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História New Stage - Informant


Escrita por: Liilyca e monogatari

Notas do Autor


~Liilyca
Olá amores!!!!
Como vai? Recuperados? Preparados!?
É meus amigos e amigas coloquem seus coletes a prova de balas porque esse cap ta tiro pra todo lado hahahaha
Adorooooo!!!!

Boa leitura e amo vocês ! ❤️

~Monogatari

Boa tarde meus queridos! Ainda apreensivos sobre o capítulo anterior? Os bandidos aparecendo de novo foi uma loucura, todo mundo achando que eles iam sequestrar o Nico hahaha calma galera, a coisa vai ficar feia depois HI HI HI.

Bom, vamos para o próximo capítulo, porque emoção e tiros é o que define ele \o/

Capítulo 33 - Informant


Fanfic / Fanfiction New Stage - Informant

Durante o caminho até a casa de nossos pais não me atrevi a dizer nada a Percy que me olhava preocupado.

Agarrei seu pulso e andamos em silêncio até a entrada da casa. Minha mente trabalhava cada vez mais, meu coração estava acelerado assim como o sangue que corria em minhas veias pela adrenalina e raiva.

Assim que entramos e eu puxo Percy para dentro fechando a porta atrás de nós ele me encara sério e preocupado.

- Nico... – chama, mas parece distante. Olho pelo vitro da porta, mas não há ninguém em volta. – Nico! – Percy me segura pelos ombros e então me surpreendo com o quanto preocupado ele está. Murcho pela minha falta de consideração. – o que aconteceu?

Sem dizer nada eu apenas o abraço enterrando meu rosto em seu peitoral.

Ele tem um cheiro tão bom, agridoce e relaxante...

Percy retribui o abraço com intensidade e por um breve e maravilhoso momento esqueço de tudo que aconteceu.

- Ei... Está tudo bem. Você está seguro aqui. – ele me tranquiliza, mas isso só me faz pensar que eles é quem não estão seguros por minha causa.

Respiro fundo e me afasto um pouco dele para encarar seu belo rosto preocupado.

- sinto muito. Eu trouxe tudo isso para vocês... – choraminguei controlando as lágrimas. – eu sabia dos riscos... eu...

Fui calado pelos seus lábios nos meus. Meu corpo relaxou inevitavelmente e assim que ele percebeu isso se afastou.

- pare já com isso. Você não vai se culpar por nada. – exigiu firme

Abri a boca para responder, mas alguém limpou a garganta ao lado na entrada da sala. Olhamos em impulso nos afastamos e encontramos Jason com um sorriso malicioso de lado para nós.

- podem se comportar na casa dos seus pais pelo menos? – ele brincou, mas meu humor não estava bom então não consegui rir.

Percy deu um sorriso seco.

- como você é estraga prazeres Jason. – ele disse forçando humor, mas eu percebia o quanto estava tenso e Jason pareceu também perceber já que nos olhou analítico.

- está tudo bem? – ele perguntou nos encarando.

- vai ficar. – respondi em um suspiro. – vamos almoçar antes que eu solte as bombas em vocês. – falei canalizando o máximo de meu sarcasmo, mas não foi muito. Isso soou dolorido.

(...)

Na mesa estávamos terminando a sobremesa que era um doce de abacaxi que Sally havia feito. Minha mente vagava com facilidade para aquele maldito homem da cafeteria.

Como é que eles me acharam? Será que sempre me vigiaram ou me acharam porque comecei a procurar por eles? Por Hades? Eu estava querendo justiça, mas agora havia a chance de matar dois coelhos com uma cajadada só.

Eu iria fazê-los pagar.

- Nico. – ouço Percy me chamar e sou despertando por sua mão na minha, foi quando percebi que apertava o talher com tanta força que os nós dos meus dedos já estavam brancos.

Soltei o ar que nem sabia estar prendendo juntamente com o talher no pires. Todos estavam em silêncio me olhando, mas meus olhos apenas encontraram os do moreno ao meu lado. Seus olhos verdes me analisaram com um quase desespero interno.

- desculpe. O que foi? – falei desnorteado.

A mão ainda estava na minha. Jason deu um suspiro pesado.

- o que aconteceu com você? Parecia estar em outro mundo. – ele comentou como se estivesse confuso.

Abri a boca, mas fechei sem saber o que responder. Poseidon me olhava de canto de olho como se não quisesse me pressionar, mas estava curioso demais para desviar o olhar. Sally me encarava com uma mistura de preocupação e algo como tranquilidade ao ver a mão de Percy na minha.

- Nico. – Percy disse me fazendo encara-lo. Seus olhos passando confiança. – Fale.

Respirei fundo.

- tenho que contar algo a vocês... – comecei receoso, mas logo comecei a contar tudo a eles.

Na última parte Percy pareceu em choque e me olhou com os olhos levemente arregalados.

- filhos da... – Jason xingou baixo e revoltado.

- tão perto... – Percy suspirou culpado.

- Nico isso é muito perigoso. – Sally disse preocupada, ela parecia prestes a ter um ataque.

- Mas ele não pode ignorar nada disso. E não pode parar agora. Na verdade será perigoso de qualquer forma. – Poseidon disse pensativo e depois me encarou firme como já era de costume dele.- se eles encontrarem esse... cara, então eles te deixarão em paz.

- mas a polícia também quer, os dois lados na verdade. – Jason apontou.

- Vou dar meu depoimento amanhã pela manhã e acho que a polícia vai se interessar em querer pegar esses outros caras. – falei pensativo.

- Nico, você está marcado agora... – Percy que até então estava quieto falou baixo e receoso.

- confio no Otto. Estarei com a polícia, não vão arriscar chegar perto de mim assim. – garanto tentando tranquiliza-lo.

Percy torceu o lábio e eu soube que ele queria discutir, mas não fez.

- Não estou gostando disso. – Sally murmurou inquieta, Poseidon pegou sua mão acariciando com carinho e calma.

- é necessário Sally. – ele disse a ela e depois voltou pra mim. – você tem nosso apoio Nico, mas vai nos manter atualizados de tudo.

Assenti em gratidão.

- Obrigado pai. – falei em um suspiro.

(...)

Naquele dia as horas pareciam passar lentas e quase eternas. Minha mente sempre voltava a situação em que eu me encontrava, travando uma guerra de quatro lados: O de Hades, o da polícia o dos bandidos e o meu.

O grande problema era como resolver toda essa guerra de uma vez só.

Passei o dia quebrando minha mente e discutindo com a voz doce e lenta da minha mãe em minha mente problemática. Poderia ver como Percy queria ajudar, mas não havia o que ele pudesse fazer. Aquela batalha era minha.

No dia seguinte pela manhã eu não precisei de um despertador para me acordar já que mal havia dormido.

Me levantei assim que o dia clareou e fui para um banho demorado. Sally entrou no quarto algum tempo depois avisando que o Otto estava nos esperando e que Jason fez questão de ir.

Isso não é uma boa ideia. – pensei apreensivo, mas era muito difícil discutir com meu irmão mais velho.

Então fomos no carro (que não era uma viatura): Percy, eu e Jason atrás e Otto com Hazel a frente.

Todas as pessoas que eu mais amava e queria proteger estavam ali... Senti um gelo na barriga e uma pontada de alívio quando chegamos a delegacia.

Otto nos guiou pelos corredores do lugar fechado, não era nada comparada a delegacia de Nova York e só para deixar claro eu vi apenas de fora, mas sabia que era enorme. Em nova Orleans as coisas tendiam a ser mais “perigosas e frequentes”.

Chegamos a um corredor mais estreito e antes da porta ao final havia um segurança e uma mulher a frente. O segurança era mal encarado e nos olhou com desgosto, principalmente para mim, mas a mulher é que me chamou a atenção. Ela deveria ser apenas alguns anos mais velha do que eu, seu rosto era sério e severo, sua pele clara como giz e os olhos negros assim como seus cabelos presos em um coque me fizeram encará-la sem conseguir evitar.

Tem algo nela...

Hazel também pareceu perceber já que travou levemente no lugar quando a mulher sorriu de leve para Otto que nos apresentou.

- Essa é a Bianca Queen. Ela é nossa promotora.  – ele indicou a mulher.

- É um prazer finalmente conhecê-lo senhor Di Angelo. – ela disse estendendo a mão para mim que estremeci antes de apertá-la.

- Por favor, não me chame assim. – pedi tentando ser o mais simpático possível.

Ela me encarou por um momento analítica e depois soltou um sorriso suspirado.

- Claro, então...

- Nico. – completei.

- Nico. Podemos contar com você para achar Hades e seus capangas? – ela perguntou persuasiva enquanto me indicava a entrar na sala.

Hades e seus capangas? Isso não estava estranho?

- sim. – respondi em um suspiro e me virei para meus três irmãos que me olhavam apreensivos. – tudo bem. – garanti.

Eles assentiram desconfortáveis enquanto eu entrava com Bianca na sala de interrogatório. Pelo grande espelho na parede eu soube que Otto e meus irmãos estariam ali observando.

Bianca me indicou a sentar o que fiz e ela se sentou a minha frente  ligando uma câmera ao lado e me deu um sorriso compreensível.

- bom Nico, vamos começar do princípio. Como foi que você sobreviveu e sua mãe não? Na verdade, como você descobriu seu passado? – Bianca parecia particularmente fascinada comigo o que me incomodou um pouco.

Ela me incomodava. Não conseguia relaxar perto daqueles olhos negros penetrantes que me davam arrepios. Seria possível?

Deixei essa sensação de lado por um momento e comecei a relatar tudo a ela, me lembrando de cada detalhe, cada frase e cada ameaça.

A promotora parecia cada vez mais fascinada, mas não me interrompeu em nenhum momento, além das perguntas que pareciam padronizadas.

“não confie nela.” A voz da minha mãe ecoou em minha mente me fazendo congelar levemente.

Não confio nela, mas tenho que confiar na polícia. – rebati mentalmente.

Quando terminei Bianca suspirou e desligou a câmera e o botão a baixo da mesa que eu desconfiei ser um microfone, mas não saiu, apenas me encarou severamente, sua expressão mudando da água pro vinho.

- Você tem noção do que acabou de fazer garoto? – sua voz saiu tão severa quanto ela em si me fazendo estreitar os olhos sem responder. – você tinha que aparecer e estragar tudo...  resmungou com raiva. – foi apenas um aviso, apenas saiba que isso aqui, não vai dar em nada.

Meu coração parou. Era isso. Alguém tentou abrir a porta sem sucesso.

- você...  – falei engasgado. Ela levantou uma sobrancelha pra mim como se me desafiasse a dizer. – Você é a informante, você se parece com ele, comigo... Porque? – as palavras pareciam envenenadas ao saírem da minha boca, senti uma onda de dor inexplicável.

- pareço é? – ela considerou. – é pode se dizer que sim. Ele também é meu pai, mas ao contrário de você e da outra bastardinha eu estou protegendo ele.

Meu coração literalmente parou. Senti como se todo meu corpo parasse na verdade. Encarei Bianca com indignação e olhei para o vidro atrás. Ela sorriu.

- eles não pode nos ouvir e se eu fosse você tentaria agir normalmente. – ela me deu um olhar sugestivo que retribui com raiva. – sabe Nico, posso simplesmente atirar em você e dizer que foi legitima defesa, posso moldar uma imagem com minha carreira, em quem acha que iriam acreditar? Uma promotora ou um filho de traficante barato?

Cerrei os punhos com força.

- sua... Como pode proteger ele? Ele não te abandonou também? Qual é a sua história Bianca Di Angelo?  - perguntei mantendo a voz baixa e com ódio.

Bianca deu nos ombros despreocupada.

- ele nunca nos abandonou, nem eu e nem minha mãe e o mais importante. – ela se curvou na mesa para me olhar mais perto. – ele voltou pra mim. – sorriu presunçosa o que fez meu sangue ferver, mas tentei me manter sério e calmo.

- e você simplesmente aceita tudo o que ele fez? Por causa dele minha mãe está morta. – atirei as palavras nela com desgosto e por um breve momento a vi estremecer.

- isso, foi um terrível acidente consequencial. – falou simples e casual.

- sua desgraçada. – avancei nela sem conseguir evitar, minha mente girava e o ódio a sede de vingança me tomaram, porém quando avancei ela foi mais rápida e se levantou sacando sua arma casualmente e a mostrando para mim que não consegui recuar apenas encarar com ainda mais raiva.

- o que você vai fazer Nico? Vai atacar uma oficial da justiça? Talvez eu não precise mentir afinal, você está me atacando. – ela dizia como se nada importasse de verdade.

- como você consegue? Você trabalha na polícia, como pode aceitar os crimes dele? – indignei e ela respirou fundo.

- chato. Você é muito chato. – ela resmungou e depois colocou a arma na mesa apontada para mim e ela apoiada em suas mãos de pé a minha frente. Encarei Bianca friamente e seus olhos negros me lembrou quando Hades batia em minha mãe, sedentos por agressividade. – vamos colocar os termos aqui Nico. Você desiste dessa história idiota, deixa o papai em paz, deixa sua mãe descansar em paz e deixa aqueles malditos longe de nós.

- você acha que eles vão desistir? Eles querem ele e vão consegui-lo e eu não tenho receio nenhum de entregá-lo. – falei com desdém, mas por dentro estava fulminante.

Bianca trincou os dentes e apertou levemente a arma na mesa a colocando mais em minha direção. Não tirei meus olhos dela, negro no negro, seus ônix frios em meus fervendo.

- não acho que você tenha muita escolha Nico. Sabe, você tem pessoas lá fora que ama certo? O garoto, Percy Jackson não é? – ela sorriu da minha expressão de pavor ao ouvir o nome dele. – sim, ele é lindo. Aqueles olhos verdes... uau. Não consigo nem dizer o que faria com aquele garoto. – ela soou tão maníaca como o pai o que me fez enrijecer e depois apertar mais os punhos.

- deixe-o em paz. – exijo e ela riu se sentando novamente a minha frente agora mais tranquila, agora ela estava no comando.

- eu vou. Amanhã você vai me ligar e fingir que não quer mais nada disso, volte para Nova York e suma de Nova Orleans por muito tempo. Assim, - ele impôs. – resolvemos as coisas.

Fiquei a encarando por um longo momento. Eu sabia que era o melhor a fazer agora, fingir concordar com ela, mas estava frustrado demais.

A porta balançou novamente e Bianca não desviou os olhos de mim.

- última chance Nico.

- com uma condição. – impus friamente. – eu quero vê-lo.

Ela pareceu quase surpresa e depois suspirou.

- Vou pensar nisso e ver se ele quer te ver, eu mando noticias em dois dias. - outra balançada na porta- Balance a cabeça se concorda. – ela disse guardando a arma.

A encarei ainda mais e assenti de leve vendo seu sorriso discreto e vitorioso aparecer e sumir quando a porta se abriu e Otto entrou encarando-nos.

- o que aconteceu? – ele perguntou preocupado.

Olhei para trás dele e vi meus irmãos, me olhando com preocupação e meu coração afundou de medo por eles.

- só estava discutindo alguns pontos com o Nico sobre seu depoimento e garantindo como vamos tentar ajudá-lo. – Ela respondeu cínica me fazendo controlar o olhar de desprezo.

Otto não pareceu engolir essa e veio para perto de mim.

- aconteceu alguma coisa Nico? Você está bem? – ele perguntou preocupado.

- nada, está tudo bem. Só é ruim falar disso. – respondi o melhor possível.

Bianca me deu um sorrisinho leve de aprovação antes de sair da sala.


Notas Finais


~Liilyca
Para quem apostou na Bianca levou vários pontinhos hein!? Hahahaha
Tinha que ser a bitchanca hahahaha (sim odeio ela, obg de nada)
Apenas sofram com o Nico babys porque olha... Coitado desse menino ;x
Ta ferrado!
Hahahahah
O que vcs acham que ele vai fazer?

Até o próximo 😘

~Monogatari

Heeeey, é minha gente a Bianca é uma das pessoas que está no meio, e ainda sendo da polícia! Tem como isso ficar mais doido? COM CERTEZA TEM \O/ adorei ela com essa áurea mais sombria <3 lacrando como sempre *-* (sim, eu gosto dela u.u)

Pra quem falei que o Nico está afundando todo mundo: é baby, ele tá é bem fufu com essas coisas hahahah.

Sim, paramos na parte mais "AH MEUS DEUSES", reta final é assim, sem dó nem piedade!

Vejo vocês no próximo capítulo <3


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