é surpresa, você não pode estar aqui.

      Eu tenho quase certeza que ela não fazia nem ideia do que iria comprar para mim, eu não era uma pessoa difícil de se presentear, na verdade gostava bastante de qualquer coisa somente pelo fato da pessoa ter lembrado de mim durante essas datas tão especiais. Durante as caminhadas pelas ruas de Paris, comprei algumas roupas e presentes para minha mãe e minha irmã, eu sei que me despedir delas não foi algo fácil, mas eu gostaria de junta-las em nossa pequena reunião. Jane ligou para sua mãe avisando-a que iriamos para Boston no final de semana, ela ficou em uma completa felicidade que só faltou saltar do telefone para nos abraçar, mas o que nos preocupava é como iriamos esconder nossos sentimentos que estavam a flor da pele, escancarado em nossos rostos.


Notas Finais


Comentem o que estão achando da historia, quais suas expectativas, vamos interagir ^^


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