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História Next Murder - I


Escrita por: Maffei e Chaotic-c

Notas do Autor


Hey, perdoem o capítulo pequeno e não desistam da gente! Espero que gostem. <3

Capítulo 2 - I


Gritos de desespero eram escutados no andar debaixo da clínica psiquiátrica. Nada demais estava acontecendo, era somente mais um dos pesadelos de Maxxie Cooper.

Desde que havia chegado ali, anos atrás, nunca deram um diagnóstico exato para a garota. Todos os psiquiatras que haviam no local falaram uma doença diferente. Um falou que a garota era esquizofrênica. Outro disse que era bipolar, depois sociopata e psicopata. Mas, talvez, ela fosse todos ao mesmo tempo.

Aos olhos de desconhecidos, a garota era considerada uma pessoa normal para sua idade, mas para quem conviveu com ela, teve a prova de que, ela consegue ser perigosa o suficiente, para matar sem remorsos, e de fato, ela é. Mas, era só acontecer algo minimamente estranho, e ela surtava, de modo que, apenas calmantes muito fortes, a fizessem melhorar.

— Acho que nunca vão encontrar o real problema dessa garota. Coitada. — Um dos enfermeiros falou, quando Maxxie já parecia estar em um sono profundo.

– Morrer seria mais fácil para ela. Vem, vamos embora daqui. Tenho mais o que fazer.

(...)

Havia alguns pacientes assistindo TV, quando a voz extremamente fina da secretária ecoou por toda sala, avisando os novos horários das consultas com o mais novo psiquiatra. Era difícil escutar, pois uma das loucas, Marta Bailey, começara a gritar, alegando que aquela voz estava na cabeça dela, e que era o demônio falando.

– Novo psiquiatra? Porque o Mark foi embora? – Izzie perguntou para Maxxie. Izzie era o máximo de amizade que se pode ter em um manicômio. Ela e Maxxie, não trocavam mais que quatro frases por dia.

— Perguntou para a pessoa errada.

— As pessoas deste lugar são patéticas.

— O mais apropriado seria dizer que, esse lugar é patético. Como se alguém se curasse de algo aqui. —Debochou Maxxie. — Só iremos sair daqui de dois jeitos, com mais transtornos mentais, ou mortas.

— Cooper, como sempre trazendo a realidade à tona.

— Não se pode ter esperanças em algo nulo. Não ache que vai sair daqui curada, porque isso não irá acontecer.

— Concordo com você, mas se iremos sair daqui mortas, que seja fazendo o melhor que sabemos fazer; loucuras! — Após isso, a colega de Maxxie, soltou uma de suas gargalhadas desesperadas, contagiando a mesma.

— Que seja, então! Preciso voltar para o meu quarto, se não, aquela velha irá me aportunar pelo resto da semana. — Disse a garota, dando de ombros, e saindo logo em seguida.

 

Era manhã de quinta feira, quando uma das enfermeiras foi no quarto de Maxxie para chamá-la. Ela teria a sua primeira consulta com o psiquiatra novato. Que ela descobriu ser Andrew Kurt.

— Entre, Cooper. — A voz calma do médico, mandou.

— Me chame de Maxxie.

— Eu vou te chamar de Cooper. Sem mais. — Ela não fez questão de responder. — Enfim, me diga, porque você está aqui?

— Matei minha mãe.

— E porque você fez isso?

— Vou te falar o que já falei para todos os outros médicos desse lugar. Em momento algum, eu fui uma pessoa normal, com pensamentos normais. A minha mãe era a única pessoa que se importava comigo, mais ninguém. Eu nunca durei mais que uma semana na escola, pois sempre machucava as outras crianças. Ela me contava histórias de terror, pois sabia que de alguma forma, isso me acalmava. Mas, eu sei que no fundo, ela queria mesmo era me contar histórias de princesas e essas coisas. Ela queria o meu melhor. E eu queria o melhor para ela também, ela era, e ainda é a pessoa que eu mais amo. E ela não seria feliz se tivesse que me ver crescer como sou. E mesmo se ela estivesse viva, eu ia estar aqui, e eu não a deixaria ter outro filho. Ela é só minha, e sempre será. — Ela respirou fundo, e sorriu. Dr. Kurt a olhava impassível. — Bom, é isso. E, antes que você fale, já falaram que eu tenho esquizofrenia, bipolaridade, transtorno de personalidade, e sou psicopata.

— Tudo bem, pode ir.

— Sem problemas, e antes que me esqueça! — A garota se aproximou do médico, colocando sua boca na altura da orelha do rapaz, e sussurrou. — Bem vindo ao inferno, Dr.Kurt.


Notas Finais


Então, nós vamos postar toda semana mas, não terá um dia certinho, okay? Beijos da caótica kkk


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