Newland, Kansas, 1957.
Era uma noite fria e pacata, o que não era difícil, quase toda a noite era pacata e até levemente tediosa em Newland, cidade pequena, pareciam que todos já se conheciam, donas de casa pacatas dormiam em suas camas ao lado de seus maridos exaustos após um dia de trabalho fora, as crianças embarcavam em sonhos vividos e amáveis, não havia com o que se preocupar, tudo parecia perfeito, perfeito até demais para o meu gosto, me perdoe mas, gosto de narrar coisas mais interessantes do que doces sonhos infantis.
Quando algo quebra o silencio, se ouve o barulho de martelos batendo, pessoas trabalhando, todos agitados, trabalhadores montavam algo no grande campo livre que ficava a poucos quilômetros de Newland, talvez um ou dois quilômetros no máximo, nada longo o suficiente para abafar o barulho, na manhã seguinte a cidade toda parecia comentar sobre o que havia surgido, um circo, um pequeno e estranho circo, as crianças fofocavam sobre eles na única escola da cidade, quando boatos caem na boca de crianças pode se esperar todo o tipo de exagero nessas fofocas, os homens comentaram no bar do Phill, George disse ao Barman que a tenda principal era enorme, a esposa de George, Sintia comentou com a vizinha pela janela enquanto lavava os pratos, o dia passou cheio de fofocas e comentários sobre o circo que avia surgido, e na noite os comentários não pararam, no bairro mais agitado durante a noite e perigoso de Newland os marginais e as prostitutas a todo momento ouviam algo.
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