História New souls (interativa) - Poeira

Max on

Os dias passaram e a cada hora, minuto e segundo aprendíamos mais e mais sobre as regras e cultura dos monstros, basicamente tudo que precisávamos saber para andarmos pelo underground sem causar problemas, no tempo que estive aqui andei conversando com cada um dos humanos que aviam caídos aqui em baixo além de mim, alguns queriam chegar a barreira para que pudessem voltar a superfície, mas outros aparentavam querer ficar uma dessas pessoas e a Liohara, alguns dias atrás quando perguntei o que ele iria fazer quando saísse das ruinas ela me respondeu que gostaria de encontrar um local no subsolo se estabelecer por aqui e quando eu perguntei o porque a expressão dela ficou tão assustada e seus olhos tão repletos de pavor que rapidamente me desculpei e disse que se ela quisesse não precisava responder e desde aquele dia não toco no assunto quando estou perto dela, minha teoria e que aconteceu algo com ela na superfície causando um medo tão forte capaz que penetrou bem no fundo da alma dela, apesar de tudo ela não e a única pessoa da qual eu desconfio que tenha um passado obscuro antes de chegar aqui outro exemplo e a Luna das vezes que eu perguntei como era a vida dela na superfície ela dizia tudo com grade animação, mas sempre que eu perguntava como ela caiu aqui ela tentava desviar de assunto e tocava em uma região do cabelo tentando esconder algo, mas sempre falhava pois sempre conseguia ver a cicatriz que só me dava mais curiosidade ainda e o mais misterioso de todos e o Zero, apesar de já ter conversado com ele algumas vezes seu passado antes de chegar aqui e um mistério pra todos, ele quase nunca se aproxima do pessoal só em algumas ocasiões importantes e em momentos raros pois na maior parte do tempo ele fica treinando golpes e técnicas de algum tipo de luta todos achávamos estranhos aquele ato dele já que conforme Luna não precisaríamos lutar aqui em baixo. Fui tirado do meu momento de reflexão sobre os outros por um breve cutucão em minhas costas me virei por reflexo dando de cara com a mais nova membra do grupo, Julietta.

Julietta: posso me sentar aqui - ela apontou para o espaço livre no sofá.

Max: claro vá em frente.

A mesma me dirigiu um breve sorriso em forma de agradecimento e se sentou de uma forma que é confortável pra ela, abriu o livro que estava carregando e se pós a ler só d ler o titulo eu vi que se tratava de um livro de terror acho que eu já li ele em algum lugar se não me engano conta e historia de um assassino em série que matava suas vitimas por diversão, mas no final uma das vítimas que ele pensou ter matado na verdade sobrevive e começa a fazer um plano de vingança acho que a historia e mais ou menos assim, deixando isso de lado não acho que o tema desse livro combine com a Julietta ela sempre se mostrou uma pessoa doce e gentil e que em alguns momentos depende da ajuda dos outros, e até meio estranho ela ter uma alma determinada pra mim a alma que mais combina com ela e a alma da pureza, mas não me importo muito com isso.

Max: não sabia que gostava desse tipo de livro, sabe pela sua personalidade achei que não gostasse de terror e suspense.

Julietta: ainda tem algumas coisas que não sabe sobre mim afinal acabei de chegar, mas talvez algum dia você descubra tudo.

 Confirmei com a cabeça e me levantei, me dirigi ah cozinha para pegar um delicioso pedaço da torta de caramelo canela quando de súbito Luna entra pela porta me fazendo parar a centímetros da porta que levava a cozinha.

Luna: Max, Julietta venham comigo precisamos tratar de uma coisa com o resto do grupo.

Acenei com a cabeça e fui para o lado e Julietta fez a mesma coisa segundos depois, Luna nós guiou para o hall de entrada da casa e depois nós fez descer as escadas que ela dizia levar a um lugar proibido.

Julietta: para onde está nos levando?

Ela nada respondeu só continuou andando ate chegarmos a uma câmera com uma porta juntei os fatos e conclui que aquela e a saída das ruinas, além de mim e das meninas o resto do pessoal está aqui quando abri minha boca para questionar o porquê de todos estarmos aqui a porta se abre e por ela entra uma senhora... Cabra?

Luna: pessoal eu gostaria de apresenta-los a guardiã das ruinas e rainha dos monstros Toriel Dreemurr.

Max off/ Julietta on

Então essa e a tão famosa Toriel ela provavelmente deve ser bem forte e isso significa mais L.O.V.E pra mim, e como os monstros das ruinas tem se escondido por causa da quantidade de poeira eu não venha ganhando L.O.V.E faz um bom tempo a única coisa boa e que de tanto medo eles não conseguem falar pro resto do pessoal sobre meu pequeno genocídio em massa. E se meu pensamento estiver correto Toriel vai nós permitir sair das ruinas e talvez eu até consiga aproveitar o momento para pegar um pouco de L.O.V.E com ela.

Toriel: oh vejo que tem feito um bom trabalho Luna e também estou vendo que temos novos Humanos – ela se aproximou de mim e de Max e se ajoelhou para ficar na minha altura, e só de ver o quão venerável ela estava deste forma eu tinha vontade de pegar a faca que estava escondida na minha bota e mata-la ali mesmo, mas não sou tão estupida de mostrar minha verdadeira face para esse humanos e arranjar problemas futuramente, eu gosto de trabalhar nas sombras ganhar a confiança de todos e quando menos eles esperam eu vou lá e  quebro as almas deles em milhões de pedacinhos ganhando mais L.O.V.E a cada alma destruída.

Toriel: olá minha criança creio que ainda não nós conhecemos meu nome e Toriel e um prazer conhece-la...

Julietta: Julietta, mas pode me chamar de Julia se quiser.

Abri um falso sorriso bondoso pra ela que me devolveu com um sorriso ainda maior só que com sentimentos sinceros de carinho e compaixão. Ela se endireitou e se colocou na frente de todos tendo uma expressão seria tomando conta de sua face peluda.

Toriel: humanos como sabem desde os últimos anos as leis do subsolo tem andado mais rigorosas com a chegada de novos humanos, mas saibam que isso e necessário para um bom convívio entre humanos e monstros aqui em baixo, antes da chegada de Frisk houveram humanos que feriram os monstros de tal forma que criaram feridas que não puderam ser fechadas - os olhos dela ficaram repletos de tristeza por um tempo, mas logo ela tratou de esconder as emoções negativas – por isso vocês tiveram de ficar isolados nas ruinas por um tempo para que os monstros pudessem se preparar para a chegada de novos humanos, e para que vocês se preparassem para conhecer o mundo dos monstros.

Beatriz: Sra. Toriel eu gostaria de lhe perguntar algo?

Toriel: mas e claro minha criança estou sempre aberta a responder perguntas, o que você gostaria de saber?

Beatriz:eu só queria saber se tem como... Sairmos do subsolo? - Betriz pareceu hesitar em completar a frase, Toriel ficou meio sem graça com a pergunta, mas rapidamente voltou a postura original.

Toriel: mas e claro que sim minha criança e se realmente deseja sair então não a momento mais perfeito do que esse.

James: mas como isso e possível? Pois  de acordo com o que li nos livros que contam a historia dos monstros a barreira que foi criada pelos magos e tão poderosa que até mesmo a alma humana mais forte não consegue atravessa-la uma vez dentro do subsolo – todos confirmaram com a cabeça inclusive eu que tinha lido os livros para tentar saber um pouco mais sobre os meus novos brinquedinhos.

Toriel: isso e verdade, mas por algum motivo talvez pelo tempo o feitiço que mantem a barreira de pé tem oscilado enfraquecendo a barreira por um tempo antes de ela se reafirmar, e nesses breves momentos de oscilação e possível que seres com almas muito fortes saiam do underground sem precisar tomar a alma de um monstro.

Todos pareceram animados ao receberem a noticia de que poderiam voltar para casa, são todos uns bandos de tolos não passam de meras marionetes em minhas mãos e quando o momento certo chegar eu pretendo cortar as cordas de todos eles, arrancar-lhes a esperança e esmaga-la na frente deles enquanto me delicio com o L.O.V.E que irei ganhar destruindo alma por alma.

Toriel: vejo que estão felizes com a notícia, então não a tempo a perder vão pegar suas coisas hoje vocês irão conhecer o resto do subsolo.

Todos saíram correndo para o andar de cima em busca de seus pertence, alguns foram dar uma ultima volta nas ruinas e outros foram se despedir dos monstros que abitavam nas ruinas que por algum fato “misterioso” tem desaparecido sem que ninguém notasse.

==============[QUEBRA DO TEMPO]=================

Estávamos todos reunidos perto da escada conferindo se não faltava nada, Toriel decidiu que não iria nós acompanhar para fora das ruinas ela falou que gostaria de passar um tempo nas ruinas relembrando os velhos tempos durante a chegada de Frisk e ate mesmo antes dela, eu estava pensando em como aproveitar essa oportunidade para pegar meu tão precioso L.O.V.E com ela quando todos são interrompidos pela voz de Beatriz.

Beatriz: pessoal eu preciso ir fazer xixi.

Luna: tudo bem, nós vamos te esperar - foi ai que a ultima peça do meu plano se encaixou.

Julietta: deixa que eu fique cuidando dela enquanto vocês vão na nossa frente.

Luna: você tem certeza?

Julietta: mas e claro, eu sei cuidar de uma criança, agora vão não a tempo a perder.

Luna confirmou com a cabeça caindo na minha encenação e guio o grupo pelas escadas na direção da saída das ruinas. Enquanto isso a pirralha foi para o banheiro fazer o que ela tinha que fazer, e eu fui de encontro a Toriel que se encontrava do lado de fora da casa.

Beatriz: posso me juntar a você?

Vi ela dar um pequeno sobressalto por causa do leve susto que causei nela, mas vendo que era só eu ela se acalmou.

Toreil: mas e claro venha.

Fiquei do lado dela observando enquanto uma folha crescia que por magica na árvore negra, mas não deu nem um segunda e ela caiu como se sua vida a tivesse deixado naquele mesmo segundo.

Julietta: Toriel eu gostaria de lhe falar algo - pus-me na frente dela enquanto colocava minhas mãos atrás das costas.

Toriel: o que séria minha criança?

Julietta: sabe desde que cheguei aqui todos tem sido gentis comigo até mesmo você que não me conhecia me deu amor e por isso vocês são tão... ESTUPIDOS.

Toriel: HP 10/40

O rosto dela ficou estático enquanto finas lagrimas escorriam pelo seu rosto.

Toreil: po-porque?

Julietta: ora não e obviou e porque eu sou uma assassina e agora se puder me fazer um favor poderia me dar um pouco mais de L.O.V.E.

Enfiei a faca ainda, mas profundamente no peito dela fazendo com que o sangue saísse em maior quantidade.

Toriel: HP 0/40

Então ela se transformou em pó e sua alma se partiu e meu L.O.V.E aumentou. Entrei na casa e me dirigi a cozinha ligando a torneira limpando a poeira das minhas mãos e da minha faca, e depois que conclui que não avia mais nem uma poeira em minhas roupas me dirigi a sala para que pudesse encontrar com Beatriz e assim sair deste lugar abandonado por deus, nem deu mais nem 1 minuto e ela voltou com um sorriso aliviado no rosto e juntas descemos as escadas e a cada passo eu me lembrava de todos os monstros que matei nas ruinas e quando chegamos a porta a imagem de Toriel veio a minha cabeça junto com aquele sorriso carinhoso e por algum motivo uma sensação que nunca avia sentido atingiu minha alma, mas logo ela desapareceu como se nunca tivesse existido e assim deixamos as ruinas no passado.

Julietta of

As ruinas estavam quitas não avia nenhum barulho  somente o som de uma calma brisa que passava por todas as salas das ruinas até chegar a casa de Toriel entrando pelas frestas e entradas e junto desta calma brisa uma enorme nuvem de poeira.