1. Spirit Fanfics >
  2. New Stage >
  3. Push

História New Stage - Push


Escrita por: Liilyca e monogatari

Notas do Autor


~Liilyca:
Ola amores!
estão bem? recuperados do cpitulo anterior?
bom, só tenho que preparar vocês pra usar colete porque esse cap esta com uns TIRO DE BAZUCA! ;x
ushauhuhusah
com um cadin de drama porque sim ;*

espero que gostem e tenham uma ótima leitura. ;)


~monogatari:
Boa tarde meus queridos. Vocês me desculpam? Faz dois capítulos que eu não respondo vocês nos comentários... Mas, é que não estava muito bem e também fiquei sem tempo. Eu estou lendo todos aos poucos ❤. Me desculpem meeesmo!!

Agora, vamos ver o que esse final de ano vai aprontar mais? HUEHUEHUE

Boa leitura!

Capítulo 23 - Push


Fanfic / Fanfiction New Stage - Push

 

Agora era ultimo dia do ano, todos estávamos novamente ali na casa dos Jackson.

Reyna e Hazel grudaram em mim como carrapato por toda a semana. Jason tratou de mostrar a cidade e contar histórias de infância para Piper e neste momento relatava isso a Sally e Poseidon ao seu lado que riam dele e acrescentavam detalhes as histórias na sala.

Eu estava sentado no quarto degrau da escada conversando com Hazel e Reyna que estavam em pé a minha frente sobre as coisas em Nova York e a possível possibilidade de eu voltar.

Não via Percy em lugar nenhum e me obriguei a não me importar.

- Você tem que voltar Nico. – Reyna disse quase como suplica.

- Mesmo que eu volte o Jason vai estar se casando, não quero atrapalhar. – Falei tristemente.

- Você pode ficar no dormitório da faculdade, você é bolsista tem direito. – Hazel lembrou e eu considerei isso.

- Pode ser, é uma boa ideia. – Falei pensativo.

- Ou... – disse Reyna nos fazendo olhar para ela. – Tem outro lugar que você pode ficar.

Ela não precisou dizer onde para que eu entendesse. Bufei irritado e desviei os olhos tentando disfarçar com a irritação a dor em meu peito.

- Todos terão uma família da qual eu não participo Reyna. – Expliquei rancoroso.

- Até onde eu sei você é a família Nico. – Ela disse firme me fazendo manter os olhos longe dela. – E posso perguntar isso a qualquer um dos dois.

- Dos três. – Hazel acrescentou e eu quase sorri para ela.

- Eu vou voltar quando tiver feito o que tenho que fazer aqui. Então aí eu posso pensar nisso. – Falei ríspido.

Elas se entreolharam por um momento e depois voltaram para mim.

- Nós vamos encontra-lo Nico, mas não pare sua vida por isso... – Hazel disse baixo, com tristeza. – Ele já tirou muito de nós.

Torci o lábio para ela com compaixão. Ela estava certa, ele já tinha feito muita merda em nossas vidas, sendo egoísta e um completo imbecil, pilantra. Mas meu senso de vingança ou justiça (não importa) gritava em minha mente que ele tinha que pagar por tudo.

- Eu sei disso Haz. Mas não vou conseguir viver bem de novo sabendo que ele está por aí, vivendo como se nada tivesse acontecido... – apertei os punhos com a onda de frustração que me percorreu. – Que ele não pagou pelos seus crimes.

- Nico, isso está soando muito vingativo para mim. – Reyna observou com receio. – E eu não gosto de como você fica assim.

- Vingança? Justiça? Que diferença faz? Ninguém pode descordar de mim que ele tem que pagar pelo que fez. – Senti minha voz aumentar involuntariamente e tentei me controlar.

Hazel se sentou ao meu lado pegando minha mão com calma e paciência.

- Eu melhor do que qualquer um sabe o que ele fez Nico, mas isso vai acabar te consumindo... – ela olhou rapidamente para Reyna como se buscasse forças. – Estamos preocupados. Todos nós.

Franzi o cenho para ela.

- Não tem porque se preocupar. Eu estou bem já falei. Eu só quero...

- Você quase morreu por causa disso Nico. Você colocou sua vida em risco, sua saúde, sua sanidade. – Reyna me cortou nervosa, sua voz saiu áspera e até um pouco irritada.

Abri a boca para responder duas vezes antes de realmente falar.

- Onde vocês querem chegar com isso? – Perguntei por fim.

Hazel respirou fundo e alisou minha mão com a sua.

- Só estamos tentando dizer que você está nos preocupando por estar tão obcecado com isso.

- Obcecado? – Indignei. – Acha que querer que ele pague é uma obsessão infundada?

- Ela não disse isso. – Uma voz surgiu de trás de nós, no topo da escada.

Olhamos em conjunto vendo Percy descer as escadas com trajes casuais todo de branco, mas que dava destaque em seu cabelo negro e seus olhos verdes intensos que se fixaram em mim.

- Ninguém disse que é infundada, mas estamos preocupados. – Completou terminando de descer e passando por nós parando ao lado de Reyna.

Minha boca se abriu levemente de surpresa.

Estamos?

- A única coisa que tem que preocupar vocês – destaquei a última palavra me levantando e o encarando firmemente. – É o que vai acontecer com ele quando eu o encontrar. – Falei firme. – Agora se me dão licença... – disse já me virando e subindo as escadas para o que dizia ser meu quarto.

Ouvi Reyna me chamar, mas não olhei para trás, estava irritado demais.

Como podiam me dizer aquilo? Não era obsessão querer justiça, era?

Me joguei na minha cama e respirei fundo permitindo meus pensamentos vagarem. Não sei dizer quanto tempo fiquei ali até alguém bater na porta já entrando me fazendo levantar em um salto e ver Jason colocar sua cabeça loira para dentro.

- Ei, venha. Já vai dar meia-noite e a nossa mãe está ficando preocupada com você. – Disse ele em seu tom neutro de sempre.

Preocupada... ela andava muito assim ultimamente.

Uma onda de culpa me percorreu. Suspirei já me levantando e indo atrás dele pelo corredor antes da escada.

- Nico... – Jason me chamou segurando meu braço me fazendo para e encarar seus olhos cinzentos. – Reyna contou que você ficou chateado com eles. Tente entender, por favor.

- Está tudo bem Jay. Eu entendo. – Puxei meu braço delicadamente me soltando dele. – Vamos, não quero que a Sally tenha uma ulcera.

Com isso descemos sem dizer uma palavra. Na sala estavam todos reunidos conversando entre si, quando cheguei Sally me olhou com um sorriso agradecido antes de Poseidon chegar estourando um champanhe e gritando:

- FELIZ ANO NOVO!

Todos se levantaram e começaram a se cumprimentar e abraçar. Jason que estava ao meu lado me abraçou rapidamente.

- Feliz ano novo Nico e que o próximo estejamos juntos de novo.

Sorri sem evitar.

- E você casado, com filhos. – brinquei com uma pontada de verdade e ele riu sem se importar.

Logo Piper me abraçou também, depois Reyna e Hazel, Sally e até Poseidon. Garanti de ficar bem longe dele, não queria contato nenhum, não queria que fosse mais difícil do que já era.

A noite correu, no final dela me despedi de Hazel que foi para a casa do padrasto e todos foram dormir. Sally foi murmurando o quanto estava cansada para Poseidon. Jason e Piper ficaram no quarto dele, Reyna ficou no meu que coloquei um colchão no chão para mim e Percy no dele.

Enquanto Reyna tomava banho eu fui buscar lençóis e cobertas. Com a mão enrolada nelas subi para meu quarto parando imediatamente quando vi uma sombra no corredor.

Olhos verdes brilhantes como neon foram para mim com o mesmo espanto, disfarcei dando um passo para o lado lhe dando passagem pelo corredor estreito.

O vi passar por mim, mas parar no meio do caminho antes de se afastar.

- Sinto muito por me meter na conversa de vocês. – Falou me fazendo o olhar por um momento, mas logo desviar o olhar.

- Ta, tudo bem. – Falei em um resmungo sem olha-lo.

- Você está chateado comigo? – Perguntou com a voz baixa.

Há muitos motivos para eu estar chateado com você.

Apertei o rolo de lençóis em meus braços.

- Não. – Respondi seco.

Houve-se um silencio por um momento, então senti seus dedos em meu queixo, me puxando para olha-lo. Seus olhos de jade resplandeciam como se houvesse uma luz particular para ilumina-las. Minha respiração falhou com seu toque e proximidade.

- Você nunca vai conseguir olhar assim para mim de novo? – Perguntou com pesar me analisando.

Senti meu coração afundar em uma poça gelada e dolorida de lembranças e rancor com uma mistura de sentimentos confusos.

- Talvez...- minha voz quase não saiu, ele estava mais perto do que eu poderia permitir que ficássemos, já não conseguia pensar direito.

- Eu sinto tanta falta de poder te olhar assim, de perto. – Falou se aproximando e eu congelei, incapaz de me mexer.

- Percy, não. – Falei mais firme do que achei ser possível.

Ele abriu a boca para debater, mas a fechou novamente e depois abaixou a mão que estava em meu queixo. Seus olhos ainda estavam em mim, mas muito mais frágeis.

- Me desculpe Nico. Eu sei que sou muito impulsivo e as vezes isso acaba... – ele suspirou. – Boa noite. – disse se virando para ir para seu quarto.

Neste momento eu jamais saberei explicar o que aconteceu.

Era como se ver ele se virando e saindo fosse como perde-lo para sempre. Minhas mãos tremeram, meu coração parou e uma corrente elétrica de emoções percorreu meu corpo com uma potência surreal.

Eu não podia deixa-lo ir embora. Encarar suas costas, seus passos lentos e silenciosos para longe de mim fez com que minha mente assimilasse todas as minhas lembranças de pessoas que eu perdi, de todas as que eu vi me dando as costas.

Percy era quem eu mais amava ainda, de uma forma única e perde-lo, vê-lo ir...

Meu corpo se mexeu sozinho. Os lençóis caíram no chão silenciosos, minhas mãos pegaram seu braço o segurando no lugar, ele se virou no exato momento em que eu me aproximei em um impulso e selei nossos lábios.

Percy ficou estático, rígido como se tivesse levado um choque. Por um momento só ficamos assim, com os lábios selados, meus olhos se fecharam involuntários apenas degustando da sensação terna de seus lábios quentes e macios.

Então como se o choque tivesse passado ele colocou sua mão em meu pescoço me puxando para si e aprofundando o beijo, sua outra mão subiu para minha que estava em seu pulso e entrelaçou seus dedos nos meus com carinho.

Sem perceber o que estava fazendo retribui o beijo calmo já me perdendo em seus braços. Seu toque era tão viciante, embriagador, como uma droga alucinógena.

Minha mão apertou sua camisa branca em seu peito tentando reprimir toda a loucura que se passava em minha mente e coração, Percy pareceu perceber isso e me empurrou devagar contra a parede ao lado me prensando nela.

Então seu beijo se tornou feroz, necessitado, luxurioso, com desejo.

Uma voz baixa e distante em minha mente dizia que aquilo era ridículo e que eu deveria me afastar, mas eu não conseguia ouvir. Eu estava envolvido demais nele, matando a saudade que parecia infinita...

- O que é isso!? – Alguém disse alto e espantado do final do corredor.

Em um impulso nós nos soltamos e olhamos atordoados para Poseidon que nos encarava com a boca aberta.

- Pai... – Percy começou a dizer, mas Poseidon levantou a mão para silencia-lo.

Os olhos dele ficaram rígidos de repente, sua boca se apertou numa linha firme e ele apontou para baixo para que descêssemos.

- Mas... – Percy tentou dizer novamente.

- Agora Perseu. – Ele o cortou firme. Percy parecia sem cor e não olhou para mim apenas foi em direção as escadas. Fiquei ali parado atônito quando Poseidon se virou para mim. – Você também Nicolas.

Com isso ele esperou eu pegar os lençóis do chão e descer as escadas tremulo com ele me seguindo.

Percy parou na sala e eu logo atrás. Não sabia o que pensar, nem o que fazer... estava em choque demais. Meu coração parecia bater em todo meu corpo acelerado.

- Sentem. – Poseidon mandou se sentando em um dos sofás que estavam em L.

Percy e eu sentamos no outro quase a sua frente, tentei ficar o mais longe possível dele. Percy parecia tão nervoso quanto eu, sem saber o que esperar.

Os olhos verdes de Poseidon passaram por nossos rostos, poderiam ser da mesma cor do que os do Percy, mas tinham um ar de autoridade e rigidez que Percy jamais passaria.

- Então? Vão me explicar o que é que está acontecendo aqui? – Perguntou finalmente, sua voz era uma mistura de nervosismo com confusão. Nenhum de nós dois conseguimos falar. – vou ter que adivinhar?

- Pai, a gente só estava...

- Se beijando isso eu vi. – Poseidon cortou Percy que apertou as mãos em punho firme.

- Sim. – ele disse quase inaudível.

- Então era disso que você estava falando no natal? – Percy assentiu. – E quando vocês planejavam nos contar que estão... juntos. – Poseidon fez uma careta no final como se a ideia fosse muito estranha.

- Não estamos juntos. – Falei sem pensar e os dois me olharam surpresos.

- Não estamos mais juntos. – Percy reformulou minha afirmação voltando ao pai. Suspeitei que ele estivesse tão nervoso que nem conseguiria ficar ofendido.

- Mas já estiveram... – Poseidon pensou alto, ele parecia mais confuso e surpreso do que nervoso agora. – Vocês sempre...

- Não! – Nós dois falamos ao mesmo tempo.

Poseidon levantou as sobrancelhas para nós, um ato que me lembrava muito Jason. Afundei no sofá sem perceber.

- Isso... – Percy tentou achar as palavras. – Só aconteceu esse ano. Quero dizer, ano passado. – Ele se enrolou nas palavras e eu senti um pouco de compaixão por ele mesmo estando no mesmo estado apavorado.

- Quando ele foi para Nova York? – Perguntou Poseidon tentando se localizar e Percy assentiu. – Então vocês não iriam nos contar?

- Nós... iriamos contar... mas... – Minha voz saiu engasgada e falha.

Percy percebendo minha tensão tomou a frente.

- Como Nico falou nós não estamos mais juntos, não tinha necessidade. – Ele disse com o ar frio o que me fez encolher.

Acho que agora ele conseguiu ficar chateado.

Poseidon respirou fundo e cansado encostando no sofá.

- Sua mãe vai ter um ataque. – Ele disse pensativo depois de um momento de silencio tenso.

Percy fez uma careta.

- E você? Está bem com isso? – Ele perguntou com cautela para o pai que o olhou fixamente.

- eu seria um tolo se não percebesse que tinha algo de diferente entre vocês, mas isso é... estranho. – Ele explicou avoado, meu coração quase parou quando seus olhos foram para mim. – Eu realmente não ligo que sejam gays e duvido que sua mãe ligue, mas vocês são...

- Irmãos. – Completei baixo com pesar.

Poseidon murchou com seus olhos em mim como se percebesse o quanto aquilo deveria ser estranho para mim também. Percy olhava para o nada a sua frente e eu não conseguia ver bem seu rosto.

- Sim, irmãos. De sangue ou não. Irmãos são irmãos. – falou serio fazendo meu coração trincar dolorido.

- Então você não aceita? – Percy perguntou levantando os olhos para o pai ao seu lado que o olhou com os lábios torcidos.

- Quem sou eu para interferir na vida de vocês Perseu? Se quiserem ficar juntos, fiquem, mas não vai deixar de ser menos estranho se eu ou sua mãe aceitar isso.

- O que isso quer dizer? – Perguntei confuso e seus olhos verde-mar foram para mim.

- Quer dizer que quero a felicidade de vocês independente de qualquer coisa. – Afirmou e um leve suspiro de alivio saiu dos meus lábios tirando um quase sorriso de Poseidon ao perceber. Ele olhou para Percy e para mim pensativo. – E que vocês têm que se resolver, seja lá o que vocês tenham. E... – Ele levantou e nos olhou sério. Seus olhos intercalando entre Percy e eu. – E tem que contar a mãe de vocês, porque eu não farei isso.

Com isso ele saiu da sala nos deixando sozinhos em um silencio desconfortável.

 


Notas Finais


~Liilyca:
pokin de drama pra dar aquele charme kkkk adowroo!
Vocês acham que o Nico está mesmo obcecado!? O.o

agora falando dessa cena de anime shoujo uhsahuashu o que acharam!? surpresa o Nico tomar atitude?
PERCY NICO TEM TODOS OS MOTIVOS PARA ESTAR CHATEADO CTG SUA ANTA!
pronto respirei husahusahu

esse beijo <3 esse "rumo a um lemon" e tinha que aparecer o tio Popo u.u
deu até aquela prendida no ar huashuasuhsa fechou que não passa nem vento kkkkk

mas por fim Tio Popo foi mto compreensivo. vamos combinar que realmente é estranho, mas é normal tb.
agora como será que vai ser com a Tia Sally? O.o

espero que tenha gostado!! <3
até sabado! o/

~monogatari:
NICO ESTÁ SURPREENDENDO TODOS NESSE CAPÍTULO! MEU AMIGO, TU É LACRADOR MESMO NÉ? HAHAHAHA Por essa ninguém esperava né? É cada uma que esse boy apronta.

Surtem aí que eu prometo responder os comentários agora. Até o próximo *-*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...