O tão esperado final de semana chegara, Maura e eu pegamos o voo logo pela manhã para que pudéssemos chegar em um horário considerável, Frankie nos buscou no aeroporto e passou todo o caminho de lá até a casa de Maura com o seu olhar desconfiado, chegando lá todos já estavam com o jantar a mesa esperando para que adentrássemos. Minha mãe correu em direção aos meus braços me apertando como se não me visse há mais de um ano, beijou minha testa e disse:
- Como você emagreceu, não está comendo direito?
- Mãe! – Disse reprovando o que ela havia dito.
- Na verdade, Jane anda comendo e muito – Maura disse me olhando e sorrindo.
- Maura! – Disse rindo.
Tommy me pegou pelos braços me puxando em direção a cozinha.
- Vem me ajudar a pegar as coisas. – O que diabos aconteceu em Paris?
- Do que você está falando? – Perguntei confusa.
- Você e Maura e essas milhares de trocas de olhares, eu estou sentindo daqui vocês transando pelos olhos.
- Que horror Tommy - dei um leve tapa em seu braço. – Depois eu te conto é uma longa história, mas não comenta com ninguém.
- Então disfarça melhor. – Ele falou sorrindo.
Todos já estavam sentados em seu respectivo lugar só esperando que eu e Tommy parássemos aquela conversa e levasse a comida, e assim fizemos colocamos o risoto de camarão e várias garrafas de vinho sobe a mesa, sentei ao lado de Maura e com um leve sussurro em seus ouvidos disse:
- Como eu te disse, Tommy já sabe.
Ela me olhou assustada e sussurrou “ e agora”, voltamos nosso foco para a comida que minha mãe preparara e deixamos para conversar sobre isso quando estivéssemos no quarto. Contando sobre nossa viagem e descoberta que fiz durante a investigação todos ficaram impressionados como estávamos tão apaixonadas por aquele lugar.
- Vocês vão voltar? – Nina perguntou.
- Sim – falamos em uma só voz.
- Mas eu ainda não sei se volto para cá antes de ir para quântico – eu disse.
Sim, eu ainda não sabia o que fazer com quântico, mas precisava falar dele afinal eles não sabiam o que estava acontecendo e para eles eu ainda iria para lá, mas para ser bem realista nem eu mesma sabia se ainda iria.
- As pessoas no departamento estão sentindo sua falta – disse Korsak
- Amanhã eu dou uma passada lá.
- Não Jane, amanhã você e Maura vão ao mercado comprar as coisas para o jantar de Natal. – Disse minha mãe
- Vamos? – Falamos em uma só voz mais uma vez.
O jantar estava totalmente agradável, modesta parte minha mãe cozinhava muito bem e ninguém poderia negar isso, horas se passaram e ficamos bebendo vinho e conversando, até que Frankie e Nina foram embora levando o resto com eles, deixando eu e Maura totalmente sozinhas. Ela se encontrara no sofá bebericando mais uma taça de vinho, depois de me despedir de todos e fechar a porta em minha frente, fui ao seu encontro sentando no sofá ao seu lado.
- Está na hora de parar, não acha?
- Eu fiquei nervosa, está mesmo esse vinho me deu dor de cabeça. - Ela disse franzindo a testa
- Vem aqui.
Abri meus braços para que ela pudesse encostar sua cabeça em meu peito, envolvendo-a em um abraço e acariciando seus cabelos.
- O que vamos fazer sobre o Tommy? – Ela perguntou
- Ele não vai dizer nada a ninguém, eu acho.
- Você acha?
- Amanhã irei ligar para ele, não se preocupe – disse depositando um beijo em seus lábios.
- Eu vou dormir, boa noite.
- Espera eu vou com você.
Olhamos para a bagunça que a casa estava e decidimos deixar aquilo para amanhã, fomos para o quarto e Maura adormeceu logo em seguida, com certeza ela estava com dor de cabeça para que fosse dormir sem ao menos tomar um banho, deitei ao seu lado e adormeci.
Na manhã seguinte resolvemos parar na cafeteria que sempre íamos, tomamos um longo café da manhã e nos dirigimos para o supermercado, compramos tudo que minha mãe pedira.
- Jane, vamos comprar um bolo? Estou muito afim de comer bolo.
E assim fizemos, fomos para a fila de onde se encontrara os bolos e para ser bem sincera estava gigante, acho que iriamos ficar ali horas esperando. Enquanto a fila não andava, Maura e eu não tínhamos vergonha nenhuma em acariciar uma a outra e mostrar que estávamos felizes, até que chegou um homem em sua cadeira de rodas ultrapassando todos que se encontrara na fila.
- Olá Jane!
Tirei minha atenção da bela loira e me virei para saber de onde vinha aquela voz tão conhecida.
- Olá Casey, como você está? – Falei entusiasmada.
- Eu estou bem, e você? – Ele disse com um leve sorriso.
- Estou bem, vai passar o Natal onde?
- Em casa mesmo, sozinho – ele sorriu
- Vamos para a casa da Maura – falei olhando para ela.
- Sim, vamos lá para casa todo mundo estará lá. – Ela disse sorrindo.
- Vou pensar, qualquer coisa eu te ligo. Mesmo número?
- Sim, mesmo número.
- ok, foi um prazer revelas, felicidades a vocês – ele deu um leve sorriso de canto.
- Obrigada – falamos em uma só voz.
Casey saiu em sua cadeira de rodas em direção a fila para pagamento, deu uma leve olhada para trás checando se Maura e eu ainda estaríamos ali e sorriu.
- Felicidade a vocês? Será que ele percebeu? – Maura perguntou curiosa.
- Tenho quase certeza que sim, eu estava com a mão em sua cintura.
- Ai meu deus! – Ela falou em tom de desespero.
- Acho bom a gente contar hoje no jantar, não é?
- Sim.
Finalmente conseguimos pegar o bolo tão esperado, pagamos nossas comprar e fomos para a casa de Maura ajudar minha mãe a preparar tudo. Chegando lá minha mãe já estava com a cozinha prepara para começar a temida bagunça.
- Mãe eu encontrei o Casey hoje no mercado.
- E como ele está? – Ela perguntou curiosa.
- Parecia bem. Eu o chamei para passar o Natal aqui.
- Fez bem Jane.
Cozinhamos toda a refeição, o jantar estava marcado para as sete da noite e no relógio já se apontavam seis horas, Maura correu para o banho, ela deveria ser a primeira a se arrumar já que passava quase meia hora dentro do banheiro. Enquanto isso eu e minha mãe arrumávamos a mesa do jantar com taças, talheres e algumas velas espalhadas. Depois de 20 minutos finalmente Maura saiu do quarto usando apenas sua calcinha cor de pêssego e um sutiã da mesma cor, ela estava extremamente sexy a minha única vontade era de joga-la na cama e beijar todo o seu corpo, mas eu simplesmente a peguei pela cintura girando-a para que ficasse de frente para mim, depositei alguns beijos em seu decote , subindo para o seu pescoço até chegar em seus lábios molhados, eu dei uma leve mordida neles e ela cravou suas unhar em meus braços, me pedindo para que continuasse, deslizei minhas mãos eu suas pernas e logo me afastei.
- Você me provoca e depois afasta? – Ela perguntou decepcionada.
- Eu preciso me arrumar. – Dei um leve beijo em seus lábios e sai em direção ao banheiro rindo.
- Isso vai ter volta! – Ela gritou.
Tomei meu banho rapidamente e coloquei um vestido preto que não usava a muito tempo, um salto alto e uma leve maquiagem para disfarçar as olheiras que eu estava por ter dormido tão pouco, quando sai em direção a sala, lá estava Maura com seu vestido um pouco acima do joelho, um decote que marcava todo os seus fartos seios. O vestido era da cor vermelha, daqueles vermelhos que você vê e sente a paixão por eles, o seu corpo estava totalmente desenhado, os saltos altos faziam com que sua bunda fosse marcada. Ela estava me deixando completamente louca essa noite.
- Você está maravilhosa! – Sussurrei em seu ouvido.
- Você também – ela sussurrou de volta.
Já se passavam das sete horas e ninguém havia chegado, bebericamos uma taça de vinho comendo alguns queijos que Maura havia comprado em Paris, e assim aos poucos os convidados foram chegando. Casey por incrível que pareça ele chegou um pouco mais tarde do que todo mundo e logo todos se encontraram na sala conversando sobre sua vida e o que gostariam de fazer.
- Você está incrível Jane – Casey disse ao me checar completamente.
- Obrigada – disse sorrindo.
- Sua namorada também está – nós dois olhamos em direção a Maura checando-a.
- Está mesmo, mas por favor não comente com ninguém o que você viu.
- Não se preocupe.
- Obrigada – sorrimos juntos.
- Pessoal, vamos comer! – Minha mãe gritou da cozinha.
Todos estavam sentados em seus respectivos lugares, comemos toda a comida sem dizer uma só palavra, o gosto estava maravilhoso e com certeza todos acharam isso. A meia noite chegou e nos dirigimos até a sala para entregar os presentes e agradecer por aquele dia em família e amigos, mas fomos interrompidos pela campainha que tocara, Maura foi abrir a porta e lá estava sua mãe e irmã elas se abraçaram e foram para a sala também entregar e receber seus presentes. Primeiro Frankie entregou o seu para nina, era uma roupinha de bebê, no início ficamos sem entender o porquê daquilo, mas depois a luz entrou em nossas cabeças.
- Nina está gravida, eu vou ser pai – ele disse na completa felicidade.
- Parabéns papai. – Eu disse abraçando-o e logo em seguida abraçando Nina.
Os presentes foram entregues e abertos, todos estavam na completa felicidade.
- Cadê o meu presente Jane? – Maura perguntou irritada.
- Está lá em cima, depois te entrego.
- Ok, eu vou ao banheiro com licença. – Maura disse levantando do sofá.
Logo meu celular tocou e havia uma mensagem de Maura. “ Vem aqui no banheiro”
Meu coração disparou e eu não poderia negar esse pedido, fui em direção ao banheiro e quando abri a porta Maura me puxou para dentro dando uma leve batida na porta, ela me jogou na parede e me beijou freneticamente.
- O que aconteceu? Calma – eu falei segurando-a pela cintura.
- Eu estou a noite toda querendo você.
- Eu também, você não faz ideia.
Segurei uma de suas pernas, afastei sua calcinha e a chupei, lambi todo o seu sexo até chegar em seu clitóris, ela dava alguns gemidos abafados pois estava tampando a boca, ela apertou meus cabelos e foi chegando ao auge da excitação.
Até que a porta se abriu e rapidamente se fechou, fazendo um barulho estrondoso que me fez parar.
- Quem era? Você viu? – Perguntei com medo de sua resposta.
- Não deu tempo.
- Droga.
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