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História New Stage - Truths


Escrita por: Liilyca e monogatari

Notas do Autor


~Monogatari

Boa tarde meus amores. Hoje o capítulo vem um pouco mais cedo <3. Ainda estão comemorando a volta de Pernico? EU AINDA ESTOU SOLTANDO FOGOS DE ARTIFÍCIO \OOO/. Estava muito na hora né?

Bom, nesse capítulo vamos contar como foi o acidente e um pouco do que aconteceu com a Annabeth. Esperem revelações. Preparem o colete e que os tirem venham \oo/

~Liilyca

Olá amores! Como estão?
Aqui estamos com mais um cap pra vocês ;D
Esse vai ser bem mais "explicativo.

Espero que gostem 😉

Boa Leitura ❤

Capítulo 26 - Truths


Fanfic / Fanfiction New Stage - Truths

POV PERCY

(Minutos antes do acidente)
 

Conversava com o Jason e a Piper quando o Nico acabou se juntando a nós na roda e tive que enfrentar o seu estado de “fingir que o Percy não estava aqui”.

Desde o dia em que vistamos o túmulo da mãe dele as coisas haviam mudado um pouco. Ele ainda ficava incomodado com a minha presença e tentava ao máximo não ficar sozinho comigo em um lugar. Digamos que o que tivemos naquele dia foi uma exceção que ele tinha dado, uma bandeira branca para a guerra.

Não pude ficar muito tempo por lá também, o meu trabalho voltaria de férias em poucos dias e tinha que organizar as coisas na faculdade já que tudo havia ficado uma loucura com os últimos anos de curso.  Eu agradecia por isso, por mais que tivesse passado momentos bons lá também acabei passando por coisas horríveis.

A questão é que depois de alguns dias recebi a notícia que Nico voltaria para NY. No momento eu posso ter deixado escapar um sorriso muito grande no meu rosto e alguns pulos de felicidade, mas isso não durou muito quando soube que ele ficaria no dormitório da faculdade.

Lógico Percy, morar com você de novo ele não iria.

Mesmo estando na mesma faculdade era como se isso não mudasse muita coisa. Não o via com frequência e sempre que sustentava meu olhar no dele, logo desviava e formava uma parede invisível entre a gente.

Agora encarando ele aqui de frente, mesmo que ainda ignorando a minha presença, sabia que ficava mexido com tudo aquilo. Era bom ouvir a sua voz, mesmo se essa não estivesse direcionada a mim.

Iria tentar puxar algum assunto com ele quando a voz da pessoa que me tirava do sério todos os dias se fez presente no momento.

- Com licença.

Respirei fundo e olhei para Annabeth com o mesmo olhar de sempre: de sempre estar de saco cheio.

Ela se posicionou entre eu e Piper ficando na frente do Nico. Irrita-me saber que fazia isso de propósito, sabia que ele não poderia falar nada e caso fizesse apenas demonstraria que estava sendo fraco perto dela. Era o que ela mais queria e Nico não daria esse gostinho a loira.
-

Vamos? – diz ela me olhando com um sorrisinho.

Apenas consigo assentir sem falar nada. Não queria dar o que ela queria.

- Te encontro no meu carro. – disse e por sorte ela apenas dá uma última olhava em Nico e vai até onde meu carro estava.
Iria com ela fazer ultrassom. Digamos que não estava nem um pouco animado por isso, mas como tecnicamente era a minha responsabilidade tive que concordar fazendo o gosto dela.

-Ela te intimou ao médico? – diz Jason.

- É. Vou indo nessa. Até mais. – digo desconfortável e respirando fundo de novo. O caminho ia ser longo.
Porém, antes de sair totalmente da roda não consigo e acabo desviando meu olhar para Nico na minha frente, onde esse parecia querer fuzilar alguém apenas com os olhos. Podia ver como a presença de Annabeth tinha incomodado ele.

É ela havia conseguido de novo.

Nico não sustenta meu olhar e percebo que estava fazendo isso por vontade própria.

Suspiro forte e viro de costas deixando os três para trás.

Quando isso inferno ia acabar?

Entrei no carro e Annabeth já estava do lado me esperando. Não troquei nenhuma palavra com ela e apenas dei partida no carro fazendo um silêncio se formar no carro.

Eu merecia tudo aquilo né? Eu me culpava e julgava quase todos os dias por minha vida está um inferno. Perdi tudo o que tinha de um dia para o outro.

A dor de ter perdido o Nico me afetava todos os dias antes de dormir e não via ele do meu lado assim que acordava. Ver que queria manter o máximo de distancia de mim e nem sequer querer falar comigo era torturante.

Sei que merecia tudo isso. Como eu pude ter aceitado uma bebida da minha ex-namorada doida naquela festa? Ainda mais ter escondido tudo isso do Nico. Fui um completo idiota e insensível. Apenas o medo dele tirar conclusões precipitadas e querer me deixar falava muito mais alto, não achei que a merda seria tão grande a ponto dela ter engravidado.

Não estava sóbrio naquela festa e disso tinha a plena certeza. Eu acordei no outro dia sem me lembrar de nada, então algo tinha naquela bebida... Mas, quem acreditaria em mim depois de das coisas que havia escondido?

Queria poder voltar no tempo e não ter ido à festa ou mesmo poder me lembrar do que aconteceu. Tinha certeza que aquele filho não era meu e que nada tinha acontecido entre nós. Mesmo bêbado eu teria pensado no Nico e recusado tudo aquilo.

Queria poder voltar no tempo e contar ao Nico tudo no mesmo dia que ocorreu, seria doloroso ele tendo raiva de mim e indo embora? Seria, mas pelo menos não estaria tão merda igual agora.

Droga Percy, como você pode ser tão idiota? Merda!

- Percy você está me ouvindo? – diz Annabeth do meu lado me tirando dos pensamentos. Ela deveria estar tagarelando algo e eu como sempre ignorava – Estou falando com você! Mostre interesse com as coisas do seu filho.

Sempre a mesma coisa. Ela toda vez que eu queria questioná-la ou não prestava atenção em seus dramas ela usava a criança como arma para me fazer ceder. Mesmo que eu tivesse uma certeza que não era meu filho, ele não tinha culpa. Então, eu fazia as vontades dela.

- Aquilo foi desnecessário. – digo me referindo ela ter ido provocar o Nico na roda – Eu disso que te encontraria no carro em dez minutos.

- Ah o que foi? Eu estava ansiosa para vir logo – diz ela revirando os olhos.

- Sabemos que não foi por causa disso que você foi lá – digo sem olha-la nenhum segundo – Sempre faz isso para provocar o Nico e jogar na cara dele como você venceu.

- Ah, por favor, né Percy? Eu não vou ficar me segurando por causa de uma dor de cotovelo do Nico. Ele que aceite que perdeu você. – diz ela falando com deboche. Isso estava me irritando demais – Você é o pai do meu filho e ele vai ter que aguentar isso, se não como vai ser depois quando a criança nascer? Não vou ficar de canto nas reuniões de família.

- Não apresse as coisas, eu nunca disse que voltaria com você por causa da criança. Falei que iria te dar tudo que precisava e que não vou deixar que falte nada a ele, mas isso não significa que vamos voltar – digo tirando as suas expectativas.

- O que?! Você quer que eu cuide dele sozinha? Para de ser covarde Percy, o filho é seu e eu exijo a sua presença em cada momento da vida dele – diz ela se exaltando.

- Nunca disse que não estaria, mas pra isso não preciso voltar ou me casar com você. Vou estar do lado dele sempre, mas do seu? Isso não. Você não vai usar a criança para fazer o que bem entender. Sabe que tenho dúvidas dele ser meu ainda. – digo.

- Ainda com essa história? Por que continuar fugindo? Está claro que é seu filho.-

Claro é algo que não está. Eu não lembro de nada daquela noite e você ainda se recusa a fazer o teste de DNA. Por que? Se tem tanta certeza não precisa ter medo do resultado – digo provocando.

- Não vou discutir isso de novo, ele é seu filho e ponto! Aceita que dói menos – diz ela gritando – Caramba Percy, se você fez burrada à culpa não é minha. Por que você quer esse teste? Pra depois correr atrás do Nico? Faça mil favores né, esquece aquele garoto logo. Ele não quer te ver nem pintado de outro.

- Não preciso de um teste para correr atrás dele, vou fazer isso até conseguir reconquistá-lo. Eu ainda o amo e não vou desistir disso – digo firme.

- Não vou ficar escutando essa babaquice! Eu não vou deixar ok?! Percy o filho é seu e não vou pedir que você fique dando em cima de outra pessoa, não vou sofrer essa humilhação! – diz ela gritando.

Aquela conversa estava me tirando do sério. Que inferno estava vivendo.

- Você não tem que permitir nada Annabeth! Eu sou pai da criança e não seu escravo. Você vai ter que conviver com a ideia que eu amo o Nico e sempre vou amar, não vai ser por causa de uma criança que eu vou desistir disso – digo irritado.

- Ah que palhaçada! Esquece esse menino Percy. Não vê o quão ridículo isso é? Continuar com essa ilusão? Ele é seu irmão! É nojento até pensar na possibilidade de vocês ficarem juntos – diz ela nervosa.

- Não me importo com o que você pensa sobre isso – digo já não tendo tanta atenção na direção do carro.

- Mesmo que você consiga, pra que vai voltar com ele de novo? Para fazer a mesma coisa e dormir com outra pessoa? Vai engravidar quem dessa vez? – diz ela gritando.
 

Ela estava me irritando. Não conseguiria aguentar por muito tempo.

- Em Percy? Me diz! Pra que quer voltar com ele? Pra ver ele de novo em uma cama de hospital por ter tido uma overdose e saber que isso foi tudo culpa sua?! – diz ela me alfinetando de novo.

- Já chega Annabeth! JÁ CHEGA! – grito com ela e finalmente encarando seus olhos.

Estava cheio de ódio. Ela havia conseguido me tirar do sério.

- JÁ CHEGA DIGO EU PERCY! Enxerga a vida! O Nico NUNCA vai voltar com você, sabe por quê? Eu não vou deixar isso acontecer! Eu venci isso, entendeu? – diz ela fazendo meus nervos saltarem para fora. Agora não encarava rua a minha frente – Acorda Percy, ele não é pra você, aquele menino descontrolado e maluco. Nem a família dele o quis, por que então você tem que querê-lo?

- ANNABETH EU DISSE CHEGA! – grito com toda raiva que tinha para ela.

O que aconteceu em seguida foi tudo muito rápido para mim. Ouvia buzinas de carros e algumas pessoas ao redor gritando. Quando direcionei a minha atenção para frente de novo apenas consigo ver o carro indo de encontro a um poste na esquina de uma rua. Tento frear o carro ou desviar, mas pareceu ser inútil já que consigo apenas largar o volante e envolver Annabeth nos meus braços para que ela ficasse um pouco protegida do possível impacto.

A batida com o poste foi intensa e logo os aibargs do carro são acionados. Não consigo ouvir quase nada ao redor, um chiado incomodava meus ouvidos. Conseguia apenas distinguir algumas vozes ao redor.

Sentia uma dor terrível no meu braço e pernas. Minha cabeça doía demais, como se tivesse levado uma pancada forte.

Tento abrir meus olhos, mas não consigo fazer isso direito. Meu corpo pedia para que eu adormecesse ali mesmo. Tentei resistir no começo, mas meus olhos estavam vencendo a batalha. Então, vou fechando os olhos aos poucos apenas aceitando o cansaço na hora.

Droga Percy, você não consegue ficar sem fazer alguma burrada?

A escuridão já estava se formando quando um único pensamento se forma na minha mente: Nico...

É o rosto dele que vejo antes de apagar por completo.
(...)
Que dor de cabeça forte.

Mas, não era isso que mais me incomodava. Eu não conseguia mexer meu braço e nem minha perna. Doía muito.
 

O que tinha acontecido mesmo?

Forço meus olhos a abrirem aos poucos e consigo já distinguir o som do lugar. Ouvia alguns bips de aparelhos que se assemelhavam muito a de um hospital.

Assim que consigo abrir totalmente os olhos vejo que estava em quarto de hospital. Ao meu lado verificando alguns aparelhos via um médico e ao redor dele algumas enfermeiras.
 

Por que eu estava ali?

Então a visão do acidente se forma na minha mente e como impulso eu acabo movimentando meu corpo, porém com isso uma forte dor se forma e eu acabo soltando alguns gemidos de dor.

- Que bom que acordou senhor... – o médico olha uma planilha na mão. Consigo pelo crachá do seu jaleco ver seu nome: Doutor Apolo – Jackson. Não se mexa muito, não posso te dar doses fortes de anestesia. Como se sente além das dores?

- O que aconteceu comigo...? – digo confuso ainda e vejo meu braço e minha perna engessados.

- Você sofreu um acidente de carro hoje mais cedo. Por sorte você não sofreu muito com a batida, apenas quebrou alguns ossos. Nada grave. Sofreu também uma pequena pancada na cabeça, mas nada que afete drasticamente você. Os dois tiveram sorte de ter escapados dessa sem muitos ferimentos.

Quando ele fala isso imediatamente me lembro de Annabeth.

- Como ela está? E a criança? – digo me desesperando já.

- Calma não se preocupe, ambos estão bem. Já fizemos todos os exames necessários. A sua colega está dormindo nesse momento. Todos estão fora de perigo, apenas vou recomendar que fiquem um pouco mais no hospital para assegurarmos que nenhuma sequela apareça – diz o médico calmo.

Não falo nada para ele. Estava muito abalado e confuso com o que tinha acontecido.

Eu quase matei todos. Era um irresponsável mesmo. Quando iria tomar juízo nessa vida?

- Tomei a liberdade e comuniquei a sua família mais próxima sobre o acidente. Seu irmão Jason disse que está a caminho – diz ele analisando os aparelhos ao meu lado e deixando sua planilha na mesa ao meu lado.

Eles comunicaram a minha família... Claro, isso era o certo.

Fecho os olhos do de pensar na cara preocupada do Jason ao ter recebido a notícia. Poderia já me preparar para receber uma bela bronca dele e um livro de sermões. Mas... Será que o Nico sabia disso tudo? Eu realmente esperava que não. Já o fiz se preocupar demais e sofrer, saber dessa minha irresponsabilidade apenas seria pior pra ele. Queria deixá-lo de fora de todas as minhas encrencas. Ele tinha coisas melhores para se preocupar.

A dor em meu braço e perna ainda incomodavam demais.

Olho ao redor de novo para poder analisar o local melhor. O quarto não era muito grande, mas podia ver que só tinha eu ali.

Tinha duas poltronas na minha frente e uma do meu lado. Desvio meu olhar para a planilha que o médico havia deixado do lado. Ele agora estava regulando alguma coisa nos aparelhos.

Porém, algo havia chamado a minha atenção nos papéis. Nela continua o nome de Annabeth e alguns dados dela. Deve ser o diagnóstico dela.

Passo meu olhar por cima vendo algumas pequenas informações: idade, sexo, nome completo, tipo sanguineo... Logo abaixo das informações dela via-se “Diagnóstico do bebê”. Assim como o dela, podia-se ver o sexo da criança, algumas informações básicas. Mas, o que prende totalmente a minha atenção é o tipo sanguíneo dele: AB positivo.
AB positivo?

- Doutor, o que é isso? – digo aleatoriamente.

- Ah perdão. Isso é a ficha da sua colega e da criança com algumas informações do pré-natal. Tivemos sorte que não precisamos nos preocupar com a mistura de sangue nesse acidente – diz ele pegando a panfleta.

- Mistura de sangue...? – digo confuso. Já ouvi isso em algum lugar.

- Ah sim, precisaríamos dar a ela o soro anti-Rh caso houvesse mistura de sangue já que a criança é positiva e a mãe negativa – diz ele pensativo- Enfim, como disse, todos estão fora de perigo. Volto mais tarde para mais uma olhada ok? Caso precise de algo é só chamar uma das enfermeiras, mas acho que tudo vai ocorrer bem.

- Obrigado doutor... – digo ainda pensando em suas palavras.
 

AB positivo? O bebê era AB positivo? Como isso é possível?

Se eu me lembro bem das aulas que prestei atenção de biologia na escola sabia que isso só era possível caso a mãe fosse AB ou A, e o pai AB ou B. Tinha certeza disso.

Annabeth eu sabia que era A negativa, mas eu... Eu era O negativo. Tinha certeza disso porque sempre tive problemas por se um tipo sanguíneo raro.

Se estivesse bem certo disso, para que eu fosse o pai a criança ela só poderia nascer A ou O e Rh negativo. Porém, já que não era isso...

Eu não sou o pai da criança. Não tinha como eu ser pai dela... É impossível.
 

O filho da Annabeth não é meu.

Fico remoendo isso na minha mente e forçando a me concentrar nas aulas que tive sobre genética na faculdade, mas a dor ainda era um fator que impedia isso.

Deve ter se passado alguns minutos, pois logo uma enfermeira bateu na porta do meu quarto avisando que meus familiares haviam chegado.

Apenas assenti para ela e logo a vi dando passagem para que eles entrassem. Logo de cara vejo Jason e Piper me olhando perplexos e assustados.

Eu estava tão ruim assim?

Iria já me preparar para as broncas e as mil perguntas, mas Jason apenas se vira para alguém que não conseguia ver quem era e logo se afastando.

Foi então que vi ele: Nico tinha o olhar fixo em mim. Estava claro em seu rosto como estava preocupado comigo e que segurava as lágrimas. Parecia estar sofrendo demais me vendo daquele jeito.

Não fique assim Nico... Eu estou bem. Não se preocupe comigo...

O que ele faz em seguida me surpreende: vejo-o vir até mim e logo me envolver em seus braços.

A pancada foi tão rápida que não consigo evitar e solto um gemido abafado de dor, ele não pareceu perceber e apenas continua ali abraçado comigo.

- Nico... – o chamo baixo, mas parecia não ter me ouvido.

Ele intensificou o abraço e eu não pude evitar de retribuir aquilo. Envolvi a minha mão livre em seu corpo o abraçando com todas as forças que me restavam. Queira poder senti-lo, cada parte do seu corpo e guardar isso na minha memória.

- Ei pequeno, está tudo bem. – digo baixo e calmamente para ver se o acalmava.

Por sua vez, Nico não responde e apenas consigo ouvi um soluço vindo dele.

Estava chorando...

Mais uma vez eu tinha feito ele chorar por uma burrada minha.

 

Não chore Nico, não quero ver você desse jeito... Prometi não fazer você chorar mais. Quero ver você sorrindo e bem.

Você me desculpa por ser um irmão irresponsável e só te trazer problemas?

Eu vou te proteger Nico, de tudo e todos. Não consegui fazer isso antes, mas não falharei dessa vez.

Então não chore mais.

Eu te amo tanto pequeno...
 

(...)

Já era de noite e eu ainda estava no hospital. O médico havia pedido que eu ficasse ali até a dor que sentia se aliviasse um pouco. Não me incomodei muito com aquilo, já esperava algo parecido.

Jason e Piper não estavam mais no local. Eu havia recebido apenas um olhar do meu irmão mais velho como se mais tarde a gente fosse conversar sobre tudo aquilo. Agradecia ele por não querer fazer isso naquela hora.

Agora, ao meu lado deitado na poltrona, via Nico dormindo. Essa cena apenas trazia uma tranquilidade e alegria para mim.

Ouvir que ele me amava me deixou extremamente surpreso e feliz. Esperei tanto para ouvir isso e finalmente tinha acontecido.

Não tinha como negar mais: eu o amava demais e se ele pudesse retribuir nem que for um pouco disso tudo eu me sentiria a pessoa mais feliz.

Ficar encarando-o me fez recordar da minha possível descoberta sobre a paternidade do filho da Annabeth. Se eu conseguisse provar que estava certo talvez... Talvez conseguisse reconquistar tudo o que havia perdido. Mas, sabia que isso não seria ainda o suficiente para reparar todas as minhas burradas com o Nico. Seria apenas um passo para isso.

Ia continuar com a minha linha de raciocínio quando sou interrompido com o doutor Apolo entrando no meu quarto.

- Licença – diz ele baixo percebendo que Nico estava dormindo – Vim dar uma última checada hoje.

Apenas assenti para ele que logo se aproximou de mim e analisou os aparelhos a minha volta fazendo breves anotações na sua planilha.

Eu poderia pedir um teste de DNA, isso seria a chave para muitos problemas. Mas, como faria isso? Annabeth continuaria recusando até o último momento. Como faria isso...?

- Doutor, eu posso perguntar algo a você? – digo encarando ele. Era a única saída.

- Sim, o que houve? – diz ele me olhando preocupado.

Apenas desvio meu olhar para o Nico para ter certeza que estava dormindo e começo a contar a ele sobre a situação. Acho que seria mais fácil se não escondesse nada dele.

 

Depois de uma breve explicação, ele me olha analítico e pensativo.

- Então, tem como? – digo esperançoso.

- Depois de ouvir tudo isso é meio difícil falar que não. Sim, tem como fazer isso. Mas, você tem certeza? – diz ele me olhando sério.

- Absoluta certeza – digo firme.

- Posso providenciar o teste o mais rápido possível. Se for realmente verdade o que me contou, as coisas podem piorar se continuar e ser tarde demais.

Não consegui evitar e sorrio com tudo aquilo. Logo tudo acabará e se estivesse realmente certo provaria a minha inocência disso tudo. Porém, ainda não contaria a ninguém. Quero poder ter certeza de tudo e descobrir o que aconteceu naquela noite para assim não ter como ninguém escapar.

- Obrigado doutor. De verdade, obrigado – digo aliviado.

- Não precisa agradecer. Vocês jovens precisam começar a ter mais responsabilidade. Isso me faz lembrar o meu filho na Califórnia... Ah jovens – diz ele encarando o nada.

Acho que estava viajando demais já.

- Enfim, amanhã venho então recolher as amostras para o exame. Não deve demorar muito para ele sair – diz ele voltando a realidade.

- De novo, muito obrigado doutor – digo sorrindo.

- Apenas descanse tome conta desse garoto do seu lado, ele parecia muito preocupado com você – diz ele olhando ao Nico.

Desvio meu olhar para ele e sorrio de novo ao ver seu rosto angelical dormindo.

Sim... Ele se preocupa demais com tudo. Mas, logo isso acabar. Apenas espere Nico, vamos retomar de onde paramos, e dessa vez eu juro não te largar mais ou sair do seu lado.


Notas Finais


~Monogatari

EU AMO ESCREVER ESSAS BRIGAS MUARARARA. Annabeth sabe ser bem desagradável né? Bom, pelo menos não aconteceu nada com a criança. Eu sou uma protetora dela hahaha.

AGORA: O FILHO NÃO É DEEEELEEE \OOOOO/ UUOOOOOOOOOU!! VAMOS LEVANTAR AOS MÃOS E AGRADECER A ESSA MARAVILHA HAHAHA NÃO É DELE \OOOOO/

Pra quem não entendeu nada sobre o sangue: apenas abafa. Despertei meu lado nerd nessa hora.

VAMOS APENAS COMEMORAR QUE O CHEIRO DE PERNICO ESTÁ VINDO \OOO/

Infelizmente para a nossa tristeza o divo Will não vai aparecer na fanfic. Ele está longinho e vamos deixar ele lá <//3.

~Liilyca
AAAAH ANNABETH!! TU TA MUITO LOCA NEH NÃO!?
QUERENDO APANHAR SÓ PODE U.U

Ok parei com surto. kkkk

Tivemos piedade dela que ela saiu inteira u.u uhsahusauhas
To na revolts.

Pelo menos Percy usou o cérebro um pouco e percebeu algo neh!?
ISSO AI PERCITO BOTA PRA QUEBRAR \o/ shuahushusa

Papai Apolo divando como smepre ❤
Alguém pegou a referencia do Will?

Eae o que acharam!?
Espero que tenham gostado!
Até quarta o/


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