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História New Stage - Running


Escrita por: Liilyca e monogatari

Notas do Autor


~Monogatari

Boa noite meus queridos, perdão pela demora de postar :c tive alguns imprevistos de: parentes e preciso escrever o capítulo das outras fanfic. HAHAHAH não tá fácil pra ninguém.

Então, sem enrolar muito vamos para a continuação da última treta <3 boa leitura *-*

~Lillyca

Olá amores!!!
Td certo com vcs?
E essa nava de new stage esta voltando a ter turbulências não? kkkkkk
Segurem firme e vamo que vamo!
Boa Leitura <3

Capítulo 32 - Running


Fanfic / Fanfiction New Stage - Running

Como já esperado, naquela noite eu não consegui dormir muito bem. A voz de Hades percorria cada neurônio meu e tirava meu sono. Ter Percy do meu lado ajudou quando eu estava prestes a entrar em uma loucura dentro da minha mente. Pergunto-me o que seria de mim caso perdesse o meu porto seguro.

Olho para o lado e vislumbro o seu rosto calmo dormindo. Sua respiração calma indicando que o sono estava sendo suave e calmo. Algumas mechas caiam sobre o rosto dele fazendo-o de vez em quando se mexer por elas estarem fazendo cócegas no seu nariz. Dormindo assim nem parecia o Percy que eu conhecia.

Não posso deixar nada acontecer a ele, não agora que estamos tão bem e finalmente em paz. Preciso da ajuda de alguém para isso antes que isso piore.

Pegando-me nesses pensamentos acabo me lembrando da Hazel falando que eu deveria dar um depoimento para o caso da minha mãe que foi reaberto. Estou tão perto e tão longe ao mesmo tempo.

O que mais me intrigava era: ele me ligou, sabe onde eu estou e sempre soube, mesmo assim nunca, em nenhum momento da minha vida quis se aproximar de mim ou der algum sinal de vida. Como será que se sentir quando soube da morte da morte da minha mãe? Sofreu? Chorou?

E por que depois de tanto tempo fugindo me temia agora para achá-lo? Continue fugindo apenas, como você fez comigo, com a Hazel. Não deve ser difícil isso.

Só que você pode fugir para onde quiser, eu vou te achar e finalmente encarar os seus olhos e jogar tudo o que está engasgado em mim.

Levanto da cama com cuidado para não acordar ele e vou até a cozinha para tomar um pouco de água. Assim que passo pelo corredor e ligo a luz do cômodo quase tomo um susto por ver de relance um vulto passando. Eles vão embora quando?

Desde a minha sessão com o doutor Quíron que eles surgiram e até hoje, mesmo sem tomar os remédios ainda voltavam. Ainda conseguia ouvir a voz da minha mãe na minha mente, como se fosse meu subconsciente falando as coisas na razão. Mas, pela primeira vez vou ignorar isso.

Pelo contrário, pela primeira vez vou agir com a maior irresponsabilidade da minha vida.

Pego um copo d'água e fico meditando nos meus pensamentos. Quando é que tudo vai se acertar e vou poder acordar todos os dias sem ser perturbado por tudo isso?

- Nico? – sou despertado dos meus pensamentos com a voz do Percy ecoando no ar.

Não aguento e acabo sorrindo ao olhar para ele. Coçava os olhos mostrando que tinha acordado ainda, mas que se encostasse em qualquer lugar desmaiaria de sono.

- Te acordei? – digo tranquilo.

- Senti a falta de alguém na cama. – ele abre mais os olhos

- Quanto drama Jackson, eu só saí de lá por cinco minutos. – termino de beber minha água e vou até ele.

- Não consegue dormir? – antes que pudesse fazer qualquer coisa ele coloca suas duas mãos no meu rosto o levantando para que nossos olhos se encontrassem.

- Mais ou menos, não consigo tirar aquilo da cabeça. – digo falando a verdade logo.

- Se quiser podemos ir para lá resolver tudo Nico, não quero te ver perturbado assim. – diz ele acariciando meu rosto com o seu polegar.

- Eu estou bem Percy, foi só o susto. E também não quero te atrapalhar com isso, você precisa se concentrar no trabalho agora. – digo desviando meu olhar.

- No momento só quero me concentrar em você. – ele se aproxima colando as nossas testas. – Já disse que estou do seu lado Nico, não me deixe fora disso.

Conseguia ver claramente a preocupação na sua voz. Realmente achei que ele surtaria com a ideia de ir atrás do meu pai, ainda mais agora com a ligação dele. Mas não, ele permaneceu do meu lado, para ele estaria tudo bem se eu estivesse do seu lado e eu do dele. Sinto que o mundo poderia acabar agora que eu não me importaria, só precisaria estar aqui sentindo ele perto de mim.

- Eu estou com medo. – digo finalmente confessando meu maior sentimento.

- Eu sei que está, mas não precisa fazer isso sozinho. Deixe-me te ajudar, ok? – como a sua voz conseguia passar tanta confiança? – Vou adiantar as minhas férias no trabalho e vamos acabar com tudo isso.

- Juntos. – digo mais para mim, tinha que perceber que não estava sozinho nisso.

- Agora tente relaxar a mente um pouco, senão dormir vai ser a última coisa que vai conseguir fazer.

- E eu faço isso como?

- Como sempre fez. – ele sorri e me pego encantado pelo som da sua risada abafada.

Fecho os olhos devagar e me aproximo mais dele colando os nossos lábios. Começo com movimentos lentos e repletos de carinho. Queria sentir cada centímetro da sua boca e desfrutar da minha maior droga: Percy Jackson.

Levo minhas mãos até a sua nuca intensificando o beijo e ele leva as suas até as minhas costas percorrendo cada detalhe dela.

Já conseguia sentir os arrepios percorrendo todo o meu corpo. Eu estava totalmente entregue a paz que ele me transmitia. Não pensava mais em nada a não ser como eu queria sentir tudo isso para o resto da minha vida. Como consegui sobreviver tanto tempo sem isso?

Interrompemos o beijo assim que o ar se faz necessário. Assim que abri os olhos conseguia ver um sorriso enorme do rosto dele.

- O que houve? – não conseguia segurar o meu também.

- Estou tão feliz. Eu te amo Nico. – encaro aqueles olhos e me sinto perdida neles de novo.

Eu consigo ver agora, na verdade sempre enxerguei. Só que nesse momento isso fica mais evidente agora. É aqui meu lugar, aonde quer que eu vá sempre volto para seus braços onde eu consigo sentir a paz que apenas a minha mãe conseguia me dar.

Nunca achei que tanta calmaria estaria guardada em apenas um par de olhos.

- Eu também te amo, obrigado por não desistir de mim. – digo com a voz calma e deixando todos os seus sentimentos passarem por essas palavras.

- Eu juro que vou te sequestrar Nico. –ele dizia com uma seriedade no olhar.

- Não precisa Percy, eu não vou sair daqui. – digo mantendo o tom de voz dele.

- Eu sei que não, mas eu temo é pelos outros. – ele sorri e me beija. – passo por cima de cada um para chegar a você.

- E eu faço do outro lado isso. – retribuo seu sorriso e aconchego meu rosto em seu peitoral. Conseguia ver seu coração se acelerando com tudo isso e poderia ficar ouvindo esse som para o resto da minha vida.

- Vamos dormir agora, eu realmente estou morrendo de sono. – conseguia perceber isso pelo tom da sua voz.

- Vamos. – solto uma risada baixa e depois caminhamos para o quarto.

E então a paz dos seus braços me envolvendo na cama deixou o sono vir sem problemas.

(...)

Depois daquele dia, eu e Percy começamos os preparativos para passar novamente o fim de ano na casa dos meus pais. Não havíamos contado o real motivo da nossa ida ou qualquer coisa que nos envolvesse. Achamos que esse tipo de notícia deve ser contado pessoalmente.

Eu ainda me lembrava da voz de alegria de Sally ao saber que eu e Percy havíamos voltado a nos falar, bastava saber o que mais ela imaginava a mais.

Hazel falou que iria a frente, pois aproveitaria as férias adiantadas e também queria conversar com o pai sobre toda essa situação. Tentei convencê-la a desistir da ideia de ir atrás de Hades junto comigo, ela já passou por muita coisa e depois de saber da minha história junto com a dela não saberia se iria aguentar tudo isso. Mas, parece que a teimosia foi herdada.

Então, agora Jason, Percy e eu estávamos desembarcando na nossa cidade natal. Piper disse que talvez viria mais tarde, pois gostaria de aproveitar as folgas que seu pai tinha do trabalho para lhe dar atenção e acho que dessa vez ele viria para cá também.

Ao chegar a casa fomos recebidos com milhares de abraços de Sally e outras mil perguntas de como havia sido a viagem e de como estávamos. Por um momento tinha me esquecido da sua forma excessiva de preocupação. Por sorte, não tinha tocado ainda em qualquer assunto ficasse em mim ou no Percy.

Deixei o dia passar calmo sem ir direto falar com Otto para não levantar tantas suspeitas, ainda teria que falar com minha mãe adotiva o que tenho certeza que não seria uma conversa fácil e também tinha o caso do depoimento dele. Será que até aqui Hades poderia estar me vigiando? Não posso colocar todos em risco.

Mando uma mensagem para Hazel avisado que amanhã iria a casa dela, vendo que se eu fosse à delegacia as coisas poderiam piorar e levantar muitas suspeitas. Sendo assim, decido também adiar minha conversa com Sally.

Passamos a tarde trocando conversa e sobre como estavam as coisas agora com as minhas férias, o fim da faculdade do Percy e possível noivado mais próximo de Jason. Vez ou outra eu via o olhar analítico da minha mãe me olhando como se conseguisse perceber tudo só naquilo, e claro que cada vez que reparava desviava o olhar com vergonha.

Você se entregou completamente Nico.

Quando a noite chegou todos foram dormir e mais uma vez estava inquieto deitado não conseguindo pegar no sono. A voz de Hades ainda ecoava na minha mente junto com as perguntas que cada vez mais surgiam na minha cabeça.

Ia começar a me forçar a dormir quando ouço três batidas na porta.

Vou até ela e abro devagar para não fazer muito barulho e acordar os outros.

- O que você faz aqui? – sorrio ao ver Percy na minha frente.

- Sabia que ainda estava acordado. Vim te ajudar a dormir. – ele sorri e entra no meu quarto e eu fecho a porta logo atrás a trancando.

- E pretende fazer isso como? – viro-me para ele e sou pego de surpresa com nossos lábios se encostando e eu me entregando a eles.

Coloco minha mão na sua nuca e aproximo mais o nosso corpo. Ele entrelaça seus braços na minha cintura e começamos a caminhar em direção a cama. Percebo que chegamos lá quando Percy começa a me puxar mais para baixo até que eu encaixasse minhas pernas em sua cintura e me sentando no seu colo.

Nosso beijo não é apenas por prazer ou desejo insaciável, acima disso ele passava saudade.

- Não via à hora de fazer isso. – ele fala em meio aos nossos pequenos beijos.

- Isso é perigoso e você sabe disso. – sorrio ao encostar minha cabeça em seu ombro. Percy tinha o cheiro do mar a noite: refrescante, quente e misterioso.

- Eu só vim te colocar pra dormir. – diz ele acariciando meus cabelos.

- Parece que queria fazer é outra coisa. – solto um riso abafado.

- Longe de mim senhor Di Angelo.

- Percy... – digo me lembrando do que esse sobrenome me remetia.

- Desculpe Nico. – ele me abraça forte e eu acabo retribuindo depositando minhas angústias lá, apenas dessa maneira elas sumiam.

- O que vai fazer amanhã? – ele fala um pouco baixo, via a preocupação dele naquela voz.

- Vou falar com o Otto amanhã. – digo me escondendo mais no abraço dele.

- Quer que eu vá com você? – sorrio ao ouvir aquela pergunta.

- Quero. – aperto mais o nosso abraço. Eu sabia que podia enfrentar isso, e ele me dava sempre essa certeza.

- Então é melhor ir dormir né? – sussurrou em meu ouvido.

- Acho que vai ser meio difícil.

- Não duvide dos meus dons. – ele me segura e acaba me pegando no colo. Sentia-me uma criança de 10 anos que acabará de dormir no sofá da sala e estava sendo levada para cama.

- Isso é ridículo. – solto de novo uma risada.

- Se acostuma, é assim que vou te colocar todos os dias na cama quando me casar contigo. – encaro seus olhos brilhantes e fico estático ao ouvir aquilo.

Nunca pensei muito que seria do nosso futuro, apenas tinha certeza que ficaria do lado dele independe do que acontecesse, mas nunca pensei nas formas. Apenas que nunca analisei direito a opção de me casar com ele, até porque a situação não me deixava nisso. Apesar de ser adotado eu ainda era irmão dele.

- Percy... – digo saindo do meu transe.

- Hora de dormir Nico. – ele sorri ignorando o começo de uma conversa.

Com isso deito-me na cama e Percy logo me faz se aconchegar nele. Não falamos nada ou tentamos iniciar aquela conversa. Ficamos só perdidos naquele momento de silêncio onde ele acariciava meus cabelos fazendo eu esquecer todos os problemas. Aos poucos meus olhos se pesaram e quando vi já estava dormindo.

Sou acordado com os raios solares incomodando meus olhos, havia esquecido a cortina aberta. Vou tentando levantar com cuidado, pois percebo que ainda estava grudado ao corpo do Percy e não queria acordar ele.

Assim que consigo me desvincular aos seus braços saio da cama sem fazer muitos movimentos e vou até o banheiro lavar meu rosto e tomar um banho para me despertar.

Quando volto para o quarto Percy ainda dormia profundamente. Os deuses que me perdoem por ter que acordar ele.

- Percy. – sento na cama ficando de frente para ele e começo a mexer nos seus cabelos.

Ele não demonstra nenhum sinal de estar acordando. Como é manhoso.

- Percy acorda, precisamos ir à casa do Otto. – digo sacudindo um pouco o seu corpo e escuto resmungos vindos dele.

-Vamos Percy. – aproximo meu rosto do dele e deposito um beijo em sua testa.

- Vamos ficar aqui. – ele diz meio rouco e mergulha sua camisa no travesseiro.

- Já ficamos demais, levanta. – sorrio e me levanto da cama. – Te espero lá embaixo.

Saio do meu quarto e vou até a cozinha, não via ninguém lá. Apenas uma opção passou na minha mente: Jason ainda estava dormindo e Sally foi ao mercado para as compras de fim de ano.

Passou alguns minutos e Percy finalmente levantou da cama e estava pronto para sairmos, não tomamos café direito, pois já estávamos atrasados.

Deixei um recado na geladeira avisando que tinha saído e que iria a casa do Otto.

Pegamos um táxi e então em poucos minutos já chegamos lá. Sou recebido com um abraço da Hazel e um cumprimento de Otto que ainda vestia o seu roupão cinza.

Depois de algumas conversas jogadas fora finalmente começamos a entrar no real motivo de estar ali. Não escondo nada para Otto e digo cada detalhe até chegar à parte do telefone. É bom conversar com ele, porque sempre se mostrava atento para tudo e não me interrompia, apenas quando via que era bastante necessário.

- Isso é muito preocupante Nico, você não conseguiu ver o número? – diz Otto com os braços cruzados me olhando analítico.

- Não, dizia que era privado. Você acha que...? – digo um pouco nervoso.

- Que ele vai aparecer? Não, eu realmente não acho. Isso seria muito perigoso para ele.

- Será que tem como identificar de onde veio a ligação? – digo pensando nessa possibilidade.

- Podemos fazer isso apenas se ele ligar de novo aí conseguimos rastrear a ligação na delegacia. Você vai precisar ir lá na sexta-feira para dar esse depoimento, assim fica mais fácil conseguir a autorização para o rastreamento. – diz Otto sério e firme.

- E se ele me ver indo para lá, não posso arriscar Otto. – digo preocupado.

- Não se preocupe Nico, faremos isso na maior discrição possível e vou garantir que sua família fique segura, a minha filha pode estar em perigo também.

Assim que ele diz isso desvio meu olhar para Hazel. Infelizmente ela era filha daquele monstro e também corria perigo, se no passado ele ofereceu eu e minha mãe como recompensas para algo imagina o que poderia fazer com ela.

- Tudo bem, confirme a minha presença lá. – digo firme. Quanto mais cedo acabar isso mais garantia a segurança de todos.

- Vai ficar tudo bem Nico, isso vai acabar logo. – Hazel pega a minha mão e não aguento e sorrio para ela. Não podia apenas pensar em mim, muitas pessoas podiam se envolver nisso.

- É melhor eu ir indo, Sally vai ficar preocupada com o recado que deixei. – digo já imaginando as perguntas que ela faria e a possível pergunta que teríamos que enfrentar.

- Nico, você... Sabe, quando ouviu a voz dele... – Hazel diz meio insegura.

- Fiquei surpreso e não nego que por um segundo fiquei aliviado dele saber que eu ainda exista, mas depois... Não, não tem como. – digo olhando para baixo. – Eu não posso continuar sendo aquela criança que espera ele vir me buscar.

Hazel apenas me olha triste e desvia o olhar para baixo.

Despeço-me deles e dou um abraço forte na Hazel assegurando que esse pesadelo acabaria.

Como não tínhamos comido nada direito na manhã decidimos parar em uma cafeteria para tomar um café e relaxar depois da conversa que tivemos.

Estava sentado na mesa que ficava de fora enquanto esperava Percy comprar os dois cafés. A rua não estava muito movimentava visando que ainda era cedo e poucos pedestres caminhavam pela rua. Havia me esquecido de como essa cidade podia ser calma.

Continuava distraído até que minha atenção é desviada com um homem derrubando próximo a mim alguns livros. Levanto da cadeira onde estava para ajudar ele após analisar a bagunça que havia deixado no chão.

- Eu te ajudo. – digo recolhendo alguns livros.

- Pensou que não te acharíamos Nico? – paro o que estava fazendo e olho confuso para o homem.

Não havia analisado bem a sua feição, pois o capuz do seu blusão me impedia disso, mas assim que levanto meu olhar para ele sinto um toque de reconhecimento. Já o vi em algum lugar, e não pode ser coisa boa.

- Você sempre será a nossa garantia. – diz ele e agora sim percebia de onde o reconhecia.

No mesmo instante, flashbacks daquele dia começaram a rondar a minha mente. Aquela voz, aquele rosto rústico e marcado com algumas cicatrizes.

É um dos caras que mataram a minha mãe, que me sequestraram, que faziam aquelas coisas com a Liz.

Na mesma hora cerrei meus punhos e olhei para ele com desprezo.

- Age normalmente Nico, você não quer que se amigo perceba. – diz ele dando um sorriso, estava gostando de estar dominando a situação.

Obedeço ao que ele me pede e continuo reunindo os livros, mas ainda mantinha meus movimentos cautelosos.

- Vamos achar ele e pegar nossa quantia. Já sabe o que acontece quando isso não acontece né? – ele pega os livros da minha mão e me olha sério. – Tome cuidado, papai pode estar muito mais encrencado, e você vai junto com ele dessa vez.

Fico em choque com aquelas palavras e só percebo que estava sozinho quando sinto a mão do Percy repousar no meu ombro.

- Nico? Aconteceu alguma coisa? – ele me olha preocupado.

Liz tinha razão, eles estão vigiando a gente e só esperando o momento certo. Todos estão em perigo e se isso não se resolver as coisas poderiam piorar.

Agora não estava apenas com sede de vingança com meu pai, começava a surgir esse mesmo sentimento por aqueles caras. Eles tiraram a vida da minha mãe, foi por culpa deles que tudo começou e fizeram a minha vida e da Liz um inferno.

Todos vão pagar por isso, cada um da pior maneira.

- Nico? – Percy me chama e encaro-o.

Sua expressão é de preocupação e de uma interrogação.

Eles sabiam dele...

Arregalo meus olhos ao pensar no que poderiam fazer caso alguma coisa desse errado. Não posso deixar isso prolongar, não suportava imaginar em qualquer cena que o via sofrendo ou longe de mim.

- Vamos embora Percy. – digo transmitindo toda a minha preocupação na voz. – Eu explico depois.

Ele apenas concorda comigo vendo que não teria outra maneira e saímos da cafeteria.

A corrida para achar meu pai começou e eu tenho que dar o xeque-mate nisso antes de todos.


Notas Finais


~Monogatari

HI HI HI OLHA QUEM APARECEU TAMBÉM \O/ se tem Hades no meio tinha que ter eles também né? Parece que o bicho vai pegar é agora então se segurem que veremos quem vai chegar primeiro em Hades hi hi hi :3

AWWWWN TO ANSIOSA PARA A TRETA \O/ sinto cheiro de muitas surpresas por ai, apenas esperem meus queridos, eu e a Lily vamos aprontar para o ponto final disso tudo <3

Espero que tenham gostado e até o próximo capítulo.

~Lillyca

Nico se eu fosse você voltava para cama (aquela carinha) suhahsauhsa
Genteeee!!! e esse cara!?
Senhooor segura!
Esse povo ta terrível!!!
Garanto que essa parte da psicopatia não foi culpa minha hahahaha
Espero que tenham gostadoooo!!!
Até quarta ;)


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