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História New Stage - Past


Escrita por: Liilyca e monogatari

Notas do Autor


~Monogatari.
Boa noite meus queridos. Desculpa a demora em postar o capítulo, fiquei sem internet a tarde toda </3.
Queria pedir desculpas também se estou ausente nos comentários ou demoro para respondê-los, não estou passando por um momento muito feliz na minha vida e acabo às vezes por estresse esquecendo de responder vocês. Perdão mesmo... <//3. Mesmo assim quero agradecer demais por todo carinho viu <3. Matamos vocês do coração, mas nunca abandonam a gente *oo*, seus lindos!!

Bom agora, preparados para ver o que aconteceu com o Nico depois da overdose? Boa leitura e espero vocês nos comentários :*

~Liilyca

Olá mores!!! Como estão? Olha nós aqui de novo hsuahusa
Bom... estão melhore do capitulo anterior? espero que sim porque precisam de todas as forças para aguentar esse ;x
De qualquer forma espero que gostem.
Boa Leitura ;)

Capítulo 18 - Past


Fanfic / Fanfiction New Stage - Past

POV Percy

Um idiota. Eu sou um completo idiota.

Aquilo não podia estar acontecendo. Como eu pude ser tão ingênuo naquela época?

Agora as coisas estavam desmoronando na minha frente.

Pai, eu vou ser pai do filho da minha ex-namorada.

E o Nico... Já enfrentei muitas coisas na minha vida e certamente ver os olhos de desprezo dele me encarando está no topo da minha lista de coisas horríveis. Perdi a coisa que mais desejava proteger e amar. E eu o perdi por uma burrice minha.

Faz duas semanas que não vejo seu rosto, ele não vai para a faculdade há semanas e Jason se recusa a me deixar chegar perto dele ou ter notícias do mesmo. Sei que ele está fazendo o certo me deixando longe do Nico, se estivesse no lugar dele faria o mesmo. Nessa altura do campeonato nem eu mesmo estava querendo ficar perto de mim.

Sentia-me imundo, sujo. Deveria ter contado a ele enquanto as coisas tinham acontecido e ter me explicado, mas a possibilidade dele me deixar era tão assustadora que eu fui covarde e apenas acumulei essa mentira.

Quando Annabeth veio falar comigo naquele dia e me contado que achava que estava grávida eu fiquei sem reação. A gente tinha usado camisinha né? Não é possível que fomos tão irresponsáveis assim... Droga, eu não consigo me lembrar de nada daquela noite.

Estava sozinho agora nesse apartamento. Tinha sorte que as férias estavam chegando e como as coisas no trabalho caminhavam calmamente, consegui dois dias de folga para poder organizar a minha mente.

Eu tinha que explica para o Nico o que tinha acontecido, não tive essa oportunidade ainda. Não posso perdê-lo desse jeito... O amo e prometi estar ao seu lado sempre.

Irônico né? Jurei a mim mesmo que o afastaria de todos os sofrimentos e que não deixaria ninguém machucá-lo. Quem diria que hoje eu seria o motivo dele estar destruído?

Preciso ver o seu rosto e saber como estava. Quero tocar a sua pele e enxugar tuas lágrimas. Sentir o calor do seu corpo novamente e dizer o quanto o amo. Preciso proteger ele desse mundo.

Tão frágil e que há alguns dias atrás era meu.

Nico, eu sei que fui um idiota com você e que estraguei tudo, mas, por favor, me escute. Não podemos deixar todas aquelas promessas serem jogadas ao vento. Juntos para sempre, se lembra?

Não sei quanto tempo vou aguentar essa dor.

- Droga Nico, é solitário sem você... – sussurro deitado na cama.

Era assim que eu tinha ficado nesses dois dias de folga: deitado na minha cama. Não consegui ir à faculdade nesses dias ou sair de casa.

Jason às vezes batia na porta de casa para ver como eu estava, mas não conseguia encarar direito o seu rosto depois daquela noite. Ainda me lembrava dos seus olhos raivosos me encarando. Logo após aquilo eu só consegui trocar poucas palavras com ele por telefone, era uma conversa monótona com apenas perguntas de como eu estava.

Tinha orgulho do irmão que possuía. Mesmo nessa situação e na porcaria que havia feito, ainda se demonstrava preocupado comigo.

Ouço minha barriga roncar e logo sentir um incomodo vindo dela. Quando foi a ultima vez que comi mesmo?

Levanto da cama e vou indo em direção ao banheiro. Assim que cheguei lá consigo ver o estrago que estava: olhos vermelhos, pele inchada e uma expressão que dava pena. Nem mesmo eu estava me reconhecendo.

Volto ao quarto e pego uma toalha e alguma muda de roupa e vou tomar um bom banho e para depois ir ao mercado perto de casa para comprar alguma coisa qualquer para me alimentar.

Tomo um banho gelado e podia quase sentir um pouco das minhas preocupações indo embora com a água.

Assim que termino, me visto e saio do banheiro. No caminho para fora de lá passo pelo outro quarto do apartamento. O quarto do Nico.

Respiro fundo e abro a porta entrando nele.

Estava do mesmo jeito que de duas semanas atrás, só uma coisa estava diferente.

Olho na cômoda perto da cama de casal vazia e vejo um porta-retrato onde nela estava uma foto minha, com o Jason e o Nico no meio da gente. Lembrava daquela foto, foi tirada na primeira semana quando ele veio para cá.

Nico estava tão sorridente naquela foto...

Largo o porta-retrato no lugar onde estava e passo meu olho no quarto. As portas do guarda-roupa estavam apertas e dentro dele estava tudo vazio me lembrando do dia em que o Jason disse que vinha buscar as coisas do Nico porque iria morar com ele agora.

Se eu resisti? Até o último momento, nunca me vi tão desesperado igual naquele dia. Ter as coisas do Nico aqui dentro era a minha esperança de que um dia ele voltaria... Agora nem isso me restava mais.

Quando percebo estava de novo em meio às lágrimas. Como poderia ainda restar água em meu corpo depois de chorar sem parar por noites.

-Droga! – soco a parede ao lado da cama e me entrego aos choros de novo.

Eu preciso falar com ele. Não dá mais para aguentar isso.

Olho para o relógio do quarto e vejo que horas eram: 19h30. Jason ainda estava no trabalho, então seria uma boa oportunidade. Precisava apenas ver ele e me esclarecer...

Respiro fundo e vou em direção até o apartamento do Jason. Ao chegar lá fico encarando a porta criando coragem de apertar a campainha.

Não seja covarde de novo Percy.

Aperto por fim ela.

Nada.

Aperto de novo e nada.

Será que tinha saído de casa? Não... Ou estava dormindo?

- Nico... – digo baixo na esperança que ele tenha me escutado.

Nenhum som por detrás da porta. Aquilo era estranho, estava tudo muito quieto lá e as luz da sala estavam acesas, podia vê-las por debaixo da porta.

Afasto-me do apartamento do Jason e vou em direção a portaria para falar com o porteiro para me arranjar alguma cópia da chave. Sabia que estava indo longe demais, mas não dava para desistir agora. Seria difícil outra oportunidade como essa.

Por sorte consigo uma cópia da chave, era bom saber convencer as pessoas e ser conhecido como irmão do Jason.

Assim que entro no apartamento dele me deparo com um silêncio assustador. A cozinha estava arrumada assim como a sala. Não parecia ter ninguém em casa.

- Nico? – digo um pouco mais alto do que daquela vez.

Sem respostas de novo. Isso estava me desesperando.

Adentro mais no cômodo a procura de algum sinal de vida. Eles não iriam deixar as luzes acesas se tivessem saído.

Abro a porta do quarto do Jason e nada. Por fim decido ir ao quarto onde, provavelmente, estaria o Nico.

Ao entrar lá não vejo ninguém deitado na cama, mas a luz do banheiro estava acesa.

- Nico? – digo falho. Saber que ele poderá estar ali preenchia meu corpo de nervosismo.

Porém, de novo, não recebo nenhuma resposta.

Aquilo estava realmente estranho.

Sigo devagar até o banheiro para, caso ter alguém lá, não assustar.

Ao chegar finalmente na porta do banheiro me deparo com uma cena que faz meu coração, por um breve momento parar: no chão via o corpo do Nico desmaiado.

- Nico! – Vou direto para o seu corpo e me assusto ao sentir o quão gelada estava a sua pele quando tiro algumas mexas de cabelo do seu rosto – Ei Nico!

Seu corpo tremia de frio e sua pele estava mais branca e magra que o normal.

- Acorda Nico, por favor, acorda! – Dava leves tapas em seu rosto para ver se assim ele respondia de alguma maneira, mas não tive efeito algum.

Olho ao redor do banheiro e arregalo os meus olhos ao ver no chão um frasco de remédio derrubado com alguns comprimidos jogados ao chão. Eu reconhecia aqueles remédios... Eram os que ele usava para dormir.

Não é possível... Porque ele faria isso? Nico teria tentado tirar a própria vida!? Não... Ele não faria isso.

Coloco devagar seu corpo de novo no chão e corro para a sala pegando o telefone e ligando para a portaria.

- Por favor, chama urgentemente uma ambulância para o apartamento 15. Rápido! – digo desesperado logo quando alguém na outra linha atende.

- O que aconteceu?! – diz o porteiro se desesperando junto.

- Só chama logo uma ambulância para cá! – digo falhando a voz, quando percebo estava em lágrimas de novo.

- Ok, vou ligar agora. – diz ele e logo desligo em seguida caminhando de novo para o banheiro.

- Nico... Por favor Nico, fala comigo. – voltava a dar leves tapas em seu rosto – Fala comigo... Por que você fez isso? Não pode...

Pego ele no colo e o tiro daquele chão gelado levando-o para a sala deitando seu corpo gélido no sofá.

Imediatamente em seguida um dos porteiros do prédio entra no quarto e começa a me encher de perguntas sobre o que tinha acontecido e eu apenas as respondo rápido, minha atenção inteira estava voltada para o corpo do Nico estirado no sofá.

Não demora muito para a ambulância chegar e levarem ele para o hospital.

Por favor Nico, não faça isso consigo e comigo...

POV Nico

Desta vez, diferente dos meus outros sonhos, eu estava em outra casa. Ela era mais simples que a minha na qual eu morava com meus pais.

Meus pais... Lembrava da cena na qual minha mãe havia morrido e conseguia recordar do monstro que meu pai tinha se tornado.

- Quem é essa criança? – Ouço a voz de uma mulher na minha frente.

Ao focar minha visão vejo os dois homens no qual tinham matado a minha mãe e provavelmente me tirado do seu lado, mas onde eu estava? Quando vi minha forma criança fico assustado em como meus olhos demonstravam uma profunda escuridão... Era como eu tivesse morrido por dentro.

- Não encontramos Hades na casa, então pegamos a nossa garantia – dizia um dos homens.

- Uma criança? Isso é sério Marco? – a mulher agora se aproximava da criança.

- Você queria que a gente fizesse o que? Era isso ou ficar sem nada, agora pelo menos Hades pode vir atrás da gente. Ou dele. – diz o homem que deduzia ser o Marco.

- E a mãe dele? Onde ela ta? – diz a mulher.

Na mesma hora começo a recordar do que tinha acontecido com ele e parecia que a criança também, pois o seu corpo enrijeceu na mesma hora.

- A gente teve que dar um jeito nela – diz o outro homem.

- Vocês não... – dizia a mulher assustada.

- Olha isso não vem ao caso, preciso que você tome conta dele Liz – diz o Marco.

- O que?! Você só pode estar ficando doido, o que eu vou falar para os meus clientes quando eles vierem aqui e virem uma criança? Os dois arranjaram essa confusão, arrumem vocês mesmos – diz à mulher que agora sabia o nome: Liz.

- Ah qual é Liz? É só por alguns dias até o pai dele aparecer com o dinheiro. É só colocar ele no quarto dos fundos e dar algum remédio para dormir – diz o outro homem no qual ainda não sabia o nome.

A mulher agora parecia pensar e encara o meu rosto sem expressão.

- Tudo bem, só por alguns dias entenderam? – diz ela suspirando e chegando mais perto de mim – Qual o nome dele?

- E isso importa? Toma, é todo seu – diz Marco me empurrando para frente – Depois eu trago algumas roupas para esse pirralho.

Logo após isso os dois homens saem por uma porta me deixando sozinho com a mulher. Ela era bonita, tinha cabelos cor de caramelo e totalmente liso, seu rosto era delicado e dois pares de olhos castanhos claros se destacavam nele.

- Céus... O que eu vou fazer com você? – diz ela suspirando e me olhando com tristeza – Pode me dizer seu nome?

Porém, meu corpo continua estático e meu rosto sem expressão alguma além de algumas lágrimas descendo pelo meu rosto.

- Ei, eu sei... Seu pai logo vem te buscar ok? – diz ela sorrindo para mim – Vem, vou preparar algo para você comer.

Liz... Eu me lembrava vagamente daquele nome, sentia um conforto em meu peito ao me recordar disso.

(...)

Agora a visão mudará: estava em um quarto escuro, agachado no canto no cômodo com as mãos tampando os ouvidos e podia ver, mesmo estando difícil, lágrimas rolarem do meu rosto. Queria poder sentar ao lado de mim e dizer que tudo ficará bem no final, que logo achará uma família na qual a acolheria e amaria... Mas como falar isso para alguém que tinha presenciado há pouco tempo sua mão ser morta?

Ao fundo conseguia ver gemidos altos vindo provavelmente de um quarto ao longe.

Liz... Sim eu me lembrava agora. Ela era uma prostituta que cuidava de mim no pouco tempo que fiquei naquela casa.

Sinto um aperto forte no meu coração ao recordar daquelas cenas. Que tipo de ambiente era aquele que uma criança estava sendo criada? Alguém que havia acabado de presenciar o pai batendo na mãe e logo após vendo-a morta, e agora estando em um quarto escuro escutando ao lado gemidos de prazer.

Fecho os meus olhos desejando sair daquela lembrança...

Então, os sons se calaram e eu só conseguia ouvir o soluço do meu choro ecoando no quarto.

- Ei... – ouço a voz da Liz vinda de trás de mim – Você não tomou seu remédio, pequeno?

Ao falar aquilo, vejo ela indo até meu corpo encolhido no chão, mas quando tenta me tocar fica estática me encarando. Ela sabia que aquele não era um ambiente adequado.

- Mã..Mãe... – vejo a criança sussurrar.

- Ei... – ela de novo se aproxima mais de mim, mas eu pareço negar seu toque – Não vou te machucar pequeno...

- Eu... Eu quero minha mãe... – digo entre os sussurros.

- Eu sinto muito – Liz agora, mesmo eu querendo afastá-la, me abraça forte – Eu realmente sinto muito... Vou te tirar disso, juro que vou.

Sorrio de lado ao ouvir aquelas palavras. Não era culpa de ela ter que enfrentar tudo isso junto comigo, desde início as coisas estavam uma desgraça e essa avalanche apenas estava aumentando.

- Não chora viu? – ela estava agora enxugando as minhas lágrimas – Você deve estar com fome, que tal uma pizza em?

(...)

Novamente cena se embaça e me encontrava agora em uma sala. Via Liz e os dois rapazes nela, mas suas formas estavam em vulto, como se eu estivesse escondido atrás de algo, ou dentro de algo.

- Marco, essa criança precisa ir embora daqui – diz Liz furiosa.

- Ainda não encontramos Hades, você precisa ficar com ele um pouco – diz Marco.

- Eu não posso mais fazer isso, ele não ta aguentando isso. Tem noção do que essa criança pode estar passando? Eu tenho que dar remédio para ele dormir, senão fica o dia todo chorando. Marco, por favor, esse não é um ambiente para uma criança... – Liz parecia desesperada com aquilo.

- Não dá Liz! Enquanto não encontrarmos o pai dele, vai ter que ficar aqui. Entendeu? Dá mais remédios para ele, sei lá – diz o outro homem.

- Mais? Vocês querem dopar ele?! Achem logo esse monstro do pai dele, entenderam? Só mais uma semana, nada mais que isso – Liz diz autoritária e caminha para um quarto.

(...)

- Escuta pequeno, chegou a hora de você ir embora daqui. Você entende né? Esse não é um lugar para você ficar. Eu conheço um orfanato em uma cidade aqui perto, vou te levar lá, sei que logo vai arranjar uma família que te cuide melhor do que eu. – via Liz do meu lado me encarando.

Fico assustado ao perceber o meu estado: meus olhos estavam focados em algum lugar longe, não demonstrava qualquer reação. Como antes, parecia que havia morrido por dentro. Quem não conhecesse pelo que eu tinha passado acreditaria que eu estava perto da insanidade.

- Fala alguma coisa... Por favor – diz a mulher preocupada – Espera... O que é isso?

Vejo seu braço se estender até meu pescoço e de lá retirar um cordão com um anel pendurado nele: o anel que minha mãe havia me dado.

- Di Angelo... – ela sussurra.

Logo, depois de alguns minutos, vejo algum movimento no meu quarto: afasto a mão dela do colar.

- Mãe... – a criança sussurra.

- Era dela? – Ela pergunta para mim, mas eu não respondo fazendo com que mais um suspiro saísse da boca dela. Em seguida, ela me abraça forte – Você vai ficar bem ok? Vou te tirar desse inferno. Confia em mim?

Mais uma vez, nenhuma reação minha.

- Acho que isso é um sim. Queria que você falasse algo além de mãe... Bom, vamos logo antes que aqueles dois voltem – Liz agora se levantará e parecia se afastar, mas é impedida com meu braço segurando a barra do seu vestido.

- Nico... – sussurro baixo.

- Oi? O que você disse? – Liz volta sua atenção para mim.

- Nico. – digo mais firme.

- Você se chama Nico? – ela sorri – Que nome lindo... Espera um pouco.

Ela agora se afastava de mim indo até uma cômoda e tirando de lá um papel parecendo anotar algo nele. Logo quando acaba, volta para mim e coloca o papel no bolso da minha calça.

- Quando as mulheres do orfanato perguntarem algo sobre você mostra para elas esse papel ok? – ela me olhava firme nos meus olhos mortos – Sei que você vai fazer isso Nico. Você é um menino forte.

Em um gesto bonito, Liz beija a minha testa.

- Foi ótimo passar esse tempo com você Nico – ela sorri e a visão se embaça.

(...)

Sinto uma forte dor de cabeça. A escuridão ainda se mostrava predominante, mas dessa vez nenhuma visão se forma.

Liz, Hades, Maria e aqueles dois homens... Sim, agora eu me lembrava de exatamente tudo. De como fui parar no orfanato e como havia me tornado essa pessoa amargurada e sem confiança em alguém.

Minha mãe disse que voltaria, que estaria do meu lado e não fez isso. Meu pai não foi atrás de mim mesmo sabendo que era o causador daquilo tudo.

Como confiar em alguém quando as pessoas na qual eu mais amava me traíram?

E o motivo de eu não lembrar de nada: Liz me dava todas as noites remédios para dormir, para assim não ter que ouvir seu trabalho sendo executado todos os dias. Isso com certeza deve ter afetado minha mente.

Droga... Preferia ter morrido junto com a minha mãe.

A dor de cabeça ainda se mantém constante na minha mente e depois de focar meus pensamentos ouço som de um aparelho apitando do meu lado.

Onde estava?

Percebendo que não estava mais nos meus sonhos obrigo meus olhos a serem abertos. De primeiro sinto um incomodo vindo deles já que o ambiente onde eu estava era claro demais.

Ao finalmente focar a minha visão, vejo onde estava: em um quarto de hospital.

Na minha frente deitados em uma poltrona, via Sally dormindo deitada no colo de Poseidon que dormia também. Ao seu lado, sentada, estava Hazel adormecida.

Olho mais ao meu lado e vejo deitado em outra poltrona meu irmão Jason tirando um cochilo, seu sono parecia profundo, como se não fizesse aquilo há dias.

Antes que pudesse me perguntar o que estava fazendo ali ou me recordar do que tinha acontecido antes, sinto um peso em meu braço. Viro meu rosto para ver o que era e me surpreendo ao ver Percy deitado com a cabeça na cama na qual em me encontrava e segurando a minha mão.

Seu sono, assim como de todos do quarto, parecia pesado. Seus cabelos, agora grandes, caiam um pouco sobre o rosto, mas não me impedindo de ver olheiras profundas em volta dos seus olhos.  Dormindo daquele jeito estava tão angelical que por uma fração de segundos havia me esquecido da dor que havia me proporcionado.

Aliás, o que eu estava fazendo naquele hospital?


Notas Finais


~Monogatari.
Mais um tiro.. E dos grandes </3. Agora vocês já sabem tudo o que aconteceu com o Nico. Entendem por que o ele não se lembra do passado? Além do trauma, a quantidade de remédios para dormir que ele tomou acabou afetando a memória dele...
Juro que estou tentando ser forte nesses capítulos rs.

Me falem agora: gostaram da Liz? O que acham dela? Eu a achei corajosa... Sabe-se lá o que já passou também.

É... Quem achou o Nico foi o Percy minha gente. Não adianta, aonde quer que o Nico vá o Percy sempre vai resgatar ele (isso ficou meu meloso hahaha).

Enfim, obrigada por lerem o capítulo e até o próximo <3.

~Liilyca

Então... Mais alguém no chão? Sem ar? Só lagrimas? Porque foi assim que fiquei nesse cap </3
Não sei se fico pior pelo Nico ou pelo Percy ou por mim mesma que to sofrendo com isso sahuhsuahsua
Espero que tenham gostado!!
Beijos até quarta ;*


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