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História New Rebels - Park Chanyeol, an illusion


Escrita por: xiustar

Notas do Autor


Voltei! Bom... feriado aqui no Pará e aproveitando a brechinha, decidi atualizar.
Vou logo falando que as coisas estão cada vez mais pesadas com esses garotos, eu hein!
Ah, não sei se alguém notou mas essa história em si foi baseada no nosso querido universo DC; no quesito dark era jsjsjs. Eu sou meio DC stan e amo as equipes de vigilantes jovens e destemidos e... deu isso. Expectativa vs Realidade aqui.

Sem mais enrolação pela minha parte.... boa leitura (?)

ps: nem preciso alertar sobre os erros né?
ps2: wow wow, vou fazer uma lista com o codinome de cada um do team nas Notas Finais.

Capítulo 2 - Park Chanyeol, an illusion


Fanfic / Fanfiction New Rebels - Park Chanyeol, an illusion

Park Chanyeol era apenas um adolescente normal, no auge dos seus 18 anos e estudando para entrar em uma universidade realmente boa. Possuía todas as características de um civil: uma família amorosa e até mesmo um animal de estimação. Era bom nas matérias escolares e aspirava ser professor de Música. Até que algo realmente tem que mudar e interferir em absolutamente tudo.

Era só mais um dia normal – e quando não era? –, estava voltando do colégio e a vontade de dormir cada vez mais forte. Estava sozinho na rua, uma tranquilidade absurda e nem mesmo o gato que ficava naquela parte do caminho estava lá. Caminhava lentamente e pensava no que jantaria naquele dia, sua mãe cozinhava bem qualquer uma das opções imaginárias.

– Eu já falei para você, ele vem comigo com o seu consentimento ou serei obrigado a fazer isso propositalmente, sem te informar.

– Você não pode me obrigar! Isso é tremendamente errado e... ele fica!

Chanyeol estranhou aquele barulho todo em sua casa. Desde quando eram barulhentos?

– Não seja assim... Yoora, por favor! – a voz masculina não era familiar e um vinco estava entre as sobrancelhas de Chanyeol.

Fechou a porta silenciosamente, possuindo todo o cuidado para não atrapalhar a tal discussão.

– Sem essa! Você não pode, entendeu? Ele vai ficar comigo... você não pode tirar ele de mim, não depois de todos esses anos longe... – o Park ficou mais confuso, por quê sua irmã estava agindo assim?

Deixou suas coisas em cima do sofá e aproximou-se da cozinha. Yoora e mais um cara eram os responsáveis por aquele barulho. Será que eram namorados e estavam brigando por algo? Não, não fazia sentido... já que o assunto era totalmente diferente.

– Yoora... ele só ficou afastado de mim porque você quis. Não faz assim comigo, n-não faz assim... – o homem implorava, o semblante entristecido enquanto ela segurava as lágrimas.

– O Chanyeol ficará comigo, que merda! E-ele é meu filho e não é você que mudará isso.

Silêncio.

Todo o ar dos pulmões de Chanyeol pareceu sair, os olhos arregalados e o batimento cardíaco acelerando. Não... não...

– Saiba que isso trará consequências ainda piores! Yoora, acorda! Os poderes dele se manifestarão cedo ou tarde e ele buscará saber a origem disso. Me deixa levar ele para a League, deixa eu me responsabilizar por isso... deixa o nosso menino comigo... – Chanyeol à essa altura apertava as mãos fortemente e estava quase tendo um infarte. Não sabia como ainda estava tão controlado. Não era possível.

Por quê Yoora está fazendo isso? Eu sou o filho deles? Aonde entra a minha omma e meu appa de criação?!

Yoora chorava, os soluços altos e o tal pai de Chanyeol abraçava-a, tentando consola-lá.

– Posso até deixar ele ir com você, mas preciso que me prometa algo, Hyukjae. Você irá protegê-lo de qualquer coisa, entendeu?

O Park rapidamente pegou a mochila anteriormente posta no sofá. Calçou o tênis e saiu silenciosamente da casa, tal como entrou lá. A sua cabeça parecia ferver e uma sensação estranha estava presente em si.

Então quer dizer que todos os seus 18 anos de vida eram uma farsa? Que, na verdade, a sua irmã era sua mãe e ele foi criado sem o pai verdadeiro? E por quê diabos falavam da Liga? Dúvidas e mais dúvidas.

O frio do inverno nem surtia efeito no seu corpo, ao passe que andava sem rumo na cidade. Ele queria chorar, pra caralho e também beber algo com alto teor alcoólico (o que nunca fez na vida), mas também queria um abraço de alguém. De preferência a mãe-que-não-é-de-verdade e assistir coladinho nela um drama qualquer na tv. Entretanto, não rolou nada assim.

– Ei, garoto! O que acha de sair da frente dos outros?! – um cara esbravejou, Chanyeol pareceu acordar do transe e pediu desculpa.

Merda. Seus pensamentos estavam tão confusos e ele nem mesmo pensou antes de sair de casa.

Encostou-se na parede de um muro qualquer, em uma rua qualquer, de forma qualquer e chorou tudo o que ele tinha direito. Os soluços saíam altos e a sua cabeça doía como o inferno. Aliás, o seu corpo também estava quente como o inferno.

Tomou um susto ao sentir suas mãos quentes, as palmas pareciam ferver e os dedos borbulhavam. De uma forma estranha, aquilo lhe fazia bem. Não era a primeira vez que sentia aquela sensação, acontecia em momentos de tensão – como este – e lhe aliviava, era óbvio que não contava à ninguém; quem entenderia isto?

Apenas não sabia que era mais do que uma sensação de alívio e que agora possuía a confirmação de que ele realmente era estranho.

– Que merda de vida... – murmurou, observando as palmas das mãos, ainda sentia o calor intenso.

– Eu não falaria assim, sabe? Você é muito novo para isso – assustou-se ao ver outra pessoa ali. Não era apenas outra pessoa, era Spark.

Spark. Um fucking membro da Liga e que estava atualmente conversando consigo.

– Eu não colocaria assim – riu forçadamente, logo ajeitando a cabeça no muro; encostou-a ainda mais – Eu acabei de descobrir que a minha irmã é na verdade a minha mãe e que a minha vida toda foi uma mentira. Sem mencionar o fato de que eu sou um possível meta-humano e não sei exatamente do quê. Você ainda acha que está tudo bem? – sorriu, os olhos não refletindo a felicidade que insistia em mostrar.

Spark pigarreou antes de sentar ao lado do garoto.

– Você tem razão, não tenho o direito de opinar em algo assim...

– Só para confirmar... você é o Spark mesmo, certo? – o herói confirmou, observando a felicidade momentânea do garoto à sua frente. Seu filho. Balançou a cabeça e tentou não pensar por esse lado.

– É claro! Não reconheceu a faísca inicial do incêndio daquela organização? – perguntou brincalhão. Chanyeol riu baixinho – E ei, cara... sobre o assunto de meta-humano.. você toparia ficar em custódia da Liga?

O herói perguntou, mudando um pouco o foco das coisas. O ar sério que Spark – Hyukjae – possuiu ao falar daquilo fez Chanyeol abaixar a cabeça. O Park pensou por longos minutos, pensando na sua família e no que mudaria em sua vida. Porque ele ainda se preocupava.

– Eu topo. Qualquer ajuda é bem-vinda – e a seriedade de Chanyeol não fez Spark duvidar da sua palavra.

Não era como se Hyukjae duvidaria do seu filho.


*


Park Chanyeol estava sob a custódia da League. Spark realmente levou-o para lá, desejou-lhe boa sorte e Chanyeol agradeceu por aquilo. Ele realmente iria descobrir as suas habilidades meta-humanas que, de uma forma ou de outra, já haviam sido reprimidas por muito tempo.

Chanyeol estava nervoso para essa nova parte de sua vida e nem mesmo sabia o que fazer com toda a confusão que estava na sua mente. Ainda havia a sua família e ele nem mesmo sabia como encarar novamente aquelas pessoas.

Chanyeol fingia que estava tudo bem e que não sabia a verdade sobre a sua vida, tentava manter a relação estável que possuía com eles mas não conseguia agir do mesmo jeito com Yoora. Era estranho contar sobre tudo para ela; as suas opiniões; os seus sentimentos e não pensar no dia fatídico em que escutou a conversa dela com o tal Hyukjae. Ele só queria continuar da mesma forma de antes, no entanto, era tão difícil.

– Chanyeol-ssi? – o Park encarou a mulher em sua frente.

– Oi, noona.

– Está na hora de você ir... boa sorte – sorriu amigavelmente. E quando Park Bom não era amigável?

– J-já? Mas eu mal cheguei aqui – comentou espantado. Ela riu.

– Querido, já faz 1 mês que você está aqui. Acho que está na hora de conviver com pessoas da sua idade, ouvi dizer que você ficará com o pessoal de Seoul. Boa sorte! – ela continuou sorrindo, Chanyeol sorriu também e abraçou-a; de surpresa.

– Obrigado, mesmo. Pode ter certeza que não esquecerei da melhor noona dessa Liga, espero que lhe encontre como Treasure em uma das futuras missões – a frase saiu abafada e Chanyeol jurou ter escutado um soluço da mais velha.

– Boa sorte, neném. Não faça nada errado e seja esse mesmo garotinho – Bom acariciou o rosto dele. Chanyeol assentiu antes de ir embora, as costas dele sendo a última coisa que a heroína viu.

Bommie... o Chanyeol já foi? – a voz saiu falha. A mulher aproximou mais o comunicador e falou:

– Já sim, Hyukjae. Já sim...


O QG da equipe de Junmyeon era realmente bonito. Chanyeol ficou encantado ao observar os detalhes e sorriu alegre; ficaria mais tempo ali do que em casa.

Sua equipe se mostrou bastante prestativa e simpática, algo que estava temeroso no início – todo aquele lance de ser novato.

Durante a sua análise de local novo, os seus olhos insistiam em observar Kyungsoo e o jeito introvertido que possuía. O Do era extremamente legal consigo, gostando do fato de serem próximos ali e ficarem um tempo juntos. Ele sabia que estava totalmente fodido por estar começando a sentir outra coisa além de amizade pelo Do, afinal, esse sentimento por alguém sempre te fode. Da pior ou da melhor maneira possível.

Mas ainda era cedo demais para tais sentimentos. Chanyeol precisava primeiro ajeitar a sua situação familiar e toda aquela nova rotina de sou-civil-e-um-quase-herói que possuía agora. Porque, se continuasse seguindo assim, tudo respectivamente encaixaria-se em sua nova rotina.

Era assim que ele pensava até outra mudança ocorrer. Naquele determinado dia da outra mudança, Junmyeon não estava disponível e o único presente no QG era ele (algo beeem raro de se acontecer). O Kim pediu ao mais novo que ficasse lá para acompanhar uma nova chegada de equipamentos, coisa fácil.

Chanyeol só deveria verificar os itens ali e observar os próprios membros da Liga deixando as caixas com os equipamentos. Estava ocorrendo tudo bem, os responsáveis pela vistoria eram Treasure – Chanyeol viu a sua noona querida – e Spark, definitivamente pessoas que ele conhecia. Equipamentos deixados, os mais velhos disseram que precisavam de algo para beber ou comer, sendo o hoobae que era, Chanyeol encaminhou-se para a cozinha e preparou algo. Quando estava indo até a parte do depósito, escutou a conversa sussurrada dos dois. Algo pareceu revirar no interior do garoto e aquela sensação de déjà vu o atingiu rapidamente.

– Você não pode esconder mais, já ultrapassou a hora de contar a verdade! Ele precisa saber da história dele – Treasure esbravejou, a pose rígida não combinando nem um pouco com ela.

– Eu estou com medo, e se ele negar contato comigo? – Spark perguntou temeroso.

– Você precisa tentar. É o seu filho, Hyukjae!

Hyukjae. Hyukjae.

Chanyeol deixou o prato cair das suas mãos e a sensação desagradável apossou o seu corpo mais uma vez. Era ele, estavam falando dele! Como não notou antes?!

– C-chanyeol? – Spark olhou na direção da porta, a figura petrificada do garoto ali.

Não, de novo não.

– Channie... – a mulher falou calmamente. Os olhos de Chanyeol enchiam-se com as lágrimas novamente.

– N-não. Chega disso, eu já cansei... por quê isso continua? – a voz soou quebrada. Os adultos ficaram aflitos.

– Filho...

– Para! Sério, para! Por quê isso só agora? Eu não sou o seu filho, para! – gritou, a respiração acelerada e os olhos ficando cada vez mais cheios.

– Neném, por favor, escute ele... – Treasure interviu, aproximando-se cuidadosamente.

– Até você, noona? E-eu não posso aceitar isso agora... n-não posso – fechou os olhos, as mãos apertando os fios de cabelo.

Spark sentiu-se a pior pessoa do mundo. E ele era. Porque ele era capaz de salvar os outros e não o seu próprio filho.

– Você tem razão. Eu não tenho o direito de aparecer só agora e também não sou o seu pai. Perdão, Chanyeol. Perdão – e saiu dali, o coração apertando.

Ele nem mesmo pensou em ficar.

– É normal extravasar, bebê. Você precisa disso agora – Treasure era apenas Park Bom no momento e Chanyeol chorou no abraço reconfortante dela.

A partir dali, era só fingir que tudo encaixaria-se na sua vida. Novamente.


– Flamer? Vamos, cara... não é hora para brincadeiras! Acorda, mano! – Lightning exclamou, Aqua abaixou-se ao lado do Park e tentava acordá-lo suavemente.

Os meninos ajoelharam-se no chão. O coração de Spark acelerando ao visualizar a situação do seu próprio filho. A equipe também estava aflita.

– Channie... vamos, por quê isso agora? – sussurrou, as mãos tocando suavemente o rosto do mais velho. Aqua mantinha-se atrás de Earth, assim como todos os outros.

– O que diabos aconteceu?! – Place-control indagou, as sobrancelhas franzidas. Shadow abraçou-o de lado.

– Ninguém sabe, Nini. Vamos saber futuramente – ela falou, um sorriso reconfortante no rosto.

Eu disse que não era uma boa ideia... – a voz de Bom soava irritada pelo comunicador. Spark bufou.

– Eu pensei que... eu só queria consertar as coisas...

– Não é assim que funciona. Você ficou 18 anos longe da vida dele e já chega desse jeito? Parece que não pensa!

– Não precisa me xingar também! – reclamou, um bico nos lábios.

É melhor você continuar longe, ainda me lembro da discussão daquele dia. Não força a barra, por favor. E vê se ajuda aí, idiota! – e desligou. Spark ficou espantado mas desistiu.

Caminhou para perto de Mirror e Illusion.

– O garoto tá apagado mesmo. É melhor a gente nem iniciar nada... – Illusion constatou o óbvio. Mirror suspirou.

– Realmente, apesar de que eu estava tão animada – murmurou tristinha.

– Outras chances virão e é melhor pensar na saúde do nosso hoobae – Spark comentou, tentava manter o tom sério. Enquanto os três estavam isolados em um canto da aérea, os aprendizes observavam Chanyeol ainda desacordado.

Estavam decidindo entre quem levaria-o para a enfermeira do local. Sobrou para Mind Blow (ele se ofereceu para essa função, conseguia mover objetos e pessoas com a mente). Quando Mind Blow e mais um grupo mínimo de pessoas foram para a enfermaria, Aqua levantou-se do chão e seguiu na direção dos sunbaes.

– Hmm, peço desculpa pelo imprevisto. Não sabíamos e continuamos sem saber sobre a causa desta situação com o Flamer – estava nervoso, e se eles decidissem acabar com os grupos?

Mirror sorriu simpática, pondo uma mão no ombro alheio.

– Como dito por você: foi um imprevisto. Entendemos a situação e aparecemos em outro dia com este mesmo propósito – falou calmamente.

– Nós esperamos a melhora do Flamer e uma oportunidade real de combate! Iremos embora agora, provavelmente o nosso líder falará com você. Até mais, Junma – Illusion também sorriu, logo os três desapareceram por completo do campo de visão do Kim.


– Channie? Oh, até que enfim...

Abrindo os olhos lentamente, o Park encarou os vários rostos acima de si. Franziu o cenho e Bright Soul desatou a falar: contou do treinamento fail; o desmaio repentino do Park e que foi um possivel ataque de pânico; a preocupação de Earth Warrior no meio de tudo e ainda fez comentários inconvenientes.

Chanyeol se desculpou por aquilo e os meninos deram de ombros; dane-se o treino, a saúde do Park era mais importante – mesmo que todos os heróis ali estivessem preparados para um bom combate. Ficaram jogando conversa fora e depois de um longo tempo, apenas Earth Warrior sobrava na sala (os outros deixaram os pombinhos à sós, mesmo que não fossem pombinhos).

– Melhor? – Kyungsoo perguntou, a máscara já não estava mais em seu rosto. Chanyeol assentiu levemente, estava aéreo demais – Será que agora entenderei o motivo desse ataque?

O Park suspirou, encarava os dedos sem coragem para falar algo.

– E-eu... ainda não é o momento certo, okay? É pessoal de mais, desculpe – Kyungsoo assentiu, surpreendendo o mais velho ao abraçar-lhe carinhosamente.

– Eu te entendo, apesar de tudo, nós ainda possuímos pouco tempo de convívio. Quando você estiver pronto, me fala, certo? – sorriu suavemente e Chanyeol concordou, um sorriso pequeno nos lábios também.

– Então... agora eu posso sair daqui?

– Não sei.

– Você pode ficar comigo?

– C-claro – piscou surpreso pela pergunta repentina.

– Se aproxima mais...

E Kyungsoo fez o que foi pedido. Os dois na mesma maca e num silêncio confortável.

No outro dia, saíram cedinho da enfermaria, os passos silenciosos e com um Chanyeol fazendo manha até de mais para o novo amigo. Quando chegaram na parte superior do QG, os outros já estavam ali.

– Bom dia! Melhorou? – Jongin foi o primeiro a aproximar-se, a feição mostrando a sua preocupação.

– Claro! Foi só um desmaio, é normal está melhor... de qualquer forma, vocês ainda me prenderam naquela enfermaria – cerrou os olhos fingindo chateação.

– Eu não tenho nada a ver com isso aí, hyung – arregalou os olhos e Chanyeol riu.

– Eu sei.

– Bom, deixarei vocês conversando aí e trocarei essa roupa aqui. Até daqui a pouco – o Do falou, caminhando até a ala dos quartos.

– Cara, você não sabe o susto que a gente tomou ontem. Você simplesmente apagou e caiu que nem manga no chão – franziu o cenho e Chanyeol riu.

– Manga no chão? – inclinou a cabeça e Jongin assentiu várias vezes – De qualquer forma, obrigado pela atenção.

– Nós somos uma equipe, oras – deu de ombros e depois retomou a postura séria – Bem... além da gente se preocupar com você, até mesmo o Spark-sunbae ficou! É um novo tipo de zerar a vida.

O mais velho ficou desconfortável.

– Hmm... nossa...

– Certo, certo. Vamos falar sobre outra coisa, que tal sobre o quão legal eu achei o seu traje? – sorriu animado, apontou para o corpo alheio – Os detalhes vermelhos e laranjas são definitivamente a minha parte favorita. Eu falei isso para Soojung e ela também concordou! Sehun nos contrariou e falou que o uniforme dele continuava o mais bonito... aquele idiota – bufou antes de revirar os seus olhos.

Puxa, me sinto até feliz... ainda mais por eu ter sugerido esses detalhes! – o tom animado dele não negava. Jongin abriu a boca surpreso e rapidamente engataram uma conversa sobre uniformes, bem repentino, certo?

– Olhe só para eles... parecem irmãozinhos – Baekhyun comentou, rindo.

– Acho que Jongin tem um hyung preferido agora – Jongdae comentou pensativo.

– Junma perdeu o posto que possuía há séculos – cerrou os olhos, analisando.

Kyungsoo chegou por trás dos dois e logo sentou-se entre eles.

– Falam sobre...?

– O novo hyung fav do Nini – Byun respondeu.

– Então quer dizer que Junmyeon perdeu o posto? – Jongdae riu da expressão do mais novo.

– Acabamos de fazer essa afirmação e... hmm, acho que você tá perdendo o posto de amiguinho do Park? – o Kim provocou. Baekhyun riu alto, até mesmo deixando de lado o jogo do seu celular.

Kyungsoo estalou a língua no céu da boca, antes de empurrar o outro.

– Se toca, Jongdae – revirou os olhos.

– Que diabos de provocação é essa? Eu hein – Baekhyun opinou, mesmo que estivesse rindo.

– Vai dizer que não rola o climinha entre o Kyung e o Chan? – Kim encarou o amigo. Kyungsoo remexeu-se incomodado.

– Não falem de mim como se eu estivesse longe! – resmungou e os dois fingiram indiferença.

– É mais aconselhável falar na sua frente – Baekhyun deu de ombros.

– Nenhuma das hipóteses são aconselháveis.

– Uh... para de ser chato. Estávamos apenas constatando fatos aqui – Jongdae complementou.

– Que seja – cruzou os braços com um bico. Pararam de falar e apenas o som dos palavrões proferidos por Baekhyun (durante o jogo) eram o som de fundo.

Jongin e Chanyeol à essa altura estavam em outro lugar – cozinha, na verdade – ainda jogando conversa fora. Até saírem de lá e ficarem com os outros na sala.

– Ei, você não tinha que ir para o colégio hoje? – Jongdae perguntou de repente.

– Eu? – Jongin apontou para si. O outro assentiu.

– Claro. Que eu saiba, o Sehun e a Soojung foram.

Jongin encolheu-se no chão, os caras estranharam.

– Por quê você não foi para a aula? – Baekhyun encarou-lhe profundamente, Jongin abaixou o olhar.

– Aconteceu uns rolos aí...

– Jongin... – Kyungsoo suspirou.

– ... e não deu para ir ao colégio. Mas foi só um dia, sério! Só hoje! Eu nunca faltei – gritou exasperado.

Os mais velhos observavam-o profundamente, tentavam buscar um resposta para o comportamento estranho do maknae.

– E a sua mãe sabe disso? – Chanyeol perguntou. O Kim negou.

– Eu realmente segui na direção do colégio mas depois peguei um tubo-zeta. Era melhor ficar aqui... – explicou.

– Ah cara... que diabos está acontecendo com você? – Baekhyun aproximou-se, uma mão acariciando os cabelos negros do Kim.

– Não é algo realmente importante. De qualquer forma, vocês poderiam me acobertar e não contar isso para o Junmyeon-hyung? – mordeu o lábio inferior.

Os outros encararam-se buscando uma resposta para tal pergunta e, de forma relutante Kyungsoo falou por todos.

– Sim. Falaremos mais tarde para alguém mudar a lista de frequência e te pôr um presente totalmente sujo – Jongin sorriu – Mas não se acostume!

– Já que esse tópico foi resolvido... que tal falarmos sobre outro? – Chanyeol decidiu mudar de assunto, os outros assentiram. Conversa vai, conversa vem, a hora de Jongin sair antes de Junmyeon chegar apareceu e apenas os 4 continuavam ali.

Baekhyun entretido com um programa na TV e Jongdae também. Kyungsoo estava na cozinha e Chanyeol no quarto que era o seu no QG. Passou um tempo relativamente grande quando o Park saiu do quarto e ficou na sala com os outros.

No final de tudo, Junmyeon não apareceu por ali e apenas os quatro que estavam antes ficaram lá. Uma programação realmente preguiçosa.



Um mês.

Há exatamente um mês atrás, o treino com o pessoal da Liga começou e Chanyeol convivia mais com Spark do que queria. Em meio dos eventos que estavam na sua vida, cada vez mais um assunto pertubava-o frequentemente, sendo este relacionado ao campo familiar.

O Park pensava e pensava; tentava achar alguma solução para toda aquela ladainha e durante um dos dias tediosos no QG tomou a decisão mais difícil até aquele momento.

Ele iria falar daquele assunto com Yoora. Foi com o seu celular tocando que realmente confirmou o que havia decidido.

Park Yoora.

As mãos ficaram trêmulas e ele suspirou antes de atender aquela chamada. Precisava atender.

Ele havia decidido aquilo.

– Alô?

– Chanyeol? Nós precisamos conversar. Eu te vejo mais tarde, sim?

– É claro. Até mais tarde, noona – e desligou, a respiração ficando desregulada. Chanyeol apenas sentia que Yoora falaria tudo o que gostaria e o que não gostaria.

O Park saiu apressado do quarto naquele dia, nem mesmo ligando para Jongdae e Baekhyun na sala, que perguntavam para onde iria. As mãos suavam enquanto caminhava até o local de encontro, mil e uma possibilidades passavam em sua mente e a vontade de voltar era extremamente tentadora.

– Channie! – Yoora sorriu ao cumprimentá-lo. Ele tentou sorrir também, mas não teve tanto êxito assim. Sentou-se em frente da mulher e pôs as mãos entrelaçadas sob a mesa. Alternava o olhar várias vezes, o seu nervosismo era palpável.

Yoora pigarreou.

– Então, você quer falar sobre..? – encarou-lhe. Ele mordeu o lábio inferior, estava tão hesitante...

– Sobre mim, Yoora. Eu quero saber a verdade, você compreende? – o olhar sério deixava explícito aquilo. Porque a Park sabia; sabia que ele queria a verdade sobre si mesmo.

Remexeu-se na cadeira e tentou pegar as mãos do garoto. Ele negou; afastou-as rapidamente e desviou o olhar. Yoora suspirou, os olhos começando a lacrimejar.

– Tudo bem, Chanyeol. Eu te contarei isto, espero que preste atenção – deu um sorriso ladino, mesmo que não quisesse sorrir. Quem sorria naquela situação?

Mas ela precisava fazer aquilo, era direito do seu filho saber.


– Ele te ligou?

– Sim, sim...

– Oh...

– Por quê está tão surpresa?

– Por nada. Espero que dê tudo certo para você, Yoora!

– Obrigada, Bom. Sinto que será necessário.

E a chamada encerrou-se.


Notas Finais


TEAM
Flamer: Chanyeol
Earth Warrior: Kyungsoo
Bright Soul: Baekhyun
Place-control: Jongin
Aqua: Junmyeon
Lightning: Jongdae

TEAM DO YIFAN
Brave Dragon: Yifan
Windwild: Sehun
Shadow: Soojung
Mind Blow: Lu Han

É isso... provavelmente atualize semana que vem ou algo assim. Tenho que ir, rs
Ah... pobre Chanyeol...


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