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História New life in Paris - Changement


Escrita por: clubdrugland

Notas do Autor


Um POV Jane bem fresquinho e gostoso para vocês.

Capítulo 8 - Changement


POV JANE

     Saímos do banheiro para ver se ainda havia alguém esperando para usá-lo e a pessoa que possivelmente viu eu e Maura transando já não se encontrara mais lá.

- Vamos contar? Antes que isso estrague tudo? – Eu disse.

- Vamos sim.

- Espera lá em baixo que eu já estou indo.

      Fui até minha gaveta buscar o presente que eu havia comprado para Maura em Paris, e depois desci as escadas me preparando para contar a todos sobre eu e Maura. Peguei uma das taças que se encontrara na mesa e dei leves batidas com a faca nela para chamar a atenção das pessoas que se encontrara na sala.

- Bom... Eu preciso contar algumas coisas para vocês, tenho muito que agradecer a amizade de todos, agradecer por ter uma mãe e dois irmãos maravilhosos, e agora dois sobrinhos – sorri, Esse tempo que eu passei em Paris pude aprender coisas novas e dar valor as coisas antigas, eu não sei como vocês vão reagir quanto a isso, mas eu preciso parar de esconder o que eu sinto para as pessoas que eu mais amo – recuperei o folego, Durante essas semanas que eu e Maura estivemos em Paris, muita coisa aconteceu e nós duas descobrimos um sentimento que estava escondido a muito tempo dentro de nós, um sentimento mais do que de amigas e irmãs e sim algo amoroso e maior, nós nos amamos – segurei a mão de Maura apertando-a, e estamos juntas, eu não espero que vocês me apoiem porque eu estou muito certa do que eu sinto, eu só quero que vocês saibam e respeitem. – Coloquei um anel prateado no dedo de Maura e beijei sua delicada mão.  Esse é seu presente de Natal.

    Minha mãe veio em direção abrindo seus braços para um abraço aconchegante.

- Eu apoio e respeito você filha, só não achei legal ver vocês duas transando- ela riu.  Mas eu quero sua felicidade mais do que tudo nessa vida.

- Era você? – Eu falei rindo.

- Sim. 

- Aí que vergonha. – Falei colocando a mão no rosto

     Maura e eu estávamos mais do que aliviadas, realmente pensávamos que todos iriam se chatear conosco, mas não havia motivos para aquilo tudo. Depois de longas horas conversando e bebendo garrafas e mais garrafas de vinho, todos foram para suas casas deixando a cozinha na maior bagunça para arrumarmos, Maura não estava com disposição nenhuma para me ajudar, então eu mesma passei alguns minutos lavando a louça e fui para o quarto encontrar Maura, ela estava deitada com a cabeça em meu travesseiro assistindo algum documentário chato.

- Vem cá deita aqui comigo – ela disse fazendo bico.

- Vou tomar um banho e estou indo.

    Entrei no banheiro e atrás vinha Maura, ela ensaboou minhas costas, depositou um leve beijo em meu ombro e falou ao pé do meu ouvido:

- Quero terminar o que estávamos fazendo mais cedo.

- O que está acontecendo com você e o que fez com a Maura? – Eu dei uma breve gargalhada.

   Ela me calou com um beijo suave, sim ela realmente havia me calado com um de seus maravilhosos beijos, daqueles que me fazia ir até o céu e não voltar até que ela parasse, aqueles beijos que arrepiavam até minhas espinhas vertebrais que só ela sabia dar, e aquela combinação de agua quente e seus longos e suaves toques me faziam sentir o maior calor do mundo, mas era um calor gostoso daqueles que eu gostaria de compartilhar com ela estando colada em seu corpo. Em meio a excitação eu apertei um de seus peitos, ela chupava um dos meus e me fazia ter gemidos abafados, Maura estava ficando boa nisso, tão boa que qualquer toque seu me faziam delirar. Eu a coloquei contra a parede e beijei sua barriga até chegar nas coxas, onde eu as apertei e ela em seu instinto cravou suas unhas em meu braço, mesmo sentindo uma leve ardência eu cheguei próximo ao seu sexo dando leves beijos, até passar minha língua por completo em seu clitóris fazendo-a gemer fortemente, eu podia sentir seu clitóris pulsar em meus lábios, Maura estava completamente excitada, introduzi um de meus dedos em seu sexo fazendo-a apertar meus cabelos e puxa-los, apertando um de seus peitos e lambendo seu clitóris, Maura se contorcia contra as paredes quase se escorregando no chão do banheiro, eu a retirei dali secando algumas partes do seu corpo e a empurrando para a cama em meio alguns beijos, a joguei ferozmente subindo em cima dela, e beijando seu corpo, Maura apertava os lençóis de nossa cama e colocava sua cabeça para trás dando altos gemidos, eu esfregava meu sexo no dela fazendo com que nós duas chegasse ao auge da excitação, meus gemidos e os dela tornavam um só, estavam em perfeita sintonia, poderíamos dizer até que eu e ela éramos uma pessoa só. Maura cravou sua unha em minhas costas e eu percebi que ela havia gozado, deitei ao seu lado tentando recuperar o folego abraçando-a.

- Eu te amo – ela disse olhando em meus olhos.

- Eu também amo você – eu disse sorrindo.

- E agora o que vamos fazer com essa cama molhada? – Maura perguntou brava.

- Vamos dormir no outro quarto?

- Sim.

    E assim fizemos, fomos para o outro quarto Maura se deitou ao meu lado e me abraçou, dormimos perfeitamente bem sentindo o calor de nossos corpos. Na manhã seguinte logo cedo minha mãe já estava na casa de Maura preparando nosso café.

- Dormiram bem? – Ela perguntou ao nos ver na cozinha.

- Perfeitamente bem – Maura disse com um sorriso no rosto.

- O que vão fazer hoje?

- Vamos lá no departamento fazer uma visita ao pessoal. – Eu disse.

- O café está na mesa, eu estou indo trabalhar – disse minha mãe.

- Quer uma carona? Eu vou visitar minha mãe – Maura disse sorrindo.

- Claro, mas você não vai tomar o café?

- Eu tomo lá, obrigada.

       Maura depositou um leve beijo em meus lábios e me abraçou.

- Eu já volto, não morra de saudades.

- Vou esperar. – Eu disse sorrindo.

     Puxei-a para mais um beijo, agora um pouco mais demorado colocando seu cabelo atrás da orelha e assim ela saiu pela porta da frente junto a minha mãe, tomei meu café brevemente e dirigi até o departamento onde estava quase todos, menos Korsak que já havia se aposentado. Eram muitos abraços, coisa que eu não gostava muito, mas naquele momento iria fazer bem, conversas jogadas fora e o chefe reclamando que estava vendo pouco trabalho da equipe, até ele me avistar e também entrar no clima de reencontro, tentei ajudar ao máximo em alguns casos para sentir de novo o gosto de adrenalina que estava sentindo bastante falta.

      Depois de algum tempo bati na porta da sala do chefe e assim ele me deu a permissão para entrar.

- Chefe, eu gostaria de falar com o senhor.

- Diga Rizzoli. – ele disse olhando algumas papeladas que estavam em sua mesa.

- Eu estava pensando em voltar..., mas ainda não tenho certeza, não sei se o senhor sabe, mas eu e Maura estamos juntas. Será que ainda tem lugar para mim? – Perguntei esperançosa.

- Fico feliz Rizzoli em saber que você e Maura estão juntas, e que você queira voltar, claro que tem lugar para você aqui – ele disse olhando agora em meus olhos.

- Eu vou pensar melhor sobre o assunto e te ligo para dar uma resposta, muito obrigada.

- Disponha Rizzoli.

     Sai de sua sala determinada a contar para Maura que eu iria ficar, mas primeiro queria dizer para o pessoal de quântico que poderiam cancelar o meu contrato.

- Alô? Com quem eu falo?

- Alô Academia de quântico, Nora falando.

- Olá Nora, meu nome é Jane Rizzoli eu fui contratada para ser instrutora na academia, gostaria de falar com o seu supervisor?

- Claro irei transferir a ligação.

Esperei alguns minutos e uma voz grossa se apresentou do outro lado.

- Olá Jane, em que posso ajuda-la?

- Bom... Daqui algumas semanas eu iria me apresentar na Academia para ser instrutora, mas eu não estou mais interessada no trabalho.

- Ok, você já assinou o contrato?

- Sim.

- Bom Jane, é esse seu nome né?

- Isso.

-Infelizmente como você assinou o contrato nós só poderemos te liberar daqui um ano, estava escrito em uma das cláusulas, depois de um ano você poderá sair ou assinar um novo contrato de renovação.

- Oh, entendi... obrigada.

- De nada.

Droga! era tudo que eu conseguia pensar naquele momento, eu queria chorar, gritar e bater em alguma coisa de tanta raiva que estava sentindo, por que não fiz as coisas antes, o que seria de mim longe da Maura por 1 ano? Ela esperaria? Teríamos tempo para visitas constantes? Eu não sabia o que fazer, além de me trancar dentro do banheiro no departamento e deixar as lagrimas rolarem em meu rosto até a raiva passar e eu finalmente contar para Maura que daqui algumas semanas iriamos estar quilômetros de distância longe uma da outra.



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