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História Next Murder - II


Escrita por: Maffei e Chaotic-c

Notas do Autor


Nos desculpem pela demora. Boa leitura! :) Não esqueçam as notas finais!

Capítulo 3 - II


Para Maxxie a psiquiatria é uma das profissões que ela mais respeita, talvez se a garota não tivesse todos aqueles problemas, essa seria a sua  profissão. Cooper se sente desafiada toda vez que entra em consultório de algum psiquiatra, o porquê? Eles são as incógnitas que tentam desvendar os segredos das pessoas, chega até se irônico, e isso encanta Maxxie Cooper.

─ Srta. Cooper? ─ A enfermeira do hospital, chama a garota que até então estava em uma mesa, jogando baralho, sozinha.
─ Sim, Lucy ─ Maxxie lhe manda um sorriso, que poderia até ser considerado doce, se todos já não a conhecessem.
─ O Dr. Kurt está lhe esperando, querida! ─ E imediatamente a garota levanta de sua cadeira e atrás de Lucy, se dirige até o consultório do psiquiatra.
Como duas batidas na porta, o loiro de olhos claros, aparece na mesma, devidamente apropriado para o seu trabalho, o que faz a cabeça de Maxxie pensar várias coisas, uma delas é em como a cor vermelha de  destacaria em seu jaleco branco.

─ Srta. Cooper, pode se dirigir ao divan, por favor! ─ E garota se moveu até o local, sem falar uma palavra, só com o seu sorriso estampado na boca. No instante em que ele fecha a porta,Maxxie lhe pergunta:

─ Porque psiquiatria?

─ Pois é uma área do cérebro muito misteriosa. E particularmente, eu gosto de mistérios. Ela ficou em silêncio. E ele entendeu que poderia fazer uma pergunta também.

─ Você acha que irá sair daqui um dia?

─ Espero que não.

─ Você não quer sair? Posso saber o motivo?

─ Você age como se fosse meu amigo. Como se, se importasse.

─ Eu me importo, Srta. Cooper. É o meu trabalho.

─ O mundo depois dos portões desse lugar é cruel demais para mim. Para pessoas como eu. Até mesmo as crianças são cruéis. Eu sentia isso na pele, toda essa maldade. Mas, claro, nunca deixei barato. Por isso estou aqui. O tratamento não é dos melhores, mas eu prefiro isso aqui do que o mundo real, Dr. Kurt.

─ Faz um tempo que você está aqui. Não sabe as mudanças que ocorreram nos últimos anos. ─ Ele não tinha idéia do que fazer com ela. Entre todos os seus pacientes, ela era a mais indecifrável.

─ O mundo não deve ter mudado tanto a ponto de aceitar pessoas loucas. Confesse, doutor. Você não tem ideia do que fazer comigo.

─ Tem razão. Mas pode ter certeza, eu não vou desistir de você.
Ela ficou calada, observando o homem a sua frente. Nunca ouvira essas palavras de ninguém.

─ Vamos lá, comece suas perguntas, Dr. Kurt. Até porquê estou aqui para responde-las, não é mesmo? ─ A garota o olhava com um sorriso irônico estampado em seu rosto.

─ Claro, me conte sobre a sua vida antes de vim para cá.

─ Não seja burro, eu sei que você já viu minha ficha biográfica, e sabe sobre tudo.

─ E sei, realmente tudo. ─ Seu olhar acompanhado de um sorriso sombrio, faria qualquer um se arrepiar por inteiro. Qualquer um menos Maxxie, ela gostava daquele olhar, ele era igual ao seu, cheio de segredos.

─ Então seja direto Dr. Kurt, eu tenho tempo para ficar escutando seus rodeios, já você não. Tem mais pessoas aqui precisando da sua receita médica mais do que você imagina.

─ Creio eu que sim, mas no momento não quero saber sobre as outras, ou que remédios elas precisam. Eu quero saber de você, e não sairei daqui sem a resposta que quero.  ─ Eles estavam em um jogo de controle, não em uma consulta normal e Maxxie estava amando tudo isso.
─ Então vamos lá, Dr. Kurt. Matei minha mãe quando era mais nova, antes disso fazia meus experimentos com os animais, matando gatinhos e pássaros. ─ Maxxie dizia tudo com serenidade, nada a atingia.

─ E não, eu não me arrependo de nada que fiz. Não queria que fosse minha mãe, ela era uma boa pessoa, mas não posso fazer nada diante disso.

─ Você se arrepende? ─ Ele estava realmente interessado na mente da menina.

─ De ter matado minha mãe? Claro que não. Ela só sofria, tanto por mim quanto pelo babaca do meu pai.

─ Então você acha que fez o bem? Que sua mãe está em paz agora?

─ Eu fiz sim o bem! Mas, acho que ela não entende isso... ─ Falou de uma forma pensativa, ela estava se divertindo com o interrogatório.

─ Como assim?

Maxxie revirou os olhos, com tamanha lerdeza do médico. ─ Você deve saber que eu quase sempre acordo com "pesadelos", certo? É que eu a vejo. E ela não parece feliz. Parece... com raiva, triste.

─ Ela já falou com você?

─ Raramente, a voz dela é como um sussurro. Ela fala que eu devo me juntar a ela. E em seguida vem em minha direção com a mãos erguidas e gritando. ─ Enquanto falava, Maxxie relembrou os sonhos.

Andrew Kurt a fitava, sem expressão. E ela queria muito saber o que se passava por debaixo da cabeleira loira. Se sentia exposta, nunca havia falado seus sonhos para nenhum psiquiatra. Mas os olhos azuis do homem a sua frente, fazia com que ela se sentisse ─  de alguma forma ─  segura. Eram como os olhos de sua mãe.

─ Terminamos por hoje, Srta. Cooper. Eu só vou te receitar um remédio para dormir. Já pode ir.

Mais tarde, Maxxie Cooper está sentada em uma das mesas, longe de todos, enquanto brincava de um jogo qualquer que lhe deram.

Izzie, sua colega mais íntima naquele lugar chega com uma notícia nova.

─ Maxxie, está sabendo da grande notícia do hospital? ─ A garota fala animada.

─ Você irá será transferida para outro hospital? Meu humor melhor muito agora. ─  Cooper responde com ironia, arrancando uma risada da colega logo em seguida.

─ Não seja boba, Cooper. Hoje irá chegar um garoto novo ao doce lar. ─ Izzie transbordava ironia e entusiasmo. ─ Disseram que o sei caso era esquizofrenia, não vejo a hora de o conhecer.

─ Só espero que seja bonito, esse lugar precisa de carne nova. ─ Ela respondeu, dando de ombros. Fazia um tempo que ela não transava com ninguém, talvez o tal garoto fosse um distração.

─ Com certeza. Aí, tenho cigarro.

─ Ainda bem que você não foi transferida, Izzie. Onde você arruma essa coisas? ─ Maxxie perguntou, enquanto caminhava para um lugar onde podiam fumar sem ninguém ver. Aquele lugar era cheio de espaços abandonados que quase ninguém sabia.

─ Tenho meus contatos. Bom, está na minha hora. ─ Falou olhando para o pulso, onde deveria estar um relógio.

─ Hora do quê?

─ Consulta com o dr. Kurt. ─ Falou enquanto se distanciava.

(...)

A hora do jantar fora bem movimentada no lugar. O novo garoto, marcou sua entrada com uma briga. Ele estava transtornado. E vários enfermeiros foram necessários. Cooper descobriu que ele ficava no mesmo corredor do quarto dela e que seu nome era Nicolas Stevens. O rapaz era bonito. Loiro, alto e com o rosto angelical. Ele saiu do refeitório arrastado por quatro homens. Gritava, desesperado.

─ Soltem ele!  ─ Maxxie gritou, aproximando-se da situação.  ─  Vamos, o que estão esperando?

─ Srta. Cooper, volte para o seu lugar. Com ele iremos resolver.

─ Não irei repetir de novo, Joseph. Solte-o. ─ E mesmo relutantes os homens o soltaram, pois sabiam que arranjar guerra com Maxxie, não seria nada seguro.

─ Vamos nos sentar, ok? ─ Ela perguntou com o seu sorriso angelical, recebendo outro em troca. ─ Podemos jogar tabuleiro se você quiser.

─ Tudo bem, então. ─ O garoto disse surpreso com a rápida mudança de humor da Cooper.

─ Sei como está aqui pode ser entediante, mas quando se cria um foco as coisas se tornam bem mais interessantes.  ─ Maxxie começa a falar enquanto ajeita o jogo de tabuleiro.

─ Foco? Que tipo de foco? ─ Nicolas ajeita sua postura na cadeira, ficando interessado na conversa.

─ Vamos lá, olha ao seu redor, crie uma presa e não desista até consegui-la.

─ Ele! Eu o quero! ─ O garoto falou decidido ao colocar os olhos em um dos pacientes que se encontrava naquela sala.

Automaticamente um sorriso malicioso cresceu nos lábios de Maxxie.

─ Touché, ótima escolha. Ele é o Enzo Finley, bissexual de deixar qualquer um aos seus pés e dono de um dos melhores sexo já feito na Radley. ─ Cooper diz tudo com um sorriso malicioso no rosto.

─ Melhor ainda, eu quero ele e irei ter. ─  Nicolas fala olhando diretamente para o garoto. ─ E você Maxxie, qual o seu foco na Radley?

─  Sangue em minhas mãos, você não sabe como é incrível sentir o sangue quente em suas mãos, enquanto o corpo está lá no chão, gelado.


Notas Finais


Hey pessoinhas, gostaram do capítulo? <br />Demoramos um pouquinho, mas viemos com um capítulo até que grandinho gndkdmgjk. <br />Estamos aqui também para convidar vocês para o nosso blog que iremos estrea-lo em breve, seu nome é Cologne Holidays. O intuito dele é a escrita e como trabalhamos em grupo, serão 5 grupos, ou mais, depende do tanto de pessoas que se inscreverem, esses grupos irão receber a missão de escrever uma one ou short, de acordo com os desafios que irão ser passados. <br />Quer participar? Aqui está o link com mais explicações e com o formulário e o cronogramas: <a href="https://link.spiritfanfics.com/?l=https://docs.google.com/document/d/1O-VeeQl905d3SgFay0N1Pw9hRstgL3j5TJ8OEUgWsog/edit?usp=docslist_api" class="link" rel="nofollow" target="_blank">https://docs.google.com/document/d/1O-VeeQl905d3SgFay0N1Pw9hRstgL3j5TJ8OEUgWsog/edit?usp=docslist_api</a><br /><br />É isso pessoinhas, até o próximo capítulo, bye!

JÁ IA ME ESQUECENDO, NEXT MURDER AGORA TEM TEASER <33333
AQUI ESTÁ O LINK PARA QUEM QUISER VER: https://youtu.be/xkeMJIA3wHw
ESTÁ TÃO LINDOOO! AGORA EU VOU, BYE! GJDJXM


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