História New Life, new love, new me - Pequena Luta e pedidos de desculpa

Capitulo 5

Igneel Pov

Lucy adormece nos meus braços, ela não parava de chorar. Acnologia tentou mata-la? Agora sim vai haver guerra. Peguei numa lacrima e chamei a minha irmã para vir ter com ela enquanto que eu iria resolver uns problemas. Íris chegou minutos depois juntamente com algumas das meninas: Shinuky, Celestia, Grandine, Amy e Harmony.

- já está mais calma?

- Sim Íris. Preciso de resolver uns assuntos poderiam ficar com ela? – Ela olhou-me de forma interrogativa.

- O que vais fazer Igneel? No que te vais meter?

- Não é nada, apenas assuntos meus. – Desviei o olhar, olhando novamente para o meu amor.

- Igneel, nós conhecemos-te há muitos anos e queremos saber o que se passa. Lucy agora é da família, é nossa amiga e tu não sairás daqui sem nos contar. – Falou Shinuky brava.

- Muito bem. Lucy alegou que Acnologia a tinha tentado matar uma vez e que ele estava aqui para a matar a segunda. Preciso de falar com ele pois se esta história é verdade ele vai se a ver comigo pois eu vi terror nos olhos dela.

- Igneel acalma-te. Compreendo que estejas muito mal devido ao que se passou com a Lucy. E queiras esclarecer o problema por favor deixa-me ir contigo. – Shinuky era a mais compreensiva e também era uma das minhas melhores amigas de infância com certeza que ela seria uma grande ajuda. Shinuky era uma das dragoas que ainda não tinha parceiro.

- Muito bem, vem comigo mas o resto pode tomar contar dela. Por favor?

- Claro Ig. Tu sabes que sim, para isso é que serve a família. Mas venham depressa quando ela acordar de certeza que quererá te ver. Não é que não goste de nós mas ela precisa do seu companheiro.

- Obrigada Celestia, estarei aqui assim que poder.

Saí de casa juntamente com Shinuky, atravessamos a nossa vila até chegarmos à guilda onde estavam apenas os homens. Acnologia mal nos viu levantou-se e veio em direção a nós. Eu  relembrei-me novamente dos olhos de terror e puro sofrimento da Lucy e algo dentro de mim se acendeu pois eu parti para cima de Acnologia.

- Estás passado? – Acnologia levantava-se dos destroços do balcão da guilda.

- Ei Ig, acalma-te. – Shinuky tentou atenuar a situação.

- Diz-me lá Sabes porque que  Lucy se assustou quando te viu? – Perguntei olhando o, todos os nossos amigos ainda estavam a tentar racicionar.

- Não faço a mínima. Juro –te mano, eu nunca a tinha a visto até ela chegar aqui.

- Ela diz o contrario, diz que tu a tentaste matar à sete anos...

- E tu acreditas nela?

- E eu acredito nela.

- Ela pode estar a mentir.

- A nossa parceira não nos pode mentir. A nossa marca é muito mais forte que qualquer outra, quando algum de nós mente nós sentimos. E ela não mentia. Tu sabe só que eu vi nos seus olhos? Puro terror. Puro sofrimento. Uma vista que eu nunca irei esquecer. E tu saberás disso quando encontrares a tua parceira. 

- Tu sabes, Igneel. eu não saio à quase dez anos de Atlantis. Devido à maldição, só poderei sair quando a minha parceira aparecer, nos meus sonhos, assim como a Lucy o fez.

- Igneel, mano, não sei o que se passou, mas o que Acno diz é verdade. – Weisslogia falou.

- Igneel, eu juro-te que não fui eu, já pensaste na possibilidade de ter sido Zeref.

Ele estava certo. Não fora Acnologia que a tentara matar. Eu via isso nos seus olhos tristes e preocupados. Nós crescemos juntos e eu não consigo culpa-lo pois ele não fez nada. Lucy não me mentiu, mas poderá ter visto um metarmofoso em vez de Acnologia.

- Desculpa, mano. Foi mal. Perdoa-me?

- Claro. – Abraçamo-nos. – Afinal eu teria feito o mesmo pela minha parceira. Lucy tem muita sorte em te ter. Vai lá, ela espera-te.

Despedi-me de todos e deixei-os na guilda e corri para casa.

Lucy Pov

Acordo bem devagar daquele sono profundo que me aprsesionava. Olho ao redor e vejo as minhas queridas amigas.

- Lu-chan! – Grandine abraça-me. – Estás bem?

Olho ao redor procurando pelo Ig.

- Sim. – Fico desiludida quando vejo que ele não está ali.

- Ele já vem Lucy. – Olho para Íris que começa a levantar-se e a arrumar a cadeira assim como as outras. O meu coração começa a bater forte e segundos depois a porta abre-se e revelha um lindo ruivo só meu. Salto da cama para os seus braços.

- Igneel!

- Oi meu amor. – Beijo-o apaixonadamente. As meninas já saíram deixando-nos a sós. – Como estás?

- Muito melhor. Desculpa aquilo à pouco.

- Não precisas disso. Apenas conta-me o que aconteceu exatamente.

Igneel levou-nos de volta para a cama e ficamos abraçados.

- Estávamos na ilha da guilda, num exame para classificar os magos para classe S, e no final do exame fomos atacados por uma guilda da trevas, usamos muita magia e conseguimos derrota-la. Porém no final um dragão que disseram que se chamava Acnologia atacou-nos e Mavis protegeu-nos. No entanto ficamos presos por sete anos.

- À quanto tempo foi isso?

- Vai fazer agora oito anos. Porquê? – Olhei-o.

- Porque não poderia ter sido Acnologia. Acnologia tem uma maldição posta à dez anos, ele só poderá sair de Atlantis quando a sua encontrar a sua companheira pelos sonhos, assim como aconteceu comigo. Quem te atacou na ilha devia ser um metarmofoso muito forte, da trevas capaz de se transformar em um dragão.

- Ainda bem que isso está resolvido, IG. Eu não iria querer que tu ficasses zangado com um dos teus amigos. Eu notei pela marca como tu ficaste um pouco magoado quando falei que foi Acnologia. Peço desculpa.

- Meu amor, eu fiquei irado. Pensava mesmo que tinha sido Acnologia e só quando lutei com é que me apercebi que não havia sido ele.

- Espera aí,... tu lutaste com ele? – Olhei o incrédula. – Igneel... não devias ter feito isso, ele é como um irmão para ti e eu...

- Tu és a mulher que eu amo. E sem ti eu não seria ninguém. Não passaria de um fantasma.

- Oh Ig...

Beijamo-nos e voltamos a fazer amor.