História New Stage - Only You.

Eu estava parecendo um adolescente bobo apaixonado.

Depois do dia dos namorados eu e Percy ficamos ainda mais próximos (se isso era possível) que ficava difícil evitar qualquer contato com ele na faculdade ou em público.

Ainda mantínhamos em segredo o nosso namoro para algumas pessoas. Sentia-me mal por não contar ao Jason sobre isso diretamente. Não queria que pensasse que havia esquecido ou que não confiava nele, apenas ficava inseguro no que pensaria ou o que diria.

Convenhamos que se alguém chegasse para você falando que estava namorando o próprio irmão seria bem estranho. Já tinha superado essa realidade minha e do Percy. Não era filho de sangue e sabia por meio de Reyna que caso fosse a minha vontade eu poderia declarar que não era mais filho dos Jackson’s.

No primeiro momento eu cogitei futuramente isso, mas quando me lembrei do rosto de Sally e de Poseidon isso me entristeceu. Cuidaram muito bem de mim e chegar e declarar que não queria mais ser filhos deles certeza que os machucaria.

Percy dizia que eu estava pensando muito naquilo, e que deveria apenas deixar as coisas irem como tinham que ser.

“Não importa se você é meu irmão ou não, o que sinto por você permanecerá”.

Coro ao me lembrar daquelas palavras que soaram da boca de Percy quando eu toquei nesse assunto.

Era possível amar tanto uma pessoa assim?

Se controle Nico, se continuar assim capaz de começar a ver as coisas coloridas.

Respiro fundo e saio da minha sala de aula.

Tudo estava andando tranquilamente na faculdade e eu estava me saindo bem nas matérias. Hoje em especial estava mais animado, pois tinha feito uma entrevista de emprego semana passada e agora iria até a coordenação de estágio ver se tinha conseguido.

Era bom sentir essa independência.

- Ansioso para o primeiro dia de trabalho? – vejo Reyna passar os braços envolta de meu pescoço me puxando para mais perto dela.

- Não diga besteira, eu nem sei se consegui o emprego. – digo revirando os olhos.

- Nossa, que positividade. Animação Di Angelo, é uma grande oportunidade. - diz ela.

Ia responder a sua pergunta quando vejo vindo no corredor Percy sozinho procurando algo. Então quando me vê, sorri e logo se direciona para onde estava.

- Olha o Romeu vindo. – Cochicha Reyna em meu ouvido.

Involuntariamente acabo sorrindo e corando. Ela sabia atingir o ponto certo para me deixar assim.

- O que vocês estão escondendo? – diz Percy se aproximando da gente.

- Só estou dizendo ao Nico para sorrir mais. Ele não é muito sério Percy? – diz Reyna provocando e eu direciono um olhar mortal a ela.

- Também acho sabe. – olho para Percy e ele está me encarando, porém se aproximando mais. – Sorria mais Nico.

Agora ele estava puxando minhas bochechas para a extremidade tentando forçar um sorriso meu.

- Muito melhor. – diz ele rindo e soltando as minhas bochechas. – Isso ficou muito engraçado.

- Ok chega de zoar com a minha cara. – digo sorrindo vendo aquele riso dele. – O que veio fazer aqui?

Ele não responde de imediato e acaba direcionando um olhar a Reyna que pareceu captar a mensagem.

- Nico eu vou te esperar lá na coordenação ok? – diz ela já distante gritando no corredor.

- Aconteceu alguma coisa? – digo preocupado olhando para ele.

- Oi? Ah não. – diz ele sorrindo me deixando aliviado. – Só vim avisar que hoje vou chegar um pouco tarde em casa ok?

- Tudo bem, mas esta tudo bem mesmo? – digo.

- Você fica muito fofo preocupado. – diz ele sorrindo. – Esta sim, só vou ter que resolver algo antes.

O sinal toca o que me deixa desapontado já que isso apontava que iríamos nos separar e eu provavelmente só o veria de noite.

- Preciso ir para a coordenação agora. – digo me despedindo.

- Boa sorte Nico. – Percy agora se aproximava mais de mim sussurrando em meu ouvido. – Vou te recompensar por esse tempo perdido.

Ele sorri e logo se afasta de mim me deixando estático no corredor e provavelmente corado.

Droga, eu estava perdido.

Balanço minha cabeça espantando aqueles pensamentos e indo até a coordenação.

(...)

Dá para acreditar que eu tinha conseguido o emprego? Porque eu ainda não estava acreditando.

Consegui um emprego na minha área. Vou trabalhar em uma organização que preservava objetos histórico-geográficos no centro de NY. Praticamente ficaria verificando registros e ajudaria os pesquisadores nas suas atividades. Começaria já no dia seguinte.

Estava realmente animado para tudo aquilo. E não era o único.

- Caramba Nico! Você não vai pular de alegria não?! – diz Reyna toda sorridente no caminho até nossas casas.

- Parece mais que foi você que conseguiu o emprego. – digo sorrindo.

- Estou comemorando o que você não está. Isso é um máximo Nico! É raro uma pessoa com pouco tempo de faculdade conseguir um emprego nesse nível.

Sim ela tinha razão, e esse era um dos motivos para eu não estar acreditando ainda naquilo tudo.

- Precisamos comemorar. Vem comigo. – diz ela pegando na minha mão e me arrastando pelas ruas de NY.

Não tentei impedir, iria me sentir mal estragado a felicidade toda dela e se eu fosse para casa ficaria sozinho até Percy chegar.

Acabou que fomos ao shopping almoçar, passamos no cinema e ela tentou me arrastar a um bar, mas logo recusei. Não era de beber muito.

Já era tarde quando estávamos novamente nos direcionando para nossos apartamentos. O dia foi estranho, toda vez que eu insinuava que queria para casa Reyna me segurava e me arrastava para mais um lugar. Era como se eu tivesse sido proibido de pensar em ir para o meu apartamento.

No fim do dia então, estava feliz por ela finalmente ter sossegado e me deixado em paz.

- A gente se vê por aí Nico, e me conta tudo depois ok? – diz ela antes de atravessar a rua.

Contar o que? Aquela garota era doida. Particularmente eu gostava desse jeito dela, fazia eu esquecer de alguns problemas.

Respiro fundo e continuo andando até o apartamento.

- Nico! – diz Jason ao me avistar saindo do elevador e indo me abraçar. – Parabéns! Soube do seu emprego!

Fico meio atordoado no começo. Como ele tinha descoberto? As únicas pessoas que sabiam era eu e Reyna.

- Como você...? – digo retribuindo o abraço.

- Como assim? O Percy me contou. – diz ele falando como se fosse óbvio.

Ok, e como ele sabia disso? Era impressão minha ou as coisas tinham saído um pouco do controle.

- Isso não importa agora. Estou feliz por você cara. Finalmente ta descobrindo essa vida de adulto. – diz ele sorrindo. – Como é que você cresceu tão rápido?

- Não seja bobo Jay. Estava na hora de cuidar de mim mesmo sozinho. – digo dando um soco leve em seu ombro.

- Não diga isso em voz alta, se o Percy escutar capaz de surtar. – diz ele rindo me fazendo revirar os olhos e rir junto.

- Você sabe se ele já chegou? – digo.

- Faz tempo, estava estranho quando o vi. Parecia preocupado com algo. – diz Jason pensativo me deixando ainda mais preocupado.

- Melhor eu ver o que aconteceu. – digo fazendo menção de entrar no apartamento e me afastando um pouco dele.

- Acho que as coisas continuam as mesmas. – diz ele olhando para o nada me fazendo olhar para trás e o encarar. – Vocês continuam cuidando um do outro igual quando crianças.

- Jason? – digo.

- Acabei pensando alto demais, vai ver o que aquele garoto aprontou. – diz Jason antes de entrar no elevador.

Todo mundo parecia estranho hoje.

Suspiro e abro logo a porta do apartamento. O que ele havia falado para mim realmente me preocupou. Será que aconteceu algo com ele no trabalho?

De imediato quando entro sinto um cheiro leve de queimado tomando conta do lugar. Não via Percy na sala e nem na cozinha.

O que raios tinha acontecido naquele lugar?

Vou direto para a cozinha onde percebo que o cheiro estava saindo do forno. Desligo o alarme de incêndio para evitar escândalos e abro a porta do forno.

Então vislumbro o desastre que tinha acontecido. O que era para ser (eu acho) uma lasanha parecia agora carvão puro.

Tiro a vasilha de vidro de lá dentro e coloco em cima da pia. Aquilo nem com a maior fome estaria comestível.

Olho em volta e vejo que a mesa da cozinha estava uma garrafa de champanhe e a TV da sala ligada.

Onde o Percy tinha se metido?

Saio daquele cômodo e vou procurar por ele no quarto, o que por sorte o acabado achando dormindo na cama.

Ele ainda estava com as roupas da faculdade entregando que não havia ido trabalhar no dia. Parecia exausto e sua respiração se apresentava pesada entregando o sono.

Confesso que bateu uma vontade de deixá-lo dormindo, porém a minha curiosidade sobre o que tinha acontecido falou mais alto.

Aproximo dele e começo a sacudi-lo de leve no intuito de acordá-lo.

- Percy, acorda. – digo.

- Nico...? – diz ele com os olhos semi-abertos acordando aos poucos. – O que você faz aqui?

- Já são seis horas da tarde Percy. – digo sorrindo. Aquela situação estava realmente engraçada.

- Seis horas...? Ah meus deuses! A lasanha! – diz ele despertando apavorado.

- Ei, ei calma. – digo rindo de leve. – Desisti que ja virou carvão.

- O que?! – diz ela me olhando decepcionado. – Ah cara, sério? Como eu fui cair no sono?

- O que você estava fazendo? – digo segurando a risada.

- Apenas comida. – diz ele corando. Tinha algo a mais nisso.

- E eu acredito. – foi então que comecei a ligar alguns pontos do dia: ele falar que ia chegar tarde, Reyna me segurando, Jason falando do meu trabalho. – Você planejou tudo!

- Não era para ter sido assim. – diz ele me encarando. – Eu só queria preparar algo para te parabenizar pelo emprego.

- Como você descobriu? – digo sorridente e envergonhado.

- Tenho minhas fontes. – diz ele se aproximando de mim e depositando um selinho nos meus lábios. – Parabéns pelo trabalho.

Senti meu corpo inteiro se arrepiar e um sorriso enorme se formar em meu rosto.

- Você é impossível mesmo. – digo dando um selinho em seus lábios. – Obrigado.

Ele sorri com meu agradecimento e depois se levanta da cama.

- Já que o jantar foi estragado, vamos pedir uma pizza? Não podemos deixar passar isso em branco, você finalmente cresceu. – diz ele implicando comigo.

- Não enche. – digo sorrindo.

Depois disso, tomei um banho, enquanto isso o Percy arrumou a bagunça que tinha feito na cozinha e em seguida pedimos uma pizza para nos acompanhar em uma maratona de filmes.

Já passava da meia noite quando terminamos os filmes e decidimos ir para o quarto dormir. Amanhã era dia de aula e começaria meu primeiro dia de trabalho.

Percy estava agora terminando de tomar banho e eu me arrumava para me deitar.

Não conseguia esconder a felicidade que estava sentindo naquele momento, pensar que ele havia tido todo o trabalho para preparar um jantar para comemorar o meu primeiro emprego, fazia com que eu estampasse em meu rosto um sorriso de ponta a ponta.

- Você é tão lindo. – Sinto os braços de Percy envolver minha cintura nua por trás o que me assusta um pouco.

Estava tão perdido em seus pensamentos que não percebi ele entrando no quarto e me pegando desprevenido ainda me arrumando.

- Sabe Nico, posso te contar um segredo? – diz ele distribuindo beijos na parte superior das minhas costas me deixando arrepiado.

- Qual segredo? – digo tentando controlar os meus sentimentos que pareciam transbordar.

Ele não responde a minha pergunta e apenas me vira me envolvendo em seus lábios em um beijo intenso.

Não me contendo logo o retribuo puxando sua nuca para mais perto e chocando nossos corpos impedindo qualquer distância se fazer presente.

Era intenso e viciante. Logo nossas línguas tomaram conta do espaço aproveitando cada movimento e sincronizando-os.

Percy passa suas mãos em minhas costas nuas fazendo com que cada pedaço do meu corpo clamasse por mais de seu toque. Era quente e confortante, acima de tudo era tentador.

Estávamos agora indo em direção a cama, fazendo com que Percy me deitasse nela e ficando por cima de mim.

- Meu segredo é que eu não estou aguentando mais. – Sussurra ele em meio aos seus beijos.

O que ele dizia era exatamente o que pensava. Assim como dizia, eu também não aguentava mais interromper as suas carícias com medo do que viria depois. Queria poder marcar cada parte do seu corpo e possuir tudo que tivesse direito.

No começo decidimos ir com calma, era nova aquela experiência e ter pressa era algo que pensávamos não precisar. Só que nesse momento estávamos ignorando aquela questão, o que eu amava.

- Não precisa se segurar mais. – digo encarando seus olhos quando nosso corpo pediu ar.

- Você tem certeza Nico? – diz ele preocupado.

Era incrivelmente lindo.

Respondo a sua pergunta voltando a beijá-lo, o que faz ele em meio aos beijos sorrir e envolver meu corpo em seus braços.

Vendo que ele estava em vantagem já que ainda estava mais vestido que eu, insinuo querendo tirar a sua camiseta. Por sorte ele percebe logo e me ajuda a tirá-la.

Como era o corpo dele? Era como se os deuses tivessem esculpido cada centímetro de tão belo e perfeito.

Sua pele é levemente bronzeada e em seu peitoral viam-se alguns músculos definidos. Seus ombros um pouco largos davam a ele uma postura firme e tentadora.

Era sexy da cabeça aos pés.

Puxo seu corpo para mais perto do meu e ele agora distribuía beijos em meu pescoço deixando provavelmente algumas marcas e descendo eles até meu peitoral.

Meu corpo já estava respondendo aos seus toques e pedia por muito mais. Se algo atrapalhasse aquele momento eu mesmo providenciaria a sua morte.

Sinto uma explosão de sentimentos se formarem dentro de mim quando vejo Percy descendo mais seus beijos e com seus dedos estimulando meus mamilos.

Em minha boca eu tentava reprimir alguns gemidos o que não foi muito efetivo, pois dava para perceber a minha angustia e Percy em resposta sorri com aquilo. Parecia que seu prazer aumentava com isso e tinha o intuito de me deixar mais louco

Agora, ele novamente sobe com seus beijos começando com a boca e sua língua a estimularem meus mamilos.

Deuses, isso é muito bom.

Então, em meio aquela mistura de desejos acabo me lembrando de uma música que tínhamos ouvido no parque no dia dos namorados. Ela ecoava na minha mente agora.

Settle down with me

Cover me up

Cuddle me in

Lie down with me

And hold me in your arms

Acalme-se comigo

Me cubra

Me abrace

Deite-se comigo

E me segure em seus braços

Os seus estímulos começaram a ficar mais intensos e naquele momento eu não conseguia mais segurar meus gemidos e minha respiração pesada. Para depositar um pouco daquele sentimento passo minhas mãos em suas costas agora nuas arranhando-as.

- Ah não faça isso Nico, assim eu fico doido. – diz ele parando de estimular meus mamilos me encarando.

Mesmo na escuridão seus olhos conseguiam se destacar iluminando tudo em volta.

Direciono um sorriso malicioso para ele e logo voltamos aos beijos, porém dessa vez mais intenso. Sinto a mão de Percy se direcionar para mais baixo passando em meu membro. No mesmo instante sinto um prazer enorme tomar conta do meu corpo gemendo baixo em resposta.

Ele sorri entre os beijos e começa a me massagear ainda coberto pela minha calça.

Não me deixe louco assim Jackson.

And your heart's against my chest

Your lips pressed in my neck

I'm falling for your eyes

But they don't know me yet

And with a feeling I'll forget

I'm in love now

O seu coração contra meu peito

Seus lábios pressionados em meu pescoço

Eu estou me apaixonando por seus olhos

Mas eles ainda não me conhecem

Com um sentimento que vou esquecer

Estou apaixonado agora

Soltava agora gemidos sem som e minha respiração começa a ficar mais lenta e ofegante. Percebo então Percy parar de massagear meu membro e brincar com os botões da minha calça a fim de tirá-las.

Depois de algumas tentativas ele para de me beijar e o vejo se afastar do meu corpo, segurar a cintura da minha calça e tirá-la.

Senti um alívio pequeno do meu corpo, a calça estava começando a apertar meu membro ereto, e agora a única coisa que o segurava era a minha cueca.

Olho para Percy e o vejo olhando para meu corpo quase nu com desejo, o prazer no meu corpo aumenta quando o observo mordendo o lábio. Estava sedento assim como eu.

Ele volta a me beijar e com suas mãos vai apertando minha pele. Passo as minhas em seu cabelo dando leves puxões.

Dessa vez, sou eu quem começa a distribuir beijos em seu pescoço e dar leves chupões assegurando que não ficasse tão marcado.

Ele, em repreensão começa a massagear de novo o meu membro que agora conseguia sentir melhor o calor da palma da sua mão. O que me surpreende em seguida é ele afastar a parte superior da minha cueca e coloca a mão dentro dela, deixando então o toque entre nossos corpos mais pertos.

Sentia a mão nua dele masturbando o meu membro enrijecido.

No mesmo momento começo a soltar mais claro os meus gemidos, o desejo e prazer que estava sentindo era tremendo. Se isso permanecesse por muito tempo não aguentaria.

- Ah... Per...cy. – soltei em meio a minha respiração ofegante.

- O que foi Nico? – ouvia sua voz próxima a meu ouvido. – Está gostando?

Respondo a sua pergunta arranhando mais uma vez suas costas o que faz os seus movimentos ficarem mais rápidos. Ao perceber que estava quase chegando ao meu limite ele para de me estimular.

Solto um suspiro em repreensão e logo em seguida vejo ele me encarar com aqueles olhos verdes profundos e depois morder meu lábio. Em seguida, desliza entre beijos seguindo do meu pescoço até a parte inferior do meu peitoral.

Sinto suas mãos puxarem a minha cueca libertando o meu membro, o que faz eu sentir um grande alivio. Logo ele a tira por completo.

- Você é tão lindo Nico. – diz ele me olhando com desejo. – Muito lindo.

Kiss me like you wanna be loved

You wanna be loved

You wanna be loved

This feels like falling in love

Falling in love

We're falling in love

Settle down with me

And I'll be your safety

You'll be my lady

I was made to keep your body warm

But I'm cold as the wind blows so hold me in your arms

Então me beije como você quer ser amada

Você quer ser amada

Você quer ser amada

Este sentimento é como se apaixonar

Apaixonar-se

Nós estamos nos apaixonando

Acalme-se comigo

E eu vou ser a sua segurança

Você vai ser minha garota

Eu fui feito para manter seu corpo quente

Mas sinto frio quando o vento sopra, então me abrace

Apenas olho para ele com desejo e ele sorri para mim. Após isso, distribui novamente alguns beijos em minha pele nua.

O que vem em seguida e o que me surpreende é a explosão de sentimentos que se forma em meu corpo. Quando percebo já estava segurando os lençóis do lado com força e meu corpo um pouco inclinado devido à intensidade do sentimento.

Percy agora estava com meu membro em sua boca fazendo movimentos de vai e vem.

Não satisfeito com aquela ação, ele começa a dar chupões no meio dos seus movimentos, intercalando nisso e estimular com a língua minha glande.

Eu estava me segurando ao máximo para não me desmanchar naquela hora. Meu corpo pediu por aquele toque dele e agora que estava recebendo permanecia com dificuldade de controlar.

Os movimentos dele começaram a se intensificar e agora as minhas mãos estavam em seus cabelos auxiliando.

- Percy... Eu... Eu. – tentava sinalizar com a minha voz que estava chegando ao ápice.

Ele percebe o que estava quase acontecendo e só estimula mais um pouco meu membro antes de libertá-lo da sua boca.

Suspiro aliviado e minha respiração começa novamente a ficar mais calma, porém o prazer que estava acumulado em mim precisava esvaziar.

Começamos de novo a nos beijar, mas eu estava tão sedento por mais que começo a brincar com as minhas mãos pelo corpo de Percy indo das suas costas nuas até apertando a sua bunda contra o meu corpo.

- Você esta bem ousado essa noite. – disse ele sorrindo entre os beijos.

- Foi você que começou a provocar, eu não pretendo parar. – digo mordendo seu lábio inferior.

- Então eu posso ir além? – diz ele me encarando.

Sabia que estava falando, particularmente parte de mim estava receosa com aquilo. Não que fosse a primeira vez, essa não era a questão. Dessa vez é diferente, era com o Percy.

Vamos Nico, você não pode recusar algo que seu corpo está claro que quer.

- Vou entender seu silêncio como um sim. – diz ele sorrindo. – Esta tudo bem Nico?

A preocupação dele com aquilo é algo adorável.

Respondo a sua pergunta com um beijo carinhoso.

- Espere só um pouco. – sinto o calor do seu corpo se afastar do meu e indo até a gaveta ao lado da cama.

Logo vejo em suas mãos um vidro que deduzo ser um lubrificante. Ao pegar ele se volta para onde eu estava e começa a tirar o cinto de sua calça.

Seguro suas mãos o impedindo de continuar e ele me olha confuso.

- Isso é meu trabalho agora. – digo sorrindo encarando seus olhos.

Vejo ele corar levemente, mas não me impede de tirar a sua calça junto com a sua cueca.

Ao libertar seu membro vejo seu corpo relaxar. Percy me entrega o vidro e eu jogo em minha mão o líquido e já começo a masturbá-lo.

No ambiente a respiração pesada e ofegante dele toma conta de tudo.

Ia continuar com os movimentos de vai e vem, porém Percy já apresentava estar no limite. Então ele se põe em cima de mim novamente e joga um pouco do líquido em sua mão e olha para mim como se pedisse alguma permissão. Direciono então a ele um sorriso.

Depois disso ele ajeita nossos corpos e sinto um pequeno incômodo na minha entrada. Percy agora estava me preparando para o que viria depois. De início a dor não era tanta, mas quando ele passou para o segundo dedo e em seguida para o terceiro, o incômodo começou a ser maior.

Ignorava a dor, é lógico.

Depois de alguns movimentos para a preparação da minha entrada ele tira os dedos de mim e ajeita novamente meu corpo.

Olho para ele seguro e ele sorri em seguida.

O que vem depois seria o que consideraria uma das melhores sensações de todos os tempos.

Era verdade que tinha me relacionado com outros caras na minha antiga cidade, mas nunca nada foi igual a isso que estava sentindo.

Fazer isso com alguém que amava profundamente era muito diferente do que uma pessoa pela qual você sentia apenas atração.

Quando o membro do Percy entra em mim sinto todo o desejo do meu corpo sair de mim. Foi um incômodo grande pela dor, porém o prazer falava mais alto e agradecia por isso, pois depois eu nem sentia mais dor.

Para auxiliar nos movimentos entrelaço minhas pernas em sua cintura e ele coloca suas mãos na minha para facilitar a posição e tornar mais presente o momento.

No quarto só se ouvia os nossos gemidos. E como eles eram altos e cheios de amor.

Yeah I've been feeling everything

From hate to love from love to lust

From lust to truth I guess that's how I know you

So I hold you close to help you give it up

Sim, eu venho sentindo tudo

De ódio ao amor, do amor à luxúria

Do desejo à verdade, acho que é assim que te conhecerei

Então eu te abraço forte para que você deixe tudo

- Ah... Ah... Percy. – eu o chamava em meio aos meus gemidos.

Parecia que quanto mais eu o chamava mais as estocadas ficavam fortes. Ele no começo tinha esperado eu me acostumar com a sua presença, porém quando viu que isso já estava feito começou a investir em mim intensamente.

Com as minhas pernas em sua cintura eu aproximava seu corpo ao meu para fazer com que os movimentos ficassem mais fortes. Eu estava sedento pelo seu toque.

- Percy... Eu vou... Percy. – sussurro.

Ficamos naquelas estocadas por mais alguns minutos até eu não aguentar mais e acabo gozando. Nisso, Percy acaba investindo com mais forte até atingir a minha próstata se desfazendo dentro de mim o que faz eu gemer alto.

Sinto meu corpo se esquentar com aquilo e ao mesmo tempo se sentir aliviado. Nunca tinha segurado tanto desejo por um longo período de tempo.

Percy dá mais algumas estocadas dentro de mim e depois me liberta de seu membro.

Me ajeito na cama novamente e ele vem logo me abraçando e dando mais alguns beijos nos meus lábios.

- Nico, eu te amo. – diz ele abraçando forte. – Eu te amo muito.

Por mais que ouvisse isso dele todos os dias ainda ficava envergonhado com aquilo.

- Eu também te amo Percy. – digo intensificando o abraço.

- Não vou deixar que ninguém te leve para longe de mim. – diz ele sendo possessivo de novo.

- Já disse que vou ficar com você. Não confia em mim? – digo provocando-o.

- Eu confio em você, mas nos outros não. Vou te proteger de tudo Nico. – diz ele encarando meus olhos. – Não vou deixar nada te machucar.

- Eu sei que não vai. – digo acariciando seu rosto.

So kiss me like you wanna be loved

You wanna be loved

You wanna be loved

This feels like falling in love

Falling in love

We're falling in love

Então me beije como você quer ser amada

Você quer ser amada

Você quer ser amada

Este sentimento é como se apaixonar

Apaixonar-se

Nós estamos nos apaixonando

Podem achar esse lado dele possessivo e protetor estranho, mas eu sabia que era a forma dele me dizer o quanto me amava e estava, assim como eu, dependente do corpo do outro.

Se ser um adolescente bobo apaixonado era sentir o que eu estava sentindo agora, de uma coisa eu tinha certeza: quero ser um adolescente bobo apaixonado para sempre.